Espinosa, meu éden 6r4r4o

Espinosa, meu éden

sexta-feira, 6 de julho de 2012 x2u5w

463 - A imponente Igreja de Nossa Senhora da Conceição e São José em Montes Claros 22314y

Dia desses, em uma cerimônia de batizado, mais uma vez fiquei fascinado pela beleza da Igreja Matriz de Montes Claros. Com suas pinturas maravilhosas, seus vitrais coloridos, seus muitos altares, suas imagens impressionantes e sua enorme cruz moldada no teto, a Igreja de Nossa Senhora da Conceição e São José, localizada na Praça Doutor Chaves, no centro da cidade, sempre me despertou a atenção por sua extrema beleza e pela especial sensação de acolhimento que me provoca. Assim, tirei algumas fotografias que quero compartilhar com vocês aqui no blog, além de um pequeno resumo sobre a sua história. 
A primeira Capela foi construída em 1769 com invocação de Nossa Senhora da Conceição e São José. Ela ficava no fundo da atual Matriz, bem de frente para a sede da fazenda do Alferes José Lopes de Carvalho.  
No dia 19 de junho desse ano, o Alferes requereu junto ao então Coadjutor da Capela do Nosso Senhor do Bonfim de Macaúbas (atual Bocaiúva), Padre Francisco de Medeiros Cabral, a necessária licença para a construção da capela. A licença foi aprovada e verificou ser legal a doação de uma légua e meia de terras de comprimento, por uma légua de largura, na fazenda de Mucambinho e também 50 novilhas feitas pelo Alferes para a construção da Capela.  
Em 3 de julho de 1857 a Capela recebeu a denominação de Paróquia de Nossa Senhora da Conceição e São José de Montes Claros, em conseqüência da elevação da Vila de Formigas em cidade de Montes Claros.  

Em 1835 - O primeiro vigário foi o Padre Antônio Gonçalves Chaves. 
Em 1877 – Padre Antônio Augusto Alkimim.  
Em 1879 – Padre Augusto Prudêncio da Silva – terceiro vigário e primeiro Padre montesclarense.  
Em 1885 – Padre Manoel Assunção Ribeiro.  
Em 1888 – Padre José Vieira da Silva.  
De 1896 a 1902 – Padre Lúcio Antunes de Souza – Batalhou para a criação de um novo bispado no Norte de Minas com sede em Montes Claros.  
De 1902 a 1903 – Padre José Messias (provisoriamente).  
De 1903 a 1917 – Padre Manoel Francisco Calado (Padre Secular).  
De 1917 a 1919 – Padre Carlos Antônio Vincart. Padre François Moreau (coadjutor de Pe.Carlos A. Vincart). Padre Chico, Padre Bento, Padre Maurício e Padre Vincart. Foram os responsáveis pela instalação do bispado de Montes Claros.  
De 1919 a 1924 – Padre Maurice Gaspar (volta dos premonstratenses).  
De 1925 a 1949 – Padre Marcos Van In (fundou a Liga Católica, a Associação de Santa Terezinha e as Damas de Caridade(caráter filantrópico). Iniciou a reconstrução da Matriz.  
Em 1947 – Padre Hermano José Ferreira (vigário auxiliar)  
De 1950 a 1994 – Padre Hermano José Ferreira assume a Paróquia.  
Em 1994 – A Paróquia fica sob os cuidados dos seguintes padres premonstratenses. Uma equipe que revezava celebrando até a posse do novo pároco. São eles: Padre João Batista de Souza Lopes; Padre Osvaldo Gonçalves Vieira; Padre Sérgio Silva Rocha; Padre Aderbal Murta de Almeida; Padre Sebastião Raimundo de Castro; Padre Antônio Galvão Arruda Filho.  
De 1999 a 2005 – Padre Manoel Pereira dos Santos Neto.  
Em 2006 – Padre Kennedy dos Santos Silva.  
Em 2008 – Padre Graci Maria de Sá (vigário auxiliar).  
Em 2011 - Padre Franscino Oliveira Silva (vigário auxiliar).

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO E SÃO JOSÉ DE MONTES CLAROS
Missa nos domingos, às 7, 9 (Missa das Crianças) e às 19 horas.
Missa nas segundas-feiras, às 7 horas.
Missa nas terças-feiras, às 7 e às 17 horas.
Missa nas quartas, quintas, sextas-feiras e sábados, às 7 e às 19 horas.
Batizados, todo primeiro domingo do mês às 10 horas.
Fonte: matrizmoc.com




























terça-feira, 3 de julho de 2012 i3170

462 - 5 de julho de 2012: 30 anos da Tragédia do Sarriá i3je

Neste dia 5 de julho de 2012 se completarão 30 anos de um dos dias mais tristes da minha vida. Acredito eu que tantos outros amantes do futebol espalhados pelo Brasil e até pelo mundo também sentiram isso. Neste dia fatídico do ano de 1982, no Estádio Sarriá, na Itália, durante a disputa da segunda fase da Copa do Mundo, a conturbada e desacreditada Seleção Italiana de Futebol vencia um dos melhores times já montados na história vencedora do futebol brasileiro por 3 x 2 e eliminava lamentavelmente o espetacular esquadrão brasileiro da disputa pelo título de tetracampeão do mundo de seleções.
Aquela tarde de segunda-feira jamais sairá da minha já cansada e falha memória. Lembro-me bem que naquele dia iríamos ter uma pausa no trabalho no banco para que todos pudéssemos assistir ao jogo. Após a partida teríamos que voltar novamente ao batente, infelizmente. Infelizmente mesmo, pois após a derrota inesperada, o retorno ao trabalho foi difícil e desanimador.
Como aquele timaço me deu alegria! Assistíamos aos jogos no "Recanto da Lagoa", restaurante de Dona Cida ali na Praça José Osvaldo Tolentino, que deixou saudades. Era uma animação contagiante ver todo mundo fissurado pela seleção que nos enchia os olhos com um futebol de muita técnica e refino, comandada brilhantemente pelo Mestre Telê Santana. Após as vitórias saíamos em carreata pelas ruas da cidade para comemorar.
O mascote Naranjito
A bola da Copa: Tango

Todos os comandados de Telê Santana
No primeiro jogo do Brasil, pelo Grupo F, dia 14 de junho, no Estádio Ramón Sánchez Pizjuán, na cidade de Sevilha, contra a União Soviética (URSS) do excelente goleiro Rinat Dasayev, tomamos um susto com o gol dos soviéticos (Bal) num frangaço do nosso goleiro Valdir Peres. Mas logo depois, o Doutor Sócrates driblaria dois adversários e bateria forte para balançar a rede do inimigo. Momentos depois, Éder, depois de uma levantadinha na bola, soltaria uma bomba e decretaria a vitória brasileira de virada, nos enlouquecendo de alegria. E fomos para a rua comemorar.
No segundo compromisso, dia 18 de junho, no Estádio Benito Villamarín, em Sevilha, contra a Escócia, outro susto. A Escócia marca primeiro, aos 18 minutos, com Narey. Mas ninguém se preocupava muito pois sabia que a virada aconteceria logo. E ela veio com gols de Zico, Oscar, Éder e Falcão. Final 4 x 1. Outra carreata pelas ruas da cidade, depois de muitas cervejas geladas no Recanto da Lagoa.
Terceiro jogo, contra a Nova Zelândia, dia 23 de junho, também no Estádio Benito Villamarín. Fácil demais! Já contávamos antecipadamente com outra goleada e ela veio, claro! 4 x 0, com gols de Zico (2), Falcão e Serginho Chulapa. Classificação garantida, três vitórias, seis pontos ganhos (na época vitória valia apenas 2 pontos), primeiro lugar no grupo, 10 gols marcados, tudo era festa. Até os adversários já tinham como certa a conquista brasileira na competição, pois ninguém era tão forte e jogava tão bem como a seleção canarinho.
Já na segunda fase, em Barcelona, o Brasil enfrentaria a eterna adversária Argentina e o claudicante time da Itália, que havia se classificado de maneira sofrível como segundo no seu grupo com apenas três empates, contra as seleções da Polônia, Peru e Camarões.
Telê Santana, o comandante daquela máquina de jogar bola

O título da capa da Revista Placar diz tudo:
só faltou Reinaldo na Copa

Um time inesquecível:
Valdir Peres, Leandro, Oscar, Falcão, Luisinho e Júnior;
Sócrates, Cerezzo, Serginho, Zico e Éder.
Seria uma disputa triangular, com apenas um classificado. Na primeira partida, em 29 de junho, a primeira surpresa. A então desprestigiada Itália bateu a Argentina por 2 x 1, com gols de Tardelli e Cabrini, descontando arella para os hermanos.
No dia 2 de julho, com 43.000 espectadores, em uma apresentação excepcional, o time mágico de Telê Santana sapecou 3 x 1 na Argentina, com gols de Zico, Júnior e Serginho Chulapa, com Díaz descontando no último minuto. Até o então jovem Maradona perdeu a cabeça e foi expulso ao dar um pontapé no volante Batista. Era a glória! Com duas derrotas, a poderosa Argentina estava de volta para casa e o Brasil seguia firme para a conquista de mais um título mundial. Neste dia, dirigindo o meu Chevettinho na carreata, ao ar em frente ao prédio do Magazine Simone, fui cumprimentaro meu grande amigo Tião justamente na hora em que o pessoal da frente deu uma brusca parada ao ar pela linha férrea e aconteceu o engavetamento. O carro de Magrão (se não me engano um Del-Rey) bateu na traseira do Fusquinha de Tina, nossa colega de banco. Eu logo atrás, não consegui parar e enfiei o Chevette na traseira do carro de Magrão, amassando a frente do carro e quebrando a grade dianteira. Mas nem assim acabou a nossa alegria. Continuamos na carreata assim mesmo e depois fomos para a Praça Antonino Neves tomar cerveja e comemorar a grande e expressiva vitória brasileira. Era só alegria e deslumbramento.
Dia 5 de julho de 1982, Estádio Sarriá lotado para ver Brasil x Itália. Logo aos 5 minutos Cabrini cruza da esquerda na segunda trave para a cabeçada certeira do atacante Paolo Rossi  no canto oposto de Valdir Peres. Mas ninguém se preocupou muito, pois já estava virando rotina o Brasil começar perdendo. Sete minutos depois, Sócrates empataria a partida, batendo quase sem ângulo, entre a trave e o goleiro italiano Dino Zoff, após ótimo e de Zico. Fomos à loucura, alguns até mais afoitos subiram na mesa.
Aos 25 minutos, Cerezo tenta tocar uma bola no campo de defesa para Luisinho e o esperto e endiabrado  Paolo Rossi rouba a bola e parte em direção ao gol brasileiro para marcar o seu segundo gol na partida, para desespero de todos nós. Termina o primeiro tempo, 2 x 1 para a Itália. Mas continuávamos tranquilos, esperando a reação brasileira, pois aquele time nosso parecia imbatível. Era uma questão de tempo o empate.  E assim aconteceu. Aos 23 minutos do segundo tempo, após um e de trivela de Júnior, o Brasil empatou com um chutaço de fora da área de Falcão. Cerezzo teve importantíssima participação nesta jogada ao levar a marcação de dois italianos, abrindo espaço para a jogada do "Rei de Roma". Que alívio! Com apenas um empate, o classificado para as semifinais seria o Brasil, por ter maior número de gols marcados.
Mas o destino foi cruel com aquela máquina de jogar futebol-arte e colocou definitivamente o nome do atacante Paolo Rossi no panteão dos algozes brasileiros no futebol. Então com 25 anos, o atacante vinha de uma suspensão de um ano dos gramados por denúncias de manipulação de resultados no Campeonato Italiano e era muito questionado pelos colegas e pela imprensa.
Mas por essas coisas inexplicáveis que acontecem no futebol, aos 29 minutos, depois de um escanteio, a defesa brasileira rebateu mal, a bola sobrou para Tardelli chutar mascado, de primeira, e a bola, inapelavelmente, foi cair justamente no pé de Paolo Rossi, que com um toque a desviou para o fundo das redes tupiniquins. Inacreditável aquilo! Três gols de Paolo Rossi e aí o nosso entusiasmo e confiança arrefeceram e o desalento se instalou nos nossos corações. Mas ainda havia 15 minutos de jogo e o Brasil tinha tudo para conseguir nova façanha de empatar o jogo e partiu forte para o ataque. E uma cabeçada do zagueiro Oscar quase ao final da partida quase entra, salvada milagrosamente pelo veterano e tarimbado goleiro Dino Zoff. Era o fim do sonho! A Azurra do iluminado e encapetado Paolo Rossi havia exterminado a nossa imensa alegria de torcer por aquele time mágico do Mestre Telê. Alguns choraram, outros silenciaram e neste dia as ruas de Espinosa (e do Brasil inteiro) não ouviram o barulho estridente dos fogos e das buzinas e não sentiram a emoção e a alegria contagiante da população na carreata. Tivemos que voltar ao trabalho, cabisbaixos e desolados. Não dava para acreditar que aquela equipe de futebol encantador estava fora da Copa do Mundo. Mas era a dura realidade. A Itália ainda bateria a equipe da Polônia por 2 x 0 nas semifinais e chegaria ao título de Campeão Mundial de Seleções vencendo a Alemanha por 3 x 1, no Estádio Santiago Bernabéu, em Madrid, aos 11 de julho de 1982, perante 90.000 espectadores. 
O palco desta enorme tragédia brasileira não existe mais. O famoso Estádio Sarriá foi demolido em agosto de 1997, depois de ser vendido pelo seu endividado dono, o clube Espanyol, para uma construtora que ali construiu um luxuoso conjunto residencial. O local já não existe, mas a lembrança daquela partida memorável jamais sairá da minha memória e aqueles craques excepcionais sempre serão exaltados por mim. Nunca, em toda a minha vida, um time de futebol conseguiu despertar em mim uma emoção tão profunda e indescritível como aquela irável seleção de 1982.
Um grande abraço espinosense.
Uma equipe inesquecível para os amantes do futebol

A campeã Itália: Zoff, Antognoni, Scirea, Graziani, Collovati e Gentile;
Rossi, Conti, Cabrini, Oriali e Tardelli

O carrasco italiano Paolo Rossi

O palco da tragédia: Estádio Sarriá

Curiosidades da Copa do Mundo de 1982:
A seleção da Copa: Dino Zoff (Itália), Fuvio Collovati (Itália), Claudio Gentile (Itália), Luizinho (brasil) e Júnior (Brasil); Falcão (Brasil), Zbigniew Boniek (Polônia), Zico (Brasil) e Michel Platini (França); Paolo Rossi (Itáli) e Karl-Heinz Rummenigge (Alemanha Ocidental). Timaço.
Artilheiros: Paolo Rossi (Chuteira de Ouro - 6 gols), Karl-Heinz Rummenigge (Chuteira de Prata - 5 gols) e Zico (Chuteira de Bronze - 4 gols).
Melhores jogadores: Paolo Rossi (Bola de Ouro), Paulo Roberto Falcão (Bola de Prata), Karl-Heinz Rummenigg (Bola de Bronze) e Dino Zoff (Prêmio Yashin).
Classificação Final: Itália (Campeã), Alemanha Ocidental (Vice-campeã), Polônia (3° colocada) e França (4° colocada).
Os vídeos abaixo mostram imagens do memorável jogo e a música gravada pelo lateral da Seleção, Júnior, que fez muito sucesso na época.


461 - Sigur Rós, um som indecifrável e harmonioso que vem da Islândia 6h5p5a

Se você quiser, sem sair do lugar, viajar no tempo e no espaço, na profundidade imensurável das galáxias, dos buracos negros do universo, da imensidão desmedida do vazio, você precisa conhecer a música do Sigur Rós (ou "Rosa da Vitória"). É música na sua essência mais uterina, devendo ser apreciada, de preferência, deitado confortavelmente em um sofá, com o mais absoluto silêncio em volta e com os olhos bem fechados. A música dos islandeses parece despertar os seus mais internos sentimentos de paz e sensibilidade, funcionando como uma viagem psicodélica pelas entranhas inexploradas da sua mente.
Este som inebriante do Sigur Rós vem da Islândia e é conhecido como post-rock, uma mistura de rock progressivo, jazz e música eletrônica. Os vocais, muitas vezes, são utilizados apenas como mais um instrumento e as letras são tão somente sons criados pelo vocalista Jónsi em uma espécie de nova linguagem, a "Vonlenska" ou "Hopelandic".
A banda Sigur Rós (leia-se si-ur-rous) nasceu na Islândia, na cidade de Reykjavic, em agosto de 1994. São seus atuais integrantes Jón þor "Jónsi" Birgisson (voz, guitarra), Georg "Goggi" Hólm (baixo), Kjartan "Kjarri" Sveinsson (teclados) e Orri Páll Dýrason (bateria). Um dos fundadores do grupo, ao lado de Jónsi e Goggi, o baterista Ágúst AEvar Gunnarsson deixou a banda em 1999. A banda já lançou seis álbuns: "Von" (1997 - "Esperança"), "Ágætis Byrjun" (2000 - "Um bom começo"), "( )" (2002 - "Parênteses"), "Takk..." (2005 - "Obrigado"), "Með Suð Í Eyrum Við Spilum Endalaust" (2008 - "Água Fria"), "Valtari" (2012), além de uma compilação, "Von Brigði" ("Saúde"). Eles já se apresentaram em vários festivais pelo mundo e tocaram também nos Estados Unidos, Austrália, Canadá e Japão.
Não há muito o que se falar sobre esses caras, o bom mesmo é ouvir a sua música um tanto quanto psicodélica. Então, é só relaxar e apreciar a sonoridade bastante incomum.
Um grande abraço espinosense.






460 - Eleições em Espinosa em outros tempos 14492h

Este ano é ano de eleições municipais. As Eleições 2012 acontecem em todo o Brasil, em primeiro turno, no próximo dia 7 de outubro, das 8h às 17h, para escolha dos ocupantes dos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador. Municípios com mais de 200 mil eleitores podem ter um segundo turno de votação, no dia 28 de outubro, caso nenhum dos candidatos a prefeito obtenha maioria dos votos válidos no primeiro turno. Minas Gerais tem, dentre seus 853 municípios, sete nessa situação: Belo Horizonte, Uberlândia, Contagem, Juiz de Fora, Betim, Montes Claros e Uberaba.
A velha fotografia publicada abaixo mostra um comício, possivelmente em Itamirim, em data indefinida, do então candidato a prefeito Ariston Mendes, conforme se pode notar na faixa estendida em frente ao prédio.
Um grande abraço espinosense.   

quinta-feira, 28 de junho de 2012 5wp5u

459 - Capas de disco de extremo mau gosto 38282z

É óbvio que em qualquer produto da indústria em todo o mundo, o mais importante é o conteúdo. Mas isso não quer dizer que a embalagem também não tenha a sua devida importância. Isso também se aplica à indústria do disco, claro. Mas o que percebemos por aí é uma sucessão enorme de trabalhos de péssimo gosto, numa demonstração deplorável de falta de criatividade e bom senso. E estou falando só das capas, sem me aventurar pelo conteúdo. Depois de ver uma capa dessas, quem terá coragem de escutar o disco, não é mesmo? Nem mesmo o meu ídolo John Lennon escapou desta, assim como o "Tremendão" Erasmo Carlos e a famosa Lady Gaga. Tive enorme dificuldade para escolher apenas quinze entre tantas capas de disco abomináveis, por isso publicarei vinte amostras dessas insanidades, sem identificá-los. Vamos a elas:



















458 - Vem aí no cinema, a história de Luiz Gonzaga e Gonzaguinha 6y4i5r

Na esteira das comemorações do centenário de nascimento do grande artista brasileiro Luiz Gonzaga, será lançado no segundo semestre deste ano o filme "Gonzaga - De Pai Para Filho", dirigido por Breno Silveira, o mesmo diretor do grande sucesso recente do cinema brasileiro, "Dois Filhos de Francisco". Baseado no livro "Gonzaguinha e Gonzagão: Uma História Brasileira (2006)", de Regina Echeverria, enriquecido por farto material disponibilizado pela família do artista e com o forte impacto causado ao diretor por entrevistas gravadas em fitas cassetes fornecidas pelas pesquisadoras Maria Raquel e Márcia Braga, em que Gonzaguinha entrevista o pai Gonzagão, o filme conta a conturbada história de vida e de relacionamento de Luiz Gonzaga e de seu filho, Gonzaguinha.
Gonzaguinha cresceu no Complexo de São Carlos, no Rio de Janeiro, afastado do pai que, devido à carreira artística, ou muito tempo distante, causando uma relação conturbada e distante entre os dois. Para complicar ainda mais a situação, eram adversários politicamente. Enquanto Gonzaga era da direita, Gonzaguinha era um esquerdista quase radical. Eles só voltariam a se falar depois que Gonzaguinha já tinha se tornado um artista famoso. A reconciliação se consolidou com a turnê "Vida do Viajante", em que trabalharam juntos em viagens e apresentações pelo país. Pouco tempo depois de selada a paz entre eles, o destino os levou.
No filme, com orçamento em torno de dez milhões de reais, roteiro de Patrícia Andrade e com estreia prevista para o segundo semestre deste ano (26 de outubro), Gonzagão (13-12-1912 * 02-08-1989) é interpretado por três atores: Land Vieira (dos 17 aos 23), o sanfoneiro Nivaldo Expedito de Carvalho, de 31 anos, mais conhecido como Chambinho do Acordeon (dos 27 aos 50) e Adélio Lima (aos 70 anos). Já Gonzaguinha (22-09-1945 * 29-04-1991) é vivido por Alison Santos (dos 10 aos 12), Giancarlo di Tomazzio (dos 17 aos 22) e Júlio Andrade (dos 35 aos 40 anos). O elenco ainda conta com nomes como Domingos Montagner, Zezé Motta, João Miguel, Nanda Costa, Sílvia Buarque e Cecília Dassi.
A produção teve locações no sertão de Pernambuco e da Bahia, em Recife, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. A dupla de grandes nomes da música brasileira teve ligações com o estado de Minas Gerais. Gonzagão ou por Minas em 1932, quando "O Rei do Baião" foi destacado para servir o Exército no 12° RI (Regimento de Infantaria). Em novembro de 1932, ele foi para Juiz de Fora, servindo no 10º RI. Já Gonzaguinha viveu por dez anos em Belo Horizonte, na década de 80, ao lado de sua última mulher, Louise Margareth Martins, a Lelete, e de sua filha caçula, Mariana. Ali ele compôs a música "Lindo Lago do Amor" enquanto eava pela Lagoa da Pampulha. Também ali, na capital mineira, ele repousa eternamente no Cemitério Parque da Colina.

Elenco:
Luiz Gonzaga (Land Vieira, Chambinho do Acordeon e Adélio Lima)
Gonzaguinha (Alison Santos, Giancarlo di Tomazzio e Júlio Andrade)
Odaléia (Nanda Costa)
Januário (Claudio Jaborandy)
Santana (Cyria Coentro)
Xavier (Luciano Quirino)
Dina (Silvia Buarque)
Helena (Ana Roberta Gualda)

457 - Um destaque do Hiperrealismo: Armin Mersmann 1t1n5v

As suas pinturas hiperrealistas são como fotografias, dada a qualidade da imagem, com detalhes impressionantes. Hoje residindo em Midland, Michigan, ao lado de sua esposa Valerie Allen, o artista germânico já ganhou vários prêmios com a sua arte especial.
Armin Mersmann nasceu no ano de 1955, em Remscheid, Alemanha. Em 1962, emigrou, ao lado dos seus pais, para os Estados Unidos, onde cresceu e foi totalmente influenciado pelo pai em um ambiente artístico, desaguando inevitalmente em sua carreira na arte da pintura.
Uma característica sensacional do trabalho do artista alemão é a busca pela perfeição, com uma definição extraordinária nos desenhos, tanto das figuras humanas, quanto dos detalhes complexos do fundo das imagens, chegando próximo da realidade. Deem só uma olhada. Se quiserem obter mais informações e conhecer mais do trabalho do artista, e arminmersmann.com.