Espinosa, meu éden 6r4r4o

Espinosa, meu éden

quinta-feira, 20 de junho de 2013 3m5df

737 - A gigantesca arte de Eduardo Kobra 5j1p2g

Eduardo Kobra é um destaque exponencial da arte urbana estampada nos muros e fachadas pela cidade de São Paulo, como pode-se perceber no projeto "Muros da Memória", que transforma a cinzenta e caótica paisagem urbana, reavivando a memória coletiva dos paulistanos com cenas de um ado um tanto distante. Mas o seu grande talento não fica somente por aí. O artista realizou na Praça Patriarca, no centro de São Paulo, a primeira pintura em 3D sobre pavimento no Brasil e o mais recente projeto do artista, chamado “Green Pincel”, que visa combater e denunciar artisticamente os vários tipos de agressões do homem à natureza e ao meio ambiente, ganha projeção mundial.
Nascido na cidade de São Paulo em 1976, no Bairro do Campo Limpo, onde começou ainda jovem a pichar paredes, só a partir de 1987 é que o artista começou os seus primeiros trabalhos com a arte de grafite. Aprendeu a desenhar sozinho e ou a se dedicar aos murais pintados nos muros da cidade em 2005, quando iniciou o projeto "Muros da Memória", onde faz releituras de imagens antigas contendo cenas do cotidiano das pessoas nas ruas da cidade. É a chamada "Street Art" ou "Arte das Ruas", uma forma de democratizar a arte.
Kobra tem como influências básicas o pintor mexicano Diego Rivera e o nosso Cândido Portinari. Nesta sua trajetória de pichação, grafite e atualmente muralismo, em 1995, ele fundou o Studio Kobra, onde comanda uma equipe especializada em pintura de painéis artísticos. Ele trabalha tanto na rua, pintando muros e painéis, como também é bastante requisitado para decorações artísticas de bares e restaurantes. E não fica só nisso, pois ele também tem murais pintados nos Estados Unidos, nas cidades de Miami, Los Angeles e Nova York. E a lista de cidades pelo mundo a receber os seus trabalhos não para de crescer, tamanha a projeção por ele alcançada e a repercussão do seu talento. É, o cara é cobra mesmo! Vejam as imagens.
Fonte: eduardokobra.com
Um grande abraço espinosense.















segunda-feira, 17 de junho de 2013 2n3n1m

736 - Um eio de terno e gravata no rio 4lk6w

Publico mais uma fotografia bem antiga, de autoria do saudoso fotógrafo e comerciante Crispim Vieira, gentilmente cedida a mim por Geraldo Roberto Vieira Cruz, o Tim de Disson. Na imagem capturada em meio às pedras de um rio, que tudo indica se tratar do Rio Verde Pequeno, talvez no Poço Félix, uma dúzia de jovens e adultos muito bem vestidos parecem ter saído de alguma festa nas proximidades, já que nenhum deles está em traje de banho.
A pose, pelo inusitado da situação, é bastante interessante e atrai a curiosidade da gente sobre o que realmente eles estariam fazendo ali. Coisas de Espinosa!
Um grande abraço espinosense.

735 - Discos da Minha Vida: "Beleza", de Raimundo Fagner 6l4d5s

"Beleza", o nome não poderia ser tão apropriado para um disco memorável. Alguns críticos dizem se tratar do trabalho em que Fagner não canta, mas apenas grita. Pouco me importa a opinião deles, pois eu realmente adoro esse disco.
Gravado entre agosto e setembro de 1979 no Estúdio Level, no Rio de Janeiro, e lançado em novembro do mesmo ano, o sexto álbum solo da carreira de Raimundo Fagner foi dedicado à sua irmã Elizete, que havia falecido em um acidente de automóvel em março. Naquele ano, Fagner estava em significativa evidência no cenário musical brasileiro. Duas músicas gravadas por ele haviam sido temas de novelas. Em 1975, a canção "Beco dos Baleiros", de Petrúcio Maia e Brandão, fez parte da trilha sonora da novela "Ovelha Negra" da Rede Tupi. Em 1979, a música "Revelação", de Clodô e Clésio, foi incluída na novela "Cara a Cara" da TV Bandeirantes. Então, do álbum recém lançado, mais uma música gravada por ele, "Noturno", iria fazer enorme sucesso, em parte à sua escolha para ser o tema de abertura da novela da TV Globo, "Coração Alado". 
O disco "Beleza" contém oito canções, entre elas "Elizete", em homenagem à sua irmã. Grandes nomes da música participaram do trabalho, entre eles João Donato, que fez os arranjos, e Édson Maciel (trombone), Maurício Einhorn (harmônica), Nivaldo Ornellas (sax) e Dominguinhos (acordeon). Também tocam no disco: Manassés, Rubão Sabino, Zé Roberto, Robertinho de Recife, Paulinho Braga, Franklin, Chico Batera, José Alves, Aizik Meillach, Alceu Reis, Nélson Macedo, Petrúcio Maia, Luiz Alves, Arlindo Penteado, Dino, Candinho, Ife e Rubinho.
São essas as oito canções, sendo Beleza e Frenesi as minhas preferidas:
  1. Noturno (Graco/Caio Sílvio)
  2. Frenesi (Fausto Nilo/Petrúcio Maia/Ferreirinha)
  3. Asas (Raimundo Fagner/Abel Silva)
  4. Beleza (Raimundo Fagner/Brandão)
  5. Ave Coração (Clodô/Zeca Bahia)
  6. Quer Dizer (Raimundo Fagner)
  7. Mulher (Raimundo Fagner/Capinan)
  8. Elizete (Raimundo Fagner
Um grande abraço espinosense.



734 - Mais uma edição do Torneio Society da AABB MOC, que este ano homenageia Walter José Pereira 3w395b

Neste domingo de manhã, dezenas de aficionados do futebol society se encontraram nos campos da Associação Atlética Banco do Brasil de Montes Claros para  participar de mais uma edição do Torneio Interno do clube abebeano, competição realizada anualmente e que conta com a participação de dezenas de animados peladeiros, das mais diferentes idades.
Como sempre acontece, o nome do torneio presta homenagem a um peladeiro do clube. Neste ano de 2013, o escolhido foi o peladeiro Walter José Pereira, tratado carinhosamente pelos colegas com o apelido de Walter Cabeção.
O torneio terá a participação de 7 equipes na categoria Adulto e outras 6 na categoria Master. Na categoria Adulto: ADN, Centro Odontológico, Gêniu´s Uniformes, Haras Pacuí, Jac´s Fast Food, O Boticário e Quero Pizza. Na categoria Master: Astral, Centro Odontológico, Donna Bela Uniformes, Haras Pacuí, Jac´s Forneria e O Boticário.
O Torneio Início aconteceu na manhã deste domingo, dia 16 de junho. 
Na categoria Master, a equipe do Centro Odontológico se sagrou campeã ao derrotar por 2 x 0 a equipe d´O Boticário na partida final. Confira os resultados:
O Boticário 2  x  1  Astral
Donna Bela 0  x  0  Jac´s Forneria (Donna Bela venceu nos pênaltis)
Centro Odontológico 0  x  0 Haras Pacuí (Haras Pacuí venceu nos pênaltis)
Semifinal: O Boticário 2  x  0 Donna Bela Uniformes
Semifinal: Centro Odontológico 1  x  0 Haras Pacuí
Final: O Boticário 0  x  2 Centro Odontológico

Na categoria Adulto, a equipe da Gêniu´s Uniformes conquistou o troféu de campeão depois de vencer por 2 x 0 a equipe da ADN na final. Confira os resultados:
O Boticário 0  x  1 Gêniu´s Uniformes
Haras Pacuí 0  x  2 ADN
Quero Pizza 1  x  0 Jac´s Fast Food
Semifinal: Gêniu´s Uniformes 1  x  0 Centro Odontológico
Semifinal: ADN 1  x  0 Quero Pizza
Final: Gêniu´s Uniformes 2  x  0 ADN

Um grande abraço espinosense.





 



















sexta-feira, 14 de junho de 2013 295cg

733 - A queda de rendimento do time do Atlético no Brasileirão 2013 565n6c

A situação ainda não é desesperadora, mas já começa a causar alguma preocupação na apaixonada torcida atleticana. Depois das cinco primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro de 2013, o Atlético Mineiro amarga apenas a 18ª posição na tabela de classificação, na temida zona de rebaixamento à segunda divisão do futebol brasileiro, experiência traumática vivida pelo clube no ano de 2005 e que não pretender ver repetida. Todos esperam que esta situação delicada seja momentânea, já que a equipe campeã mineira deste ano está atuando com vários desfalques, devido principalmente à cessão de três jogadores imprescindíveis ao esquema tático do técnico Cuca à Seleção Brasileira que disputará, a partir de sábado, a Copa das Confederações no Brasil. Outros jogadores fundamentais estiveram ausentes em alguns jogos devido ao desgaste físico ou a suspensões por cartões amarelos, o que influenciou demasiadamente na queda de rendimento da equipe. 
O que fica claro é que uma diminuição da produção da equipe já era esperada, mas não nesta intensidade. Outra constatação é de que o clube ainda precisa se reforçar para qualificar mais ainda o elenco, já que liberou alguns reservas para outros clubes e os substitutos mostraram-se incompetentes para suprir as ausências dos titulares.
Mas, convenhamos, também não é fácil para nenhuma equipe substituir com a mesma competência jogadores de qualidade indiscutível como Ronaldinho Gaúcho, Diego Tardelli, Bernard, Réver e Jô. O que fica extremamente perceptível é que torna-se cada dia mais difícil a permanência do atacante Guilherme no elenco. O jogador, o mais caro já adquirido pelo clube, apesar de toda a sua grande qualidade técnica e tendo chances seguidas de atuar, não consegue fazer uma única partida com bom desempenho, parecendo estar completamente desmotivado, o que acaba provocando a imensa ira da torcida. A solução seria o seu empréstimo, de preferência na troca por outro jogador de qualidade, transação difícil de ser realizada devido aos seus pífios desempenhos atuais.
Um exame minucioso do momento atual da tabela de classificação do Brasileirão mostra algumas verdades e permite algumas conjecturas. O líder Coritiba, com 11 pontos, é uma das surpresas. O time do craque Alex venceu três e empatou dois nos seus cinco primeiros jogos, mas dificilmente continuará com este desempenho durante o campeonato e fatalmente cairá na tabela. É o único invicto após apenas cinco rodadas, o que mostra claramente que neste ano a disputa será bem mais equilibrada do que no ano ado, quando o Fluminense e o Atlético fizeram uma pontuação extraordinária. O Vitória, segundo colocado com 10 pontos, também não conseguirá se manter entre os primeiros até o final. Na parte de baixo da tabela, causa surpresa os desempenhos ruins do Corinthians, na 13ª posição com 5 pontos; o Santos, na 16ª posição com 5 pontos e o Atlético Mineiro, na 18ª colocação, na zona do rebaixamento, com apenas 4 pontos.
Estádio Coloso del Parque, do Newell´s Old Boys
A pausa no calendário para a disputa da Copa das Confederações tem que ser muito bem aproveitada pelo treinador Cuca para descansar a rapaziada atleticana por uma semana, e no retorno, trabalhar duro para acertar e equilibrar o time, e preparar adequadamente a cabeça dos jogadores para a batalha monumental que será travada no Estádio Marcelo Bielsa (ou El Coloso del Parque), na cidade de Rosário, na Argentina, contra o ótimo time do Newell´s Old Boys, na semifinal da Copa Libertadores no dia 3 de julho. Com o retorno dos jogadores que estão servindo à Seleção Brasileira, Réver, Jô e Bernard, o Atlético volta a ser forte com a sua escalação completa e o que a imensa torcida alvinegra espera é que pelo menos um empate, de preferência com gols, se torne realidade para que a Arena Independência possa ser totalmente tomada para empurrar o time para a classificação inédita à final da competição sul-americana. Que assim seja!
Um grande abraço espinosense.          

732 - Encontros Memoráveis da Música: Rita Lee e Zélia Duncan 2w6f4p

Uma reunião de pura alegria e descontração de dois ícones de gerações diferentes da música brasileira, a "Rainha do Rock" Rita Lee e a cantora pop carioca Zélia Duncan. A música se chama "Pagu", apelido da escritora, poeta, diretora de teatro, tradutora, desenhista, jornalista e militante comunista Patrícia Rehder Galvão. Pagu foi a primeira mulher presa no Brasil por motivações políticas e sempre lutou ativamente pela liberdade da mulher. O blues que leva seu nome é uma composição de Rita Lee e Zélia Duncan, que bem humoradamente, brinca sobre a situação do universo feminino brasileiro.
Um grande abraço espinosense.

PAGU
Rita Lee e Zélia Duncan
 
Mexo, remexo na Inquisição
Só quem já morreu na fogueira sabe o que é ser carvão
Eu sou pau pra toda obra, Deus dá asas à minha cobra
Minha força não é bruta, não sou freira nem sou puta
Porque nem toda feiticeira é corcunda, nem toda brasileira é bunda
Meu peito não é de silicone, sou mais macho que muito homem
Nem toda feiticeira é corcunda, nem toda brasileira é bunda
Meu peito não é de silicone, sou mais macho que muito homem
Sou rainha do meu tanque, sou Pagu indignada no palanque
Fama de porra-louca, tudo bem, minha mãe é Maria-Ninguém
Não sou atriz, modelo, dançarina
Meu buraco é mais em cima
Porque nem toda feiticeira é corcunda, nem toda brasileira é bunda
Meu peito não é de silicone, sou mais macho que muito homem
Nem toda feiticeira é corcunda, nem toda brasileira é bunda
Meu peito não é de silicone, sou mais macho que muito homem

731 - Wellington Geraldo Nogueira recebe o Prêmio Betinho 2012 236z1y

Apesar de ter nascido em Capitão Enéas, Wellington Geraldo Nogueira tem o coração espinosense. Funcionário dos Correios, Wellington é membro da Maçonaria e atua em várias frentes em prol das comunidades onde reside. Atualmente mora e trabalha em Pirapora. Mas foi representando Belo Horizonte que ele foi escolhido para receber o Prêmio Betinho - Atitude Cidadã 2012, que premia os cidadãos comprometidos com a melhoria de vida dos brasileiros, em suas respectivas comunidades. O prêmio foi entregue em 11 de junho deste mês em uma cerimônia realizada na Fundação Oswaldo Cruz, em Belo Horizonte.
A ele os nossos parabéns pela expressiva conquista e o muito obrigado pela sua intensa dedicação em favor das pessoas mais necessitadas. Um grande exemplo a ser seguido.
Um grande abraço espinosense.
Para que vocês tomem conhecimento das regras do prêmio, publico informações da página do Coep Brasil.
www.coepbrasil.org.br  

O PRÊMIO 15158


A quinta edição do Prêmio Betinho – Atitude Cidadã foi lançado no dia 9 de agosto pelo Comitê de Entidades no Combate à Fome e pela Vida (COEP Nacional) e Rede Mobilizadores. Promovido desde 2008, o prêmio valoriza as pessoas que se mobilizam de diversas formas, em todo o país, para melhorar as condições de vida de comunidades de baixa renda.

Todas as ações realizadas pelos candidatos serão, posteriormente, cadastradas no Mapa de Atitudes Cidadãs, um banco de iniciativas desenvolvidas em comunidades de baixa renda. Novas ações também podem ser cadastradas por pessoas ou organizações, inspirando outros atores a encontrar seu caminho de colaboração social.

INDICAÇÃO 1j484f


Todos os candidatos selecionados são comunitários ou pessoas que trabalham em comunidade, participando ativamente na promoção da melhoria da qualidade de vida na sua região.

PROCESSO DE SELEÇÃO p651u


Os Representantes Técnicos dos COEP Estaduais e Municipais indicam 3 nomes de pessoas em Reunião da Comissão Executiva, devendo constar da ATA a justificativa da escolha. Não podem ser indicados:

- Pessoas que exercem, atualmente, função de Secretário Executivo, Representante Técnico, membro do Conselho Deliberativo do COEP;

- Pessoas que são ou foram candidatas a cargos eletivos por partidos políticos.

PROCESSO DE VOTAÇÃO 3n2v2b


A votação ocorrerá via Internet. Cada pessoa 01 voto , cada pessoa 01 e-mail. Dentre os (as) candidatos (as) de cada município é escolhido aquele (a) que desenvolve o trabalho que mais contribui para o fortalecimento da cidadania em comunidades de baixa renda. O (a) mais votado a) por município receberá o Prêmio Betinho – Atitude Cidadã. Os indicados nos municípios de uma mesma região concorrem, ainda, a um prêmio regional.

O prêmio é uma peça de reconhecimento e não haverá distribuição de recursos financeiros.

PERÍODO DA VOTAÇÃO 4l1j1a


De 09 de agosto a 18 de novembro de 2012.

PERFIL:
Wellington Geraldo Nogueira, nascido em Capitão Enéas (MG), é presidente do Lar dos Idosos São Vicente de Paulo e tesoureiro da escola da Associação Cultural Musical e Artística de São Vicente de Paulo. 

Bacharel em istração, foi um dos fundadores da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), no município de Espinosa, sendo integrante da diretoria em duas gestões.

Também trabalhou no grupo de Alcoolicos Anônimos em Espinosa e Pirapora; e participou da criação da Associação Cultural Musical e Artística de São Vicente de Paulo, atuando na istração e produção de eventos para arrecadação de recursos. É também voluntário do Movimento Ecológico São Francisco de Assis (Mesfa) em Pirapora, já tendo participado do plantio de mais de mil árvores.

Confira aqui neste link.

segunda-feira, 10 de junho de 2013 3o1s1h

730 - O animado Forró da AABB Montes Claros 26nz

Mês de junho é tempo das festas juninas por grande parte do país e em Montes Claros não poderia ser diferente. Por aqui são várias festividades por todos os cantos da cidade, em especial nos clubes. Assim, em mais um ano, a Associação Atlética Banco do Brasil promoveu na noite deste sábado, dia 8 de junho, a sua festa junina, o Forró da AABB, que contou com a participação musical do grupo Toque Xote e da dupla Sérgio e Rodrigo.
A AABB esteve cheia de associados, suas famílias e convidados que puderam usufruir da criativa decoração, da boa animação musical e das bebidas e comidas típicas disponíveis nas barraquinhas espalhadas pela grande área das piscinas.
Estive lá ao lado da família e dos amigos e publico algumas fotografias do evento.
Um grande abraço espinosense.









 

quinta-feira, 6 de junho de 2013 4k1gu

729 - "A Medida do Amor", por Sílvia Tibo 2j2cr

Recebi, dias atrás, um e-mail de Bruno Augusto Oliveira Cruz, advogado, atleticano, filho dos amigos Zé Conset e Carleuza. Era uma crônica brilhantemente escrita por Sílvia Tibo, filha de Dr. Juraci Barbosa Lima e Leninha, falando de amor e da imensa saudade que sentia da presença da mãe dela, que não está mais entre nós.
Li, emocionado, e diante de tanta beleza de texto e sentimentos, peço humildemente à Sílvia que permita-me aqui publicá-la para que toda a comunidade espinosense possa se inteirar da beleza do amor infinito exposto em suas sábias palavras. 
A MEDIDA DO AMOR
Sílvia Tibo
Sempre acreditei que “é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã”. E, seguindo esse lema, tenho procurado saborear intensamente os momentos em que a vida me concede a alegria e a graça de estar entre aqueles que mais amo.
Nos últimos finais de semana, a vida resolveu ser generosa comigo, presenteando-me com a oportunidade de estar, ainda que por poucas horas, em companhia de pessoas queridas, com as quais, por motivos alheios à minha vontade, acabo convivendo pouco, mas que nem por isso deixam de ocupar a maior parte do meu coração.
São avós, tios, primos. E filhos dos primos. E esposas e maridos dos primos. Tudo junto, misturado, em pacotinhos cuidadosamente elaborados, com lindas e boas doses de alegria, sorrisos, brincadeiras, gargalhadas, beijos e abraços apertados.
Volta e meia, me pego imaginando como seria bom tê-los por mais tempo e mais perto. Como quando éramos mais jovens e morávamos todos na mesma cidade. Época, aliás, em que muitos deles (os hoje menorzinhos) sequer haviam chegado. Eram ainda sonhos, projetos, que só viriam (e vieram) colorir nossas vidas alguns anos mais tarde.
Desde que saí de casa, já há uns bons anos, ei tempos buscando meios de trazer ao menos parte dessas pessoas tão queridas para perto de mim. Torcia, por exemplo, para que meus pais tomassem gosto pela vida da cidade grande e se mudassem de vez para um cantinho aqui nas minhas imediações. Pensava que a vida era curta e que não bastava “amar as pessoas como se não houvesse amanhã”. Era preciso, também, estar perto delas.
Quão ingênua eu era. E egoísta também.
Pra mim, nessa época, amor era sinônimo de contato físico, de proximidade de corpos. Queria e precisava desses corpos amados bem ali, juntinho de mim. Imatura e ansiosa, mal sabia que o que mais interessa nessa história toda é a proximidade de corações. E os laços invisíveis (mas intensos e verdadeiros) que existem entre eles.
Parafraseando Carla Dias, assim que minha mãe “se foi”, senti que o amor ganhou outra e nova conotação em minha vida. Há tempos não a vejo, não sinto sua pele, seu cheirinho, nem ouço sua voz, sempre doce. Mas o fato é que a amo cada vez mais.  Amo-a com os defeitos e as qualidades que tinha. E não só pelo que foi ou fez, mas pelo que é e representa agora na minha vida.  Justo eu, que acreditava já tê-la amado no maior nível possível e imaginável.
Que boba eu fui. Não sabia que a medida do amor é a mesma da saudade. E que se o peso da ausência física não se desfaz com o ar do tempo, ao menos se ameniza através das boas recordações.
Entre esses pesos e medidas, no final das contas, o que são alguns quilômetros ou horas de voo, carro ou avião? Ou o que é (até mesmo) a tênue linha existente entre a vida e a morte?
A verdade, lá no fundo, é que distâncias e separações momentâneas de corpos físicos nada (ou pouco) significam para corações e espíritos que se sentem e se veem eternamente emaranhados, na lembrança das alegrias compartilhadas e na expectativa dos futuros reencontros. 
Obrigado à Sílvia pelo texto luminoso e belíssimo, que eu gostaria de ter capacidade de escrever, tamanha a similaridade de pensamento. Parabéns e felicidades.
Um grande abraço espinosense. 

728 - "Faroeste Caboclo", o filme 4c1o2n

727 - Elomar Figueira de Mello, um grande cantador brasileiro 5l6035

Não é fácil ser artista da música no Brasil. Que o digam milhares de talentosos artistas que batalham diariamente por todo o país na busca por um espaço para mostrar o seu trabalho e que encontra pela frente apenas portas fechadas e estreitas possibilidades de sucesso no injusto mercado musical. Enquanto grandes e talentosos artistas da boa música brasileira não tem oportunidades, outros menos capacitados chegam facilmente ao sucesso. Mas eles jamais desistirão, pois a arte está completamente enraizada em sua mente, em seu coração e em sua história de vida.
Um desses batalhadores incansáveis na defesa da sua arte é o baiano Elomar Figueira Mello. Nascido na Fazenda Boa Vista, em Vitória da Conquista, aos 21 dias de dezembro de 1937, o cantador e compositor ainda mantém vivo na alma o amor incondicional ao Sertão. Morou em Vitória da Conquista dos 3 aos 7 anos, mas voltou à tranquila vida na roça. Elomar saiu ainda jovem para estudar em Salvador, onde se formou em Arquitetura na Universidade Federal da Bahia, no final dos anos 60. Mas retornou logo em seguida para o seu verdadeiro lugar, onde se sente em casa.
Elomar vive atualmente entre as suas fazendas, a "Casa dos Carneiros", a "Duas agens" e a "Lagoa dos Patos", onde cria cabras, carneiros e algum gado. Entre os cotidianos afazeres das propriedades rurais, ele encontra tempo para continuar compondo as suas canções e de vez em campo se aventurar pelos palcos das cidades grandes e pequenas, para levar bem longe a sua arte fincada na beleza do sertão e dos sertanejos.
Elomar lançou o seu primeiro trabalho musical no ano de 1968, em um compacto simples com as músicas "O Violeiro" e "Canções da Catingueira". O primeiro LP, de produção independente, com 12 canções de sua autoria e com apresentação de Vinícius de Moraes,  foi lançado em 1972, intitulado "Das Barrancas do Rio Gavião", o que o fez tornar-se conhecido do cenário musical brasileiro.
Em 1979, ao lado do pianista Arthur Moreira Lima, lançou o LP "Parcelada Malunga", pelo selo Marcus Pereira, como também o álbum duplo "Na Quadrada das Águas Perdidas", que consolidou o seu prestígio junto à crítica do eixo Rio-São Paulo. Em 1981, lançou "Fantasia Leiga Para Um Rio Seco". Em 1983, saiu o álbum duplo "Cartas Catingueiras". No mesmo ano, foi lançado, pela gravadora Kuarup, o disco duplo "ConSertão", gravado na sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro, e que teve participações especiais do pianista Arthur Moreira Lima, do violonista Heraldo do Monte e do saxofonista Paulo Moura. Ainda em 1983, lançou o LP "Auto da Catingueira", com todas as faixas de sua autoria, gravado inteiramente na sala de visitas da Casa dos Carneiros. Em 1984, participou no Teatro Castro Alves, em Salvador, do show "Cantoria", com Geraldo Azevedo, Vital Farias e Xangai, no qual foi gravado disco ao vivo lançado no mesmo ano pela Kuarup. Em 1985, foi lançado o disco "Cantoria 2", com os mesmos integrantes do disco anterior. Também no mesmo ano, a Kuarup lançou o disco "Sertania", com participação de Elomar e a Orquestra Sinfônica do Sertão. "Concerto Sertanez", disco lançado em 1988, contou com participação de Turíbio Santos, Xangai e João Omar, seu filho maestro. Em 1989, lançou pela Kuarup o disco "Elomar em Concerto", com algumas regravações, como "A Meu Deus Um Canto Novo" e "Incelença Pro Amor Distante". Em 1992, lançou "Árias Sertânicas", que mostra fragmentos de suas óperas. No disco as vozes e violões são de Elomar e João Omar. 1995 foi o ano de "Cantoria 3", que registrou os momentos solos de Elomar durante a grande "Cantoria" que deu origem a três álbuns no total e muitas turnês pelo país. 
Em 2002, participou do CD "Cantoria Brasileira", disco comemorativo dos 25 anos da gravadora Kuarup, juntamente com Pena Branca, Renato Teixeira, Teca Calazans e Xangai. Em agosto de 2005, apresentou-se no Planetário da Gávea, no Rio de Janeiro, em sequência do projeto "Música nas Estrelas", com casa lotada, como é comum em suas apresentações nos grandes centros como Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre. Um songbook com a obra completa de Elomar foi lançado pela Casa de Cultura de Vitória da Conquista em 2006. 
Em junho de 2007, uma de suas fazendas, a "Casa dos Carneiros", localizada em Gameleira, a cerca de 20 quilômetros de Vitória da Conquista, tornou-se uma Fundação, com o objetivo de se tornar um centro de pesquisas, com cursos e atividades ligadas à música erudita, ao teatro, à educação e à ecologia e tendo como especialidade incentivar o desenvolvimento dos estudos sobre a cultura nordestina.


Discografia:
  • (1995) Cantoria 3 - Elomar -Canto e solo • CD
  • (1992) Árias Sertânicas • Rio do Gavião • LP
  • (1989) Elomar em Concerto • Kuarup • LP
  • (1988) Concerto Sertanez • LP
  • (1986) Dos Confins do Sertão • Trikont • LP
  • (1985) Sertania • Kuarup • LP
  • (1985) Cantoria 2 • Kuarup • LP
  • (1984) Cantoria 1 • Kuarup • LP
  • (1983) Cartas Catingueiras • Gravadora e Editora Rio do Gavião • LP
  • (1983) Auto da Catingueira • Gravadora e Editora Rio do Gavião • LP
  • (1983) ConSertão. Um eio Musical Pelo Brasil • Kuarup • LP
  • (1981) Fantasia Leiga Para Um Rio Seco • Rio do Gavião • LP
  • (1979) Parcelada Malunga • Marcus Pereira • LP
  • (1979) Na Quadrada das Águas Perdidas • Marcus Pereira • LP
  • (1972) Das Barrancas do Rio Gavião • Phillips • LP
  • (1968) O Violeiro/Canções da Catingueira • Compacto simples
Elomar foi bastante influenciado pelos cantos religiosos, pela música medieval e pelas cantorias dos sertanejos que ele escutava bastante na infância. Suas canções tratam essencialmente das vicissitudes por que a o homem do Sertão, suas dificuldades, seus sofrimentos, suas dores, como também seu relacionamento com Deus, na linguagem bem peculiar dos habitantes das regiões do interior do sul da Bahia e do norte de Minas Gerais. Sua vasta produção como compositor, além das canções mais conhecidas, inclui galopes estradeiros, canções de alta influência regional, além de óperas e autos já registradas em partituras, ainda não gravadas.
Elomar prefere viver a maior parte do seu tempo nas suas fazendas. Na Fazenda Gameleira, que ele chama de Casa dos Carneiros, imortalizada na música Cantiga do Amigo; na Fazenda Duas agens que se localiza na bacia do Rio Gavião e na Fazenda Lagoa dos Patos, na Chapada Diamantina. Resolvido a não lançar mais discos, tem se dedicado mais à literatura, depois de ter lançado, em 2008, o romance "Sertanílias".
O menestrel baiano é casado com Adalmária de Carvalho Mello, pai de Rosa Duprado, João Ernesto e João Omar e avô de Gabriela Mello. Seus pais eram Ernesto Santos Mello, filho de tradicional família da zona da mata de Itambé, e Eurides Gusmão Figueira Mello. Tem dois irmãos: Dima e Neide.
Elomar se apresentou uma vez em Espinosa, no salão de festas da AABB, para um público bem pequeno. Infelizmente não pude estar presente e perdi a chance de assistir ao vivo a sua apresentação. Quem sabe um dia não possa ter outra oportunidade? 
Fontes: dicionariompb.com.br, elomar.com.br e wikipedia.org.
Um grande abraço espinosense.

terça-feira, 4 de junho de 2013 1n3u6q

726 - Mesmo no caos, ainda existe esperança 1es3d

Nestes nossos tempos de avassaladora mediocridade por todos os lados do cenário musical, um vídeo caseiro despretensioso está fazendo o maior sucesso na Internet, com mais de 1 milhão de os em pouco mais de sete dias.
O vídeo foi gravado pelo bancário Christian Diego Mello, de Criciúma (SC), ao lado do seu filhinho Diogo Mello, que completará dois anos no próximo dia 24 de junho, interpretando um trecho da canção "Don´t Let me Down", dos Beatles. O interessante é que a razão para a gravação do vídeo se deveu a uma colega de trabalho, que duvidou quando ele disse que o Dioguinho sabia cantar músicas do famoso quarteto de Liverpool. 
O pai, de 32 anos, participa de uma banda cover dos Beatles, banda que aprendeu a idolatrar ainda jovem e que contagiou o pequeno cantor após assistir a um DVD de Paul McCartney, em casa.
Mesmo com tanto marasmo e intensa mediocridade nos meios musicais atualmente, o pequeno Diogo nos resgata a esperança de que nem tudo está perdido. Ainda há esperança no horizonte cultural do nosso país. Viva! Beatles Forever!
Além do sensacional vídeo do garoto beatlemaníaco, veja a música em questão tocada pelos Fab Four. 
Um grande abraço espinosense.

domingo, 2 de junho de 2013 34um

725 - O mais divino pé esquerdo 335d5l

Não, caro internauta, não é o mágico pé esquerdo do gênio Diego Armando Maradona, que tanto encantou o mundo do futebol, a que se refere o título desta postagem. Também não é o pé esquerdo de Roberto Rivellino, com aquele seu chute poderoso, que era o terror dos goleiros adversários. Nem é também o pé esquerdo habilidoso e fatal do pequenino e iluminado craque argentino Lionel Messi, que deixa boquiabertos, com os seus dribles desconcertantes e seus gols de rara beleza, os torcedores de todas as torcidas. Tampouco se trata do pé esquerdo de Éder Aleixo, o "Bomba", que desferia seus potentes petardos que faziam tremer os homens escalados para compor a barreira. O mais importante, decisivo e aplaudido pé esquerdo da história recente do futebol e que entra definitivamente para a centenária e gloriosa história do Clube Atlético Mineiro não é de nenhum meio-campista, ponta esquerda ou atacante goleador, mas de um goleiro. Víctor Leandro Bagy é o seu nome.
Na dramática partida pelas quartas de final da Copa Libertadores da América, no confronto com o esquadrão mexicano do Tijuana, o goleiro foi o "salvador da pátria atleticana" ao consolidar, no último minuto da partida, a suada e emocionante classificação do time alvinegro das Gerais às semifinais da competição, um feito inédito. Foi um incrível teste para os fortes corações atleticanos, já tão calejados em momentos de intensa tensão, dramaticidade e sofrimento.
Depois de conseguir um empate heroico nos instantes finais do primeiro confronto com o Tijuana no México, o Atlético e toda a sua apaixonada torcida imaginavam que a partida de volta, no Independência, seria bem mais tranquila, já que um empate em 0 x 0, 1 x 1 ou uma vitória por qualquer placar levaria o time para a fase seguinte. Mas o futebol sempre nos surpreende e o que se viu no gramado do estádio do Horto jamais sairá da memória de quem presenciou aquela verdadeira batalha pela sobrevivência. Depois de levar um gol do atacante Reascos ainda no primeiro tempo, aos 25 minutos, e levar sufoco durante boa parte do jogo, o Atlético não se encontrava em campo e parecia deixar escapar entre os dedos o sonho do título continental. Com tensão máxima nos lares, bares e arquibancadas da Arena Independência, tomadas por torcedores com máscaras do "pânico", somente aos 40 minutos do primeiro tempo, um suspiro de alívio se ouviu após o gol marcado por Réver, após cobrança de falta de Ronaldinho Gaúcho. Ufa, alívio total! Com o resultado de empate por 1 x 1, estava sendo confirmada a classificação para as semifinais.
Mas, como tudo na história atleticana, nada acontece assim tão facilmente, sem uma pitada forte de emoção e angústia. E o Tijuana continuava a testar o coração atleticano. Aos 24 minutos, Martinez tocou para Piceno, totalmente livre de marcação, cara a cara com Víctor. O goleiro atleticano conseguiu evitar o desastre, com uma defesa espetacular. Mais tarde, Arce cobrou falta e acertou o travessão, elevando ainda mais a tensão no estádio. Mas ainda faltava o momento do êxtase total. No último minuto de jogo, pênalti contra o Atlético. Era o fim! Os milhões de corações atleticanos chegavam ao estágio máximo da tensão, do desespero e da dor. Melhor time do torneio, melhor futebol apresentado, melhor campanha, tudo estava perdido, o sonho chegava ao fim.
Mas eis que os deuses que escrevem a imprevisível história do futebol resolveram inovar e, para contrariar a longa caminhada do Atlético sempre repleta de muito azar e erros arbitrais, decidiram que o pé esquerdo do goleiro Víctor fosse a salvação da nação alvinegra. O atacante Reascos correu para a bola na cobrança do pênalti e escolheu tocar forte no meio do gol. Víctor, mesmo se atirando para o lado direito do gol, deixa a perna esquerda no alto e consegue, de forma incrivelmente espetacular, rebater a bola para a lateral do campo, sem chance de rebote pelo adversário. Um milagre! Um verdadeiro milagre!
A empolgação se espalhou pelo estádio e certamente pelos muitos locais infestados de atleticanos pelo mundo que acompanhavam atentamente a partida. Aí o que se viu na Arena Independência foi uma loucura completa, com muita euforia, vibração e choro, um choro sufocado de quem ainda acredita que o sonho permanece vivo. Depois de ar por esta incrível situação de aflição e agonia com final feliz, se algum atleticano tivesse alguma chance de morrer do coração, essa possibilidade está totalmente descartada. O sonho de conquistar a América continua bem vivo e novas batalhas emocionantes ainda virão. 
Um grande abraço espinosense.