Espinosa, meu éden 6r4r4o

Espinosa, meu éden

sábado, 21 de janeiro de 2012 1346e

326 - A maior rua da nossa cidade 3f5k47

Algumas ruas se destacam mais na história de uma cidade. Em Espinosa não é diferente. A minha querida Rua da Resina certamente é uma delas. A Rua Raul Soares, conhecida antigamente como Rua de Baixo, também é famosa, assim como as ruas da Bahia, 9 de Março e Dom Lúcio. Algumas se destacam pela animação dos moradores, outras pelos acontecimentos ali ocorridos e outras pelo tamanho da sua extensão.
A rua que homenageia o Padre José Puche, que foi vigário de Espinosa por um bom tempo, é a maior rua da cidade, salvo engano. Ela começa ali na esquina com a Rua Raul Soares e se estende infinitamente até depois das casas populares no Bairro Santa Cláudia.
Façam uma viagem imaginária pela Rua Padre José Puche através das fotografias publicadas abaixo.
Ali, logo no início da rua, funcionaram o Hotel Jussara e o Bar de Sêo Antônio Rocha, com suas mesas de sinuca. Mais adiante estão a casa de Serafim Rodrigues Muniz e a mansão inacabada de Alisson Cruz. A casa-sítio de Sêo Zezé Sepúlveda e do meu grande amigo Mangabinha vem a seguir. Mais à frente, a padaria de Carlão, o Bar de Joaquim e a Emater. Um pouquinho mais para a frente vem a casa onde funcionou por longo tempo a Pizzaria de Zé Brasinha. Daí em diante são casas residenciais, ando pelo Gama Supermercado até as casas populares.
Se alguém souber de rua mais extensa do que esta em Espinosa, envie comentário para o nosso blog.
Um grande abraço espinosense.







quarta-feira, 18 de janeiro de 2012 4a5q5w

325 - Tristeza e saudade: 30 anos sem Elis Regina, a melhor de todas as cantoras brasileiras 223p25

Como a rápido esse nosso tempo! 30 anos! 30 anos sem a "Pimentinha", que até hoje ainda me faz arrepiar os pelos do corpo e fazer com que meus olhos se encham de lágrimas quando a ouço interpretar o clássico "Atrás da Porta", do inspirado Chico Buarque. Eu sei que muitos não tem essa sensibilidade e não conseguem se emocionar com uma canção. Não sabem o que estão perdendo. Neste nosso mundo da velocidade e da efemeridade de hoje em dia, as pessoas não mais ouvem música de verdade. Ninguém mais se dá ao trabalho de se recostar no sofá, fechar os olhos e sentir a gostosa vibração de uma boa música, desfrutando de cada palavra, de cada frase, de cada verso, do efeito sonoro inusitado, de cada solo de guitarra ou de bateria, de cada som diferente que sai das caixas de som estéreo. Hoje o importante é fazer barulho, cada vez mais alto, com dançarinas seminuas e muito efeitos visuais para esconder a falta de talento, as letras paupérrimas e a desafinação e mediocridade dos cantores. Aliás, onde estão os grandes cantores deste nosso país? Os melhores tem mais de 60 anos e muitos deles já se foram, como a inesquecível Elis Regina, a melhor cantora brasileira de todos os tempos. Elis é eterna. E a melhor.
Elis Regina e Jair Rodrigues, ainda jovens no programa
de TV "O Fino da Bossa"

O encontro de duas lendas da música brasileira:
Elis Regina e Antônio Carlos Jobim
Elis Regina Carvalho Costa, filha de  Romeu Costa e de Dona Ercy Carvalho, nasceu no Hospital da Beneficência Portuguesa em Porto Alegre, aos 17 de março de 1945. A menina de talento espetacular e personalidade forte, começou a carreira se apresentando n"O Clube do Guri", programa de rádio para crianças apresentado por Ari Rego, na Rádio Farroupilha, aos 11 anos de idade. Precoce, já em 1961, aos 16 anos, ela gravou o primeiro disco: "Viva a Brotolândia". A carreira deslanchou rápido com imenso sucesso das suas apresentações no "Beco das Garrafas", no Rio de Janeiro, sob a direção de Luís Carlos Miéle e Ronaldo Bôscoli; da apresentação do programa "O Fino da Bossa" ao lado de Jair Rodrigues na TV Record, que resultaria em três discos memoráveis; a antológica interpretação de "Arrastão", de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, em 1965, no Festival da TV Excelsior e os vários espetáculos apresentados pelo país como "Falso Brilhante" de 1975, "Transversal do Tempo" de 1978, "Essa Mulher" de 1979, "Saudades do Brasil" de 1980 e "Trem Azul" de 1981.
Elis também se destacou na escolha dos seus compositores, lançando vários deles quando ainda eram bastante jovens e completamente desconhecidos do público, como Mílton Nascimento, Beto Guedes, Raimundo Fagner, Ivan Lins, Guilherme Arantes, Renato Teixeira, João Bosco e Aldir Blanc. Algumas de suas interpretações entraram para a história do país, como "O Bêbado e o Equilibrista" de João Bosco e Aldir Blanc, que virou um hino contra a ditadura e a favor do fim do exílio dos brasileiros no exterior, como Betinho, o irmão do Henfil. 

O país se surpreendeu tristemente com a notícia de sua morte, no dia 19 de janeiro de 1982. Elis Regina foi encontrada morta, ainda muito jovem, aos 36 anos de idade, devido ao consumo de cocaína e bebida alcoólica. Deixou órfãos os seus filhos João Marcelo Bôscoli (do casamento com Ronaldo Bôscoli), Pedro Camargo Mariano e Maria Rita (do casamento com César Camargo Mariano) e milhões de iradores pelo mundo inteiro, entre os quais eu me incluo apaixonadamente.

ÁLBUNS DE ESTÚDIO:
Viva a Brotolândia (1961)
Poema de Amor (1962)
Elis Regina (1963)
O Bem do Amor (1963)
Samba - Eu Canto Assim (1965)
Elis (1966)
Elis - Como e Porquê (1969)
Em Pleno Verão (1970)
Ela (1971)
Elis (1972)
Elis (1973)
Elis e Tom (1974)
Elis (1974)
Falso Brilhante (1976)
Elis (1977)
Essa Mulher (1979)
Saudade do Brasil (1980)
Elis (1980)

AO VIVO:
Dois na Bossa (1965)
O Fino do Fino (1965)
Dois na Bossa nº 2 (1966)
Dois na Bossa nº 3 (1967)
Elis no Teatro da Praia (1970)
Transversal do Tempo (1978)

Desculpem a grande quantidade de vídeos postados, mas a grandiosidade do talento da eterna Elis é incomensurável e é muito difícil deixar de mostrar tudo que ela maravilhosamente registrou na sua carreira. Não deixem de assistir aos vídeos, principalmente o último, em que ela interpreta emocionada a linda canção de Chico Buarque de Hollanda, "Atrás da Porta". A cada vez que assisto não consigo conter as lágrimas, pois Elis, com a sua belíssima voz e a sua profunda emoção, mexe fundo com a minha sensibilidade e a minha alma. Ela é o máximo!











324 - O Maestro Soberano em filme: "A Música segundo Tom Jobim" 246t4p

Neste 20 de janeiro de 2012, um dia após o 30° aniversário da morte da divina Elis Regina, estreia nos cinemas brasileiros um documentário especial sobre a música maravilhosa do genial maestro carioca Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, intitulado "A música segundo Tom Jobim". Dirigido pelo cineasta Nélson Pereira dos Santos e pela neta do maestro, Dora Jobim, o documentário inova ao não mostrar, em seus 90 minutos de duração, nenhum depoimento ou legenda, apenas música. E músicas inesquecíveis de Jobim, clássicos da música popular brasileira, nas vozes magníficas de cantores e cantoras brasileiras e estrangeiras. Não poderiam ficar de fora Chico Buarque de Hollanda, Elis Regina e Gal Costa. Além deles, aparecem cantando Gilberto Gil, Caetano Veloso, Paulinho da Viola, Nara Leão, Maysa, Sylvia Telles, Adriana Calcanhotto e Fernanda Takai. Entre os artistas estrangeiros há mitos da música como "A Voz" Frank Sinatra, Ella Fitzgerald e Sarah Vaughn. Também aparecem Gerry Mulligan, Diana Krall, Oscar Peterson, Dizzy Gillespie, Sammy Davis Jr. e até a atriz Judy Garland, cantando a versão americana de "Insensatez", "How Insensitive".

Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim nasceu no Rio de Janeiro, mais precisamente no Bairro da Tijuca, aos 25 de janeiro de 1927, mudando-se logo depois para o Bairro de Ipanema, onde posteriormente (em 1963) comporia junto com Vinícius de Moraes, uma das mais famosas canções de toda a história da música no mundo: "Garota de Ipanema".
Tom tocava piano em bares e boates em Copacabana, no famoso local de shows no Rio dos anos 50 conhecido com "Beco das Garrafas", onde se apresentavam os grandes nomes da música da época, quando foi contratado para ser arranjador na gravadora Continental. Ali começou a compor as suas primeiras músicas. Saiu dali para trabalhar na gravadora Odeon, período em que comporia umas músicas, uns sambas, com alguns parceiros como Billy Blanco, que resultaram em seu primeiro sucesso: "Tereza da Praia". Já ao lado de um dos seus maiores parceiros musicais, Vinícius de Moraes, o "Poetinha", ele musicou a peça "Orfeu da Conceição", em 1956. O disco antológico que lançaria a Bossa Nova em 1958, "Canção do amor demais", trazia na voz de Elizeth Cardoso e no violão de João Gilberto as 13 composições de Tom e Vinícius, entre elas "Modinha", "Medo de amar", "Serenata do adeus", "Eu não existo sem você" e "Chega de saudade". Era o início de uma revolução na música popular brasileira que mais tarde iria explodir em todo o mundo. No ano seguinte, João Gilberto consolidaria a revolução iniciada, com o lançamento do seu disco "Chega de saudade", com arranjos e direção musical de Tom Jobim. Os Estados Unidos iriam conhecer de perto a nova onda musical no show "Festival de Bossa Nova" de 1962, no Carnegie Hall, em Nova Iorque, onde Tom Jobim foi um dos destaques, despertando a atenção de lendas da música americana, como Frank Sinatra, com quem gravaria um disco em parceria, anos depois, em 1967. Tom gravaria com outros artistas americanos e lançaria o seu disco individual "The Composer of Desafinado, Plays" em 1965. No Brasil, Tom gravaria discos com Elis Regina, Miúcha e Edu Lobo. Com a música "Sabiá", parceria com Chico Buarque, venceu o III Festival Internacional da Canção da Rede Globo de Televisão, tendo como intérpretes a dupla Cynara e Cybele, do Quarteto em Cy. Entretanto o público não aceitou a decisão dos jurados e vaiou ostensivamente a música.
O encontro de dois mitos da música mundial:
Francis Albert Sinatra e Antônio Carlos Jobim

Entre as suas inúmeras canções que viraram clássicos da música brasileira, estão "Chega de saudade", "Desafinado", "Samba de uma nota só", "Águas de Março", "A felicidade", "Samba do avião", "Garota de Ipanema", "Fotografia", "Dindi", "Luíza", "Wave", "Corcovado", "Anos dourados", "Eu sei que vou te amar", "Ela é carioca", "Retrato em branco e preto" etc. Em 1992, Tom foi homenageado pela sua Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira, com seu enredo no carnaval carioca.
Tom Jobim faleceu de parada cardíaca em Nova Iorque, no Hospital Mount Sinai, onde se encontrava em tratamento de um câncer de bexiga, aos 8 de dezembro de 1994, aos 67 anos. Pouco antes, havia lançado o seu último trabalho, o disco "Antônio Brasileiro".
Suas belas composições continuam a embalar os corações das pessoas de grande sensibilidade por todo o mundo, sendo talvez mais reverenciado no exterior, como nos Estados Unidos e Japão, do que aqui em nosso país, infelizmente. No dia 8 de dezembro do ano ado se completaram 17 anos do seu desaparecimento e neste 25 de janeiro de 2012 ele estaria completando os seus 85 anos.

Discografia:
Sinfonia do Rio de Janeiro (Continental - 1954) Com Billy Blanco
Orfeu da Conceição (Odeon - 1956)
The Composer of Desafinado, Plays (Verve - 1963)
Antônio Carlos Jobim (Elenco - 1964)
The Wonderful World of Antônio Carlos Jobim (Warner - 1964)
A Certain Mr. Jobim (Warner - 1965)
Antônio Carlos Jobim e Sérgio Mendes (Odeon - 1967)
Wave (A e M/CTI - 1967)
Francis Albert Sinatra e Antônio Carlos Jobim (Reprise - 1967)
Stone Flower (CTI - 1970)
Tide (A e M/CTI - 1970)
Matita Perê (Philips - 1973)
Jobim (MCA - 1973)
Elis e Tom (Polygram - 1974)
Urubu (Warner - 1975)
Miúcha e Antônio Carlos Jobim - Volume I (RCA - 1977)
Miúcha e Tom Jobim - Volume II (RCA - 1979)
Terra Brasilis (Warner - 1980)
Edu e Tom - (Polygram - 1981)
arim (Polygram - 1987)
Antônio Brasileiro (Columbia -1994)
Inédito (BMG - 1995)

Ao vivo:
Tom, Vinícius, Toquinho e Miúcha (Som Livre -1977)
Rio Revisited - Tom Jobim e Gal Costa (Verve/Polygram - 1989)
Tom canta Vinícius (Universal - 2000)
Em Minas - Ao vivo: Piano e Voz (Biscoito Fino - 2004)
Ao vivo em Montreal (Biscoito Fino - 2007)   

Tom Jobim era cantor, compositor, arranjador, violonista, pianista e maestro, tudo feito com maestria ímpar. Basta escutar as suas composições para, mesmo sem entender de música, perceber as ricas harmonias e a sofisticação musical. É, sem nenhuma dúvida, o maior destaque da música brasileira de todos os tempos, o "Maestro Soberano" nas palavras de Chico Buarque.


terça-feira, 17 de janeiro de 2012 1p1x6y

323 - Por que, meu Deus? 2s6l1l

Uma notícia arrasadora veio de Espinosa na última segunda-feira (ontem) à noite, deixando-me totalmente incrédulo. Relutei bastante até tomar a decisão de postar aqui essa triste notícia, pois o nosso blog foi criado para apresentar fatos e matérias de alegria, bom humor e otimismo e não para mostrar acontecimentos terríveis como esse. Mas é preciso divulgar a informação e noticiar a verdade, mesmo que isso nos doa o coração.
O mecânico Geraldo Eustáquio Sá de Carvalho, bastante conhecido na cidade pelo seu apelido de "Geu", foi o protagonista de uma tragédia de grandes proporções nesta noite de segunda-feira em Espinosa, ao ass com uma facada o seu filho Kauan Emanoel, de apenas dois anos, e logo após cometer suicídio por enforcamento na garagem da sua residência. A suposta causa de tamanha loucura seria a separação dele e da mãe da criança, com quem vivia. 
Conheço Geu há muito tempo, sempre com a imagem de um sujeito muito trabalhador, tranquilo, respeitado, de muitas amizades, dedicado desportista que sempre trabalhou como árbitro de futebol e de futsal, se destacando no cenário esportivo da cidade. Disputei inúmeros jogos em que ele foi o árbitro, sempre com atuação séria e competente. Não tinha com ele, contudo, relação mais estreita. Mas fiquei totalmente estarrecido e sem querer acreditar no que eu estava lendo no site do Ronda News de Espinosa, hoje de manhã. Como pôde acontecer uma coisa dessa, meu Deus? Como um cara de boa índole como Geu pôde perder a razão e conseguiu perpetrar essa tragédia? Em sã consciência, é inissível essa sua atitude desequilibrada emocionalmente. Mas quem pode julgar alguém se não podemos saber com certeza o que se a em sua mente? Informações vindas de Espinosa revelam que ele ava por uma situação de depressão, o que pode ter desencadeado tamanha insensatez.
A propósito, merece estudos urgentes a enorme quantidade de auto-extermínios acontecidos desde muito tempo em Espinosa, por várias razões tais como dificuldades financeiras, desilusões amorosas ou efeitos depressivos.  
Não há o que fazer senão pedir a Deus que tenha compaixão de sua alma, acolha o pequeno e inocente Kauan no reino dos céus e dê forças e tranquilidade aos familiares e amigos para que possam enfrentar esse terrível momento de tristeza e turbulência. Fiquem com Deus!
  

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012 3p2r5i

322 - Escândalo na TV: O programa mais nefasto da TV brasileira 18u5e

A notícia mais comentada nas últimas horas nas redes sociais é o suposto estupro de uma garota participante do programa mais idiota de que se tem notícia na televisão brasileira, o tal do Big Brother Brasil. Neste ano completando a sua 12ª edição, o programa da Rede Globo de Televisão é um jogo recheado de tramas, trapaças e muita libidinagem, que atraem a atenção de milhares de telespectadores pelo país afora. E eles nem se preocupam em encher os cofres da emissora carioca com os seus telefonemas e suas mensagens de texto para decidir (coitados) quais dos "brothers" deverão ficar ou sair da "casa". E o pior é que empresas de renome internacional patrocinam tamanha porcaria. 
Cara, não sei como esse pessoal aguenta aquela fala entediante e cheia de lugares-comuns do apresentador Pedro Bial, com a sua pose de intelectual de academia. E o papo daquela galera? Nada se salva. Sei que essa minha opinião pode causar alguma polêmica, mas quero que você me responda simplesmente: o que se extrai de positivo de um programa desse tipo? Não é um programa de humor, não é um programa que descobre novos talentos, não é um programa de entrevistas, não é um programa de variedades, não é um programa de música, não é um programa de perguntas como o Show do Milhão (que pelo menos nos faz aprender um pouquinho), muito menos um programa educativo. Coloca-se um monte de homens e mulheres com corpos tatuados, siliconados e sarados, de todas as espécimes sexuais, seminus na maior parte do tempo, realizam-se algumas competições e algumas festas regadas a muita bebida e espera-se que alguns participantes excitados se engalfinhem sob os edredons. Esta é a receita simples para agradar aos voyeurs. O interessante é que sempre encontro pessoas que dizem ter consciência de que o programa é desprezível, mas que não conseguem ficar sem assisti-lo, até mesmo para não ar como "desinformado" em seu círculo de amizades. Que coisa triste!
É óbvio que já assisti a uns dois capítulos do programa nesse tempo todo, para descobrir o seu funcionamento e ter "know how" para poder tecer comentários. E perdi o meu precioso tempo nessas poucas oportunidades. Sinceramente, tenho mais o que fazer.
Pra comprovar isso, dê só uma olhada no vídeo abaixo quando, no programa "Altas Horas" do Serginho Groisman, o Boni dá uma bela cutucada no Pedro Bial. Repare na colossal gargalhada do Caetano Veloso, lá presente. Hilário!
Um grande abraço espinosense. 

domingo, 15 de janeiro de 2012 j4q31

321 - O Prêmio Globo de Ouro 2012 18f3q

Neste domingo, dia 15 de janeiro, foi realizada a 69ª edição de entrega dos prêmios do Globo de Ouro aos melhores filmes e seriados de TV do ano de 2011. Apresentado mais uma vez (a terceira) pelo comediante britânico Ricky Gervais, o evento promovido pela Associação da Imprensa Estrangeira de Hollywood aconteceu em Los Angeles e foi transmitido pelo canal TNT. O grande homenageado da noite foi o grande ator Morgan Freeman, que recebeu o prêmio Cecil B. de Mille pelo conjunto de sua obra cinematográfica.
O apresentador Ricky Gervais

A atriz Kate Winslet

A atriz Laura Dern
O ator Peter Dinklange

O homenageado: o astro Morgan Freeman
Os premiados:
Melhor Atriz - Drama: Meryl Streep, "A Dama de Ferro"
Melhor Atriz em Minissérie ou Filme para a TV: Kate Winslet, “Mildred Pierce”
Melhor Atriz - Musical ou Comédia: Michelle Williams, "My Week with Marilyn"
Melhor Atriz em Série de TV - Drama: Claire Danes, "Homeland"
Melhor Atriz Coadjuvante em Série, Minissérie ou Filme para TV: Jessica Lange, "American Horror Story"
Melhor Atriz Coadjuvante - Drama: Octavia Spencer, "Histórias Cruzadas"
Melhor Atriz Coadjuvante - Musical ou Comédia: Laura Dern, "Enlightenment"
Melhor Ator - Drama: George Clooney, "Os Descendentes"
Melhor Ator - Musical ou Comédia: Jean Dujardin, “O Artista”
Melhor Ator em Série de TV - Drama: Kelsey Grammer, "Boss"
Melhor Ator em Minissérie ou Filme para a TV: Idris Elba, "Luther"
Melhor Ator - Série Musical ou Comédia: Matt LeBlanc, "Episodes"
Melhor Ator Coadjuvante: Christopher Plummer, "Toda Forma de Amor"
Melhor Ator Coadjuvante em Série, Minissérie ou Filme para TV: Peter Dinklange, "Game of Thrones"
Melhor Filme - Drama: “Os Descendentes”
Melhor Filme - Musical ou Comédia: "O Artista"
Melhor Diretor: Martin Scorsese, "A invenção de Hugo Cabret"
Melhor Minissérie ou Filme para TV: "Dowtown Abbey"
Melhor Série de TV - Drama: "Homeland"
Melhor Série Musical ou de Comédia: "Modern Family"
Melhor Trilha Sonora: Ludovic Bource, "The Artist"
Melhor Canção Original: "W.E." - Madonna, "Masterpiece"
Melhor Roteiro: Woody Allen, "Meia-noite em Paris"
Melhor Animação: "As Aventuras de Tintim"
Melhor Filme em Língua Estrangeira: "A Separação", Irã

sábado, 14 de janeiro de 2012 59502b

320 - 1° Campeonato de Veteranos de Espinosa 1t5444

No sábado ado, dia 7 de janeiro, durante a festa do casamento de Poliany e Wilson, tive o enorme prazer de receber das mãos do prefeito João Alves Miranda (Dão) e do secretário de esportes de Espinosa, Wagner Oliva, a tabela do 1° Campeonato de Veteranos de Espinosa, em que serei homenageado dando nome ao troféu de campeão da competição. Fiquei bastante lisonjeado e feliz com a homenagem, mesmo estando residindo há algum tempo em Montes Claros. Sinto-me honrado em ter o meu nome lembrado e espero estar presente na festa de encerramento da competição, dentro dos festejos do 88° aniversário da cidade, em 9 de março de 2012, às 8h30 da manhã da sexta-feira. Naquela oportunidade, gostaria de contar com a presença dos meus amigos e companheiros de futebol, para compartilhar comigo este momento de alegria e felicidade.
Ao Dão Miranda e ao Wagner Oliva, os meus sinceros agradecimentos pela homenagem, mesmo sem merecimento. 


Oito equipes disputarão o título: no grupo A estão Ypiranga, Santos Dumont, Van Lanchonete e Charco/Tabajara. No grupo B estão Bola de Ouro, Comercial/Minas, Internacional de Salinas. 
A abertura do torneio acontecerá neste domingo, dia 15 de janeiro, a partir das 8 horas, no Estádio Caldeirão, com os jogos entre Santos Dumont X Van Lanchonete e logo depois Internacional X Salinas. Desejo a todos os participantes muita sorte e que lutem pela vitória com garra e determinação, mas sem violência, procurando apenas apresentar o seu melhor futebol para chegar ao objetivo maior que é o título de campeão. Até lá, então!
Um grande abraço espinosense.

319 - Apreciadores de boa música: conheçam o Quiet Company 6e1s18

Nada como surfar nas ondas da rede mundial de computadores e descobrir tesouros escondidos, como algumas bandas ainda anônimas para o grande público e belas músicas que vocês nunca ouvirão em uma rádio de Espinosa, por exemplo. No final do ano ado, descobri no site de músicas Grooveshark o anúncio de lançamento do novo álbum de uma banda chamada Quiet Company, "We Are All Where We Belong". Resolvi escutar o disco e não me arrependi. Os caras fazem um som de primeira qualidade, um indie rock com uma pegada bem legal e belas baladas com o ótimo vocalista Taylor Muse, o guitarrista Thomas Blank, Matt Parmenter no baixo e o Jeff Weathers na bateria, além de outros músicos de apoio.
A banda surgiu em Austin, no Texas, e seu primeiro trabalho foi o álbum "Shine Honesty", lançado em 23 de março de 2006 pela Northern Records. Logo depois vieram "Everyone You Love Will Be Happy Soon" (2009), "Songs for Staying In" (2010) e o recentemente lançado "We Are All Where We Belong" (2011). É só escutar para ver se vocês gostam. Eu gostei e muito. O endereço da banda na rede é
quietcompanymusic.com.



Álbuns:
Shine Honesty – 23 de março de 2006
Everyone You Love Will Be Happy Soon – 10 de março de 2009
Songs for Staying In – 11 de maio de 2010
We Are All Where We Belong – 4 de outubro de 2011

Compilações:
Scene But Not Herd - Unsigned Band Compilation #3 – 2001
Peace on Earth: A Holiday Album – 2007
Music For The City, Vol. 1 - 2009




318 - A talentosa ilustradora Cibele Santos 72p4q

Ilustradora profissional desde 2002, Cibele Santos, nascida em Maringá (PR) onde mora e tem seu estúdio, hoje dedica-se principalmente à ilustrações nas áreas publicitária, editorial e corporativa. Possui trabalhos bastante diversificados, desde livros infantis, personagens e quadrinhos, à ilustrações mais especializadas como científicas e hiperrealistas. Seu trabalho une estética, técnica apurada e criatividade dentro de uma proposta conceitual e dinâmica.
Dentre seus clientes destacam-se principalmente agências de propaganda, editoras e gráficas, entre clientes de diversos ramos de atividades industriais e comerciais.
Fã ardorosa de Elvis Presley, ela também edita o blog "Mulher de 30", com tirinhas bem-humoradas tratando dos problemas enfrentados pelas mulheres, principalmente nos relacionamentos amorosos.
Fontes: cibelesantos.com.br e mulher30.com.br
Veja aqui alguns trabalhos de Cibele Santos, em várias áreas de ilustração:












quarta-feira, 11 de janeiro de 2012 6g196g

317 - O folclórico time do Mais Uma 3u418

Nunca existiu em Espinosa um time tão folclórico como o Mais Uma. A começar pelo nome, que se referia a mais uma dose de bebida ou garrafa de cerveja, o Mais Uma era uma farra só. Formado por amigos que adoravam farrear, o time nunca teve pretensões de competir seriamente, atuando mais como uma grande brincadeira pelos campos da zona rural. Os jogos eram apenas um pretexto para se divertir e se confraternizar com os adversários. Alguns eram bons de bola, outros nem tanto, mas os jogadores entraram para a história do futebol espinosense, defendendo com amor e dedicação a camisa do grande Mais Uma.
Para relembrar essa monumental equipe de futebol de Espinosa, confiram essa fotografia histórica.
Em pé: Zezinho Brasinha, Zé Orlando, Aílton, Lidoninho, Merindão,
Eloízio e Domingão; Agachados: Darci, Célio, Tião Pinduca, Elair e Maurílio.

316 - Nando Reis, uma máquina de criar hits 3m7q

Você pode até não conhecer o cara ou as suas composições, mas certamente você já ouviu em algum momento uma canção do Nando Reis, na voz de vários cantores e cantoras por aí. O cara é simplesmente uma máquina de produzir hits em escala industrial. Dotado de uma capacidade incrível de criar composições que penetram com a maior facilidade em nossas mentes, com um balanço sensual e malemolente, o ex-Titã coleciona sucessos já há muito tempo. E neste 12 de janeiro o cara está completando 49 anos de idade.
Nascido José Fernando Gomes dos Reis, filho de José Carlos e Cecília (falecida em 19-06-1989), irmão de José Carlos, José Luiz, Maria Cecília e Maria Luíza, aos 12 de janeiro de 1963 no Rio de Janeiro, Nando Reis tinha a música sempre presente em casa já que a sua mãe era professora de violão. Mas quem lhe ensinou a tocar o instrumento foi sua irmã Maria Cecília, a Quilha. Quanto à descoberta do rock´n´roll, a "culpa" foi do mano José Carlos, ao comprar o álbum "Between the Buttons" dos Rolling Stones. Aos 7 anos, foi presenteado pela Vó Jú com o seu primeiro violão, um pequeno Gianinni. O aprendizado maior se deu com as músicas do disco de Caetano gravado em Londres. Sem perceber, estava iniciado o processo de encaminhamento do menino para a carreira artística. A paixão pelos Beatles, principalmente por George Harrison, começou por "O-bla-di O-bla-dá. Depois seria presenteado com "Let it Be" pela vó e "Led Zeppelin III" pela mãe. Estava o rock incrustado na alma, tanto que por volta dos 11 anos fazia imitações em casa de Alice Cooper, seu cantor preferido da época. E continuava a estudar e a tocar violão e a escrever músicas, em geral, longas.
Já em 1978, juntou os amigos Tonico Carvalhosa, Paulo Monteiro, Cao Hamburguer, Marcelo Mangabeira, Teca Berlinck, Inês Stockler e Gláucia e criaram  “Os Camarões”, para participar com a música "Pomar", sua e de Paulo Monteiro, do “Segundo Festival Secundarista de Música”. E para surpresa geral, ficaram com o primeiro lugar. Depois de um período de calmaria, começa a sua história com os Titãs. Depois de muitos anos de trabalho, vários discos, shows e músicas gravadas, ele resolve deixar a banda para então continuar a sua carreira solo, em setembro de 2002. Em meio aos compromissos com os Titãs ele já havia lançados os seus três primeiros discos: "12 de janeiro" (1995) e "Para quando o arco-íris encontrar o pote de ouro" (2000), disco gravado em Seattle e "Infernal - But there´s still a full moon shining over Jalalabad" (2002). Também neste período produziu os discos "Vange", de Vange Leonel; da Banda “Nomad”, "Com você...o meu mundo ficaria completo" e "MTV Acústico", ambos de Cássia Eller. Tem músicas suas gravadas por Marisa Monte, Cássia Eller, Cidade Negra e pelo Skank, banda de Samuel Rosa, que a a se tornar um grande parceiro musical. Ainda produziria, em outubro de 2002, o álbum póstumo de Cássia Eller, "Dez de Dezembro".
Em 2003, lança o seu primeiro disco pela gravadora Universal Music, "A letra A". Mais um sucesso estrondoso seu emplaca nas paradas, desta vez pelo Jota Quest, "Do seu lado". Após a criação, em parceria com Sérgio Peixoto, da Infernal Produções, para istrar a sua carreira profissional,  é gravado em junho de 2004 o show que deu origem ao CD e DVD “Nando Reis e os Infernais: MTV ao vivo”.
Em Abril de 2005 a ocorrência de um colapso emocional o assusta e o faz repensar a sua conduta de vida, regrada por anos de uso abusivo de álcool e drogas, e com a ajuda de médicos, familiares e amigos, decide mudar o seu rumo, se afastando dessa rotina perigosa.
Em 2005, sai o Lual MTV. 2006 é o ano de lançamento do sexto álbum, "Sim e Não".  Em maio de 2009, é lançado o disco Drês.
Seu mais recente trabalho, lançado em 2010, foi a gravação do CD e DVD "Bailão do Ruivão", um projeto com músicas nacionais e internacionais com várias participações especiais, como Zezé di Camargo e Luciano, Joelma e Chimbinha (Banda Calypso) e o grupo Zafennate. O DVD foi gravado nos dias 10 e 11 de agosto de 2010 em São Paulo no Carioca Club. No repertório Nando Reis e a sua banda Os Infernais apresentam canções como “Agora só falta você” (Rita Lee e Tutti Frutti), “Fogo e paixão” (Wando), “Islands in the Stream” (Bee Gees), "Muito estranho" (Dalto), entre outras.
Nando Reis tem 5 filhos. Do primeiro relacionamento com Vânia, vieram os filhos Theodoro (16.01.1986), Sophia (01-06-1988), Sebastião (13-05-1995) e Zoé (27-09-1999). Viveu  um tempo com Anna e depois com Nani, com quem teve o filho Ismael (24-10-2006) . Vive atualmente com Dri, a quem dedicou as canções do seu disco "Drês".
É impressionante a coleção de sucessos retumbantes de Nando Reis em composições solo ou em parcerias. Vamos a uma pequena relação delas: "Marvin", "Cegos do castelo", "Do seu lado", "É uma partida de futebol", "E.C.T.", "O segundo sol", "Relicário", "As coisas tão mais lindas", "Por onde andei", "Me diga", "Não vou me adaptar", "All Star", "Onde você mora" etc.
Vida longa e muita inspiração ao mago dos hits instantâneos.









315 - "Cavalo de Guerra", o novo filme de Steven Spielberg 3k5ii

Chega aos cinemas neste mês de janeiro mais um filme de Steven Spielberg. Por si só, isso já é uma garantia de qualidade e um prenúncio de que você terá uma grande chance de se emocionar na sala de exibição, pois Spielberg é um craque na arte de tocar a alma da gente. E assim será, não duvidem.



O filme "Cavalo de Guerra" (War Horse), de 2011, foi adaptado do romance de mesmo nome de Michael Morpurgo e conta a incrível história de amor e amizade entre o jovem Albert (Jeremy Irvine) e o seu cavalo Joey no início do século XX. Com o início da Primeira Guerra Mundial, Joey é separado do seu domador e treinador Albert e vendido ao Exército Inglês, ando depois pela posse de várias pessoas de nacionalidades diferentes, inspirando suas vidas, mesmo tendo como pano de fundo o horror e a violência das sangrentas batalhas do irracional conflito entre as nações.


Elenco:
Jeremy Irvine (Albert Narracott)
Emily Watson (Rose Narracott - Mum - Mãe)
Peter Mullan (Ted Narracott - Dad - Pai)
Niels Arestrup (Grandfather - Vovô)
David Thewlis (Lyons)
Tom Hiddleston (Captain Nichols)
Benedict Cumberbatch (Major Stewart)
Nicolas Bro (Friedrich)
David Kross (Gunther)
Leonard Carow (Michael)
Celine Buckens (Emilie)
Rainer Bock (Brandt)
Patrick Kennedy (Lieutenant Waverly)
Robert Emms (David Lyons)

Direção: Steven Spielberg
Produção: Steven Spielberg e Kathleen Kennedy
Fotografia: Janusz Kaminski
Roteiro: Lee Hall e Richard Curtis
Música: John Williams
Edição: Michael Kahn
Estúdio: DreamWorks Pictures

Pelas imagens do trailer abaixo, pode-se notar a belíssima fotografia de Janusz Kaminski e a, como sempre, brilhante direção de Steven Spielberg. Vale conferir.