Espinosa, meu éden 6r4r4o

Espinosa, meu éden

quinta-feira, 10 de março de 2011 232v1x

102 - 87 anos de Espinosa, parabéns a todos nós, seus filhos 3c2s5

9 de março de 2011. Espinosa comemora 87 anos de emancipação política com motivos para comemorar e lamentar. É inegável o crescente desenvolvimento econômico do município, com a proliferação de fábricas de roupas e belíssimas e imponentes lojas, principalmente no principal centro comercial da cidade, na Avenida Minas Gerais, alavancando a economia e gerando centenas de emprego. Há muita coisa boa acontecendo. Mas outras são preocupantes. O aumento significativo do uso e tráfico de drogas, com consequências inimagináveis para a comunidade, principalmente para os jovens e suas famílias, causa apreensão. A inexistência de um ambiente propício para o desenvolvimento das artes e da cultura é outra das fragilidades da cidade.

Nossa bandeira

Com uma área de unidade territorial de 1.868,97 km² e uma população de 31.113 habitantes, conforme censo IBGE 2010, Espinosa é um dos 853 municípios mineiros, fazendo divisa com a cidade de Urandi, na Bahia.


Praça Cel. Joaquim Tolentino, da Matriz, ontem e hoje

Outros dados:
Eleitorado - 24.211 eleitores;
PIB per capita a preços correntes - R$ 3.882.14;
Matrículas no ensino fundamental (2009) - 5.400;
Matrículas no ensino médio (2009) - 1.395;
Docentes no ensino fundamental (2009) - 357;
Docentes no ensino médio (2009) - 90;
Estabelecimentos de saúde - SUS - 13 estabelecimentos;
Nascidos vivos - registrados - 476 pessoas;
Receitas orçamentárias realizadas - Correntes - R$ 26.137.818,62;
Despesas orçamentárias realizadas - Correntes - R$ 21.696.330,16;
Valor do Fundo de Participação dos Municípios - FPM - R$ 12.263.045,77;
Fonte: IBGE


Praça Cel. Heitor Antunes, da Prefeitura, ontem e hoje

Automóveis - 1.716;
Caminhões - 251;
Caminhonetes - 684;
Micro-ônibus - 9;
Motocicletas - 4.625;
Motonetas - 318;
Ônibus - 49;
Fonte: Ministério da Justiça, Departamento Nacional de Trânsito - DENATRAN - 2009.


Praça Antonino Neves, da Liberdade, ontem e hoje

Empresas - número de unidades locais - 545;
Pessoal ocupado total - 2.847;
Pessoal ocupado assalariado - 2.172 pessoas;
Salário médio mensal - 1.4 salários-mínimos;
Número de empresas atuantes - 528 unidades.
Fonte: IBGE


Escola Estadual Comendador Viana, ontem e hoje

Formação istrativa

Distrito criado com a denominação de Lençóis ex-povoado, pela lei provincial nº 1905, de 19-07-1872 e por lei estadual nº 2, de 14-09-1891, subordinado ao município de Boa Vista do Tremendal.
Em divisão istrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Lençois, figura no município de Boa Vista do Tremendal.
Nos quadro do Recenseamento Geral de 1-IX-1920, o distrito de Lençóis aparece com a denominação de Lençóis do Rio Verde.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Espinosa, pela lei estadual nº 843, de 07-09-1923, desmembrado de Tremendal ex-Boa Vista do Tremendal. Sede na povoação de São Sebastião dos Lençóis. Constituído de 3 distritos: Espinosa, São Sebastião dos Lençóis, Santo Antônio das Mamonas e Itamirim ex-Santa Rita. Desmembrado do município de Tremendal. Instalado em 09-03-1924.
Elevado à condição de cidade com a denominação de Espinosa, pela lei estadual nº 885, de 27-01-1925.
Em divisão istrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 3 distritos: Espinosa ex-São Sebastião dos Lençóis, Itamirim e Santo Antônio de Mamonas.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII­1937. Pelo decreto-lei estadual nº 448, de 17-12-1938, o distrito de Santo Antônio das Mamonas ou a denominar-se simplesmente Mamonas. Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 3
distritos: Espinosa, Itamirim e Mamonas ex-Santo Antônio das Mamonas.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 31-XII-1963.
Pela lei estadual nº 6769, de 13-05-1976, é criado o distrito de Barrinha e anexado
ao município de Espinosa. Em divisão territorial datada de 31-XII-1968, o município é constituído de 4 distritos: Espinosa, Barrinha, Itamirim e Mamonas. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 17-I-1991. Pela lei estadual nº 10704, de 27-04-1992, desmembra do município de Espinosa os distritos de Mamonas e Barrinho. Para formar o novo município de Mamonas. Em divisão territorial datada de 1-VI-1995, o município é constituído de 2 distritos: Espinosa e Itamirim. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.

Alterações toponímicas municipais

Lençóis para Lençóis do Rio Verde em divisão istrativa de 1911.
Lençóis do Rio Verde para São Sebastião de Lençóis alterado, pela lei estadual nº 843, de
07-09-1923.
São Sebastião dos Lençóis para Espinosa pela lei estadual nº 885, de 27-01-1925.
Fonte: IBGE

domingo, 6 de março de 2011 4j2m1d

101 - O grande músico Yuri Popoff, um espinosense fugaz 1t601i

Acho que ninguém sabe, mas o grande músico e compositor, exímio contrabaixista, Yuri Menezes Popoff nasceu em Espinosa, aos 18 de julho de 1951. Filho de pai russo e mãe filha do educador português José Menezes que ali trabalhava à época, ele nasceu em Espinosa, mas viveu apenas um ano na nossa cidade, não possuindo nenhum parente ou qualquer outro relacionamento afetivo com as pessoas da cidade. A sua família se mudou muito cedo e não mais retornou, motivo pelo qual ele não possui raízes espinosenses. Mas, conforme suas próprias palavras: "então ficou assim Espinosa, foi o aeroporto onde desembarquei nesse planeta, e já por isso agradeço muito à terra onde desci para aqui estar".
Yuri Popoff e seu inseparável instrumento de trabalho
Yuri Popoff e um digno representante dos catopês montesclarenses
Nascido em Espinosa e criado em Montes Claros, Popoff iniciou seus estudos no Conservatório Lorenzo Fernandes. A sua formação acadêmica foi na Universidade de Minas Gerais, com o contrabaixista Ykeda Makoto (foi o primeiro contrabaixista da Orquestra Sinfônica de Nova York). Começou a atuar profissionalmente em 1975, na Orquestra Sinfônica de Campinas e em 1979 se tornou integrante da Orquestra Sinfônica do Estado de Minas Gerais. Com mais de 20 anos de atuação como músico profissional, Yuri participou de turnês nacionais e internacionais junto a artistas como Nana Caymmi, Maria Bethânia, Beto Guedes, Toninho Horta, João Donato, Simone Guimarães, Selma Reis, Leila Pinheiro, Cássia Eller, entre outros.
Primeiro disco de Yuri Popoff

"Era só começo...", seu segundo disco
Seu mais recente trabalho: "Lua no céu congadeiro"
Nos anos oitenta, decidiu se tornar também um compositor, estreando com a famosa canção "Era só começo nosso fim". Suas composições foram gravadas por instrumentistas como Toninho Horta, Mauro Senise, Carlos Malta, Robertinho Silva e Marcos Suzano; por cantoras como Simone Guimarães, Clara Sandroni e Leny Andrade e por jazzistas como Wayne Shorter, Marck Egan, o guitarrista coreano Jack Lee e o violonista austríaco Rudi Berger.
Em 1993, recebeu o Prêmio Sharp de Música Instrumental, ao lado de Altamiro Carrilho, Paulo Moura e Hermeto Pascoal, garantindo o Prêmio Revelação com o elogiado CD "Catopê". Seu segundo CD "Era só começo..." foi uma produção independente, sendo lançado em 1998.
Profissional reconhecido, pesquisou e lecionou na Universidade Estácio de Sá, dando aulas de contrabaixo e técnica instrumental por um período de 16 anos. Entre 1993 e 1997 lecionou no CIGAM (Escola de Ian Guest), e ainda como professor de harmonia e arranjo em música popular nos Festivais de Ouro Preto e Internacional de Brasília. No Conservatório de Música do Rio de Janeiro realizou a coordenação do curso de Música Popular Brasileira, juntamente com Cecília Conde e Roberto Gnatali. Participou também da produção de vários CD's do circuito carioca.
A convite do Grupo Bayu, Yuri Popoff produziu a trilha musical da peça "Cuenda", que aborda a história do Congado Mineiro. "Cuenda" abriu caminhos para uma vasta pesquisa sobre a cultura do Congado em Minas Gerais. Esta pesquisa resultou no seu último CD "Lua no Céu Congadeiro", que foi lançado em 2005.
Yuri atualmente prepara os arranjos do seu mais novo trabalho, que será lançado em breve. 
Aqui ele se apresenta para uma platéia na praça
A Yuri Menezes Popoff, a nossa iração e carinho e o desejo de vê-lo conquistando muita felicidade e sucesso na vida. Um grande abraço espinosense.

sexta-feira, 4 de março de 2011 i4tv

100 - Meu grande amigo Tuka 5o3u4

Existem pessoas especiais que entram na vida da gente para nunca mais sair. Mesmo atualmente estando a centenas de quilômetros de distância e sem nos encontrar há mais de 26 anos. Essa pessoa especial para mim é o funcionário aposentado do Banco do Brasil Antônio Felisberto Fernandes, ou simplesmente Tuka. O pessoal mais antigo, principalmente os apaixonados por futebol de salão no início da década de 80, vai se lembrar bem dele, devido à grande rivalidade existente entre o time do Banco do Brasil, formado por Waltinho, Mílton, João Carlos, Tintin, Camilo e Tuka, e a garotada do Mescra, famoso time espinosense cujo nome era formado pelas iniciais dos nomes dos seus jogadores, sendo "M" de Marquinhos, "E" de Ernane, "S" de Silvinho, "C" de Célio, "R" de Ricardo (Tu de Carlito) e "A" de Alberto (Zé de Ieié). Para irritá-lo, o pessoal o chamava de "Boneca".
Equipe de futsal da AABB-Espinosa no início dos anos 80:
Eustáquio, Tiãozinho, Quinha, Waltinho e Tuka;
Dino, Vitamina, Mangabinha, João Carlos e Klebinho (filho de Tuka).
Tuka era um aficionado do futebol. Lembro-me bem dele, ao lado da esposa Nislei e dos dois filhos, ainda bem pequenos, munidos de rodo e pano de chão, enxugando a quadra da AABB para que pudéssemos bater uma pelada de futebol de salão. Um vício sem igual! Sempre estava no Campão (hoje Mercado Municipal) para acompanhar os treinos do Cruzeirinho, de quem era torcedor. Ele sempre gostou da gente, do nosso futebol. Quando eu chegava para treinar à tardinha, ele já estava lá, no seu Fiat 147 ouvindo músicas de Rolando Boldrin, de quem é grande irador. Foi conversando sempre ali, que iniciamos a nossa grande amizade.
Um belo dia de novembro de 1981, recebo um telefonema de Tuka me avisando que eu havia ado no concurso do Banco. Achei que era brincadeira e brinquei que ele estava me gozando. Ele apenas respondeu: - É sério, agora o time do Sukata (time reserva da turma do Banco) vai ficar mais forte. Depois de muita incredulidade, vi que era sério e fiquei imensamente feliz com a notícia. Era um sonho que se realizava. Depois que tomei posse, ele foi como um pai para mim. Dava-me conselhos, opinava até nas roupas e nos calçados que eu deveria usar no trabalho. Sempre apoiou a mim e a todos os colegas que tomaram posse naquela época, como Quinha e Mangabinha. Aliás, uma de suas características marcantes era colocar apelido em todo o mundo. Girafinha (Dino), Mangabinha (Carlinhos de Zezé) e Taquinho (eu), por exemplo, foram idéia sua. Naquela época formamos um time razoável, mas bastante competitivo e aguerrido, conseguindo ser campeão nos jogos da Fenabb em Montes Claros, ganhando da equipe de Bocaiúva, com o excelente Zé Américo no gol, por 2 x 1 na final.
Time campeão em Montes Claros em 1982:
Dino, Vitamina, Tiãozinho, Eustáquio e Tuka;
Luiz Dedinho, Mangabinha e João Carlos.
Meu primeiro título no futsal
Tuka, Tiãozinho e Eustáquio;
Mangabinha, João Carlos e Vitamina.
Comemoração da delegação campeã de Espinosa em Montes Claros:
Waltinho, Marquinhos, Dino, Quinha, Eustáquio, Mangabinha, Tiãozinho,
Zazá (In Memoriam) e Tuka; Tonhão, Vitamina, Luiz Carlos e João Carlos.
Amigos eternos.
Mesmo depois de transferido para o estado de Goiás, ele ainda assim jogou conosco na fase estadual que aconteceu em Ituiutaba, quando ficamos em quarto lugar, atrás apenas das equipes de Divinópolis, Governador Valadares e Juiz de Fora.
Merece registro essa nossa viagem para Ituiutaba, uma tremenda aventura. Saímos de carro para Monte Azul, onde pegamos o trem de ageiros (ainda existia o chamado "Trem Baiano") até Montes Claros. Em MOC, alugamos uma velha Kombi na Monvep e nos mandamos para a bela cidade do Triângulo Mineiro, sendo conduzidos pelo nosso velho saudoso companheiro e motorista Quincão. A Kombi quebrou uma três vezes na viagem. Quando parecia que tudo ia terminar bem, Tiãozinho soltou uma profecia: - "agora só falta furar um pneu". Incrível! Não andamos nem mais um quilômetro e eis que um pneu fura. Foi uma gargalhada só! Que coisa, sô! Que boca maldita!
Finalmente, quase na hora do nosso jogo de estréia, chegamos a Ituiutaba. Só aí descobri que havia esquecido de levar meu tênis. Saí apressado pela cidade para comprar um novo par de tênis. Ao chegar à AABB, uma triste constatação. Enquanto chegávamos, meia-dúzia de gatos pingados, cansados e maltrapilhos, em uma velha Kombi, as delegações de outras cidades, como Governador Valadares, Curvelo, Belo Horizonte, Juiz de Fora e Divinópolis, entre outras, chegavam, com famílias inteiras totalmente uniformizadas e em ônibus super confortáveis, dotados de banheiro e ar condicionado onde se lia nas laterais, em letras garrafais: Air Bus. E nós de Kombi! Que dureza! 
Ganhamos o nosso primeiro jogo contra o time de Abaeté por 3 x 1 em uma quadra de cimento, debaixo de um sol escaldante.
Nossa primeira vitória, contra o time de Abaeté
O segundo jogo, seria no Ginásio recém inaugurado, novinho em folha. Fomos enfrentar o time de os. Ninguém do nosso time conseguia ficar em pé, devido ao piso escorregadio da novíssima quadra, toda taqueada. Perdemos por 3 x 1. Só após a partida, nossos adversários foram nos avisar que deveríamos ar os tênis em breu (betume artificial adesivo), para ter aderência ao piso liso do ginásio. Aprendemos a lição. Na próxima partida, decidiríamos a vaga contra os donos da casa, o Ituiutaba. Ginásio lotado. Um barulho infernal. Todo mundo contra nós. Todo mundo não. Tínhamos dois fanáticos torcedores ao nosso lado: Nislei, a mulher de Tuka e o nosso motorista Quincão. Jogo disputadíssimo, mas conseguimos a vitória no sufoco, por 4 x 3. Fomos para a semifinal jogar contra o futuro campeão do torneio, o fortíssimo time de Juiz de Fora. Perdemos por 3 x 1,  fomos desclassificados e tivemos que voltar à nossa velha Kombi para retornar à Montes Claros, dali ao trem de ageiros e, finalmente, de carro até Espinosa. Uma verdadeira via-crúcis. Despedimo-nos de Tuka e Nislei e pegamos a estrada. Mesmo com todo o sofrimento, não há como negar que foi uma das melhores viagens que já fiz na vida. Valeu cada momento, cada segundo.
Uma lembrança do nosso torcedor e motorista Quincão:
Waltinho, Eustáquio, Mangabinha, Tiãozinho e Quincão;
Vitamina, João Carlos e Quinha.
Desde aquele dia, não mais encontrei Tuka, que mora hoje em São José do Rio Preto-SP. Mas estamos sempre em contato através da Internet. Dias desses, todo orgulhoso, ele me mandou umas fotos da sua netinha, a Lorena, que nasceu recentemente. É uma pessoa maravilhosa, que mesmo distante, faz parte da minha vida e tem o meu reconhecimento e o meu carinho, eternamente. A ele, o meu abraço e o desejo de muita saúde e felicidade ao lado da sua família. Longa vida e muita alegria e paz, grande amigo Tuka! 
Tuka, meu grande amigo

Nislei e sua netinha Lorena


99 - O Juventus Esporte Clube 4p6r5

Tive a felicidade e a honra de jogar no time do Juventus Esporte Clube de Espinosa, cujo uniforme vermelho oficial da Adidas foi um grande diferencial na história do futebol da cidade. O presidente do clube, Valdivino do Sindicato, era um apaixonado pelo futebol e adquiriu um uniforme completo da famosa e cara marca alemã Adidas, para vestir os craques da equipe. Era realmente muito bonito o uniforme.
Eustáquio e Quinha no Campão, na estréia do belo uniforme do Juventus
No Juventus, ainda tive a alegria e a fantástica experiência de jogar ao lado de dois dos maiores craques do futebol espinosense de todos os tempos, o zagueiro Téo e o meio-campista Pé-Duro, dois dos meus ídolos. Por lá também jogou muita gente boa de bola também: Zinho, Jorginho, Marquinhos, Neguinho, Valdomiro, Quinha, João Carlos, Nivaldo, Roberto, Tone Chaves, Júlio, Duda, Dedé, Eduardo.
Uma das melhores formações do Juventus:
Dedé, Roberto, Marquinhos, Eustáquio, Tone Chaves e Téo;
João Carlos, Valdomiro, Jorginho, Zinho e Neguinho.
Uma das histórias mais interessantes do Juventus aconteceu na cidade de Jaíba, onde fomos jogar em certa ocasião. Lúcio, que trabalhava na tipografia de Zezinho da Gráfica, ali no casarão da Rua da Resina onde mora o meu tio Luizão, marcou uma partida contra um time local da Jaíba. Não me recordo do nome do nosso adversário. Fomos de ônibus e havia até alguns torcedores, entre eles Zecão. Pois bem, vamos ao jogo. O campo era de terra, ficava em frente a um pequeno clube da cidade e estava cercado por uma corda por toda a sua extensão, para impedir o o dos torcedores, que eram muitos.
Eustáquio no inesquecível jogo da Jaíba

Time do Juventus na Jaíba:
Téo, Tone Chaves, Nivaldo, Duda e Pé-Duro;
Eduardo, Eustáquio, Zinho, João Carlos, Neguinho e Valdomiro.
 Estávamos ganhando o jogo por 3 x 2, com dois gols marcados por Quinha, que tinha entrado no segundo tempo. Depois de marcar o primeiro gol em um chute que desviou no zagueiro, eu fui expulso ao revidar um pontapé do adversário. O jogo estava tenso, muito disputado e com alguma violência por parte dos antagonistas. De repente, quase no final da partida, começou a confusão. O nosso craque Pé-Duro também foi atingido covardemente por um jogador da Jaíba e foi reclamar com o adversário. Neste momento, Zecão, que já estava um pouco exaltado, pulou a corda e partiu para cima do cara. Os jogadores da Jaíba foram todos para cima de Zecão. Nisso, Lúcio, que era o responsável pela marcação da partida, desesperado, também entrou em campo para tentar conter a confusão e separar os brigões. O que aconteceu em seguida bem poderia ser uma cena clássica do cinema. Zecão levou um potente soco que o fez voar até a corda que circundava o campo, que causou um enorme arranhão em dos lados do seu rosto. Lúcio também levou um soco na cara e desmaiou. O nosso goleiro Duda, forte como um touro, foi perseguido por várias pessoas dentro do campo. Enquanto corria, de vez em quando ele parava e desferia vários golpes contra os agressores, derrubando-os com enorme força. Nunca vi coisa igual! Eu e Júlio estávamos de fora, tocando os instrumentos da fanfarra, no lado contrário de onde estava o nosso ônibus. Saímos em desabalada carreira em direção a ele e fomos, felizmente, ignorados pela multidão enfurecida. Em pouco tempo, a confusão terminou, os ânimos se acalmaram e o jogo acabou ali mesmo. Então, fomos procurar refúgio no clube ali próximo ao campo. Morrendo de medo de ser agredido, eu fiquei, com outras pessoas, próximo da tela atrás do gol da quadra de futebol de salão, perto de Téo, já que ele era conhecido por ser bom de briga e que poderia nos salvar daquela situação complicadíssima. Mas daí em diante já não aconteceu mais nada. Depois de algum tempo de espera, entramos no ônibus e nos dirigimos a um bar e boate, em Otinolândia, do outro lado da ponte, para tomar umas cervejas. Depois de toda aquela confusão, a coisa virou festa, com muita resenha e gargalhadas sobre o que havia acontecido. Lembro-me bem da farra que lá fizemos, com destaque para a presença do nosso treinador Domingão (In Memoriam) que, bem animado, bebeu e dançou à beça. A viagem de volta também foi na maior alegria, com muita risada e vários depoimentos sobre o acontecido. O que aconteceu ali daria um ótimo filme. Só havia visto coisa parecida na briga entre o Espinosense e o Santa Cruz, no Campão, no episódio do sumiço da taça. Veja aqui a história contada por Raimundo Mário.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011 1j636m

98 - And the Oscar went to... 555y5e

Neste domingo à noite, em Los Angeles, California, no Teatro Kodak, aconteceu a 83ª edição do Oscar, a festa máxima do cinema mundial. Com quatro das mais importantes premiações, melhor filme, melhor ator (Colin Firth), melhor diretor (Tom Hooper) e melhor roteiro original, o filme "O discurso do Rei" foi o grande vencedor da noite. "A rede social" que era um dos favoritos ao título de melhor filme, levou três estatuetas: melhor edição, melhor trilha sonora original e melhor roteiro adaptado. Outros destaques foram a atriz Natalie Portman, eleita a melhor atriz pelo filme "Cisne Negro", a atriz Melissa Leo, melhor atriz coadjuvante e Christian Bale, melhor ator coadjuvante, ambos pelo filme "O vencedor". O concorrente brasileiro a melhor documentário em longa metragem, "Lixo extraordinário", perdeu a estatueta para o filme "Trabalho interno (Inside job)", de Charles Ferguson, que trata da crise financeira de 2008 nos Estados Unidos. 
Os apresentadores da festa do Oscar 2011:
Anne Hathaway e James Franco
Os grandes vencedores da noite: Christian Bale (melhor ator coadjuvante),
Natalie Portman (melhor atriz), Melissa Leo (melhor atriz coadjuvante) e Colin Firth (melhor ator)
Os filmes mais vencedores no Oscar 2011

sábado, 26 de fevereiro de 2011 32405w

97 - 10.000 visualizações de páginas 123q2t

Ao atingir a soma de 10.000 visualizações de páginas aqui no nosso blog, gostaria de agradecer a todos os que aqui estiveram para dar uma espiada, procurar por notícias de Espinosa, ver alguma fotografia, publicar comentários ou se tornar um seguidor. Espero que continuem a visitar o blog, mandando opiniões, fotografias, textos e que não deixem de emitir os seus comentários, favoráveis ou não, sobre os diversos assuntos aqui publicados, desde que identificados, por gentileza. A distância me impede de publicar assuntos mais atuais, mas dentro do possível, espero estar contribuindo para disseminar pelo mundo as coisas boas da nossa amada terra natal. Um grande abraço espinosense e muito obrigado por tudo. Valeu e está valendo!
Espinosa vista do Morro do Cruzeiro

Belo pôr-do-sol na Barragem de Cova de Mandioca

Relação das postagens mais adas no blog
Um agradecimento especial ao Zé Lúcio, do Blog Espinosa é boa terra..., que me inspirou e me deu incentivo para iniciar essa tarefa. A descoberta do seu belo trabalho no blog me influenciou sobremaneira na idéia de também criar um espaço na Internet para falar das coisas de Espinosa. A ele, os meus sinceros agradecimentos. 
Visualizações de páginas por país
 
 

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011 1t4d3n

96 - Modelo espinosense Ana Carolina Jorge se destaca na publicidade nacional 356o3x

Mais uma espinosense nascida em Montes Claros se destaca nacionalmente e merece o reconhecimento e aplausos dos seus conterrâneos. Assim como a Ministra do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, a modelo Ana Carolina Jorge e muitos outros espinosenses (como meus dois filhos) vieram ao mundo na cidade de Montes Claros, cidade que porporcionava e ainda oferece melhores condições de atendimento à saúde do que a nossa Espinosa.
Filha do médico ex-prefeito Antônio Custódio Jorge e de sua esposa Ana, Carol, como é carinhosamente chamada pelos familiares, é uma bela garota geminiana com 1,72 de altura, 86 de busto, 59 de cintura, 90 de quadril e 50 kg. Além de uma beleza esfuziante, ela tem a seu favor traços parecidos com a famosa atriz Angelina Jolie, o que lhe traz bastante exposição na mídia. Conhecida nacionalmente a partir da sua qualificação como semifinalista da etapa de Belo Horizonte do concurso de modelos da Rede Globo "Menina Fantástica" em 2008, Ana Carolina adora praia, banho de mar, comida da sua mãe e arroz com pequi, além de gostar de MPB e ser torcedora do Cruzeiro. Atualmente trabalha como modelo na Agência Mega Model e estrela alguns comerciais na televisão. Bastante sucesso para a nossa lindíssima conterrânea e parabéns aos seus pais, Dr. Antônio e Ana.








Confira aqui o making of do ensaio de Ana Carolina Jorge para o site The Girl.

95 - Juiz Geraldo David Camargo, espinosense no Judiciário de Sete Lagoas-MG 6q571u

Espinosense não é só quem vem ao mundo dentro das nossas fronteiras. Espinosense é também, todo aquele que aqui vive, estuda, trabalha e colabora com o nosso desenvolvimento. Por isso, temos milhares de autênticos espinosenses espalhados pelo Brasil e pelo mundo. Ser espinosense não é apenas um registro na Certidão de Nascimento ou na Carteira de Identidade, mas um sentimento mais profundo de pertencimento a uma comunidade onde a amizade, a alegria de estar junto, o calor humano e a solidariedade são fatores preponderantes.

Assim causa-me enorme alegria e contentamento descobrir que o meu ex-colega na Escola Estadual Joaquim de Freitas, Geraldo David Camargo, está atualmente trabalhando como Juiz Titular da 2ª Vara Cível da Comarca de Sete Lagoas-MG. Infelizmente há muito tempo não encontro o meu amigo Gera, nascido na comunidade do Cantinho, em Urandi-BA, mas acredito, espinosense de coração.
É gratificante e motivo de muito orgulho para mim ter compartilhado da sua companhia e amizade em uma turma no colégio, cheia de pessoas maravilhosas tais como Zé de Ana, Kinha de Vavá, Márcio de Noé, Uca de Horácio, Leizinho (In Memoriam), Edílson Canário, Joênio, Ricardinho, Paulistinha (In Memoriam), Fernando César, Ivete, Márcia de Levi, Fatinha Canário, Carleusa, Rosana, Áurea, Maura, Carmosina, entre outras que a minha já fraca memória não consegue se lembrar. 
Ao Gera, o nosso abraço espinosense e a esperança de encontrá-lo em breve, para em um bom papo, relembrar os velhos tempos. Que DEUS o proteja sempre!

Aqui, veja entrevista concedida pelo juiz Geraldo David Camargo ao site setelagoeustaquiotolentinoespinosa-blogspot.diariomineiro.net.br.

94 - Juiz Bruno Terra Dias, que trabalhou em Espinosa, é o atual presidente da AMAGIS-Associação dos Magistrados Mineiros 2f691w

Quem não se lembra do jovem Bruno Terra Dias que chegou em Espinosa há algum tempo, para iniciar a sua vitoriosa carreira de juiz de direito? Pois é, hoje ele é o presidente da AMAGIS-Associação dos Magistrados Mineiros, mais um motivo de orgulho para nós, espinosenses, por ter atuado na nossa comarca e contribuído sensivelmente para a melhoria do judiciário em nossa cidade. A ele, o nosso sincero agradecimento pelo seu importante trabalho realizado em Espinosa. Seremos eternamente gratos.
Natural de Belo Horizonte, o juiz Bruno Terra Dias bacharelou-se em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais, em 1985. Exerceu as funções de advogado, delegado de polícia e promotor de justiça no Estado de Minas Gerais. Ingressou na magistratura em 1990 e atuou nas comarcas de Espinosa, Raul Soares, Januária, Ubá, Montes Claros e Belo Horizonte. Ocupou o cargo de Vice-Presidente de Saúde da Amagis no triênio 2007-2009. Atualmente licenciado de suas atividades da 22ª Vara Cível de Belo Horizonte, onde foi titular, é membro da 3ª Turma Recursal e da Comissão Estadual Judiciária de Adoção - Ceja. Foi eleito Presidente da Amagis em eleição realizada no dia 03 de dezembro de 2009. Especialista em Ciências Forenses pela Faculdade de Direito da Unimontes - Montes Claros/MG, lecionou a disciplina de Direito Civil na Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais de Ubá e na Faculdade de Direito Santo Agostinho em Montes Claros. Também lecionou a Disciplina Introdução ao Estudo do Direito na Faculdade de Direito da Unimontes em Montes Claros/MG.

O juiz Nélson Missias de Morais dá posse ao novo presidente
da AMAGIS, juiz Bruno Terra Dias 
Possui artigos publicados em vários meios especializados, dentre eles: Revista da Amagis, Caderno de Sentenças, Revista da Faculdade de Direito da Unimontes e Revista do Instituto dos Advogados de Minas Gerais - IAMG. Agraciado com a Medalha Des. Hélio Costa, honraria conferida pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais; Medalha Des. Ruy Gouthier de Vilhena, honraria conferida pela Corregedoria de Justiça de Minas Gerais; Medalha da Inconfidência (Gran Honra), honraria conferida pelo Governo do Estado de Minas Gerais e Medalha Alferes Tiradentes, honraria conferida pela Policia Militar de Minas Gerais.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011 k2z29

93 - Um verdadeiro "chocolate" argentino 3d964

Ontem à noite, no Estádio Joaquim Henrique Nogueira, mais conhecido como Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, o Cruzeiro, na sua estréia na Copa Libertadores 2011 e apresentação do novo uniforme, destroçou o time argentino do Estudiantes do craque Verón sem dó nem piedade por expressivos 5 x 0. Foi um verdadeiro banho de bola do time mineiro sobre o grande rival portenho. A equipe da Toca da Raposa veio com uma escalação diferente daquela utilizada na derrota para o Atlético, no último sábado, pelo Campeonato Mineiro. Gilberto foi deslocado para a lateral esquerda em substituição a Diego Renan, Wallyson entrou no ataque no lugar de Thiago Ribeiro e Roger, depois de muita reclamação, conquistou a posição de titular. E Roger não decepcionou, atuando com bastante brilhantismo, principalmente no primeiro tempo. Fábio seguiu com a sua costumeira tranquilidade e segurança e o estreante Victorino mostrou grandes qualidades. Mas o destaque da equipe mais uma vez foi o argentino Walter Montillo, jogador de rara qualidade, que fez mais uma apresentação expressiva, com dois gols, um deles de rara beleza em um chute "de primeira" de fora da área. Tudo bem que o goleirão Orión ajudou, mas isso não tira o brilho da jogada do craque cruzeirense.
O Cruzeiro inicia muitíssimo bem a busca por mais um título da Copa Libertadores da América. O seu próximo compromisso será na terça-feira, 22 de fevereiro, às 19:15h, na mesma Arena do Jacaré, contra o inexpressivo time do Guaraní do Paraguai. Certeza de mais uma vitória acachapante e mais três pontos conquistados para a classificação na primeira fase.  

O craque Montillo comemora com seus companheiros

Roger: um dos destaques da vitória cruzeirense

O zagueiro argentino Victorino estreou bem

Wallyson, contando com a sorte, marcou dois gols