Espinosa, meu éden 6r4r4o

Espinosa, meu éden

terça-feira, 24 de abril de 2012 3w454e

406 - O "Dia do Goleiro" 5s4h5

Nesta quinta-feira, dia 26 de abril, o Brasil comemora o "Dia do Goleiro". A ideia de criar um dia para homenagear o goleiro surgiu na metade dos anos 70 e foi obra do tenente Raul Carlesso e do capitão Reginaldo Pontes Bielinski, professores da Escola de Educação Física do Exército do Rio de Janeiro. O professor Carlesso havia desenvolvido um método de preparação de fundamentos para atletas que atuavam no gol que foi essencial na formação de diversos arqueiros brasileiros. Com essa bagagem ele foi o primeiro preparador de goleiros a ser incluído na Comissão Técnica da Seleção Brasileira em uma Copa do Mundo. Isso aconteceu em 1974, no Mundial da Alemanha.
Muito se diz dos pobres coitados dos goleiros. Dizem que onde ele pisa, não nasce grama. Ele é o único que não pode falhar. É chamado às vezes de santo, às vezes de frangueiro. Ou "mão de pau", ou "peruzeiro", ou ainda "mão furada" ou "mão de alface". Como é dura a vida de goleiro!
Mas a história do futebol mostra a importância desses jogadores diferenciados, que entre todos é o único com a prerrogativa de usar as mãos, mesmo que só dentro dos limites da grande área. E quantas histórias eles protagonizaram desde a invenção do futebol. Alguns deles ficaram marcados na história. O goleiro Moacir Barbosa Nascimento, do Vasco da Gama, ficou marcado e foi defenestrado por décadas como o responsável pela derrota brasileira para o Uruguai na final da Copa do Mundo do Brasil em 1950. Injustamente, foi escolhido pela imprensa e pela torcida como o bode expiatório pelo inesperado insucesso brasileiro, o que o tornou um personagem maldito até a sua morte em 2000.
O soviético Lev Yashin é, talvez, o melhor goleiro de todos os tempos. Com o seu uniforme preto, que lhe valeu o apelido de "Aranha Negra", é considerado como um dos melhores da história do futebol pelos seus incríveis reflexos, pela estupenda elasticidade e pela excelente colocação debaixo das traves. Ganhou a Bola de Ouro de melhor jogador da Europa em 1963 e foi considerado o melhor goleiro das Copas de 1958, 1962 e 1966 e das Olímpíadas de 1956, 1960 e 1964. Em frente ao estádio do Dínamo de Moscou, há um monumento em sua homenagem.
Lev Yashin, o "Aranha Negra"

Monumento em sua homenagem, na Rússia
Alguns goleiros se destacaram também por possuir outras qualidades, além da sua função básica de evitar gols dos adversários. O colombiano José René Higuita Zapata, o paraguaio José Luis Chilavert e o são-paulino Rogério Ceni também se revelaram excelentes batedores de falta e de pênalty. O goleiro argentino Miguel Angel Ortiz também se destacou no Atlético Mineiro ao se tornar o batedor de pênaltys do time.
Outros grandes goleiros estrangeiros que também fizeram história foram Rinat Fayzrakhmanovich Dasayev, Rodolfo Sergio Rodriguez y Rodriguez, Peter Schmeichel, Petr Cech, Iker Casillas, Oliver Kahn, Walter Zenga, Edwin van der Sar, e Manuel Neuer.
O site do Globo Esporte fez, em maio de 2010, uma reportagem listando os 10 melhores goleiros de todas as Copas do Mundo. Vejam como ficou:
10° lugar: MICHEL PREUD´HOMME (Bélgica - Copas de 1990 e 1994) 8 jogos e 8 gols sofridos
9° lugar: LADISLAO MAZURKIEWICZ (Uruguai - Copas de 1966, 1970 e 1974) 13 jogos e 16 gols sofridos
8° lugar: SERGIO GOYCOCHEA (Argentina - Copa de 1990) 5 jogos e 3 gols sofridos
7° lugar: UBALDO FILLOL (Argentina - Copas de 1974, 1978 e 1982) 13 jogos e 12 gols sofridos
6° lugar: GIANLUIGI BUFFON (Itália - Copas de 2002 e 2006) 11 jogos e 6 gols sofridos
5° lugar: DINO ZOFF (Itália - Copas de 1974, 1978 e 1982) 17 jogos e 15 gols sofridos
4° lugar: CLÁUDIO TAFFAREL (Brasil - Copas de 1990, 1994 e 1998) 18 jogos e 15 gols sofridos
3° lugar: GILMAR DOS SANTOS NEVES (Brasil - Copas de 1958, 1962 e 1966) 14 jogos e 12 gols sofridos
2° lugar: GORDON BANKS (Inglaterra - Copas de 1966 e 1970) 10 jogos e 7 gols sofridos
1° lugar: LEV YASHIN (Antiga URSS - Copas de 1958, 1962 e 1966) 14 jogos e 19 gols sofridos  
Só para registrar, com um tremendo orgulho: dois desses grandes goleiros vestiram o manto sagrado do Clube Atlético Mineiro: Mazurkiewicz e Taffarel.
Taffarel vestiu o manto sagrado do GALO

Mazurkiewicz também atuou no GALO
Nas Copas do Mundo de 1958 (Suécia), 1962 (Chile) e 1966 (Inglaterra), Gilmar foi o titular absoluto da Seleção Brasileira. Taffarel defendeu o gol brasileiro em três Copas: 1990 (Itália), 1994 (Estados Unidos) e 1998 (França), sendo decisivo nas disputas de pênaltys. Leão foi o titular em 1974 (Alemanha) e 1978 (Argentina) e ainda foi reserva em 1986 (México). Outros que disputaram Copa do Mundo pela Seleção Brasileira como titular foram Marcos, Félix, Carlos, Dida, Castilho, Joel, Pedrosa, Batatais, Waldir Perez e Júlio César.
Atualmente vários goleiros brasileiros estão jogando na Europa, fato impensável até alguns anos atrás, quando somente os jogadores habilidosos e que atuavam no meio-campo ou ataque eram contratados pelos clubes do velho continente. Por lá estão (ou estiveram), Diego Alves, Júlio César, Hélton, Doni, Dida, Taffarel, Gomes etc.
Outros grandes goleiros também gravaram para sempre os seus nomes no rol dos melhores do país: Manga, Raul Plasmann, Fábio, Carlos Germano, Velloso, Danrley etc.
E em Espinosa, quantos goleiros se sobressaíram? Muitos, entre eles Lucídio da Minascaixa, Dionísio "Maria Loura", Roberto da Casa do Fazendeiro, Acir do Espinosense, Doidinho, Valdo Pezão, Lucélio, Noé, Véio, Rogerinho, Marivaldo, Marcão, Hyago, Van e tantos outros mais. No futebol de salão, Mílton Barbosa, Dim de Ezim, Madurinho, Tu de Carlito, Edmar Barbosa, Carlinhos Meloso, Walter Pinto, e o melhor de todos eles, na minha opinião, Zé Américo "Mão de Onça", que foi meu companheiro de longas e vitoriosas jornadas no time da AABB de Espinosa.
O maior destaque atualmente, é claro, é o nosso conterrâneo Gilsivan (Van para os amigos), que é conhecido na imprensa como Ivan, que hoje defende brilhantemente o gol do ville, onde é bastante respeitado e querido pela torcida jequiana, motivo de grande orgulho para nós, espinosenses.
Aqui embaixo a minha pequena homenagem a alguns dos goleiros com quem tive o imenso prazer de jogar futebol.
Lucélio, no Cruzeirinho

Dim, na AABB

Valdo Pezão, no Cruzeirinho

Walter Pinto, na AABB

Noé, no Cruzeirinho

Véio, no Minas

Roberto, no Juventus

Carlinhos Meloso, na AABB

Marcão, no 9 de Março

Doidinho, no 9 de Março

Rogerinho, no 9 de Março

Zé Américo "Mão de Onça", na AABB

Van ou Ivan do ville, no 9 de Março


Curiosidade: Uma das mais impressionantes jogadas de todos os tempos no futebol foi a defesa intitulada "escorpião", protagonizada pelo goleiro colombiano Higuita em um amistoso da Colômbia contra a Inglaterra no majestoso Estádio de Wembley, em 1995, quando o goleiro fez uma defesa com os pés atrás das costas, depois de um chute do inglês Jamie Redknapp. Realmente uma das mais lindas imagens da história do futebol mundial.



Aqui você vê uma série de grandes defesas realizadas por goleiros de todo o mundo, algumas delas inacreditáveis.

sábado, 21 de abril de 2012 662q1e

405 - Promoção "No Embalo da Rede" com Maria Gadú 643fy

Quando a gente acha que tudo está meio árido no terreno da boa música, eis que uma boa surpresa nos faz mudar repentinamente de ideia. E foi com muito prazer que descobri uma promoção de uma empresa de telefonia, a Nextel, que lançou uma campanha on-line para descobrir novos talentos musicais na rede mundial de computadores. E o resultado foi espetacular! Depois de realizar uma triagem entre milhares de vídeos de cantores desconhecidos na Web, foram escolhidos quatro talentosos intérpretes que serão votados pelos internautas para se saber quem terá a chance de se apresentar ao lado de uma das mais talentosas artistas da MPB atual, a paulistana Maria Gadú, em maio, no show de encerramento da campanha, em Curitiba.
Os quatro selecionados, escolhidos pela sua grande qualidade musical como também por suas belas histórias de vida, gravaram versões suas de músicas de Maria Gadú, que estão disponíveis no You Tube para votação até o dia 29 de abril. Renato Vianna gravou a música "João de Barro". Thalita Pertuzzatti cantou a sua versão de "Quando Fui Chuva". Kelly Mendonça gravou "Dona Cila" e Amanda Schust fez uma belíssima versão de "Like a Rose".
O ótimo é perceber a grande qualidade desses cantores anônimos que postam os seus vídeos na Web e aí rapidamente, através das redes sociais, se tornam conhecidos de uma enorme parcela da população. Com a enorme dificuldade atualmente para divulgar os seus trabalhos e de conseguir contratos com gravadoras, a Internet se tornou o caminho mais fácil para os jovens artistas se apresentarem para o mundo.
Veja logo abaixo os clipes de apresentação dos quatro excelentes candidatos selecionados na campanha, gravados em um cenário paradisíaco no Rio de Janeiro. Se você gosta de boa música, vale a pena assistir.
Um grande abraço espinosense.




404 - Zé Ramalho, a incrível voz de trovão de uma lenda da canção brasileira 5b4r40

Um dos meus grandes ídolos da música é o paraibano Zé Ramalho, autor de belíssimas canções que parecem não envelhecer com o rápido ar dos anos. Com uma voz exuberante, Zé é o nosso Bob Dylan, sempre contando as suas histórias em melodias surpreendentes, numa fascinante mistura de forró com rock´n´roll. Suas canções acompanharam minha juventude e continuam a embalar os meus dias atuais. Quando penso na enorme diversidade e qualidade dos cantores e compositores da minha juventude, chego a ficar com pena da garotada de hoje que tem que idolatrar artistas de baixíssima qualidade musical. Vamos então conhecer um pouco mais sobre a lenda Zé Ramalho da Paraíba. 
José Ramalho Neto, filho da professora Estelita Torres Ramalho e do seresteiro Antônio de Pádua Pordeus Ramalho, nasceu na cidade paraibana de Brejo do Cruz aos 3 de outubro de 1949. Seu pai faleceu ao se afogar em um açude da região, o que o levou a morar com seu avô, quando tinha apenas 2 anos de idade, fato que mais tarde resultaria na belíssima música "Avohai". A maior parte da sua infância foi vivida na cidade de Campina Grande. Mais tarde, sua família se mudou para João Pessoa. Foi influenciado musicalmente pelos cantadores e repentistas da região e mais tarde por ícones como Luiz Gonzaga, Roberto e Erasmo Carlos, Beatles, Rollings Stones, Pink Floyd e Bob Dylan, entre outros. Zé Ramalho lançaria o seu primeiro disco em 1975, "Paêbirú", junto com Lula Côrtes, hoje um disco raro e difícil de ser encontrado. O seu primeiro disco em carreira solo, "Zé Ramalho", veio em 1978. O segundo álbum, lançado em 1979, foi "A Peleja do Diabo com o Dono do Céu". Em 1980, muda-se pra Fortaleza. No ano seguinte lança o terceiro disco, "A Terceira Lâmina". Em 1982, é a vez de "Força Verde". Em 1983, após o lançamento do quinto álbum, "Orquídea Negra", terminou sua relação com Amelinha e se mudou para o Rio de Janeiro. Depois de gravar "Por aquelas que foram bem amadas ou para não dizer que não falei de rock", no início do ano de 1984, ou a viver com Roberta Ramalho, com quem vive até hoje.
Os anos oitenta seriam palco de uma queda no sucesso de Zé Ramalho, com o lançamento dos álbuns Pra Não Dizer Que Não Falei de Rock ou Por Aquelas Que Foram Bem Amadas (1984), De Gosto de Água e de Amigos (1985), Opus Visionário (1986) e Décimas de um Cantador (1987). Uma possível causa dessa fase ruim seria o uso de experimentalismo na música.
Em 1991, sua única irmã, Goretti, morreu. Ainda assim, gravou seu décimo primeiro álbum, Brasil Nordeste (que continha regravações de músicas típicas nordestinas) e voltou ao seus tempos de sucesso. A canção "Entre a Serpente e a Estrela" foi utilizada na trilha sonora da novela Pedra Sobre Pedra. Em 1992, teve seu quinto filho, José, (o primeiro com Roberta), fato que foi seguido pelo lançamento do álbum Frevoador. Em 1995, nasceu a segunda filha: Linda.
Em 1996, gravou o álbum ao vivo O Grande Encontro com Elba Ramalho e os famosos nomes da MPB Alceu Valença e Geraldo Azevedo. No mesmo ano, lançou o álbum Cidades e Lendas.
O sucesso de O Grande Encontro foi grande o suficiente pra que Zé Ramalho decidisse gravar uma nova versão de estúdio em 1997, desta vez sem Alceu Valença. O álbum vendeu mais de 300.000 cópias, recebendo os certificados ouro e platina.
Para celebrar seus vinte anos de carreira, lançou o CD Antologia Acústica. A gravadora Sony Music também lançou uma box set com três discos: um de raridades, um de duetos e um de sucessos. A escritora brasileira Luciane Alves lançou o livro Zé Ramalho – um Visionário do século XX.
Antes do fim do milênio, um outro sucesso irável Gado Novo (primeiramente lançado no álbum A Peleja do Diabo com o Dono do Céu) foi usado como abertura da novela O Rei do Gado. Ele também lançou o álbum Eu Sou Todos Nós, seguido do Nação Nordestina, sendo que nesse último a música nordestina foi novamente explorada. O álbum foi indicado para o Latin GRAMMY Award de Melhor Álbum de Música Regional ou de Origem Brasileira.
O primeiro trabalho do século XXI foi o álbum tributo Zé Ramalho Canta Raul Seixas, com regravações de canções do músico baiano. Dividiu o palco com Elba Ramalho no Rock in Rio III. Em 2002, a Som Livre lança um CD de grandes sucessos chamado Perfil, parte da séria Perfil. Também em 2002, veio o décimo sétimo álbum, O Gosto da Criação.
Em 2003, "Estação Brasil", um álbum com várias regravações de canções brasileiras e uma inédita foi lançado. Fez uma participação especial na faixa "Sinônimos" do álbum Grandes clássicos sertanejos, de Chitãozinho e Xororó.
Em 2005, gravou seu único álbum solo ao vivo, "Zé Ramalho Ao Vivo". Seu mais recente álbum de inéditas "Parceria dos Viajantes", foi lançado em 2007 e indicado para o Latin Grammy de Melhor Álbum de Música Popular Brasileira.
Em 2008, um álbum de raridades chamado "Zé Ramalho da Paraíba" foi lançado pela Discoberta, seguido de um novo álbum de covers "Zé Ramalho Canta Bob Dylan - Tá Tudo Mudando", homenageando o músico americano.
Em 2009, um novo álbum de covers "Zé Ramalho Canta Luiz Gonzaga" foi lançado para homenagear o músico pernambucano.
Em 2010, continuou homenageando suas influências com o álbum "Zé Ramalho Canta Jackson do Pandeiro".
Seu trabalho mais recente é o álbum "Zé Ramalho Canta Beatles", lançado em agosto de 2011, com regravações dos "Fab Four". É o seu quarto álbum de covers em três anos.
Álbuns:
1978 - Zé Ramalho - (Epic/CBS)
1980 - A Peleja do Diabo com o Dono do Céu - (Epic/CBS)
1981 - A Terceira Lâmina - (Epic/CBS)
1982 - Força Verde - (Epic/CBS)
1983 - Orquídea Negra - (Epic/CBS)
1984 - Por Aquelas Que Foram Bem Amadas ou Pra não dizer que não falei de Rock - (Epic/CBS)
1985 - De Gosto de Água e de Amigos - (Epic/CBS)
1986 - Opus Visionário - (Epic/CBS)
1987 - Décimas de um Cantador - (Epic/CBS)
1991 - Brasil Nordeste - (Columbia/Sony Music)
1992 - Frevoador - (Columbia/Sony Music)
1996 - Cidades e Lendas - (BMG)
1996 - "Antologia Acústica" - 20 anos de carreira (BMG)
1996 - O Grande Encontro  - com Alceu Valença, Elba Ramalho e Geraldo Azevedo)
1997 - O Grande Encontro 2 - com Elba Ramalho e Geraldo Azevedo)
1998 - Eu Sou Todos Nós - (BMG)
2000 - "Nação Nordestina" - (BMG)
2000 - O Grande Encontro 3 - com Elba Ramalho e Geraldo Azevedo)
2001 - "Zé Ramalho canta Raul Seixas" - (BMG)
2002 - O Gosto da Criação - (BMG)
2003 - Estação Brasil - (BMG)
2003 - Lisbela e o Prisioneiro - com Sepultura - Trilha Sonora
2005 - "Zé Ramalho ao Vivo" - (Sony/BMG)
2007 - Parceria dos Viajantes - (Sony/BMG)
2008 - Zé Ramalho Canta Bob Dylan - Tá Tudo Mudando - (EMI)
2008 - Zé Ramalho da Paraíba - (Discobertas/Coqueiro Verde)
2009 - "Zé Ramalho canta Luiz Gonzaga" - (Discobertas/Sony)
2010 - "Zé Ramalho canta Jackson do Pandeiro" - (Discobertas/Sony)
2010 - "Zé Ramalho - A Caixa de Pandora" - (Discobertas/Sony)
2010 - O Bem Amado (filme) - Trilha Sonora
2011 - "Zé Ramalho Canta Beatles" - (Discobertas/Sony)
DVDs:
2001 - Zé Ramalho Canta Raul Seixas: Ao Vivo
2005 - Zé Ramalho ao Vivo
2007 - Parceria dos Viajantes
2008 - Zé Ramalho Canta Bob Dylan - Tá Tudo Mudando
2009 - Zé Ramalho - O Herdeiro de Avohai - documentário

Fonte: wikipedia.org
Visite o site oficial: http://www.zeramalho.com.br/








403 - A turma da praça 5t1r29

Ao longo do tempo, a cidade vai mudando aos poucos, deixando algumas paisagens somente na memória e em velhas fotografias. Prédios e casas antigas vão dando lugar a novas construções. Também ruas, avenidas e praças vão sendo modificadas, ficando apenas na recordação daqueles que ali brincaram e vivenciaram momentos importantes das suas vidas. A fotografia abaixo foi tirada lá pelos anos 70, na hoje cimentada Praça Antonino Neves e mostra uma turma de garotos, moradores da praça e arredores, em um momento de descontração. 
Da esquerda para a direita estão Francisco (Dió), Albertozi, Fernando (Nêgo), Alexandre, Marco Ângelo e Luiz (Bedinha). Lá no fundo pode-se ver o antigo prédio da beneficiadora de algodão de Etvaldo Nogueira (hoje Posto "E") e a casa de Dr. Adão, ainda sem muro. 
Logo abaixo, fotografias antigas e atuais da Praça que já teve várias aparências ao longo da sua existência.
Um grande abraço espinosense.








402 - O centenário do América Mineiro i5o3a

O clube de futebol mineiro América Futebol Clube comemora os 100 anos de sua fundação no final deste mês de abril de 2012. Carinhosamente tratado como Ameriquinha, o time brasileiro recordista de títulos estaduais consecutivos, ao lado do ABC de Natal, tornou-se decacampeão mineiro de 1916 a 1925. É um clube bastante querido não só por sua torcida, como também pelas torcidas adversárias de seus principais rivais de Minas Gerais, o Atlético e o Cruzeiro.
O escudo americano

O time do América campeão mineiro em 1971

A equipe do América campeã da Série B do Brasileirão 1997
O clube alviverde mineiro foi fundado em 30 de abril de 1912 por garotos da elite de Belo Horizonte, com idade entre 13 e 14 anos, que estudavam, a maioria, no "Gymnasium Anglo-Mineiro". Eram eles: Ademar Meira, Afonso Silviano Brandão, Alcides Meira, Álvaro Moreira da Cruz, Augusto Pena, Aureliano Lopes Magalhães, Caetano Germano, César Gonçalves, Francisco Bueno Brandão, Fioravante Labruna, Gérson de Salles Coelho, Guilherme Halfed, Henrique Diniz Gomes, José Miranda Megale, Leonardo Gutierrez, Leon Roussoulliéres Filho, Oscar Gonçalves e Waldemar Jacob. Um fato interessante é que o nome e as cores do clube foram escolhidos por sorteio. 
A primeira diretoria ficou assim constituída: 
Presidente: Afonso Silviano Brandão
Vice-presidente: Aureliano Lopes de Magalhães
Secretário: Adhemar de Meira
Tesoureiro e Zelador: Oscar Gonçalves 
No ano seguinte ao de sua fundação, em 1913, o América fundiu-se com o Minas Gerais Futebol Clube e ganhou também a adesão de alguns jogadores do Atlético, que deixaram o clube alvinegro por desentendimentos internos.
A primeira grande vitória americana foi contra o Atlético Mineiro, quando venceu por 1 x 0 , gol de Júlio Cunha. O primeiro amistoso interestadual foi contra o Flamengo, do Rio de Janeiro, com vitória por 2 x 1.
O decacampeonato, uma das maiores façanhas do clube, aconteceu no campeonato mineiro entre 1916 e 1925, quando o América era a maior força esportiva do estado de Minas Gerais. Fizeram parte da conquista do decacampeonato, Geraldino de Carvalho - primeiro negro a fundar e a jogar em um time de futebol no Brasil; o político Otacílio Negrão de Lima e os médicos Mário Pena e Lucas Machado (fundador do Hospital São Lucas).
No ano de 1933 foi oficializado o profissionalismo no América. Até então, toda prática esportiva era amadora. O clube protestou então contra a implantação do profissionalismo e mudou as cores de sua camisa para vermelho e branco, situação que perdurou por dez anos. A partir do ano de 1943, o América aceita o profissionalismo, retoma as cores que marcaram o decacampeonato e recomeça a investir no patrimônio do clube.  
Em 1948, conclui as obras de seu novo estádio, o Otacílio Negrão de Lima. Esse período foi marcado por grandes conquistas como o Campeonato Mineiro de 1948 e o Torneio Quadrangular, que reuniu o Vasco da Gama, campeão sul-americano daquele ano; o São Paulo, campeão paulista, e o Atlético, campeão mineiro de 1947.
Em 1971, destaca-se pela conquista do Campeonato Estadual de forma invicta.  
Em 1993, o América conquista mais um título estadual, porém, o grande destaque desta década é a conquista do Campeonato Brasileiro da Série B, que possibilita ao América o seu retorno à divisão principal do futebol brasileiro. 
Em 2000, o América conquista o título da primeira Copa Sul-Minas. Nos anos 2000, ainda é destaque o Campeonato Mineiro e a Taça MG conquistados, respectivamente, em 2001 e 2005.
Em um dos seus piores momentos no futebol, o América, único time que havia disputado todas as edições do Campeonato Mineiro, cai para o Módulo II do Estadual, em 2007. No ano seguinte, deu a volta por cima e conquista o título do Campeonato Mineiro Módulo II, voltando à elite do futebol estadual.
O América disputa a Série C do Brasileirão e conquista o título do campeonato brasileiro de 2009.
TÍTULOS:
1916 a 1925 - Decacampeão mineiro
1948 - Copa dos Campeões
1957 - Campeão Mineiro
1971 - Campeão Mineiro
1993 - Campeão Mineiro
1997 - Campeão Brasileiro (Série B)
2000 - Campeão da Copa Sul-Minas
2001 - Campeão Mineiro
2005 - Campeão da Taça Minas Gerais
2008 - Campeão Mineiro (Módulo II)
2009 - Campeão Brasileiro Série C

INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
O mascote do América é o Coelho, criado pelo cartunista Fernando Pierucetti, o Mangabeira. O projeto foi encomendado pelo jornal “Folha de Minas”, em 1943. Pierucetti desenvolveu nesta mesma fase os mascotes do Cruzeiro e Atlético.
O uniforme do América Mineiro é composto por camisa listrada em vertical nas cores verde e preta, calção preto e meias brancas.
Maior goleada no clássico contra o Atlético: América 7 x 2 Atlético (15 de maio de 1952).
Maior goleada no clássico contra o Cruzeiro: América 7 x 1 Cruzeiro (24 de junho de 1923).
Maior goleada: América 20 x 2 Kaindorf (Áustria), em partida amistosa.
Maior goleada em partida oficial: América 14 x 0 Palmeiras (Campeonato Mineiro, 29 de julho de 1928).
Maior artilheiro: Satyro Taboada, centroavante, 167 gols entre 1922 e 1935 e em 1941.
Maior artilheiro em uma única temporada: Ferreira, 34 gols em 1968.
Jogador que mais vezes atuou: Milagres, goleiro, 372 partidas entre 1992 e 2001.
Maior público no Estádio do Mineirão: América 0 a 2 Atlético-MG, 82.960 pagantes em 16 de Março de 1969.
Atletas mais importantes: Amaury Horta, Jair Bala, Palhinha, Tostão, Fred, Irênio, Éder, Tupãzinho, Gilberto Silva, Euller e Wagner.
O Estádio Raimundo Sampaio, mais conhecido como Independência, fica no bairro do Horto, em Belo Horizonte e foi inaugurado em 1950 para a Copa do Mundo de Futebol realizada no Brasil. Pertencia ao licenciado Sete de Setembro Futebol Clube, razão pela qual o estádio é chamado de Independência. Atualmente é propriedade do América Futebol Clube, que manda os seus jogos neste estádio. O nome original é uma homenagem a um ex-presidente do Sete de Setembro.
Fontes: wikipedia.org e americamineiro.com.br


Para reinaugurar o novo Estádio Independência, o América realizará um amistoso internacional contra a equipe do Argentinos Juniors, que terá transmissão exclusiva da TV Alterosa para todo o estado de Minas Gerais e também na Internet, pelos portais  Uai e Superesportes, às 21h30 da próxima quarta-feira, 25 de abril. A partida também marcará a despedida dos gramados de um dos maiores craques da sua história, o veloz atacante Euller, de 41 anos, conhecido pelo apelido de "Filho do Vento", dado pelo locutor esportivo mineiro Mauro Naves da Rádio Itatiaia, que foi revelado no clube e teve agens vitoriosas por São Paulo, Atlético, Verdy Kawasaki, Palmeiras, Vasco da Gama, Kashima Antlers e São Caetano. 
Euller tem na bagagem muitos títulos conquistados, entre eles 1 Copa Libertadores da América e 1 Torneio Rio-São Paulo, pelo Palmeiras; 1 Campeonato Brasileiro e 1 Copa Mercosul, pelo Vasco da Gama; 1 Recopa Sul-Americana, pelo São Paulo, 1 Campeonato Paulista pelo São Caetano e Campeonatos Mineiros com o América e o Atlético. Também tem no currículo uma agem pela Seleção Brasileira, quando disputou 7 partidas, marcando 3 gols.
Euller Elias de Carvalho nasceu em Felixlândia (MG) aos 15 de março de 1971.

segunda-feira, 16 de abril de 2012 201812

401 - Um timaço do Cruzeirinho dos anos 70 315m5c

A fotografia já está um pouco carcomida pela agem implacável do tempo. Mas as maravilhosas lembranças dessa época e dessa turma especial continuam indeléveis em minha já combalida memória. Foram anos de muitos momentos de alegria e contentamento, em que fazíamos aquilo de que mais gostávamos: jogar futebol. E como é prazeroso fazer isso ao lado de grandes amigos e também de grandes craques que marcaram os seus nomes para sempre na história do futebol da cidade de Espinosa. Alguns destes que aparecem na fotografia do excelente time do Cruzeirinho Esporte Clube, comandado na época pelo nosso saudoso "Chefe" Mateus Salviola, já não estão entre nós, tais como Hílton Balieiro e Euclides. Outros mais parecem ter abandonado os campos. Outros mais viciados, como eu, Zinho e Tatuzinho, continuamos a correr atrás da mágica bola pelos campos e quadras das cidades, mesmo que a falta de fôlego e as dores musculares tentem nos fazer desanimar, porém sem sucesso. Enquanto o coração não parar de bater, as pernas não deixarem de se movimentar e a qualidade do futebol apresentado não virar motivo de vaias, vexames e chacota, a bola precisa continuar a rolar. É muito bom poder jogar bola ainda, com quase meio século de vida! Um grande abraço a todos esses grandes amigos espalhados por aí. Saudades de todos eles. Um grande abraço espinosense.  
Uma das mais talentosas gerações de craques do
Cruzeirinho Esporte Clube:
?, Eugênio, Tinha, Jânio, Valdo Pezão, Jorjão, Zinho,
Eustáquio e Hílton Balieiro; Euclides, Normando, Benildo,
Tatuzinho, Ernani e Jorginho. 

400 - Dinho Ouro Preto, vocalista do Capital Inicial, lança mais um disco solo 6x342d

Como ele mesmo disse em entrevista, todo cantor de banda tem a vontade de gravar um disco solo com as suas músicas próprias ou as suas preferidas de outros artistas, sem a necessidade de negociar com os outros integrantes. Assim Dinho Ouro Preto, vocalista da excelente banda de rock brasiliense Capital Inicial explicou o lançamento do seu terceiro álbum solo, "Black Heart", com versões suas de músicas em inglês de vários artistas, entre eles Prince, Leonard Cohen, Eddie Vedder, Joy Division e Smiths. Antes, ele havia gravado "Vertigo", em 1994 e "Dinho Ouro Preto", em 1995. O produtor do álbum é David Corcos e o disco tem a participação da cantora indie Lisa Pepineau.
Ele deverá fazer alguns shows em maio no Rio de Janeiro e em São Paulo para a divulgação do álbum, gravado entre agosto de 2011 e janeiro deste ano, na gravadora Sony. As músicas escolhidas por ele falam basicamente de relacionamentos afetivos e trazem uma ampla amostragem dos sucessos dos anos 60, 70, 80, 90 e 2000. Vocês poderão conferir, por exemplo, as músicas "Suspicious Mind", "Hallelujah", "Steady As She Goes", "Dancing Barefoot" e "Nothing Compares 2 U". Mas não se preocupem, fãs como eu do Capital Inicial. Dinho está firme e forte com a banda, já preparando o novo disco que deverá ser lançado até o mês de agosto.

Fernando de Ouro Preto, nascido em Curitiba aos 27 de abril de 1964, é um músico, cantor e compositor brasileiro. Dinho Ouro Preto, como é mais conhecido, é casado com a arquiteta italiana Maria Cattaneo, com quem tem três filhos: Giulia, Isabel e Affonso. Dinho foi criado em Washington (EUA), Viena (Áustria) e Genebra (Suíça). Filho de diplomata, veio morar no Brasil aos 16 anos, na época da ditadura, quando a tribo punk começava a invadir as ruas de Brasília e que mais tarde geraria grandes bandas de rock na capital federal, entre elas o Capital Inicial, da qual Dinho tornou-se vocalista aos 19 anos, em 1983. Em 1993, devido à divergências pessoais e musicais, ele saiu do Capital e parou de trabalhar. Em 1998, depois de uma reconciliação com os outros integrantes da banda, o Capital Inicial voltou à formação original, com Dinho no vocal, o que continua até hoje.

"Black Heart" (Sonny Music)

1 - Hallelujah (Leonard Cohen)
2 - Dancing Barefoot (Patti Smith)
3 - Nothing Compares 2 U (Prince)
4 - Lovesong (The Cure)
5 - Are You The One That I've Been Wait (Nick Cave)
6 - Steady As She Goes (The Raconteurs)
7 - Suspicius Mind (Elvis Presley)
8 - Hard Sun (Eddie Vedder)
9 - There Is A Light That Never Goes Out (The Smiths)
10 - Times Is Running Out (Muse)
11 - Love Will Tear Us Apart (Joy Division)
12 - Being Boring (Pet Shop Boys)

Carreira Solo:
1994 - Vertigo
1995 - Dinho Ouro Preto
2012 - Black Hearts

Com o Capital Inicial:
Álbuns de Estúdio:
1986 - Capital Inicial
1987 - Independência
1988 - Você Não Precisa Entender
1989 - Todos os Lados
1991 - Eletricidade
1998 - Atrás dos Olhos
2002 - Rosas e Vinho Tinto
2004 - giGAntE!
2005 - MTV Especial: Aborto Elétrico
2007 - Eu Nunca Disse Adeus
2010 - Das Kapital

Álbuns ao Vivo:
2000 - Acústico MTV
2000 - Luau MTV
2008 - Multishow Ao Vivo: Capital Inicial em Brasília

Fonte: wikipedia.org

399 - Amor no coração...É só o que precisamos... 332e6l

As notícias chegam de todas as partes do mundo, quase que em tempo real, trazendo a dura realidade da violência que explode em todos os cantos do mundo. Isso não é privilégio dos nossos tempos de economia em dificuldades na América e na Europa, mas de uma característica indissociável dos povos do mundo, que sempre estão se engalfinhando em alguma idiota disputa política, comercial ou religiosa. Mas a paz consegue sobreviver em meio a tanta insensatez. Faça a sua parte. É a sua ínfima contribuição para que os seus filhos possam usufruir, em um futuro não tão distante, de um mundo mais fraterno e mais humano para aproveitar bem os seus dias de vida. Reflita cuidadosamente e seja mais fraterno e solidário no seu dia a dia.
Um grande abraço espinosense.

domingo, 15 de abril de 2012 3j1634

398 - Aniversário de Leonardo Suarez Saldanha 371u5x

Na noite deste sábado, em sua bela casa da Rua Lazinho Pimenta, no Bairro Ibituruna, Leonardo Suarez Saldanha, ou Léo, como o chamamos carinhosamente, comemorou o seu aniversário ao lado de alguns amigos e familiares. O engenheiro gaúcho de Alegrete, torcedor do Internacional de Porto Alegre, morou por muito tempo em Espinosa, quando trabalhou na construção da Barragem de Cova de Mandioca. Ao constituir família com a nativa Tânia Tolentino, automaticamente se tornou um membro da família como também um espinosense de coração e alma, sendo muito querido por todos nós, seus amigos.
A comemoração teve a participação musical dos meninos do grupo "Samba Bossa", que surpreenderam a todos os presentes pela ótima qualidade musical dos seus jovens integrantes e pelo repertório de altíssimo nível. Os garotos Lucas (violão), Daniel (pandeiro) e Fábio (vocal) deram um show de competência musical tocando e cantando clássicos da música popular brasileira de Chico Buarque, Novos Baianos, Adoniram Barbosa, Jorge Benjor e Tom e Vinícius, entre outros. Eles animaram a turma, colocando todo mundo para dançar.
Também surpreendeu a todos a opção dos meninos em cantar e tocar músicas consagradas do samba, da Bossa Nova e da MPB, ao contrário da grande maioria dos garotos da sua idade que estão, infelizmente, completamente influenciados pelas músicas de péssima qualidade que ditam a moda na mídia atual. Uma agradável surpresa. Assim, com a conquista da iração do pessoal presente, eles foram convidados ali mesmo para tocarem no domingo no Espaço Bella Tavolla.
Embaixo vocês podem conferir algumas fotografias do aniversário de Léo e dois vídeos da apresentação dos meninos do "Samba Bossa". Um grande abraço espinosense.
















sexta-feira, 13 de abril de 2012 2e3f3n

397 - Os parques mambembes de outrora 16415z

Morar em pequenas cidades do interior do país tem inúmeras vantagens, entre elas a tranquilidade, o sossego, o conhecimento de grande parte dos moradores do lugar, a solidariedade, a amizade etc. Um dos maiores inconvenientes é a falta de opções de lazer. Por isso, em tempos mais longínquos, a chegada na cidade de algum circo ou parque de diversões era um "acontecimento", principalmente para a garotada, ávida por um divertimento diferente das brincadeiras diárias. É óbvio que as instalações dos parques que ali chegavam não possuiam a mínima infraestrutura de uma grande central de diversões como as que se vê hoje em dia nas grandes cidades, mas para quem não tinha muitas opções, aquilo era o máximo. Roda-gigante, carrinhos bate-bate, carrossel, tiro ao alvo, eram algumas das diversões oferecidas. E coitados dos pais para financiar as brincadeiras, pois depois de iniciadas era difícil pôr fim ao ímpeto da molecada. 
Vários espaços vazios da cidade foram palcos dos circos e parques, hoje já completamente preenchidos por construções. Um desses locais era onde estão atualmente as instalações da Emater, ali na conhecida "Praça do Bolo". Onde hoje é o Bar de Joaquim era o famoso Bar "A Barca", onde amanhecíamos o dia tomando umas e outras. Um belo dia (ou melhor, uma bela noite), estávamos eu e alguns amigos tomando umas cervejas e batendo papo na parte externa do bar, para apreciar o grande movimento do parque de diversões que estava instalado no então descampado ali em frente. Papo vai, papo vem, percebi a presença da namorada de um deles eando com uma amiga no parque, sem que ele percebesse. Então chamei um outro amigo (Júlio César) e, sorrateiramente, combinamos fazer uma pequena brincadeira. Havia naquele tempo nos parques um locutor que mandava recados amorosos e tocava a música escolhida, desde que se pagasse uma pequena quantia. Pois bem, nós dois saímos de fininho da mesa e fomos até o parque conversar com o locutor. Pedimos uma música, escrevemos em um pedaço de papel a dedicatória a ser lida dali a uns poucos minutos e retornamos à nossa mesa para continuar o papo e a bebedeira. E o papo corria solto: futebol, política, música, piadas, lembranças de "causos" engraçados e muito mais. Daí a pouco, eis que a voz do locutor chega aos nossos ouvidos com a mensagem: "Fulana, esta música é oferecida para você como prova de muito amor e carinho pelo seu apaixonado namorado, Sicrano". E começou a tocar a música escolhida por nós: "Sai do meu caminho" de Carlos Alexandre, grande sucesso da época: 
"Não quero nada com você (não, não, não)
Sai do meu caminho
É como diz o ditado
Se for mal acompanhado
É melhor andar sozinho (refrão - repete)

Não adianta insistir
Para eu ficar aqui
Porque já vou embora
De você não me despeço
O favor que eu te peço
Sai do meu caminho agora
Me deixa seguir em paz
Porque eu não quero mais
Encontrar-me com você
Fizeste uma comigo
Esse vai ser seu castigo
Vai sofrer até morrer

Não quero nada com você...(refrão - repete)

O amor que eu te dei
Eu jamais receberei
Porque não me devolves
Este foi um desperdício
De amor e é com isso
Que a gente se comove
Não adianta tentar
Impedir eu viajar
Porque não fico mais
Você tem cara de falsa
Não gosto de sua raça
Por favor, me deixa em paz

Não quero nada com você...(refrão - repete)
 


Foi inútil tentar manter a sobriedade, pois ao ver a reação atônita e assustada do nosso amigo, caímos estrepitosamente na maior gargalhada. Não demorou muito para a sua namorada, irada ao extremo, chegar até nós, "soltando os cachorros" para cima do cara, coitado. É claro que nenhum de nós assumiu a responsabilidade pelo ocorrido, apesar da certeza no ar de que aquela brincadeira de mau gosto tinha saído daquela mesa do famoso bar "A Barca". Coisas de Espinosa.
Um grande abraço espinosense. 
Imagens de um pequeno parque de diversões em Espinosa
em um tempo não identificado

396 - Zico, um exemplo de craque dentro e fora das quatro linhas 3l2q50

Um dos gênios da arte da bola, Zico é e sempre será um dos meus grandes ídolos no futebol. Não só pela sua genialidade futebolística, como também pelo extremo profissionalismo, caráter e humildade. A sua trajetória vitoriosa repleta de atitudes dignas e corretas deveria servir de exemplo para todos os iradores do futebol, tanto atletas quanto apenas torcedores. É certo que como torcedor atleticano, ele me fez sofrer um pouquinho, mas como amante do futebol-arte, ele jamais deixará de ser um dos meus ídolos no futebol.
Arthur Antunes Coimbra, mais conhecido como Zico, nascido no Rio de Janeiro aos 3 de março de 1953, foi um dos maiores jogadores de futebol do Brasil e do mundo. Destacou-se mundialmente na equipe carioca do Flamengo em uma formação que entrou para a história do clube como a melhor de todos os tempos. Ao lado de Raul, Leandro, Andrade, Júlio César e Júnior, entre outros, esse timaço foi campeão brasileiro batendo o excelente time do Atlético Mineiro e logo depois conquistou a Libertadores da América e o Mundial Interclubes. Durante a sua carreira no Clube de Regatas do Flamengo, nos períodos de 1967 a 1983 e de 1985 a 1989, Zico foi o líder do time na conquista de quatro títulos nacionais (1980, 1982, 1983 e 1987), da Libertadores e do Mundial em 1981. Zico também brilhou intensamente defendendo a camisa da Seleção Brasileira e participou das Copas do Mundo de 1986 no México, 1978 na Argentina e daquela fantástica seleção de 1982 na Espanha. Teve uma curta agem pela Itália defendendo a equipe da Udinese, entre 1983 e 1985. Zico é casado com Sandra e tem três filhos: Júnior, Bruno e Tiago.
es perfeitos, dribles desconcertantes, visão de jogo
privilegiada, belas arrancadas, finalizações certeiras e
cobranças de falta mortais eram características do genial Zico

Esses gestos se repetiram inúmeras vezes na carreira do
"Galinho de Quintino"

O excelente time do Flamengo que fez história nos anos 80
Zico começou cedo a jogar futebol de salão no time formado por familiares e amigos, o Juventude do bairro carioca de Quintino Bocaiúva. Depois jogou no River Futebol Clube, onde foi descoberto pelo radialista Celso Garcia que o levou para o Flamengo, aos 14 anos de idade. Como era bem franzino, ou por uma preparação física especial para fortalecimento muscular. Daí ganhou o carinhoso apelido de "Galinho de Quintino". Ele estrearia no time principal em uma partida contra o Vasco no ano de 1971, em que o Flamengo venceu por 2 x 1, com e seu para Fio Maravilha marcar o gol da vitória. Mas a conquista da titularidade só viria em 1974. Daí em diante ele se tornou o maior nome da história vencedora do Flamengo. E ídolo não só de torcedores rubro-negros, mas de milhões de fanáticos por futebol no mundo todo. Eu o tenho como um grande ídolo, não só pelo futebol mágico e genial que ele apresentava, mas como um exemplo de comportamento e dignidade como homem e profissional do futebol.
Atuou pela Seleção Brasileira de Futebol de 1976 à 1986, tendo marcado 66 gols em 89 partidas e perdido uma única partida no tempo normal de jogo, contra a Itália, no Estádio Sarriá, na Copa da Espanha, em 1982, em uma partida memorável que entrou para a história do futebol.
Telê Santana e seus comandados na fantástica
Seleção Brasileira de 1982: Júnior, Sócrates,
Cerezzo, Edinho e Zico.

Dupla de gênios da bola: Zico e Sócrates

Ícones do futebol mundial ainda jovens: Maradona e Zico

A seleção que encantou o mundo em 1982 na Espanha
O genial Zico fez sua última partida oficial pelo Flamengo em 2 de dezembro de 1989, em Juiz de Fora, na goleada sobre o Fluminense por 5 x 0, pelo Campeonato Brasileiro. Zico marcou, de falta, um gol. A sua despedida aconteceu em 6 de fevereiro de 1990, no Maracanã, numa grande festa que reuniu o Flamengo e uma seleção formada por amigos jogadores. O jogo terminou empatado em 2 x 2 e ele não marcou.
Depois de encerrar a carreira, ele aceitou o convite para ser Secretário Nacional de Esportes no governo do Presidente Fernando Collor, entre 1990 e 1991.
Em 1991, resolveu retornar ao futebol, para disputar o campeonato japonês e disseminar o esporte naquele país. No Japão ele atuou entre 1991 e 1994 pelo Sumitomo Metals que mais tarde viria a ser o Kashima Antlers. Zico aposentou-se após o término da segunda edição da J-League (o Campeonato Japonês), com o Kashima ficando em terceiro lugar na classificação geral.
Após encerrar definitivamente a carreira, Zico ou a jogar futebol de areia, o Beach Soccer. Defendendo a Seleção Brasileira, tornou-se bicampeão nos dois primeiros campeonatos realizados, em 1995 e 1996. Em 1995 também foi o artilheiro da competição. Fundou no Rio de Janeiro o CFZ, Clube de Futebol Zico, para a revelação de jovens atletas. Em 1998, Zico fez parte da comissão técnica da Seleção Brasileira na Copa do Mundo da França. Iniciou então, em 2002, a carreira de treinador de futebol ao aceitar o convite para ser o técnico da Seleção Japonesa. Após a Copa do Mundo de 2006, Zico foi contratado para treinar a equipe do Fenerbahçe, da Turquia. Depois de ótimo trabalho comandando a equipe turca, transferiu-se em 2008 para o Uzbequistão para treinar a equipe do Bunyodkor. Em janeiro de 2009, anunciou a troca do Bunyodkor pelo CSKA Moscou. Posteriormente foi contratado em setembro para treinar o Olympiacos da Grécia.
Em 2010, exerceu o cargo de Diretor Executivo de Futebol do Flamengo na gestão da presidente Patrícia Amorim. Saiu do cargo por desentendimentos com a istração do clube. No ano ado Zico aceitou o convite para ser o treinador do Iraque, onde pretende classificar a sua seleção para a disputa da Copa do Mundo de 2014.
GOLS MARCADOS:
Times Número de Gols Partidas Média de Gols
Flamengo 508 731          0,694
Udinese 56 79 0,708
Sumitomo                               27 31          0,870
Kashima Antlers 27                        57 0,473
Seleção Brasileira 66 88           0,750
Seleção Brasileira de Masters 10 18            0,555
Outros 129                      176 0,750
Total 826 1180           0,700

TÍTULOS CONQUISTADOS:
Como jogador: 
Mundial Interclubes: 1981
Copa Libertadores da América: 1981
Campeonato Brasileiro (4): 1980, 1982, 1983 e 1987
Campeonato Carioca (7): 1972, 1974, 1978, 1979 (Especial), 1979, 1981 e 1986
Taça Guanabara (9): 1972, 1973, 1978, 1979, 1980, 1981, 1982, 1988 e 1989
Taça Rio (3): 1978, 1983 e 1986
Troféu Ramón de Carranza (2): 1979 e 1980
Torneio de Goiás: 1975
Torneio de Jundiaí: 1975
Taça Rio de Janeiro: 1986
Taça Euzébio de Andrade: 1987
Copa Kirin: 1988
Troféu Colombino: 1988
Torneio de Mato Grosso: 1976
Troféu Ciudad de Santander: 1980
Torneio de Nápoles: 1981
Torneio de Hamburgo: 1989
Campeonato Carioca Infantil: 1969
Campeonato Quadrangular Infantil: 1969
Campeonato Carioca Juvenil: 1972

Na Seleção Brasileira:
Torneio Pré-Olímpico: 1971
Copa Roca: 1976
Copa Rio Branco: 1976
Mundialito de Cáli: 1977
Torneio Bicentenário dos EUA: 1976

Na Seleção Brasileira Masters:
Copa do Craque: 1990
Copa Pelé: 1991

Na Seleção Brasileira de Futebol de Praia:
Mundial de Futebol de Praia (2): 1995 e 1996
Copa América de Futebol de Praia (2): 1995 e 1996
Torneio Internacional de Futebol de Praia

Na Udinese:
Torneio Quadrangular de Udine: 1983

No Kashima Antlers:
Copa Muroran: 1992
Copa Suntory (1ª fase): 1993
Meiers Cup: 1993
Pepsi Cup: 1993

Como técnico:
Na Seleção Japonesa:
Copa da Ásia: 2004
Copa Kirin : 2004

No Fenerbahçe:
Campeonato Turco: 2007
Supercopa da Turquia: 2007
Antalya Cup: 2007

No Bunyodkor:
Copa do Uzbequistão: 2008
Campeonato Uzbeque de Futebol: 2008

No CSKA Moscou:
Supercopa da Rússia: 2009
Copa da Rússia: 2009

RECORDES:

Recorde de gols pelo Flamengo em uma só temporada - 49 gols - 1974
Maior goleador do Maracanã num único campeonato - 30 gols - 1975
Recorde de gols pelo Flamengo em uma só temporada - 56 gols - 1976
Zico foi quem mais marcou num único jogo no Maracanã - 6 gols, na goleada de 7 a 1 do Flamengo contra o Goytacaz - 1979
Marcou 81 gols em 70 partidas com a camisa do Flamengo - 1979
Maior artilheiro do Flamengo em uma edição do Campeonato Brasileiro - 21 gols - 1980 e 1982
Artilheiro da temporada no Brasil - 59 gols - 1982
Recorde de gols em partidas seguidas no Campeonato Japonês - 11 gols em 10 jogos seguidos - 1992
Maior artilheiro de todos os tempos do Estádio Mário Filho (Maracanã) - 333 gols
Maior vencedor da Bola de Ouro Sulamericana, prêmio "Rei da América" oficial El Mundo (VENEZUELA)
Maior vencedor de todos os tempos do prêmio Bola de Prata / Bola de Ouro - Revista Placar.
Maior artilheiro da história do Flamengo - 509 gols
Maior artilheiro meio campista do mundo em todos os tempos - gols oficiais 522, gols no total 826
Maior artilheiro da Seleção Brasileira em eliminatórias de Copas do Mundo com 11 gols.
Fontes: Internet.