Espinosa, meu éden 6r4r4o

Espinosa, meu éden

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018 2y3939

1914 - Sempre há espaço para o esporte, mesmo no Carnaval 2t6f4m

Carnaval é tempo de folia, de alegria, de "desestressar", de se deixar levar pelos excessos na perda de sono e no consumo de bebida. Mas enganam-se aqueles que pensam que nesse período de muita farra não haja espaço para a prática de esportes. Em Espinosa mesmo, na época em que o prefeito Florindo Silveira Filho, o Betão, estava na istração da cidade, muitas competições esportivas eram promovidas pela Prefeitura nas areias do Rio Verde Pequeno e da Lagoa da Santana, dando oportunidade aos aficionados pelo esporte de também participar da festa do Rei Momo. 
O Carnaval de Espinosa neste ano foi bem mais amplo. Os foliões tiveram bem mais opções para se divertir. Mesmo com a festa principal, organizada pela Secretaria de Cultura da Prefeitura de Espinosa, sendo realizada no gramado do Estádio Caldeirão desde o começo da noite até a madrugada, os foliões puderam se "aquecer" para a festa em vários outros lugares, como o Casarão Lounge Bar, o Mano´s Bar, a Toca dos Craques e o Portal Eventos, além das muitas reuniões de amigos nas residências e sítios da cidade. 
E também no Bairro Cigano, Gibão, Toninho e sua animada turma continuaram promovendo o seu CarnaCigano. E lá, além da festa carnavalesca, sempre tem futebol. Todo mundo brinca, dos jovens aos seniores. Durante o período de folia, foram realizadas partidas de futebol com a presença dos veteranos do Ypiranga enfrentando times de Monte Azul, do Bairro Ponte Nova de Espinosa e da cidade baiana de Urandi. Esses confrontos sempre são oportunidades de não só praticar esporte, mas também de reencontrar velhos companheiros de bola e conquistar novas amizades. Nos jogos contra Monte Azul e Urandi, os quais assisti, o time de Gibão venceu ambos por 5 x 3. Ressaltando que a partida contra Monte Azul teve a participação do meu grande amigo e compadre Maurício, que veio de Vitória da Conquista para mostrar seu futebol e seu samba no pé por aqui. 
Após as partidas, como de praxe, uma confraternização para fazer a resenha do jogo, contar histórias e dar boas risadas, relembrando os bons tempos de outrora. Hora de reencontrar parceiros e velhos adversários, como Azemarzinho e Biloia, de Monte Azul, e Edílson Leão, de Urandi. 
Então, fica a dica: no Carnaval há sim espaço para o esporte!
Um grande abraço espinosense.   

Monte Azul

Ypiranga

 
Urandi

Ypiranga



terça-feira, 13 de fevereiro de 2018 336k6x

1913 - O adeus a Betinho 1o4r17

Muitos o conheciam por Chiquinha, outros por Betinho, mas seu nome de batismo era mesmo Clésio Alberto Vieira. Esse cara divertido e prestativo, querido por muitos espinosenses, nos deixou ontem pela manhã, de forma rápida e aparentemente serena. Partiu para os céus aos 51 anos de idade, deixando consternados seus familiares e amigos. 
Chiquinha era filho do saudoso casal Clérides e Iraídes, irmão de Clélia, Zezinho e Bonifácio. Foi sepultado na manhã desta terça-feira de Carnaval no Cemitério do Bom Fim em Espinosa.
Aos familiares e amigos, os meus mais sinceros votos de pesar e tristeza pela agem de Betinho. Que Deus dê a ele um bom lugar no Céu e um bom descanso.
Um grande abraço espinosense.




sábado, 10 de fevereiro de 2018 5f6ls

1912 - Desfile da Escola de Samba Lençóis do Rio Verde homenageia os 50 anos d´Os Cardeais 312r4u

Os que fizeram história jamais devem ser esquecidos, muito pelo contrário, devem sempre receber o carinho e o reconhecimento de toda a comunidade. Assim devemos lembrar e agradecer o grande trabalho do saudoso Lourival, o Chupetinha, que idealizou e fez tornar-se realidade, com muito som de bateria, fantasias, samba no pé e animação, a Escola de Samba Lençóis do Rio Verde. E foi ela, a ESLRV, que saiu na noite desta sexta-feira pela cidade, com suas alas de entusiasmados foliões para homenagear um dos nossos maiores orgulhos culturais, a banda Os Cardeais. O grupo musical mais famoso e reverenciado, não só pela população espinosense, mas por todo o povo da região, está comemorando seus 50 anos de criação. 
Sob o comando de Petronílio Moreira Brandão, o Lourinho, Os Cardeais se apresentaram em festas e bailes por todo o Norte de Minas e Sudoeste da Bahia, emocionando gente, embalando o amor de casais e levando alegria aos corações dos festeiros e apreciadores de uma boa música. Nos carnavais de Espinosa, sobretudo, a banda marcou de forma indelével os corações dos foliões, participando ativamente da história de vida de muita e muita gente. Lourinho, Canechane, Devá, estes infelizmente não mais entre nós, e mais Osmar, Galdino, Custódio e Niltinho, entre outros, espalharam, com seu talento na música, uma enxurrada de alegria, paz e felicidade por todos os cantos em que se apresentaram, conquistando um lugar perpétuo na mente e nos corações dos seus fãs, eu inclusive.
A Escola de Samba Lençóis do Rio Verde, com a bateria a cargo do elétrico Gibão, saiu da Praça José Osvaldo Tolentino, ou pela Avenida João Araújo Lins e encerrou seu desfile na Praça Antonino Neves, a Praça da Liberdade. Os foliões de todas as idades, espalhados em poucas, mas bem decoradas alas, mostraram seu entusiasmo para sambar, especialmente diante da Comissão Julgadora, formada por ilibadas figuras da nossa sociedade, que fizeram suas anotações e deram suas notas a serem reveladas na próxima terça-feira, com a efetiva entrega de prêmios aos destaques.
O desfile foi só um aperitivo para o Carnaval que promete ser muitíssimo animado, espero que em um clima de muita confraternização, tranquilidade e harmonia. 
Viva Chupetinha! Viva Os Cardeais! Viva o Carnaval de Espinosa!
Um grande abraço espinosense.  
































sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018 11v3w

1911 - O poderoso Milan de Espinosa 575s24

Conseguir a posse de uma fotografia antiga é um prazer especial para mim, especialmente quando esta imagem reflete um capítulo importante da história de grandes amigos, alguns deles atualmente morando distante da nossa terra natal, Espinosa. A velha fotografia mostra um esquadrão poderoso do futebol de Espinosa lá pelos anos 70, se não me engano. Trata-se do Milan, equipe de jovens que por algum tempo se destacou no panorama futebolístico da cidade. Este time poderia ser enquadrado na categoria de juniores, com atletas de 12 a 17 anos, presumo. Naquela época em que o futebol de Espinosa era bastante animado e concorrido, havia as equipes de adultos, como o Santa Cruz e o Espinosense (ex-M. Teixeira); as equipes de garotos, como o Sayonara, Atletiquinho e o Cruzeirinho, e essa turma aí de então adolescentes. Campo gramado nessa época aí, nem em sonho. Era campo de terra batida, duro, empoeirado. E as chuteiras, eram de marcas como Nike e Adidas? Nem pensar! Alguns poucos tinham aquelas chuteiras de couro duro e a maioria se apresentava orgulhosamente com os famosos kichutes, calçados que esquentavam uma barbaridade, quase sempre resultando em dolorosos calos nos pés. Mas o famoso kichute era pau para toda obra e ainda servia para ir à escola, à Missa e até a alguma festinha.




Mas voltando ao Milan, aí estão na fotografia: Nivaldo de Minelvino, Monquém (nunca mais tive notícias), Gracialino Ramos (Véio), Zé Humberto (médico em Jequitaí-MG), Mílton Barbosa (atual prefeito de Espinosa), Jânio Ribeiro (mora em Belo Horizonte), Zé Alberto de Ieié (mora em Salvador), Ernani (mora em BH) e Derci (nunca mais tive notícias); agachados estão Carlinhos de Ieié (Mangabinha), Zezinho de Clérides, Tone Sepúlveda (Lacrau), Marquinhos de Zé Patim (mora em BH), Zé Carlos de Bica e Silvinho. A grande maioria dessa turma ainda mora em Espinosa. Acho que deles todos, poucos ainda continuam batendo uma bolinha, infelizmente.
Bons tempos do futebol espinosense. Na oportunidade, quero agradecer ao Ernani pela cessão da fotografia e ao Mangabinha por tê-la me reado, e mandar um abraço fraterno e saudoso a toda essa turma de grandes amigos e bons companheiros de futebol, principalmente àqueles que não encontro há bastante tempo. Que Deus os abençoe e lhes conceda vida longa e saudável.   
Um grande abraço espinosense.

1910 - As gostosas e inesquecíveis marchinhas de Carnaval 5m1ps

Na história dos Carnavais, a "marchinha" sempre teve lugar de destaque na folia. Esse irreverente gênero da música popular brasileira predominou durante longo tempo, desde os anos 20 até os anos 60, quando seu prestígio decaiu muito com a chegada dos sambas-enredo das escolas de samba e, nos últimos anos, com a entrada massacrante do axé e de outras vertentes musicais na festa de Momo. As marchinhas ainda são muito executadas em bailes de clubes de algumas cidades do interior que mantém a tradição.





Chiquinha Gonzaga é considerada a primeira compositora a criar uma marchinha de Carnaval, com a sua música "Ô Abre Alas" de 1899. A música foi composta para ser usada pelo grupo carnavalesco Rosa de Ouro naquele ano, mas pode ser ouvida até hoje. Mesmo com a criação de novas marchinhas a cada ano no país, com temas atuais, as antigas são as mais apreciadas. Elas fazem, nas suas letras, críticas bem humoradas e até com duplo sentido a temas do cotidiano e aos costumes nacionais. São muitos os criadores dessas maravilhas que tanto encantaram e encantam os apreciadores de um bom Carnaval: João de Barro (Braguinha), Sinhô, Chiquinha Gonzaga, Alberto Ribeiro, Noel Rosa, Ary Barroso, Lamartine Babo, João Roberto Kelly, Haroldo Lobo, Joubert de Carvalho, Nássara, Mário Lago, Benedito Lacerda, Humberto Porto e tantos outros. 
Algumas marchinhas maravilhosas que nunca saem da memória dos carnavalescos de outrora:
Ô Abre Alas
Allah-Lá Ô
As Pastorinhas
As Águas Vão Rolar
Aurora
Bandeira Branca
Cabeleira do Zezé
Chiquita Bacana
Cidade Maravilhosa
Índio Quer Apito
Jardineira
Linda Morena
Mamãe Eu Quero
Marcha da Cueca
Maria Sapatão
Máscara Negra
Me Dá Um Dinheiro Aí
O Teu Cabelo Não Nega, Mulata
Pirata da Perna de Pau
Saca Rolha
Tahí
Turma do Funil
Um Pierrô Apaixonado
Você Pensa Que Cachaça é Água
Yes, Nós Temos Banana






É mesmo uma pena que a cada Carnaval as marchinhas vão tendo seu espaço reduzido na folia, tomado atualmente por ritmos completamente alheios à tradição. Mas mesmo escanteadas, as marchinhas permanecem firmes nas lembranças dos arlequins e colombinas dos bons e velhos tempos de alegria e confraternização, quando os Cardeais (que completam 50 anos agora) embalavam a nossa euforia juvenil nos bailes de Espinosa.
Um grande abraço espinosense.



quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018 4n1d2f

1909 - O Santa Bernadette do Campo dos Barrigudos 581k4m

Não é da minha época, mas existiu em Espinosa um time de futebol de nome Santa Bernadette. Naqueles bons tempos em que Espinosa era bem pequena, o campo em que os seus integrantes jogavam era exatamente onde funciona hoje o Posto Amil, na Avenida Minas Gerais. Ali próximo do Rio São Domingos, a garotada corria atrás da bola, todos descalços, no campo de terra batida. 
Já havia escutado muitas histórias dessa turma boa, mas jamais tinha visto sequer uma foto do time, até que dia desses, através de um dos craques do Santa Bernadette, consegui uma imagem da antiga e famosa equipe do futebol espinosense. A fotografia em questão me foi ada por um dos então meninos daquele time, Osvaldo Gonçalves, o Braga, sobrinho de Dona Noeme Gonçalves, moradora da Rua da Resina.
A qualidade da fotografia é péssima, mas foi o máximo que consegui, infelizmente. Mas de qualquer maneira, vale o registro de uma geração de esportistas espinosenses que fizeram a nossa história.
Na antiga foto estão registradas as presenças do goleiro Waltinho (Walter Pinto, ex-funcionário do BB), Valdo (já falecido), Botão, Domingo, Idelfonso, Lincoln e Cícero. Agachados estão Natinho, Valmir, Carlinhos, Dizinho e Braga.
Um grande abraço espinosense.


quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018 3d2p53

1908 - Chá de Fraldas do Heitor 1x4kb

Uma bênção divina! Tanto para a mamãe quanto para o papai, a chegada de um novo habitante a este nosso lindo e maravilhoso planeta é um dos mais emocionantes e felizes momentos da vida. Só mesmo quem já experimentou a sensação sabe o quanto é formidável ver pousar neste mundo um pequenino ser gerado pelo amor de duas pessoas. E é isso que estará acontecendo em breve nas vidas de Débora e do meu sobrinho Rafael. Daqui a poucos meses, Heitor virá para aumentar a família, não só em número, mas em alegria, prazer e felicidade.
Para comemorar essa dádiva de Deus em suas vidas, os papais promoveram, na noite do domingo, dia 4 de fevereiro, no Canecão Eventos, o Chá de Fraldas do Heitor, com a presença de vários familiares e amigos do casal. A mamãe Débora, toda radiante, comandou a festa, distribuindo sorrisos e brindes aos participantes das muitas brincadeiras realizadas, tudo acompanhado de fartos comes e bebes. 
Que o Heitor venha cheio de saúde e paz para dar mais luz e alegria a este mundo, especialmente ao papai Rafael e à mamãe Débora. Que ele seja imensamente feliz e faça também felizes todos ao seu redor!
Um grande abraço espinosense.



terça-feira, 6 de fevereiro de 2018 2z7114

1907 - Os interessantes nomes dos Blocos de Carnaval p5z3g

Homenagens, frases vindas repentinamente em situações do cotidiano, gozações entre amigos, malícia, irreverência, frases de duplo sentido politicamente incorretos, são o que geralmente servem de motivação para o batizado dos blocos carnavalescos que  animam o Carnaval por todo o país. O Bloco "Tá Faltando Um", por exemplo, homenageia um morador do bairro de Salgadinho em Olinda, conhecido como Seu Nildo, já falecido. Era ele quem organizava tudo na região, o futebol, as festas e as brincadeiras para a garotada. Já o Bloco "Eu Não Venho Mais Aqui" surgiu depois que um frequentador assíduo de um bar do bairro, brigou com a dona e saiu resmungando a frase, sumindo do mapa. O "Só o Cume Interessa" reúne os aficionados por escalada e alpinismo. O Bloco "Senta Que Eu Empurro" congrega os cadeirantes. Eu, particularmente, de todos os nomes de blocos encontrados achei o máximo o de nome "Arrianu Suassunga", que de forma extremamente bem-humorada faz uma homenagem ao grande escritor nordestino. Outro que adorei foi o "Bumba Meu Bowie", uma mistura de cultura brasileira com o pop star e camaleão inglês David Bowie.
E por aí vai, com blocos reunindo gente animada, irreverente e com uma energia enorme para exercitar o bom humor e curtir com intensa alegria a festa do Rei Momo. 
Então, mande para bem longe a intolerância, o radicalismo, o ódio, e entre de cara limpa e feliz na festa mais animada do país, sempre na paz, na harmonia e no respeito aos demais foliões. Briga, só contra a balança, contra o desânimo e contra a tristeza. Bom Carnaval e muito juízo, meu povo.
Um grande abraço espinosense.

Blocos Carnavalescos do Brasil:

Virilha de Minhoca  (RJ)
Bloco da Ansiedade (RJ)
Hora Certa de Cavalcante (RJ)
Unidos da Pastilha Frouxa (RJ)
Larga a Onça, Alfredo (RJ)
Eu Não Venho Mais Aqui (RJ)
Sobrinhos do Tio Bio (RJ)
Bloco Marcha Nerd (RJ)
É Pequeno Mas Não Amolece (RJ)
Vai Tomar no Grajaú (RJ)
Se Deixar Eu Boto (RJ)
Encosta Que Ele Cresce (RJ)
Só o Cume Interessa (RJ)
Xupa Mas Não Baba (RJ)
Põe na Quentinha? (RJ)
Pinto Sarado (RJ)
Já Comi Pior Pagando (RJ)
Morde e Pica Toda Hora (RJ)
Incha Rola (RJ)
Unidos do Cuitezão (RJ)
Mostra o Fundo Que Eu Libero o Benefício (RJ)
Rola Preguiçosa - Tarda Mas Não Falha (RJ)
Senta Que Eu Empurro (RJ)
Fogo na Cueca (RJ)
Xupa Queu Gamo (RJ)
Furukuteu (RJ)
Balança Meu Catete (RJ)
Confraria do Peru Sadio (RJ)
Se Me Der, Eu Como! (RJ)
Banda do Peru Pelado (RJ)
Perereca Vadia (RJ)
Banda das Quengas (RJ)
Broxadão (RJ)
Vem Cá Me Dá (RJ)
Que Merda é Essa? (RJ)
Calma, Calma, Sua Piranha (RJ)
Enxota Que Eu Vou (RJ)
iPad Que Eu Dou (RJ)
Se Não Quiser Me Dá, Me Empresta (RJ)
Cordão da Bola Preta (RJ)
Largo do Machado, Mas Não Largo do Copo (RJ)
Espreme Que Sai (RJ)
Perereca Imperial  (RJ)
É Pequeno, Mas Vai Crescer (RJ)
Eu Choro Curto, Mas Rio Comprido (RJ)
Imprensa Que Eu Gamo (RJ)
Ai, Que Cimento (RJ)
Perereka Sem Dono (RJ)
O Negócio Tá Feio e o Teu Nome Tá no Meio (RJ)
Pra Cá, Samba (RJ)
Nem Muda Nem Sai de Cima (RJ)
A Nega Indoidou (RJ)
Bloco dus Impussivi (RJ)
Boi Sem Chifre (RJ)
Escorrega na Baba do Quiabo (RJ)
O Berro da Viúva (RJ)
Azeitona Sem Caroço (RJ)
Bangalafumenga (RJ)
De Palhaço e Louco Todo Mundo Tem Um Pouco (RJ)
Pinta Mas Não Borra (RJ)
Quem Num Guenta Bebe Água (RJ)
Eu Sou Eu, Jacaré é Bicho D'água (RJ)
Super Mário Bloco (RJ)
Quem Vai, Vai; Quem Não Vai, Não Cagueta! (RJ)
Meu Bem, Volto Já (RJ)
É Mole, Mas Estica (RJ)
Perereca Nervosa (RJ)
Quem Me Viu, Mentiu (RJ)
Se Fui Pobre Não Me Lembro (RJ)
Nunca Mais Eu Bebo Ontem (RJ)
Cutucano Atrás (RJ)
Melhor Ser Bêbado do Que Ser Corno (RJ)
New Kids On the Bloco (RJ)


O Cookie é Bom Ninguém Quer Dar (MG)
Raparigas do Bonfim (MG) - Este é de Montes Claros
Chama o Síndico (MG) - Este é de BH, onde Juninho de Paulinho de Florival toca.
PPK (Pena de Pavão de Krishna) (MG)
Trema na Linguiça (MG)
Todo Mundo Cabe no Mundo (MG)
Volta Belchior (MG)
Que Golpe Foi Esse? (MG)
Bloco da Bicicletinha (MG)
Quando Come se Lambuza (MG)
Embriagalo (MG)
Dois Pra Lá, Dois Pra Cá (MG)
Mais Feliz Que Pinto no Lixo (MG)
Baianeiros (MG)
Vou Ali e Volto (MG)
Trem na Cabeça (MG)
Lavô, Tá Novo (MG)
Baianas Ozadas (MG)
Não Acredito Que Te Beijei (MG)
Havayanas Usadas (MG)
Bloco do Torresmo (MG)
Funk You (MG)
Ziriggydum Stardust (MG)


Bloco Arrianu Suassunga (SP)
Largo da Mulher, Mas Não Largo da Cerveja (SP)
Te Vejo Por Dentro, Sou da Radiologia (RJ)
Desliga da Justiça (RJ)
Deixa a Língua no Varal (SP)
Bloco Vá Tomá na Cupecê (SP)
Bloco Nu Vuco-Vuco (SP)
Bloco do Binguelo (SP)
Siriricando (SP)
Bloco Arregaçada (SP)
Bloco Agrada Gregos (SP)
Bloco Nu nu Mundo (SP)
Bloco Amoribunda (SP)
Sai, Hétero (SP)
Axeréca Purpurinada – Desculpa Qualquer Coisa (SP)
Virgens do Minhocão (SP)
Originais do Punk (SP)
Samba do Gringo Doido (SP)
Anti-Acadêmicos do Baixo Pinheiros (SP)
João Capota na Alves (SP)
Vem ni Mim Que Eu Tô Com Tudo (SP)
Ritaleena (SP)






Acorda para Tomar Gagau (PE)
Bumba Meu Bowie (PE)
Crêeea (PE)
Mulé Arreta o Cara (PE)
Barriga de Fora (PE)
Toco Cru Pegando Fogo (PE)
Bloco Ovos Fritos (PE)
Tá Faltando Um (PE)
Já Que Tá Dentro, Deixa (PE)
Cagão Misterioso (PE)
Eu Carrego Até o Boneco (PE)
Bloco Segurucu (PE)
Hoje a Mangueira Entra (PE)
Antes Aqui Que Na UTI (PE)
Big Brocha Brasil (PE)
As Loucas do Cemitério (PE)
Eu Tô Liso, Mas Tô Na Mídia (PE)
Faça Amor, Não Faça a Barba (PE)


Babydoll de Nylon (DF)


Bloco do Bocal Queimado (AM)


Bloco Kuekão de Kouro (CE)
Num Ispaia Sinão Ienche (CE)


Filhos de Glande (PA)


As Piriguetes (BA)
As Kengas Exclusivas (BA)
Dengo Baiano (BA)
As Suburbanas (BA)
Toalha da Saudade (BA)
Levada do Jegue (BA)
Siri com Tódi (BA)


37,5ºC Não é Febre (RS)
Filhos do Cumpadi Washington (RS)
Bloco do Isopor (RS)
Maria do Bairro (RS)
Quero Exibir Meu Longa (RS)


Baiacu de Alguém (SC)
Vento Encanado (SC)
Sou+Eu (SC)


Meu Amor Eu Vou Ali
Puxa Que é Peruca
Toca Rauuul
Regula, Mas Libera
Parei de Beber, Não de Mentir
Inimigos da Segunda-Feira
A Ema Gemeu de Canto a Canto
Simpatia é Quase Amor
Cansei de Ser Profunda
Virgens do Formigueiro Quente
Escorrega na Baba do Quiabo
Tico-Tico Serra Copo
Podia Ser Pior

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018 d736g

1906 - Pink Floyd no Carnaval? 274o1q

Não dá nem para acreditar nisso, no agora país do funk, do sertanejo universitário e da sofrência, mas é uma verdade incontestável. Tem Pink Floyd no Carnaval sim! E é lá na terra do meu amigo Ede Cosme Carneiro, a tranquila e pacata cidade mineira de Pedralva. A cidadezinha do Sul de Minas tem pouco mais de 11 mil habitantes e produz, mais intensamente, café e banana. Foi lá que em 1998 um grupo de jovens amigos resolveu revolucionar o Carnaval da cidade apostando na criação de um bloco dedicado à banda que eles mais iravam. Foi assim que surgiu o Bloco do Pink Floyd. Começou nas ruas, ou para o clube e hoje atrai uma boa quantidade de turistas para um sólido evento, com participação de cerca de 2.500 foliões apaixonados pelo Rock e especialmente pelo som da banda inglesa de Syd Barrett, Roger Waters, David Gilmour, Richard Wright e Nick Mason.
Neste ano de 2018 será a 21ª edição do Carnawall, o "maior evento floydiano do Brasil". O nome leva a palavra inglesa wall para homenagear o álbum "The Wall", lançado em 1979.
Tudo começou no ano de 1998 quando a garotada de Pedralva resolveu inovar no Carnaval, trocando o som das marchinhas pela força do Rock and Roll. Em meio às apresentações dos tradicionais blocos carnavalescos, dos sambas-enredo, das fantasias temáticas, dos carros alegóricos, das baterias e da música de longa tradição na festa momesca, eles implantaram com incrível sucesso o som progressivo do Pink Floyd. É meio estranho pensar que, em pleno Carnaval, haja um bloco tocando música do Floyd, mas é real. Real e sensacional! E o CarnaWall já está na 21ª edição, só crescendo e cada vez mais atraindo gente do país inteiro.



Neste Carnawall serão 3 dias de animação e Rock, dias 10, 11  e 12 de fevereiro, com apresentação das bandas Skull Face, Trio Scuba, Rocksauro Clássico, Saazag Floyd, New Beatles Brasil, Bud Pump, X-Rock, Free Four, Pink Floyd Tribute, Valveds, Patronagens, The Immigrants e Atom, além do músico Beto Leoneti. Os interessados em participar da festa poderão comprar os ingressos no valor de R$ 60,00 (o pacote completo) que dá direito a uma camiseta do bloco. A festa acontece no Parque de Exposições de Pedralva, onde a entrada só será permitida com apresentação de um documento oficial com foto, por questões de segurança. Haverá locais para acampar, com diária de R$ 20,00 e vaga no estacionamento por R$ 10,00. Mais informações no site: blocodopinkfloyd.com.
Carnaval ao som do Pink Floyd é um sonho. Quem sabe um dia eu não vou? Bom Carnaval a todos, seja com Rock, Samba, marchinha, axé, sofrência, sertanejo universitário ou funk!  
Um grande abraço espinosense.



quarta-feira, 31 de janeiro de 2018 6x596w

1905 - O triste adeus ao Sertão 2x271y

Nós que nascemos no Sertão temos, quase todos, um apego emocional e irresistível às nossas origens. É um sentimento arrasador de amor demasiado intenso com o lugar em que desembarcamos milagrosamente neste vasto mundo. E quando, ao perambular "desbussoladamente" e atentos pelas cercanias da cidade, visualizamos moradias abandonadas, uma dor pungente se apossa dos nossos corações já um tanto cansados dessa caminhada terrena. Com a melancólica visão da prova concreta da deserção do sertanejo, os pensamentos questionadores sobre quem ali viveu tomam corpo na mente. Ficam as perguntas no ar. Será que aquelas construções simples e perdidas em meio ao campo, ao mato e às roças, quase sempre torradas pelo sol inclemente, abrigaram famílias felizes? Dentre aquelas paredes predominou o amor? Debaixo daquele teto, hoje corroído pelo indômito tempo, sonhos foram realizados? Ali, em algum momento, se perdeu a esperança de dias melhores e a única saída possível foi a decisão de partir largando toda uma vida para trás?
Nesse contexto de dúvidas é que chamou-me a atenção o trabalho do artista plástico potiguar Adriano Santori, da cidade de Currais Novos. O Adriano é fotógrafo, poeta, cordelista e pintor. Ele retrata em imagens e palavras a beleza crua do Sertão Brasileiro, reafirmando a força e o espírito de fé e esperança desse povo sem igual, usando de toda a sua criatividade singular e sua sensibilidade ímpar. 
Adriano dos Santos Gomes da Silva nasceu em 16 de julho de 1980, em Currais Novos, Rio Grande do Norte. É formado em Letras pela UFRN, onde atuou como aluno de Iniciação Científica, desenvolvendo pesquisas sobre a Literatura do Seridó da década de 30. Ele retrata com maestria não só as moradias, mas os pássaros, as frutas, o cotidiano, as tradições e a brava gente do Sertão.
Se você quiser conhecer mais obras do artista e até mesmo comprar uma tela, basta ar o seu site: adrianosantori.wordpress.com.
Um grande abraço espinosense. 










sexta-feira, 26 de janeiro de 2018 2f2l42

1904 - Lake of Fire, o sonho de uma banda espinosense de Rock 6x3cb

É inimaginável a quantidade de jovens do mundo inteiro que algum dia sonharam criar ou integrar uma banda de Rock, influenciados pelos Beatles, Rolling Stones, Led Zepellin ou por outras milhares de excelentes e imortais bandas que fizeram a história deste gênero musical no planeta. E a nossa Espinosa não poderia ficar imune a essa febre roqueira, felizmente. No início dos anos 2000, uma turma de garotos espinosenses, alunos da Escola Estadual Joaquim de Freitas, inspirados pelo talento e sucesso de Kurt Cobain e sua banda Nirvana, resolveu também formar uma banda de Rock and Roll. Aquela rapaziada fissurada em Rock, Jésus (Vocal), Cristopher (Guitarra), Bruno (Guitarra), Lúcio (Baixo) e Rony (Bateria), então formaram a banda "Lake of Fire", denominação copiada do título da música composta pelo guitarrista e criador da banda Meat Puppets, Curt Kirkwood, que ficou famosa após ser gravada no álbum ao vivo do Nirvana, intitulado "MTV Unplugged in New York".


Aos que desconhecem, a banda Nirvana foi fundada em 1987 na cidade de Aberdeen, Washington, pelo compositor, cantor e guitarrista Kurt Cobain e pelo baixista Krist Novoselic. Mais tarde, em 1989, após a agem de vários músicos usando as baquetas, se juntou à banda o baterista Dave Grohl. Uma das bandas mais importantes do "grunge", um subgênero do rock alternativo que surgiu no final da década de 1980 em Seattle e que rapidamente ganhou o mundo, o Nirvana durou pouco tempo, em virtude da morte por suicídio de Kurt Donald Cobain, aos 27 anos de idade, em 5 de abril de 1994, deixando uma obra pequena na quantidade, mas gigante na relevância. Foram apenas três álbuns de estúdio, três álbuns ao vivo, dois EPs, quatro coletâneas, vinte e um singles e dois box sets. O primeiro álbum, chamado "Bleach", foi lançado em junho de 1989 pela gravadora independente Sub Pop. Depois de com a Geffen Records, o sucesso estrondoso viria com o segundo álbum, o clássico e cultuado "Nevermind", lançado em 24 de setembro de 1991. "In Utero", o terceiro trabalho de estúdio, veio em 13 de setembro de 1993 pela DGC Records. Cálculos mostram que a banda vendeu cerca de 75 milhões de álbuns no mundo inteiro. Em 2014, o cantor, ao lado dos companheiros de banda Krist Novoselic e Dave Grohl, foi itido ao Rock and Roll Hall of Fame.


A banda "Lake of Fire", assim como o Nirvana, durou pouco tempo, muito em razão da necessidade de esses meninos saírem para estudar em outras cidades. Mas mais que um sonho realizado naquela época maravilhosa de suas vidas, fica o desejo de que não tenham deixado de apreciar o tão cultuado Rock and Roll e que ainda tenham como ídolo o genial Kurt Cobain, que infelizmente nos deixou tão precoce e tragicamente por conta das enormes pressões da fama e do sucesso que tanto o angustiaram.
As imagens dessa turma no dia 1º de agosto de 2003, enquanto se preparavam para fazer uma apresentação em Espinosa, foram por mim conseguidas no You Tube, no canal CSL Sky, a quem desconheço e agradeço. Não posso deixar de registrar a participação, além dos cinco músicos da banda, do Rogério Castro, responsável pelo áudio; do meu Ricardinho e do Pedro Felipe nas filmagens; e dos amigos da vizinhança de então, entre eles Vagner Júnior, Arthur, Gilberto Júnior, Marquinhos, Gabriel, André e Bruno. Que Deus abençoe esses "roqueiros", onde quer que estejam.
Quero deixar aqui registrada a minha tristeza pelo falecimento do pai de Jésus, o advogado Sílvio Tibo, do qual tomei conhecimento hoje. Ao Jésus e aos demais familiares, o meu sincero sentimento de pesar pela enorme perda.
Um grande abraço espinosense.   




Lake of Fire
Curt Kirkwood (Meat Puppets)

Where do bad folks go when they die
They don't go to heaven where the angels fly
Go to a lake of fire and fry
Don't see them again 'till the Fourth of July

I knew a lady who came from Duluth
Bitten by a dog with a rabid tooth
She went to her grave just a little too soon
flew away howling on the yellow moon

Where do bad folks go when they die
They don't go to heaven where the angels fly
Go to a lake of fire and fry
Don't see them again 'till the Fourth of July

People cry and people moan
Look for a dry place to call their home
Try to find some place to rest their bones
While the angels and the devils try to make 'em their own

Where do bad folks go when they die
They don't go to heaven where the angels fly
Go to a lake of fire and fry
Don't see them again 'till the Fourth of July