Espinosa, meu éden 6r4r4o

Espinosa, meu éden

sábado, 3 de setembro de 2011 144n6t

202 - Nova diretoria toma posse na AABB-Montes Claros 1k6j3b

Depois de alguns dias impossibilitado de publicar alguma coisa aqui no nosso blog devido a uma pane no computador, retorno ao trabalho trazendo a vocês a posse da nova diretoria da AABB-Montes Claros para o triênio 2011/2014.
O evento, muito concorrido, aconteceu nesta quarta-feira à noite, no salão nobre do clube e contou com a presença de muitos associados, funcionários do Banco do Brasil e autoridades, além de vários representantes da imprensa montes-clarense e terminou com uma festa bastante animada.
Depois de aproximadamente treze anos sob a direção de Rose Durães e seu grupo de colaboradores, que fizeram um ótimo trabalho à frente da associação, criando uma excelente estrutura, revigorando e saneando a instituição, a AABB-Montes Claros agora será istrada, pelos próximos três anos, pelo presidente Mauro de Almeida Rodrigues e pelos vice-presidentes Silvano Tolentino Câmara e Mauro César Ramires Soares. Também fazem parte da diretoria figuras de destaque entre os bancários, entre elas alguns "espinosenses" como Deraldo Henrique Alves Santana e José Carlos Dias Teixeira, o Carlão.
Os novos es tomam posse com uma imensa motivação de fazer mudanças no estilo de istração do clube e impulsionar principalmente a área esportiva, com a melhoria das instalações e maior participação dos associados nas competições. A eles, o nosso apoio e o desejo de que obtenham bastante sucesso em sua jornada.
Abaixo algumas imagens do evento:

Apresentação das meninas do Projeto Social AABB-Comunidade

Aguardando a hora da posse, Silvano, Mauro César, Mauro
Rodrigues, Sr. Mílton, Ney Augusto e José Carlos.

A mesa de honra ouve o Hino Nacional tocado pelo saxofonista

O salão de festas esteve bastante concorrido

A mesa de honra contou com as presenças do escritor Dário Cotrim,
do Delegado da Polícia Federal Geraldo Magalhães, do vereador Athos
Mameluque, do Secretário de Esportes Antônio Eustáquio Gomes, do
Superintendente Regional do BB Ney Augusto, do ex-presidente da
AABB Mílton Santos, do atual Mauro Rodrigues, do Comandante da
Polícia Militar Coronel Franklin Silveira, do Conselheiro do CESAB
José Carlos Gomes e dos vice-presidentes Silvano Tolentino
(istrativo) e Mauro César Ramires Soares (Financeiro). 

O novo presidente Mauro Rodrigues discursa na tribuna

A colunista Débora Ribeiro entrevista Sêo Mílton, que
deixa a presidência da AABB

O presidente Mauro Rodrigues concede a sua primeira
entrevista como o novo da AABB-Montes Claros

Os vice-presidentes Silvano Tolentino e Mauro César Ramires
com o membro da diretoria José Carlos Dias Teixeira, o Carlão

Os associados peladeiros também participaram do evento:
Eustáquio, Venâncio, Roni e Ede
Abaixo algumas imagens do belo clube de Montes Claros:





sábado, 27 de agosto de 2011 5l162m

201 - A Estrada de Yungas, a Estrada da Morte d322r

Construída na Cordilheira dos Andes Bolivianos e considerada a mais perigosa estrada do mundo, a Estrada dos Yungas, popularmente chamada de Estrada da Morte, é um espetacular caminho de 64 quilômetros de percurso e 3.600 metros de desnível vertiginoso. A estreitíssima estrada na montanha foi construída por prisioneiros paraguaios e liga as cidades de La Paz a Coroico. As muitas cruzes na beira da estrada, chamadas de "Santas Cruzes", indicam a enorme quantidade de pessoas que ali morreram, cerca de 300 em acidentes a cada ano. O curioso é que, apesar de em alguns trechos ser possível apenas a agem de um veículo, a estrada é de mão dupla, o que deixa ainda mais perigoso o tráfego. Ciclistas também se aventuram em eios na estrada, se expondo aos riscos só pelo prazer da aventura e da sensação de liberdade e perigo. Dá um frio na barriga só de olhar as fotos.













200 - 4 de dezembro de 2011 - Um dia inesquecível para a história do futebol mundial 3p3122

Atenção! Anote aí esta data. Há uma grande possibilidade de o dia 4 de dezembro de 2011 entrar para a história do futebol mundial como um dia inesquecível, paradoxalmente, para as torcidas dos dois maiores clubes de Minas Gerais: Atlético e Cruzeiro.
A partir deste ano, para evitar que, times sem chances de chegar ao título ou serem rebaixados, não se empenhem nas partidas finais, comprometendo a credibilidade da competição, a Confederação Brasileira de Futebol-CBF resolveu marcar os clássicos regionais para as partidas de encerramento do Campeonato Brasileiro. Teremos então neste dia, um domingo, os seguintes jogos: Internacional x Grêmio, Corinthians x Palmeiras, São Paulo x Santos, Vasco x Flamengo, Botafogo x Fluminense, Atlético-PR x Coritiba, Avaí x Figueirense e Cruzeiro x Atlético.
É triste, mas poderemos assistir a uma das mais inusitadas situações já ocorridas no futebol brasileiro: o rebaixamento do Atlético, pela segunda vez, e pelo seu maior rival, o Cruzeiro. A partida está marcada para se realizar às 16 horas do dia 4 de dezembro de 2011, no Estádio Arena do Jacaré, na cidade de Sete Lagoas, com torcida única do Cruzeiro.
O Xodó da Massa, Marques, lamenta o descenso do
Atlético, no Mineirão, após empate com o Vasco por 0 x 0

O zagueiro Lima chora o rebaixamento do GALO
ao final da partida empatada com o Vasco, no Mineirão,
na 37ª rodada do Brasileirão de 2005. 
Neste jogo pode acontecer a mais extasiante festa dos cruzeirenses em cima da triste desgraça dos atleticanos que poderão ter a sua equipe mais uma vez caindo para a segunda divisão do futebol brasileiro.
Já não acredito na permanência do péssimo time do GALO na elite do futebol brasileiro, mas espero e torço para que o time não tenha decretada a sua queda na última partida do campeonato, exatamente contra o maior rival. A tragédia anunciada será forte demais.
Que os deuses do futebol digam NÃO! Será demais para os já combalidos corações atleticanos.                

quarta-feira, 24 de agosto de 2011 662v3l

199 - Imagens de bons tempos ados em Espinosa 333g1s

Às vezes, revirando as nossas gavetas (agora virtuais), redescobrimos alguns tesouros perdidos, como velhas fotografias que mostram cenários marcantes de uma época. Assim, hoje publico três velhas fotografias que mostram um pouco do nosso ado.
Esta fotografia mostra uma turma de amigos em plena Rua da
Resina: a segunda à esquerda é Deusa, o meu irmão Zé é o que
está com o violão, entre minha irmã D´Arc, que me segura, e Zilda.
Os outros não consegui identificar. Ajudem-me a descobri-los.

Um retrato das reuniões das família de então, com numerosas
crianças em completa harmonia. Só consegui identificar, com certeza, meu tio
João Vieira (o último à direita), já falecido. Suspeito que as duas primeiras
mulheres à esquerda sejam a minha mãe, me segurando, e minha tia Lia, mas
não posso ter certeza. Espero que alguém me ajude a identificar esses
personagens.

Aqui um automóvel Ford, conhecido como Baratinha, coisa rara
naqueles tempos, símbolo de uma época de pujança da economia
da cidade, baseada principalmente na cultura do algodão.
A rua é a Dom Lúcio, no centro da cidade, e o motorista parece
ser o meu pai, Alysson Antunes de Freitas, o Louro Mineiro.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011 1g466s

198 - Terminam as Festas de Agosto em Montes Claros 3o5p4s

Terminaram neste domingo, com um concorrido desfile pelas ruas do centro da cidade e uma missa na Igrejinha do Rosário, as festividades culturais das "Festas de Agosto" em Montes Claros. As chamadas Festas de Agosto acontecem em Montes Claros há mais de 160 anos, em honra do Divino Espírito Santo, de Nossa Senhora do Rosário e de São Benedito, aliando a crença religiosa com o folclore da região, através das apresentações culturais dos Marujos, Caboclinhos e Catopês.
É uma das mais bonitas manifestações culturais do país, pois a tradição centenária emana do entusiasmo, da fé e da religiosidade do povo humilde da cidade, em suas singelas homenagens aos santos de sua devoção. Este ano as comemorações foram descentralizadas e aconteceram na Praça da Matriz, na rua dos casarões antigos nos fundos da Igreja, na Praça Dr. Carlos e na Avenida Coronel Prates, próximo à Igrejinha do Rosário. Participaram ainda grupos folclóricos de outras cidades como Serro e Esmeraldas.
É a minha festa preferida entre tantas que acontecem na cidade de Montes Claros.
As Festas de Agosto são realizadas pela Prefeitura de Montes Claros, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, com colaboração de órgãos e entidades como Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Secretarias de Serviços Urbanos, Comunicação, Desenvolvimento Econômico, Turismo e Tecnologia, Empresa Municipal de Planejamento, Gestão e Educação em Trânsito e Transportes de Montes Claros (MCTrans), Associação de Promoção e Ação Social (APAS), Petrobras e Banco do Nordeste, Circuito Turístico Sertão Gerais e Associação dos Grupos de Catopês, Marujos e Caboclinhos de Montes Claros.
Algumas considerações sobre a origem da festa. A "Marujada" é a teatralização de uma epopeia marítima, exaltando os feitos dos marinheiros portugueses e os princípios cristãos da religião católica, com características regionais. A encenação conta com a participação de 18 a 24 "Marujos", com vestimentas enfeitadas com rendas e cetim, metade em azul e outra metade em vermelho. Os "Marujos" saem dançando pelas ruas, entoando canções suaves, que agradam a todos. Em formação de colunas, com instrumentos musicais, dirigem-se em cortejo até a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, a fim de participar das festividades do mês de agosto.
As "Cabocladas" ou "Caboclinhos" constituem um divertimento de origem indígena. Seus figurantes são dez a quinze pares de crianças entre sete e dez anos, vestidas com saiotes vermelhos, enfeitados com plumas. Usam também capacetes de penas e carregam arcos e flechas. Além desses "Caboclinhos", o grupo é completado por uma figura infantil, o "Caciquinho", por seis figuras adultas, dois porta-bandeiras e os músicos. Os adultos envergam roupas enfeitadas de penas e muitos balangandãs, sem qualquer semelhança com trajes indígenas. Todos os componentes desse conjunto assistem à Missa e acompanham silenciosos os festejos.
Os "Catopês" ou "Dançantes" correspondem aos "Zumbis" ou às "Congadas" de outros lugares, mas com adaptações regionais. Os participantes agrupam-se em "Ternos", contendo cada um deles cerca de vinte pessoas, entre adultos e crianças, todos homens. Com vestimentas simples, os "Catopês" nos dias das festas saem pelas ruas cantando ao ritmo de tambores, e formam um cortejo com o rei, a rainha, membros das famílias dos festeiros, o povo da cidade e a banda de música, que acompanham o séquito até a Igreja de Nossa Senhora do Rosário. Fonte: José Wilson Santos-montesclaros.mg.gov.br














A nota triste deste ano foi o acidente com uma van que trazia um grupo de uma comunidade quilombola do município de Catuti-MG para participar das festividades aqui em Montes Claros, que resultou na morte de nove pessoas.

sábado, 20 de agosto de 2011 1x2v18

197 - A interminável urucubaca no GALO. Chama o time do Urubu! 662k6w

Nao, não se trata do mais famoso e mais idolatrado time do país, o Clube de Regatas do Flamengo, que tem o urubu como seu mascote. É que como o GALO continua a sua interminável coleção de derrotas, perdendo mais uma vez para o Botafogo, hoje, a única solução que eu vejo para voltar ao caminho das vitórias é chamar o time do Urubu para uma partida amistosa. Eu explico. É que tínhamos um time na Rua da Resina em Espinosa, o Realmatismo, que perdia para todo mundo. O time era horroroso! Quando queríamos sentir o gostinho de uma vitória, o que fazíamos? Íamos enfrentar o time da localidade do Urubu, onde "Sêo" Zezé Xavier, pai de Tião e Dalto, nossos amigos, morava e tinha um boteco. O time do Urubu conseguia ser muito pior do que o nosso e assim voltávamos a fazer as pazes com a vitória. Era a certeza da reabilitação e com goleada, ainda por cima.
O terrível time do Realmatismo:
Júlio, Edmar, Tião, Dailson (In memoriam) e Eustáquio;
Quinha, Luza, Dalto (In memoriam), Miltinho, Bolivar e Êuton.
É o que necessita o Atlético na atualidade, pois a situação é extremamente triste e humilhante, pois a cada dia que a o fantasma da segunda divisão fica mais nítido e inescapável. Já não consigo vislumbrar saída para a equipe atleticana, pois apesar de contar com nomes de grande qualidade técnica no elenco, a comissão técnica do clube não consegue formar um time sequer competitivo, para realizar uma campanha razoável no mais difícil campeonato do mundo. Renan Ribeiro, Mancini, Réver, Leonardo Silva e Triguinho; Pierre, Richarlyson, Dudu Cearense e Daniel Carvalho; André e Guilherme. Como explicar que um time com esta formação possa estar na zona de rebaixamento do campeonato brasileiro? É inexplicável! Vamos ser rebaixados mais uma vez, sem dúvida.
Só nos resta torcer para que o GALO se torne bicampeão brasileiro da segundona e retorne rápido à primeira divisão em 2013, juntamente com o nosso Ameriquinha. O Barcelona vai ter que esperar mais um pouco para enfrentar o GALO na disputa do Mundial de Clubes no Japão. É isso!


Tomara que a charge do Maurício Ricardo aí embaixo se concretize novamente em 2012.

196 - "Causos" e histórias espinosenses: Histórias inusitadas j1x1s

Espero que os protagonistas destas histórias que vou contar aqui não se chateiem por eu revelar as suas identidades. São apenas casos curiosos. Vamos a algumas delas.
Um jovem baiano de Milagres, meu amigo Baianinho, espinosense de coração, estava eando em Belo Horizonte com um amigo e resolveu ir ao Mineirão para assistir ao clássico Atlético e Cruzeiro. Como ele tinha alguns negócios para resolver, propôs ao amigo que fosse mais cedo para o estádio e que mais tarde ele se juntaria a ele. Depois de resolver suas pendências comerciais, quase na hora do início da partida, ele chega ao Mineirão. Milhares de torcedores dos dois maiores clubes de Minas se atropelavam em filas quilométricas para entrar no estádio. Depois de esperar por longos minutos na fila, eis que ele se aproxima do portão de entrada. E aí vem a dúvida. Como encontrar o seu companheiro no meio daquela multidão, quase 80 mil pessoas? Finalmente ele chega ao portão de entrada e enquanto é revistado pelos policiais, ele pergunta: - Você viu meu amigo Geraldo, lá de Espinosa, entrando aqui? Como o cara iria saber, meu Deus!
Outra história curiosa é o fato acontecido no campo do Mingu, próximo do açude no Rio São Domingos. Estávamos jogando futebol contra um time do conhecido distrito de Espinosa. Tudo ia acontecendo normalmente, sem maiores novidades. E veio o intervalo. Depois de tomar uma água no boteco ali próximo, voltamos para o segundo tempo. E aí a surpresa. Como havíamos atacado para o lado do açude no primeiro tempo, iríamos atacar para o outro lado do campo no segundo tempo, lógico. Lógico nada! Magrão, que não tinha muita noção das regras do futebol, ao receber a bola no pontapé inicial dado por um companheiro, disparou em direção ao nosso próprio gol, em desabalada carreira, sob o olhar atônito de todos nós, companheiros de time e adversários. Os nossos rivais, paralisados, começaram a gritar desesperadamente: - Para, para, é pra lá, é pra lá; enquanto nós morríamos de rir. A partir desse fato, nota-se claramente por que ele se destaca na arte e não no futebol.
Outro fato interessante ocorreu no Rio São Domingos, nos meus bons tempos de infância na Rua da Resina. Quando o rio ficava quase seco, com pouca água corrente, aproveitávamos as areias limpas (que saudade!) para jogar futebol. Providenciávamos as traves e fazíamos o campo ali mesmo, sob a sombra das árvores. Em um determinado dia, próximo da chácara de "Sêo" Abelar, estávamos jogando futebol na areia e Zezinho Brasinha, pendurado em um galho na árvore, atuava como narrador do jogo. E lá estava ele acompanhando com atenção todos os lances do jogo: - bola com Eustáquio, que a para Quinha, que dribla um e toca para Júlio que penetra na área e chuta no canto esquerdo do goleiro Gera: é gooooooooooool! Neste instante, coincidentemente, escuta-se um baque surdo na areia fofa. Zezinho Brasinha despencara na areia abraçado ao galho quebrado da árvore. Acabou a partida, pois ninguém se aguentava em pé de tanto rir.
Coisas de Espinosa! Um grande abraço espinosense.