Espinosa, meu éden 6r4r4o

Espinosa, meu éden

quarta-feira, 25 de outubro de 2017 z48p

1848 - 120 anos de Belo Horizonte 3y2l28

Ela é a atual capital do nosso estado, Minas Gerais, e está perto de comemorar seus 120 anos de existência. Foi idealizada e projetada para isso em 1893, quando se percebeu que a então capital, Ouro Preto, não mais comportaria o crescimento próprio de uma capital istrativa do estado. O planejamento urbano para sua construção ficou sob a responsabilidade do chefe da Comissão de Construção da Nova Capital, o engenheiro Aarão Reis. Assim, o pequeno Arraial Curral del Rei, fundado em 1701 pelo bandeirante João Leite da Silva Ortiz e que ou a ser chamado de Cidade de Minas em 1897, tornou-se a cidade de Belo Horizonte, em 1901.

Brasão da cidade

Mapa do planejamento da cidade

Dia da inauguração da cidade

Praça Sete de Setembro antigamente
Daquela época, apenas a sede da Fazenda do Leitão, hoje o Museu Histórico Abílio Barreto, onde moravam o Sr. Cândido Lúcio da Silveira e sua esposa Dona Rita Maria, guarda a memória dos primeiros tempos da cidade, ainda preservada. Durante as décadas posteriores, a cidade de Belo Horizonte experimentou um enorme crescimento, indo além das fronteiras delimitadas na Avenida do Contorno, onde moram hoje apenas 3% da população da capital. Sobretudo nos anos 40, a cidade teve grande transformação no seu panorama, na dinâmica istração do então prefeito Juscelino Kubitschek, com a implantação de vários projetos assinados pelo arquiteto Oscar Niemeyer, entre eles o Complexo Arquitetônico da Pampulha.
É esta cidade maravilhosa, berço dos clubes de futebol América, Atlético e Cruzeiro, dos grupos de teatro Galpão e Giramundo e de inúmeros artistas de renome, tais quais Vander Lee e Lô Borges; que completará seus 120 anos de vida no próximo dia 12 de dezembro.





Belo Horizonte é uma cidade linda e acolhedora, sem mar, é verdade, mas repleta de verde e de barzinhos os mais diversos e aconchegantes. Andar pelas entranhas de Belo Horizonte é uma viagem deveras aprazível. São ruas bem arborizadas, são parques propícios para apreciar a Natureza, são museus recheados de belas artes, são lugares interessantíssimos para ear e se divertir, são bares e mais bares para se descontrair, enfim, uma cidade de belo e maravilhoso horizonte social e cultural.   





Mesmo sem conhecê-la profundamente como gostaria, eu tenho por ela um carinho imenso. Há pouco tempo, tive a grata satisfação de visitá-la novamente. E mais satisfação ainda ao reencontrar grandes amigos que nos acolheram com a maior atenção e gentileza possíveis. A alegria e o prazer de conviver por alguns agradabilíssimos momentos com os meus queridos amigos José Carlos Sepúlveda, o Mangabinha, Ivone Ladeia, a Cotinha, e seu filho Víctor, não tem preço. Fica aqui registrado o sincero agradecimento a eles pela maravilhosa acolhida que nos foi presenteada. Que Deus os abençoe!  
Um grande abraço espinosense.



terça-feira, 24 de outubro de 2017 3j332i

1847 - Atenção total no combate ao Aedes Aegypti 6t2o53

Aconteceu nesta terça-feira, 24 de outubro, no auditório JK, em Belo Horizonte, o lançamento da nova campanha de mobilização, controle e enfrentamento ao mosquito Aedes Aegypti, que aconteceu no Seminário do Programa Estadual de Controle das Doenças Transmitidas pelo Aedes. A campanha #ComOAedesNãoSeBrinca, da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais, tem como objetivo mobilizar a população para as ações de prevenção e controle do vetor transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Conforme dados da SES-MG, no estado, cerca de 90% dos criadouros do mosquito transmissor estão dentro dos domicílios, o que exige uma campanha firme no sentido de fazer a população se engajar nos hábitos de prevenção e eliminação dos focos do mosquito. Para atingir o objetivo com maior sucesso, foi elaborada uma campanha com a participação ativa das crianças, para estimular os adultos na tarefa. A campanha será veiculada de 25 de outubro a 13 de novembro de 2017 por meio de outdoors, backbus, redes sociais da SES-MG, na TV aberta e em todas as emissoras de rádio AM e FM do estado, além da distribuição de material gráfico para as cidades do interior.
Para o período de 2017/2018, está previsto pela SES-MG o investimento total de R$ 89.581.290,00 em todas as atividades de enfrentamento do Aedes. 
Para maiores informações, é só ar o site saude.mg.gov.br/aedes. 
Vamos todos juntos colaborar com a saúde pública, pois afinal de contas todos poderemos ser vítimas desse terrível mosquito. Prevenir é melhor que remediar, diz o sábio ditado popular. Faça a sua parte.
Um grande abraço espinosense.



segunda-feira, 23 de outubro de 2017 44473m

1846 - Formaturas de Keyla Caroline e Paola Stéphanie c2r6y

As boas notícias no campo do conhecimento, que haviam dado um breve tempo, felizmente estão de volta, trazendo grande alegria pelas conquistas educacionais das jovens filhas dos amigos. 
Há poucos dias tomei ciência das formaturas das jovens Keyla Caroline Antunes Barbosa e Paola Stéphanie Azevedo de Sá. 
A primeira é filha dos meus amigos Carlos Eustáquio Barbosa Lima (Carlinhos) e Ormezinda Antunes dos Santos Lima (Meza) e está-se formando em Medicina pela Faculdade de Medicina de Valença, do Rio de Janeiro. 



A outra garota é filha do meu amigo e colega de trabalho Paulo Tito Cotrim de Sá e de Célia Márcia Malheiros de Azevedo e está-se formando também em Medicina pela mesma Faculdade de Medicina de Valença.


Aos pais das jovens profissionais da Medicina, os meus sinceros parabéns pela conquista das suas filhas que certamente tem muito de suas dedicações e apoios. Às nossas novas médicas, além dos parabéns pela vitória de grande valor, fica o desejo de que sejam extremamente felizes atuando no cuidados dos pacientes, prezando sempre por muita ética, respeito, humildade, carinho e responsabilidade. E que tenham muito sucesso nas suas vidas pessoais e profissionais e que Deus as abençoe nas suas trajetórias.
Um grande abraço espinosense.   

1845 - O Montes Claros Vôlei na Superliga 6rnx

Reconheço que era uma vergonha, pois desde que me mudei para Montes Claros há mais de 15 anos, nunca havia prestigiado qualquer evento realizado no Ginásio Poliesportivo. Sempre aparecia um imprevisto ou mesmo a enrolação de deixar sempre para uma próxima oportunidade. Até que neste sábado de manhã, resolvi prestigiar o nosso time de vôlei, o Montes Claros, no seu segundo compromisso pela Superliga 2017/2018. Foi a primeira apresentação da equipe em seu ginásio pela competição desta temporada, tendo como adversário a equipe do Juiz de Fora Vôlei. E valeu a pena! 
Além de ter a chance de assistir pela primeira vez ao vivo o desempenho do time de vôlei da cidade, havia a oportunidade de poder ajudar as famílias das vítimas da tragédia de Janaúba, pois metade da renda seria a eles destinada. Infelizmente poucos torcedores compareceram ao ginásio para apoiar o time e esta causa justa.
Surpreendi-me positivamente com a boa estrutura do local e a amplidão das suas instalações. E me empolguei decididamente com a performance do time, que, em uma disputa até equilibrada, venceu com competência o adversário. Após vencer os dois primeiros sets por 25 a 22, o Montes Claros Vôlei, comandado pelo técnico interino Sérgio Luís Cunha, acabou perdendo o terceiro set pelo placar de 25 a 23. Mas a equipe montes-clarense reagiu muito tranquilamente ao insucesso e voltou a mostrar sua força, com mais uma vitória no quarto set por 25 a 19. 
Pelo bom desempenho na quadra, o levantador e capitão do time, Sandro Carvalho, foi eleito o melhor jogador da partida e ganhou o troféu Viva Vôlei. O próximo compromisso do "Pequi Atômico", como o time é chamado carinhosamente, será contra o Minas Tênis Clube, fora de casa, na Arena Minas, em Belo Horizonte, no próximo dia 28, às 21h30, pela terceira rodada da Superliga.


A experiência foi muito prazerosa, sobretudo pela garra, humildade e gentileza dos jogadores, em especial do ídolo da torcida local, o Lorena, que gentilmente nos atendeu. Certamente voltarei ao ginásio em breve para apoiar o time em futuros desafios no campeonato.
Um grande abraço espinosense.


domingo, 22 de outubro de 2017 2g83v

1844 - Atlético vence o Cruzeiro por 3 x 1 no Mineirão 4r635m

Em mais um clássico no Mineirão, desta vez valendo pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro 2017, o Atlético venceu o Cruzeiro pelo placar de 3 x 1, afastando, pelo menos temporariamente, a crise de péssimo desempenho na competição. Os gols da partida foram marcados por Otero e Robinho (dois gols) para o Atlético e Thiago Neves para o Cruzeiro. 
Na primeira etapa a partida foi um tanto equilibrada em boa parte do tempo, com o Cruzeiro apresentando melhor domínio do jogo em alguns momentos, criando boas chances de gol. E em uma dessas chances, em boa jogada de velocidade e troca de es no contra-ataque, aos 30 minutos de jogo, Thiago Neves bateu de perna direita após bola ajeitada por Rafinha, para ar pelo goleiro Victor e balançar as redes alvinegras. Cruzeiro 1 x 0, para delírio da torcida cruzeirense, em maior número nas dependências do Mineirão.
No início do segundo tempo, o Cruzeiro continuou confirmando o seu melhor equilíbrio em campo. Ao contrário da equipe atleticana, que marcava com extrema dificuldade, errava muitos es e saía com imensa lentidão para o ataque, o Cruzeiro usava o ótimo entrosamento da equipe, a boa qualidade técnica, a intensa troca de es e a velocidade dos seus jogadores para criar enorme problemas para o adversário, dando trabalho para o goleiro Víctor. Até que aos 15 minutos o Atlético conseguiu o empate através de Otero. O pequenino, talentoso e aguerrido jogador alvinegro aproveitou uma bola desviada por Fred, após cruzamento de Fábio Santos, e fulminou o gol de Fábio com uma bela cabeçada, deixando tudo igual no placar. Seis minutos depois, apareceu a genialidade do atacante Robinho. Após bola recuperada por Fábio Santos e tocada para ele, Robinho entrou na área, deu um corte seco na defesa e bateu com categoria no canto esquerdo de Fábio, virando o placar para o Atlético. A pequena torcida atleticana no Mineirão foi à loucura. E viria mais alegria ainda aos 35 minutos. Depois de ótima jogada do habilidoso Cazares, Robinho recebeu a bola pela esquerda, ajeitou na frente de Ezequiel e colocou com extrema categoria no mesmo canto esquerdo de Fábio, que nada pode fazer para impedir mais um gol atleticano. A Massa Atleticana não cabia em si de felicidade, especialmente Dona Ana Cândida de Oliveira Marques, a apaixonada vovó atleticana. E assim terminou a partida, com uma bela vitória do Atlético sobre o Cruzeiro.  
Um grande abraço espinosense.   



Cruzeiro  1  x  3  Atlético
Mineirão
Domingo, 22 de outubro de 2017
29ª rodada do Brasileirão 2017
Arbitragem: Wagner do Nascimento Magalhães (FIFA). 
Auxiliares: Rodrigo Henrique Correa e Thiago Henrique Neto Correa (RJ).
Gols: Thiago Neves (Cruzeiro) e Otero e Robinho 2 vezes (Atlético) 
Cartões amarelos: Alisson e Henrique (Cruzeiro) e Leonardo Silva, Robinho e Gabriel (Atlético)
Cartão vermelho:
Cruzeiro: Fábio, Ezequiel, Manoel, Murilo e Diogo Barbosa; Hudson, Henrique (Rafael Marques), Thiago Neves e Rafinha (Rafael Sóbis); Alisson (Élber) e Arrascaeta.
Técnico: Mano Menezes.
Atlético: Víctor, Marcos Rocha, Leonardo Silva, Gabriel e Fábio Santos; Roger Bernardo (Yago), Adílson, Robinho e Otero (Clayton); Valdívia (Cazares) e Fred.
Técnico: Oswaldo de Oliveira. 

sábado, 21 de outubro de 2017 2204i

1843 - Mais um sonho realizado: eu vi um Beatle tocar! 401l28

Mais um sonho realizado! Mais uma alegria incontida na velha e cansada alma beatlemaníaca. É mesmo uma felicidade inestimável poder ter tido a oportunidade e viver a experiência de presenciar aquele elegante e talentoso senhor septuagenário empunhando seus instrumentos musicais com tamanha competência e jovialidade, a ponto de fazer vibrar de emoção e alegria escancaradas, mais de 50 mil pessoas entrincheiradas no estádio Mineirão numa noite de terça-feira.
Paul McCartney é ícone. Paul McCartney é lenda. Paul McCartney é imortal. Paul McCartney é Sir. Paul McCartney é Rock and Roll. Paul McCartney é Pop. Paul McCartney é um pacifista. Paul McCartney é um gentleman. Paul McCartney é espirituoso. Paul McCartney é bem humorado. Paul McCartney é carismático. Paul McCartney é simpaticíssimo. Paul McCartney é gênio. Paul McCartney é um Beatle. E que coisa maravilhosa: Deus me permitiu ver, ao vivo e a cores, mesmo de longe, lá na arquibancada, um beatle tocar e cantar! E foi o Paul! Yes, man! O Paul!
Desculpem-me a impetuosa infantilidade, mas é uma coisa muito pessoal e extraordinária esse negócio de um menino pobre, nascido em uma cidadezinha do Sertão Norte-Mineiro, com o quase nulo a qualquer tipo de cultura na infância e juventude, ter descoberto um dia (tardio, é verdade), a existência de quatro cabeludos de uma cidade longínqua de nome Liverpool, que tocavam um tal de Rock and Roll e fizeram uma revolução de paz, amor e transformações na música e na forma de o mundo inteiro encarar a vida. Era a rapaziada de uma tal banda chamada Beatles.





Realizar sonhos não são tarefas simples, muito pelo contrário. A tarefa começa com bastante antecedência. Inicia-se na compra dos ingressos, de preços elevados, mesmo sem saber se naquela data futura estaríamos disponíveis. a-se pela compra das agens, na procura diária por preços mais íveis. Depois vem a procura por acomodações no local do evento. Continua na ansiedade da preparação e percurso da viagem. Até que chega o grande dia! Mais ansiedade. As horas am lentas. A chegada ao estádio com grande antecedência, para não perder absolutamente nada da festa, a espera na fila sentado no chão, debaixo de um sol escaldante na Avenida Coronel Oscar Paschoal. Ainda bem que uma nuvenzinha aparecia no céu de vez em quando para diminuir o nosso calvário. A interação com outros companheiros de jornada e sonho, muitos jovens, adultos e idosos, vestidos com suas camisas dos Beatles e do grande Paul, também nos aliviava o sofrimento. Podia-se ver gente de todo o país, até um rapaz com uma camisa do Papão da Curuzu, o Paysandu de Belém do Pará. 






Aí veio, finalmente, a abertura dos portões e a correria para a tradicional revista da segurança. Outra fila para o o ao setor correspondente ao ingresso. Mas ninguém reclamava do sol, do tempo de espera, do sofrimento ou do cansaço. Paul vale tudo isso e muito mais. O o finalmente foi liberado. Agora era hora de ser rápido e escolher assentos com boa visualização do palco. A vantagem de estar em número de três é a de poder sair para ir ao banheiro sem o temor de perder a tão valorizada posição de assento. E as horas iam se arrastando. Os portões da esplanada foram abertos às 17h20 e o o ao estádio logo em seguida, às 17h41. O show só iria começar às 21h30, ou seja, 4 horas mais tarde. E isso dava algum desânimo? Nenhum, zero. Animação total. Os ambulantes avam a todo momento vendendo cerveja, água e refrigerante. Nada na lata, tudo servido no copo, por medida de segurança. E os preços? Exorbitantes! Um copinho de água a R$ 5,00, uma latinha de refrigerante a R$ 8,00 e uma latinha de cerveja Heineken a incríveis R$ 12,00. E com o ar do tempo, tudo quente pra danar. Intragáveis. E a galera se importava com isso? Que nada! A turma se empanturrava de cerveja e de tropeiro à espera do ídolo. 










Enquanto o sol desaparecia no belo horizonte e a escuridão da noite se apresentava nada sombria, a pista no gramado e as arquibancadas do Mineirão iam se enchendo aos poucos até que, exatamente às 21 horas e 40 minutos, o êxtase da multidão se manifestou com a entrada no palco de Sir Paul McCartney empunhando seu inseparável baixo Hofner. Cerca de 50 mil pessoas soltaram em uníssono gritos de prazer, enquanto Paul tocava "A Hard Day’s Night", abrindo a apresentação da sua segunda turnê pela capital mineira, desta vez a "One on One". Em seguida, vieram "Save Us", "Can’t Buy Me Love", "Letting Go" e "Drive My Car". O ídolo conquistou o público com palavras em português com seu charmoso sotaque. "É bom estar de volta", "Olá, BH", "Tudo bem com vocês?", "Ei BH! Boa noite, gente! Tudo bem?" foram algumas das muitas interações com o público na primeira metade do show.





E em série vieram grandes sucessos dos Beatles, da sua carreira solo ou dos tempos de Wings. Paul trocava de instrumentos de tempos em tempos durante a apresentação. Com o baixo, tocava as músicas mais efervescentes, mais roqueiras. Com a guitarra, outras idem. Ao piano, interpretava canções mais românticas, como as que homenageia sua atual esposa Nancy, "My Valentine", e a saudosa ex-esposa Linda McCartney, "Maybe, I'm Amazed". Em certo momento, Paul pegou o violão e tocou "In Spite of All the Danger", a primeira canção autoral gravada pelos Quarrymen, a banda inicial dos garotos de Liverpool que mais tarde se transformaria na maior e mais famosa banda de Rock de todos os tempos, The Beatles. Mais adiante tocou a linda "Blackbird" e confirmou a sua defesa firme dos direitos humanos universais. Logo em seguida, cantou sua música "Here Today" em homenagem ao grande parceiro John Lennon, mostrado em imagens no telão. George Harrison também recebeu igual homenagem, com a execução da música "Something", de George, desta vez com o uso do ukulele.

Here Today (Aqui, Hoje)
De Paul McCartney em homenagem a John Lennon

And if I said (E se eu disser que)
I really knew you well (Realmente te conhecia bem)
What would your answer be? (Qual seria sua resposta?)
If you were here today (Se você estivesse aqui hoje)
Here today (Aqui, hoje)

Well knowing you (Te conhecendo bem)
You'd probably laugh and say (Você provavelmente iria rir e diria)
That we were worlds apart (Que estávamos muito distantes)
If you were here today (Se você estivesse aqui hoje)
Here today (Aqui, hoje)

But as for me (Mas, quanto a mim) 
I still how it was before (Eu continuo lembrando como era antigamente) 
And I am holding back the tears no more (E não estou mais segurando as lágrimas)
I love you, oh (Eu te amo, oh)

What about the time we met? (E sobre quando nos conhecemos?)
Well I suppose that you could say that (Bem, eu acho que você diria que)
We were playing hard to get (Nós trabalhamos duro para conseguir)
Didn't understand a thing (Não entendíamos nada)
But we could always sing (Mas nós sempre podíamos cantar) 

What about the night we cried? (E sobre a noite em que choramos?)
Because there wasn't any reason left (Porque não havia razões)
To keep it all inside (Para manter tudo aquilo)
Never understood a word (Nunca entendia uma palavra)
But you were always there with a smile (Mas você estava sempre lá com um sorriso)

And if I say I really loved you (E se eu disser que eu realmente te amei)
And was glad you came along (E fiquei feliz, por você vir junto)
Then you were here today (Se você estivesse aqui hoje)
For you were in my song (Por você estar em minha música) 
Here today (Aqui, hoje)

O público alternava momentos em pé e sentados, dependendo do ritmo da canções. Cantava junto as músicas mais conhecidas e ouvia com atenção as mais recentes e menos famosas. O ponto culminante do espetáculo aconteceu nas performances consecutivas das músicas "Let it Be", "Live and Let Die" e "Hey Jude", quando o público, maravilhado, cantou junto o refrão da primeira, viu canhões de fogo explodirem no palco com um barulho ensurdecedor na segunda e, na última canção, entoou em coro o antológico "na na na na na, na na na na" empunhando balões coloridos e cartazes escritos com o refrão, disponibilizados pela produção. Maravilhoso! Aí, como já esperado, Paul se despediu do público para retornar em breve para o tradicional bis, para delírio da multidão beatlemaníaca. 









Paul retornou ao palco portando uma enorme bandeira do Brasil, enquanto dois de seus músicos seguravam uma bandeira da Grã-Bretanha e outra do orgulho LGBT, o que sinalizava o seu amor pelo seu país e pelo nosso, além da sua posição resoluta contra a homofobia. Para encerrar o espetáculo de som, luzes e cores que jamais sairá da minha mente, ele tocou e cantou nada menos que sete músicas: "Yesterday", "Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band", "Helter Skelter", "Birthday", "Golden Slumbers", "Carry That Weight" e "The End". Esta última, como o nome já diz, colocou fim ao maravilhoso show de 2 horas e 40 minutos de magia, com a gente já se deslocando ao ponto de saída. Paul então se despediu da terra mineira com as suas tradicionais jovialidade e simpatia: "Está na hora de partir. Obrigado à melhor equipe do mundo. Obrigado à minha banda fantástica. E obrigado a vocês. Até a próxima!"
Ainda extasiado pela divina música do gênio inglês, era hora de sair apressado do estádio para conseguir um táxi que nos levasse de volta ao hotel. E com os largos chegamos logo à avenida C e, aleluia!, conseguimos fácil um táxi. A volta para casa era o que mais me preocupava, pois o show iria terminar muito tarde, no início da madrugada, e imaginava como seria complicado não conseguir transporte no meio daquela multidão. Mas graças a Deus, deu tudo certo. O taxista, um senhor idoso e ranheta que reclamou de tudo a corrida inteira, nos deixou sãos e salvos no hotel. Aí foi só procurar descansar para acordar cedo no dia seguinte e pegar o avião de volta para a nossa verdadeira, humilde e aconchegante moradia, cansados, mas com o coração batendo forte de alegria e felicidade pela realização de um grande sonho.
Seria eu um canalha se não registrasse aqui a acolhida maravilhosa dos meus amigos do coração José
Carlos Sepúlveda (o Mangabinha), sua esposa Ivone (Cotinha) e seu filho Vítor, que nos receberam com todo o carinho, atenção e consideração. A eles, o nosso amor e reconhecimento eternos.


Nesta nova turnê iniciada em 13 de abril de 2016, intitulada "One on One", Paul se apresentará em 78 datas, ando por várias cidades de 17 países (49 shows na América do Norte, 10 na Europa, 8 na América do Sul, 7 na Oceania e 4 na Ásia). No Brasil ele já se apresentou em Porto Alegre (Beira-Rio, dia 13 de outubro), São Paulo (Allianz Parque, dia 15 de outubro), Belo Horizonte (Mineirão, dia 17 de outubro) e em Salvador (Itaipava Arena Fonte Nova, dia 20 de outubro), quem sabe realizando sonhos iguais ao meu, de outros aficionados pelos Beatles e pela música encantadora do Sir Paul McCartney. 
Após a agem pelo Brasil, a turnê prossegue seguindo para a Colômbia, ando por México, Austrália e se encerrando em 16 de dezembro de 2017 no Mount Smart Stadium, na cidade de Auckland, na Nova Zelândia.
Que Deus conceda muita saúde ao velho Paul para que ele possa continuar nos inebriando com suas maravilhosas canções. Vida longa, Paul!
Um grande abraço espinosense.     
         






Turnê "One on One" - Músicos:

Abe Laboriel, Jr. - Bateria, percussão e vocais de apoio.
Brian Ray - Guitarra, violão, baixo e vocais de apoio.
Rusty Anderson - Guitarra, violão e vocais de apoio.
Paul Wickens - Teclados, acordeão, harmônica, bongo, percussão, guitarra, violão e vocais de apoio.
Paul McCartney - Vocais, baixo, piano, guitarra, violão e ukulele.

Repertório: 25 Beatles, 9 carreira solo, 3 Wings, 1 Quarrymen.
1) A Hard Day’s Night (Beatles)
2) Save Us
3) Can’t Buy Me Love (Beatles)
4) Letting Go (Wings)
5) Drive My Car (Beatles)
6) Let Me Roll It (Wings)
7) I’ve Got a Feeling (Beatles)
8) My Valentine
9) Nineteen Hundred and Eighty-Five (1985) (Wings)
10) Maybe I’m Amazed
11) I’ve Just Seen a Face (Beatles)
12) In Spite of All the Danger (Quarrymen)
13) Love Me Do (Beatles)
14) And I Love Her (Beatles)
15) Blackbird (Beatles)
16) Here Today
17) Queenie Eye
18) New
19) Lady Madonna (Beatles)
20) FourFiveSeconds
21) Eleanor Rigby (Beatles)
22) I Wanna Be Your Man (Beatles)
23) Being for the Benefit of Mr. Kite! (Beatles)
24) Something (Beatles)
25) A Day in the Life (Beatles)
26) Ob-La-Di, Ob-La-Da (Beatles)
27) Band on the Run
28) Back in the U.S.S.R. (Beatles)
29) Let It Be (Beatles)
30) Live and Let Die
31) Hey Jude (Beatles)

BIS
32) Yesterday (Beatles)
33) Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band (Reprise) (Beatles)
34) Helter Skelter (Beatles)
35) Birthday (Beatles)
36) Golden Slumbers (Beatles)
37) Carry That Weight (Beatles)
38) The End (Beatles)


quinta-feira, 19 de outubro de 2017 73l2i

1842 - Padre Henrique, um exemplo real do amor de Deus 3x2i1y

A alma de Padre Henrique subiu aos céus hoje de manhã, por volta das 10 horas, após sua morte causada por uma Leucemia Meloide Aguda. O espanhol de 86 anos de idade, nascido em Pontevedra, na região de Galícia, em 25 de dezembro de 1930, chegou em Montes Claros no ano de 1965 para cumprir sua trajetória missionária de levar apoio espiritual e social aos desamparados do Norte de Minas. O abençoado sacerdote não poupou esforços na cidade para levar educação de qualidade aos jovens e adultos, bem como amparar e assistir aos jovens usuários de drogas.
Padre Henrique Munáiz Puig deixou a casa dos seus pais com 10 anos de idade, indo estudar em um colégio Jesuíta em Salamanca. Com 16 anos, entrou para a Companhia de Jesus, da Ordem dos Jesuítas, e tornou-se um seguidor do Apóstolo Santiago, mentor da ordem religiosa. Aos 24 anos, veio para o Brasil. Estudou no Colégio Anchieta, no Espírito Santo. Dali foi para Juiz de Fora. Logo em seguida foi para Belo Horizonte, onde estudou no Colégio Loyola. Mudou-se para a cidade de Leopoldo, no Rio Grande do Sul, onde se formou em Filosofia e Teologia. Logo depois de ser ordenado sacerdote, ele foi enviado para Ipatinga, em Minas Gerais, onde permaneceu pelo período de um ano. Em 1965, chegou a Montes Claros, onde trabalhou incansavelmente em prol do povo norte-mineiro, espalhando amor, educação e solidariedade. Sua presença bendita sempre foi percebida por toda a cidade, com mais ênfase nos bairros onde trabalhou, casos dos bairros Cintra, Carmelo e Vila Guilhermina.
Padre Henrique recebeu algumas homenagens ainda vivo, como as medalhas Ivan José Lopes, Medalha de Honra ao Mérito em Gestão "Antônio Lafetá Rebello", Medalha da Inconfidência na gestão do governador Aureliano Chaves, Medalha de Honra da Inconfidência na gestão do governador Antonio Anastasia e o título de Cidadão de Montes Claros na gestão do prefeito Moacir Lopes.  


Padre Henrique foi um incansável defensor do povo humilde e necessitado, sobretudo as crianças e jovens. São várias as suas obras. Fundou a Igreja de Nossa Senhora da Consolação, no Bairro Cintra; a Igreja de Santa Rita, no Bairro Santa Rita; a Igreja de Nossa Senhora de Lourdes, no Bairro de Lourdes e a Igreja de Nossa Senhora de Fátima, no Bairro Delfino Magalhães. Colaborou com a fundação das ordens religiosas das Irmãs Carmelitas e das Irmãs Filhas de Jesus. Criou o Colégio São Luiz Gonzaga, no bairro Cintra, instituição que oferece educação do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental, além do Projeto Nossa Senhora das Dores, que acolhe jovens com problemas com álcool e outras drogas. Outro projeto é o "Resgate pelo Esporte", que direciona os jovens para a prática de atividades físicas. Padre Henrique também criou o Centro Educacional Apóstolo Santiago, que oferece educação do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental.
Padre Henrique é um ser diferenciado, edificante, virtuoso, iluminado. Assim como São Francisco de Assis, abdicou dos bens materiais para se dedicar de corpo e alma aos seus ideais de paz, harmonia e cuidados com os desvalidos. Um louvável exemplo de ser humano, uma referência que deveríamos nos espelhar para tornar melhor este mundo tão injusto e violento.
Descanse em paz e com o sentimento pleno de missão cumprida, santo Henrique Munáiz Puig. O mundo, e Montes Claros em particular, perdem demasiadamente com a sua retirada do nosso convívio.
Um grande e consternado abraço espinosense. 


segunda-feira, 16 de outubro de 2017 412r63

1841 - Wolfgang Amadeus Mozart em Espinosa 475qo

Ninguém gosta do que não conhece. Parece óbvio, mas se você nunca escutar o trabalho musical de um artista qualquer, você nunca irá apreciá-lo e nem irá transformar o seu criador em um ídolo seu. Por isso é tão importante e fundamental o conhecimento, o saber, a descoberta do novo, o o ao incógnito. É preciso que as crianças (e jovens, adultos e idosos) tenham o a todo tipo de música para que descubram por si sós aquelas que tocam verdadeiramente seus corações.
E qual a razão para que eu diga isso, assim do nada? Só as pessoas da minha geração e da geração anterior à minha poderão se lembrar da maravilha que eram as instalações do Cine Coronel Tolentino, empreendimento criado pelo empresário Aristides Tolentino e istrado pelos seus filhos Tidim e Nelito, todos infelizmente já falecidos. 
Para quem desconhece a história de Espinosa, nos anos 70 tínhamos o melhor cinema de toda a região, com magnífica estrutura, máquinas modernas, cadeiras confortáveis, iluminação diferenciada, sala de espera, bombonière, tela e cortina de grandes dimensões e uma abertura musical de qualidade impactante. Foi neste ambiente aconchegante que vivi grandes momentos de alegria, felicidade e magia com a sétima arte. Além de me maravilhar com os filmes de faroeste, de Tarzan, de Mazzaropi, da dupla Terence Hill e Bud Spencer e de tantos outros astros, ainda usávamos o escurinho do cinema para trocar os primeiros e últimos beijos com as namoradas. Há muito o que contar do local e das emoções vividas ali, mas quero me concentrar apenas na música de abertura das sessões. Naquela época, ir ao cinema era um evento singular, uma emoção indescritível de ar um novo mundo, de magia e encantamento. Desde a compra do ingresso, a entrada na sala de espera, a contemplação dos cartazes dos filmes que iriam ser exibidos adiante, o o à sala de exibição, a espera pelo apagar das luzes até o início do clímax, quando começava a música tema de abertura com o piscar das luzes coloridas no teto e a lenta abertura da enorme cortina. Era sempre um momento deslumbrante!


E que música era esta do tema de abertura? Uma música clássica, de um mestre quase que desconhecido por todos que a escutavam constantemente. Eu mesmo, só muito tempo depois me dei ao trabalho de procurar saber a quem pertencia aquela canção. E descobri que se tratava de uma composição do gênio austríaco Wolfgang Amadeus Mozart. Trata-se da Sinfonia nº 40, obra em sol menor, com 4 movimentos (Molto Allegro, Andante, Menuetto, Allegretto-Trio e Allegro Assai), finalizada em 25 de junho de 1788. No Cine Coronel Tolentino ouvíamos apenas a parte inicial do 1º movimento, mas a encantadora melodia jamais saiu da minha memória, sempre trazendo as mais felizes recordações.
Abaixo estão dois vídeos, um, o segundo, com uma versão do 1º movimento em performance de orquestra. O primeiro vídeo traz outra versão, da dupla Mozart Heroes, formada pelos músicos Chris (Violoncelo) e Phil (Violão), seguida da interpretação da música "Enter Sandman" do Metallica, música esta composta por James Hetfield, Lars Ulrich e Kirk Hammett. A verdade é que música boa nunca perde a qualidade, seja pelo ar do tempo ou pelas versões realizadas. A música é eterna e sempre prazerosa.
Um grande abraço espinosense.






quarta-feira, 11 de outubro de 2017 323b6b

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Complexo. E longo, bonito e dramático. Mais outras classificações podem ser feitas ao filme "Blade Runner 2049", uma sequência do clássico de ficção científica "Blade Runner: O Caçador de Androides" baseado no livro "Do Androids Dream Electric Sheep?" ("Androides Sonham com Ovelhas Elétricas?") do escritor Philip K. Dick. Naquele filme, dirigido por Ridley Scott e lançado em 1982, um ainda jovem Harrison Ford encarnou o misterioso personagem Rick Deckard, um perseguidor implacável dos replicantes, androides fortes e inteligentes idênticos aos humanos, fabricados pela Tyrell Corporation com o intuito de trabalhar na exploração e colonização de outros planetas.
Nesta continuação lançada agora no dia 6 de outubro com o nome de "Blade Runner 2049", Harrison Ford já não tem a jovialidade e beleza do ado, mas seu personagem continua de suma importância na história, mesmo como coadjuvante. O ator Ryan Gosling, com seu personagem denominado K ou Joe, é o protagonista desta vez.


Aos que não assistiram ao primeiro filme, são importantes algumas informações. Blade Runner é o nome dos integrantes de uma unidade especial do Departamento de Polícia de Los Angeles que caça e elimina sem piedade os replicantes revoltosos, os Nexus 6. Um desses caçadores implacáveis é o Rick Deckard, personagem de Ford. Agora, no ano de 2049, a situação é parecida. Depois da compra da Tyrell Corporation pelo empresário Niander Wallace, a produção de androides é aperfeiçoada com os novos modelos Nexus, mas ao contrário dos antigos que tinham tempo de vida definido (4 anos), estes tem vida ampla, memórias e sentimentos próprios. A atmosfera da cidade continua sombria, enfumaçada e com chuva constante em meio à desesperança do povo nas ruas. Enquanto os replicantes são caçados, eiam pela tela imagens magníficas da destruição porque ou a Terra, em um ambiente distópico, sem espaço para a beleza da Natureza. Os sentimentos não encontram espaço para se desenvolver, tudo é extremamente mecânico e impessoal. O filme nos leva a uma boa reflexão sobre o nosso futuro, sobre o mundo que estamos construindo, sobre as nossas atitudes amorosas, sobre o amor e os sacrifícios para poder vivenciá-lo em sua essência, enfim um questionamento sobre a vida. Vale o ingresso.
Um grande abraço espinosense. 

"Blade Runner 2049"
História: Hampton Fancher
Roteiro: Hampton Fancher e Michael Green
Direção: Denis Villeneuve
Produtor Executivo: Ridley Scott
Música: Hans Zimmer e Benjamin Wallfisch
Direção de Fotografia: Roger Deakins
Edição: Joe Walker

Elenco:
Ryan Gosling (K ou Joe)
Dave Bautista (Sapper Morton)
Robin Wright (Tenente Joshi)
Sean Young (Rachael)
Ana de Armas (Joi)
Jared Leto (Niander Wallace)
Sylvia Hoeks (Luv)
Harrison Ford (Rick Deckard)
Edward James Olmos (Gaff)
Lennie James (Mister Cotton)
Carla Juri (Ana Stelline)
Hiam Abbass (Freysa)
Mackenzie Davis (Mariette)
Barkhad Abdi (Doc Badger)
David Dastmalchian (Coco)
Wood Harris (Nandez)
Tómas Lemarquis (File Clerk)