Espinosa, meu éden 6r4r4o

Espinosa, meu éden

sexta-feira, 22 de julho de 2011 3o3251

180 - "Causos" e histórias espinosenses: Shows de artistas consagrados em Espinosa 291b6u

A oportunidade de assistir a shows de grandes artistas é muito rara em Espinosa. Mas, mesmo raramente, alguns artistas consagrados já estiveram em solo espinosense apresentando o seu trabalho. Lembro-me de que o cantor José Augusto se apresentou em um circo certa vez, mas não estive lá, não me lembro o porquê. O ótimo violeiro, cantor e compositor Elomar se apresentou na AABB e eu,  infelizmente, perdi a sua performance. Não assisti também ao show do palhaço Tiririca, hoje deputado em Brasília, que se apresentou na Praça Antonino Neves em certa época.
Mas estive presente no Hotel Espigão quando o famoso cantor Nélson Gonçalves esteve em Espinosa para fazer sua campanha política ao cargo de deputado e se apresentou para a comunidade espinosense. Muito bom! Neste mesmo local assisti ao show da cantora sertaneja Nalva Aguiar. Nós, da Turma da Resina, tínhamos o costume, ótimo por sinal, de nos reunir para aplaudir todos os artistas que se apresentavam na nossa cidade, independentemente do nosso gosto musical. Neste dia, nos juntamos para, em tom de brincadeira, aplaudir incansavelmente e ficar gritando o nome da cantora o tempo todo. A recompensa veio ao final do show, quando ganhamos uns beijinhos da cantora. Depois disso, foi a maior curtição com os amigos a respeito dessa conquista.

Em outra oportunidade, em uma festa na AABB, assisti à apresentação do cantor, ator, humorista e compositor Moacir Franco. Foi muito bom. Neste dia aconteceu uma situação interessante comigo. Como não sou apreciador do trabalho do Moacir, apesar de respeitar e reconhecer o seu grande talento, fiquei conversando animadamente, em voz baixa, com Izaías (Zazá), que estava na mesa vizinha à nossa, enquanto ele se apresentava. Estávamos lá no maior papo, quando Moacir Franco, cantando e sorrindo, se aproxima bem devagar, cumprimenta os integrantes da nossa mesa e chegando perto de nós, me diz ao pé do ouvido: - Estou cantando pra vocês, p...! Ficamos os dois totalmente desconcertados, terminamos ali mesmo o papo e amos a prestar atenção ao show do homem. Ele tinha razão. Não estávamos respeitando a apresentação do seu trabalho. Aprendemos a sutil lição que nos deu o Moacir. Daquele dia em diante, sempre que assisto a um show, independentemente do meu gosto musical, presto bastante atenção e se não estiver gostando, vou-me embora, mas nunca mais atrapalho ou emito vaias ao seu trabalho. Vivendo e aprendendo!
Outro espetáculo curioso a que estive presente, foi a apresentação do cantor e compositor de música romântica brega, Bartô Galeno, que se apresentou no pátio do Colégio Joaquim de Freitas, com nossa turma presente e gritando o seu nome o tempo inteiro. Foi uma farra! Encontrei o Bartô Galeno durante o dia, antes do show, visitando a loja de discos "A musical" de Júlio Figueiredo (já não existe mais) e depois tomando umas e outras no "Bakana", de Waldir Mendes. O cara é de uma simplicidade espantosa. Não é à toa que gosto demais da sua música "No toca-fita do meu carro", que considero a melhor música brega de todos os tempos. É a minha favorita.
Mas o show que mais me vem à lembrança entre todos, foi a apresentação (ou não apresentação), do cantor e compositor baiano de Caitité, Waldick Soriano. Waldick iria se apresentar no palco do "Clube dos Cem", antigo prédio do cinema, em um sábado à noite. Acontece que Waldick se encontrou com Carlito Cruz (Fueiro), amigo de longa data, e ficaram o dia inteiro batendo papo, tomando umas biritas e relembrando velhas histórias. À noite, na hora marcada para o início do show, nada de aparecer o Waldick. Ficamos esperando ansiosamente a sua aparição. Só depois de uma hora, mais ou menos, aparece o cantor, como sempre, elegantemente vestido de terno preto, óculos escuros e com o seu inconfundível chapéu preto. Sobe ao palco cambaleante, ajudado por um amigo e cumprimenta a todos em frente ao microfone. Começa a cantar a primeira canção e não consegue continuar. É retirado do palco e levado ao hotel para se recuperar. Estava completamente embriagado depois da grande farra com Carlito. O que fazer, então? Em meio a muitos risos e caras desapontadas, resolvemos fazer a nossa parte para não deixar aquela situação decepcionar o público presente e acabar com a nossa animação. Começamos a gritar o nome de Eron, figura de destaque em nossa cidade e músico apaixonado pelo trabalho de Waldick, para que ele o substituísse. Encorajado pelos nossos gritos e pedidos, Eron subiu ao palco, assumiu o lugar do ídolo e começou a cantar, acompanhado do seu inseparável pandeiro. Foi um espetáculo! Eron arrebentou! Cantou por mais de uma hora todos os sucessos de Waldick Soriano, sempre aplaudido intensamente por toda a plateia. Ao final do show, Eron foi efusivamente cumprimentado por todos nós. Foi a sua consagração.
Coisas de Espinosa! Um grande abraço espinosense.

quinta-feira, 21 de julho de 2011 52235h

179 - Meus caros amigos, hoje é o "Dia do Amigo" 5l5y12

Hoje, dia 20 de julho, é comemorado em todo o mundo o "Dia do Amigo". Esta data foi celebrada primeiramente em Buenos Aires, na Argentina, sendo gradualmente adotada em outras partes do mundo. A data foi criada pelo professor, músico e dentista argentino Enrique Ernesto Febbraro. Com a chegada do homem à Lua, em 20 de julho de 1969, ele enviou cerca de quatro mil cartas para diversos países com o intuito de instituir o Dia do Amigo. Febbraro considerava a chegada do homem à Lua um feito que demonstrava que se o homem se unisse com seus semelhantes, não haveria objetivos impossíveis. Aos poucos a data foi sendo adotada em outros países e hoje, em quase todo o mundo. Neste dia as pessoas trocam presentes, se abraçam e declaram sua amizade umas às outras. No Brasil, apesar de não ser regulamentado por lei, o dia do amigo é comemorado popularmente em 18 de abril. No entanto, o país também vem adotando a data internacional, 20 de julho, sendo inclusive instituída oficialmente em alguns estados e municípios.
Considero-me um sujeito privilegiado, pois tenho, graças a Deus, grandes amigos. A começar pela minha família amada. Publico aqui fotografias com alguns deles. Sei que alguns aparecerão mais de uma vez e muitos deles não estarão aí embaixo, mas espero que não fiquem com raiva de mim, pois não tenho fotografias ao lado de todos eles. Uma pena. É até um motivo a mais para que nos encontremos novamente e registremos a ocasião. A todos eles, aparecendo ou não aí embaixo, o meu grande abraço e o meu reconhecimento e o meu carinho pela sua grande amizade.
Eles nunca sairão do meu pensamento, pois são parte de mim. Saúde, felicidade e vida longa a todos eles.
Minha melhor amiga, minha amada esposa Cléa,
e os amigos Júnior Castro e Júnior Tolentino

Meus melhores amigos, meus filhos Renato e Ricardo

Meus amigos da família: minha irmã Joana D´Arc, minha
saudosa mãe, Dona Zu, minha cunhada Júlia e meu irmão Zé de Freitas
Amigos especiais: Uérmison, Djair, Maurício, Rubens e Beto

Minha querida comadre Anne

Meus amigos e concunhados Marcelo e Beto e minha
amiga Sé, minha cunhada
Só amigos do coração: Mangabinha, Lelo, Beto, Magrão,
Mílton, Carlinhos, Zé de Freitas e Quinha

Outra turma de grandes amigos: Zé Américo, Tiãozinho, Edinei,
Geraldão, William, Adeílson, Léo, Quinha e Maurício

Amigos para sempre: Jésus (In memoriam),
compadre Dailson  (In memoriam) e Lelo
Meu eterno amigo Izaías, o Zazá (In memoriam)
Minha grande amiga Livinha
Meu grande amigo Zé Américo

Turma de amigos e companheiros eternos do BB: Tiãozinho,
Quinha, Waltinho, Tuka e Clebinho, Dino, Vitamina,
Mangabinha e João Carlos 


Meus inesquecíveis amigos do 9 de Março:
Doidinho, Palau, Paulão (In memoriam), Gena, Beto, Tintin (In memoriam),
Tarcísio, Rogério, Ró e Haroldinho; Kita, Eduardo, João Carlos, Valdir,
Zinho, Rubens, Naneza, Dai, Alair, Walter e Maurício,
mais as "crianças" Gabriel, Juninho, Rogério e Samuel

Minha segunda mãe, Tia Lia, com Renato, Ívory e Maíla

Meus grandes amigos do BB, Ivo e Hernan

Meu grande amigo baiano, Santana

João Carlos, Zé Cobrinha e Zinho, grandes amigos de Espinosa

Meus grandes amigos Quinha e Valdivino

Meus amigos da pelada de sábado, na AABB:
Jairo, Mauro, Deraldo, Adelson, Adão, Uérmison, Tiago e Ricardo
O grande poetinha Vinícius de Moraes parece que adivinhou os meus pensamentos quando criou esta beleza de texto sobre a amizade. É claro que eu não teria a mínima condição de expressar tão lindamente os pensamentos, coisa que ele fez divinamente.

Amigos

Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles. A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não ite a rivalidade.
E eu poderia ar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!
Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências ....A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o
quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar. Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida. Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer ...Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!
A gente não faz amigos, reconhece-os.
Meus "irmãos" da Turma da Resina: Sé, Marta, Dedé, Lelo, Mílton,
Júlio, Neli, Marilúcia, Edmar e Beto

Meus queridos "irmãos" da Turma da Resina: Mílton e Marta,
Quinha e Lindacy

Meus jovens amigos Larissa, Ricardo, Tiaguinho, Livinha e Paulo

Meus amigos Tiãozinho, Marquinhos e Miltinho

Os amigos Halley e Janaína, William e Tatiane

Os grandes amigos Joana, Mazinho e Waguinho

Meu amigo e "irmão" de infância, Tião

Meu grande amigo Kalunga

Meu grande amigo Rildo e Beto

Meus amigos e "irmãos" da Turma da Resina, Gêra e Negão
Zé Rones, Gustavo, Gabriel, Jesana, Cléa, Renato e Ricardo

A família reunida: Kátia e Arthur, D´Arc, Cléa, Júlia, Zé e Vasco;
Betânia, Aninha e Waguinho

Amigos de Monte Azul: Wanderley e Zé Carlos com suas
famílias em Montes Claros
Amigos Murilão, Célio e Paulinho 

Meu amigo de infância Eugênio, craque do futebol

Meus amigos do 9 de Março, Dai e Tarcísio

Amigos da juventude, Ernane e Jorginho

Mais amigos, Walter e Jorginho

Amigos e companheiros do 9 de Março, Fonso e Zinho

Saudoso amigo e sogro, Seu Moacir
 

domingo, 17 de julho de 2011 272a2j

178 - Que coisa triste! 6k2347

VEXAME BRASILEIRO - Depois de um jogo feio e truncado, com muitos chutões e muitas faltas, sem nenhum gol no tempo normal e na prorrogação de 30 minutos, a Seleção Brasileira do técnico Mano Menezes, prematuramente, deu adeus à Copa América de Futebol, ao ser batido pelo fraco time do Paraguai, na disputa de pênaltis, por 2 x 0. Uma enorme zebra!
Depois de não concretizar em gol as inúmeras oportunidades criadas nos 120 minutos de bola rolando, a equipe brasileira foi um verdadeiro fiasco nas cobranças de pênaltis. Errou todas as quatro cobranças. No primeiro pênalti, Elano bateu alto, nas nuvens. O goleiro paraguaio, Justo Villar, em noite inspirada, defendeu o segundo pênalti brasileiro cobrado pelo zagueiro Thiago Silva. O próximo, cobrado por André Santos, também foi batido por cima do travessão. O último, a cargo do atacante Fred, também foi desperdiçado, dando a vitória à equipe do Paraguai e desclassificando o poderoso Brasil. Pelo Paraguai, converteram as cobranças os jogadores Estigarribia e Riveros, com Barreto chutando para fora. O Brasil, assim como aconteceu com a Argentina, que perdeu nos pênaltis para o Uruguai, caiu ainda nas quartas-de-finais, não ficando sequer entre os quatro melhores da América. Uruguai, Paraguai, Peru e Venezuela continuam na competição e disputam as semifinais.
Quem deve estar feliz é o treinador do Santos, Muricy Ramalho, que terá de volta ao seu time os craques Neymar, Paulo Henrique Ganso e Elano. 
O goleiro Justo Villar comemora a vitória com os companheiros

Alegria paraguaia, desalento brasileiro
CRUZEIRO DE VERDE? - Na onda atual de uso, pelos times brasileiros, de camisas de cores extravagantes, fico meio ressabiado ao ver grandes clubes do Brasil usando cores totalmente diferentes das suas tradições. Tenho consciência da potencialidade comercial desse segmento e, definitivamente, não sou contra  os uniformes retrôs, que nos remetem a outra época do futebol, quando grandes conquistas foram alcançadas por times memoráveis, repletos de grandes craques que fizeram história. As camisas comemorativas dos centenários dos clubes também são legais. Nas camisas de treino as mudanças também são aceitáveis. Só não concordo com o abuso que está sendo cometido nas camisas oficiais de jogo, em função do aumento da grana arrecadada pelos clubes com essa onda. A camisa roxa do Corínthians é horrível! A camisa marca-texto do Palmeiras é uma aberração! As do Figueirense na cor dourada e a do Fluminense na cor laranja são meio esquisitas. E que coisa mais estranha é essa de o Cruzeiro usar uniforme oficial de jogo na cor verde? Coisa feia. A explicação dada é de que a cor verde é inspirada em um uniforme do então Palestra Itália da década de 20. Não sei, mas que parece muito estranho, parece.
O goleiro Fábio e o meio-campista Montillo apresentam o
novo uniforme de jogo do Cruzeiro

Walisson, de verde, comemora seu gol contra o Bahia
A AGONIA ATLETICANA - E segue a caminhada aflitiva do Galo no Campeonato Brasileiro. Mais uma derrota, desta vez para os reservas do Santos. Em toda essa situação desesperadora, tem que se olhar pelo lado bom da coisa. Estamos melhorando, pois depois de perder de quatro para o Flamengo e o Internacional, perdemos de três para o Ceará e agora conseguimos perder só de dois gols para o Santos. Uma grande melhora, não é mesmo? É brincadeira, hein"> O atleticano Guilherme Santos disputa bola com o santista Diogo
O zagueiro Réver marca o santista Arouca
A INDÚSTRIA DAS "CELEBRIDADES" - Que coisa mais estúpida nos tempos atuais é a busca incansável de algumas pessoas desmioladas pela excessiva exposição na mídia e pela fama efêmera. Faz-se tudo por alguns momentos de evidência nos meios de comunicação, não importa se coisas decentes ou desedificantes. É a indústria dos escândalos e das baboseiras com força total. E a imprensa apóia totalmente essa anomalia. É só dar uma olhada no espaço concedido na mídia a essas pseudocelebridades. É cada "notícia" tão idiota, sem qualquer importância ou razão de existir. Dê uma olhada nestas notícias publicadas na imprensa brasileira hoje: "Popozão siliconado de Valesca se desloca durante ensaio de fotos"; "Luana Piovani pedala com namorado no Rio em dia ensolarado de inverno"; "Adriana Bombom paga calcinha em festa junina"; "Ellen Jabour eia com cachorro na Barra"; "Sabrina Sato aproveita o sábado de sol na praia". Quem em sã consciência precisa saber disso, meu Deus do céu? A quem interessa essas babaquices? Fala sério! Que perda de tempo e de espaço!
Ellen Jabour eia com cachorro na Barra

Adriana Bombom paga calcinha em festa junina
Fico por aqui, chega de coisas tristes e idiotas. Um grande abraço espinosense.