Espinosa, meu éden 6r4r4o

Espinosa, meu éden

quinta-feira, 14 de maio de 2020 2d1p40

2412 - Um resgate dos ícones do esporte de Montes Claros x1p5v

Reconhecimento! Fazer justiça e reconhecer a importância e a história construída em toda uma vida por um cidadão comum, não é muito fácil de se encontrar por aí. Então tenho o maior prazer em divulgar um projeto que pretende reconhecer e enaltecer o valor de grandes figuras do esporte da cidade de Montes Claros. A ideia louvável vem do professor de Educação Física, treinador de futsal, jornalista e craque de futebol, Heberth Halley, que começou há pouco uma série de entrevistas com nomes de substancial relevância no cenário esportivo montes-clarense. 
A primeira figura de destaque a ser entrevistada no programa denominado "Galeria dos Atletas" foi o craque Denarte D´Ávila, atacante lendário da história de Montes Claros que defendeu as cores do Ateneu, do Cassimiro de Abreu e da AABB. O segundo entrevistado da série foi outro ícone do esporte, o famoso e estimado Professor Bonga, o João Bispo, que foi atleta e é professor e treinador de futebol há algumas décadas, sendo respeitadíssimo pela sua longa e digna trajetória. O terceiro astro a aparecer no programa, ainda ontem, foi o grande zagueiro e figura humana Odair, que teve agens significativas no Cruzeiro e em times de Portugal, além de jogar no Atlético, no Democrata e nos times locais.  
Nas curtas entrevistas de cerca de 15 minutos, os convidados contam detalhes das suas vivências no esporte, com histórias de como se iniciaram nas equipes que defenderam e sobre casos interessantes sobre jogos e colegas e também escalam os seus times preferidos com os jogadores que viram atuar.
Além de merecer aplausos pelo espaço aberto aos grandes destaques do esporte, é louvável o intuito de Heberth de prestar com isso, sua homenagem a essas figuras fundamentais na construção da história do esporte montes-clarense.
Para assistir às entrevistas, basta ar as páginas de Heberth Halley no You Tube, Instagram e Facebook. Inscreva-se nelas para receber as futuras entrevistas. Certamente veremos outros grandes nomes da história do esporte de Montes Claros sendo entrevistados, como Bené, Coró, Nicodemos, Bolão, Bentinho, Alonso, Túlio, Everaldo, Victor e outros mais. Não deixem de prestigiar! 
Um grande abraço espinosense. 


    

domingo, 10 de maio de 2020 4s2814

2411 - O mundo dá adeus a um ícone do Rock and Roll 2r3e1r

Pouca gente saberia dizer quem é o senhor Richard Wayne Penniman. Mas se explicar que este é o nome real de um tal de Little Richard, aquele que inventou algo musical, maluco e genial como "A-wop-bop-a-loo-bop-a-wop-bam-boom", aí a coisa certamente muda de figura. Ao lado de Chuck Berry e Jerry Lee Lewis, Richard pode ser considerado um dos criadores da febre mundial que encantou o mundo no meio dos anos 50 a partir dos Estados Unidos da América. Essa febre tinha o nome de Rock and Roll e colocou todo mundo para rebolar e saracotear o corpo de forma quase ensandecida.
Little Richard nasceu em 05 de dezembro de 1932, na cidade de Macon, no estado da Geórgia, EUA. 
Como todo negro naquela época segregacionista na Terra do Tio Sam, Richard teve uma vida difícil. Nascido em uma pobre e numerosa família bastante religiosa, foi expulso de casa ainda adolescente, por conta das suas maneiras extravagantes, na realidade sua homossexualidade. Retornou aos 20 anos, após o assassinato do seu pai. Trabalhou lavando pratos na lanchonete da rodoviária de Macon e começou cantando música gospel na igreja, participando de programas de calouros e gravando músicas comportadas até explodir em 1955 com sua canção "Tutti Frutti", um petardo insurreto. Aquela música diferente deu uma chacoalhada no status quo do cenário musical da época e dali em diante vieram outros estrondosos sucessos: "Long Tall Sally", "Rip It Up" (1956), "Lucille" (1957), "Good Golly Miss Molly" (1958).



Em 1959 tornou-se pastor batista, afastou-se do Rock e até casou-se com uma mulher, talvez para manter as aparências mais propícias para um líder religioso. Mas sua vida não seria tão certinha assim, pois teve períodos conturbados de vício em drogas. Mas o que encantava a todos eram suas apresentações eletrizantes que impactavam vigorosamente o público, além de influenciar grandes nomes da música que viriam mais tarde solidificar o Rock, como os Beatles, os Rolling Stones, David Bowie, Prince e Elton John, entre tantos outros iradores. Suas roupas extravagantes, seu bigodinho extremamente fino e seu topete gigante, marcas do seu visual espalhafatoso, chamavam bastante atenção, mas o que fazia o público delirar de verdade eram suas performances ao piano, tocando em pé e até jogando a perna por cima do instrumento, em coreografias malucas e incandescentes. 
Little Richard quebrou tabus, chocou plateias com suas letras transgressoras, mostrou o poderio criador do negro, ajudou a inventar um novo gênero musical e revolucionou para sempre a música no mundo, tornando-se uma lenda. Ele faleceu ontem aos 87 anos. Viva Little Richard!
Um grande abraço espinosense.


    

sábado, 9 de maio de 2020 1x2i2x

2410 - Nossas Divinas Mães 4w2e1r

Tomei a liberdade de reunir algumas imagens do meu acervo de fotografias para criar um vídeo em homenagem às nossas queridas Mães. Como o propósito é apenas prestar uma singela homenagem às Mamães de todos nós, espero que nenhum dos que aparecem nas imagens se sinta constrangido ou indignado por ter sua figura exposta publicamente. Minha intenção é a mais carinhosa e desprendida possível, por isso não me empenhei em pedir autorização a ninguém. Entretanto, se eu feri suscetibilidades e alguém se sentir incomodado, por favor entre em contato comigo que excluirei imediatamente sua imagem, sem o menor problema ou rancor.
Preciso esclarecer que todas as mães que no vídeo aparecem são pessoas por quem tenho enorme carinho e consideração. Isso não significa que outras que aqui não aparecem não mereçam o meu afeto e respeito. Se não aparecem é simplesmente porque eu não tenho fotografias delas junto aos seus filhos no meu acervo. Ou se tenho, não as encontrei na pesquisa rápida que fiz. Não se sintam excluídas da minha amizade e do meu apreço, por favor.
A intenção é apenas homenagear essas mulheres tão especiais que nem sempre têm o seu valor reconhecido no mundo inteiro. Este ínfimo tributo é direcionado a todas as Mães do mundo, especialmente às mães do meu convívio pessoal e muito especificamente àquelas que sofrem como nunca neste dia, por carregarem no fundo da alma a dor impiedosa e perene da perda de um filho. Que Deus lhes conceda toda a força, a fé e a resiliência para ar esse sofrimento terrível e angustiante que jamais cessará, por mais que e o tempo.
O meu afago, o meu carinho, o meu amor, o meu respeito a todas vocês, Mamães!
Um grande abraço espinosense.


2409 - Uma pequena homenagem às Mães 5j4b5m

Amanhã é comemorado o Dia das Mães. Como se fosse possível, aceitável e justo dedicar, a quem nos gerou e nos cuidou com tanto carinho e dedicação desde o nascimento, apenas um único e inexpressivo dia. 
Dia de comemorar e louvar e bendizer e abraçar e beijar e respeitar e agradecer às Mães é todo santo dia, de preferência de manhã, de tarde e de noite. E que isso seja feito aqui e agora, pois amanhã poderá ser tarde demais, pois que elas não são eternas e imortais, já que falíveis e humanas como todo mundo. Eternas e imortais elas continuam sim, nos nossos corações despedaçados e repletos de saudades que nunca cessam. 
O meu carinho, reconhecimento e gratidão a todas as Mães de todo o mundo!
Um grande abraço espinosense.


sexta-feira, 8 de maio de 2020 x5x5b

2408 - O Guarani 6h1sp

Encontrei esta velha fotografia em preto e branco deste time de futebol e nem me recordo mais se algum dia eu a publiquei aqui no nosso blog. Ela nos mostra o time do Guarani, um time de jovens futebolistas espinosenses que eram, na época ali dos anos 70, algo como a categoria dos juniores. Em Espinosa existiam os times adultos, como o Espinosense e o Santa Cruz; os times mirins, como o Cruzeirinho, o Atletiquinho e o Saionara; e os times juvenis, como o Milan e o Guarani. Havia outros mais, em vários períodos, em uma fase maravilhosa de muito esporte na cidade, mesmo com campos sem a menor infraestrutura, sem gramado, alambrado, vestiário ou muros de proteção. Jogava-se então com kichutes, um calçado que esquentava bastante, machucando os pés e causando calos. As bolas eram ruins e quando molhadas pesavam uma tonelada. Mas mesmo com todos esses obstáculos, o futebol apresentado em campo era de excelente qualidade em todos os níveis, com craques espalhados por todos os bairros e na zona rural da cidade.
Nesta fotografia da equipe do Guarani consegui identificar quase todos. São eles, da esquerda para a direita: garotinho desconhecido, Gera Alves, Negão de Izaías, Tarcísio, goleiro não identificado, Peba, Valdomiro, Dedé e Carlinhos Pé-de-Chumbo (olhando para trás); Zé do Covão, João Carlos, Geraldinho, Oreia de Nélson Piru e o último eu conheço, lembro-me dele, mas a memória falhou na hora de lembrar o nome, infelizmente.
O tempo a, e rápido. Desses jogadores aí, na foto com seus 15 a 18 anos, muitos já abandonaram o futebol, e um já deixou este mundo, o Dedé de Tone Fuminho. Também já nos deixou o atleticano Carlinhos Pé-de-Chumbo. Tive o prazer de jogar junto com muitos deles, casos de Tarcísio, Peba, João Carlos e Valdomiro. Espero que estejam todos bem de saúde e em paz! 
Um grande abraço espinosense. 



quarta-feira, 6 de maio de 2020 6s4u5a

2407 - Faleceu seu Odorico José de Sá 353w6o

Acabei de tomar conhecimento agora há pouco do falecimento do senhor Odorico José de Sá, cidadão bastante conhecido da população espinosense. Com uma reputação ilibada construída em toda sua trajetória de vida, Seu Odorico morou muito tempo no topo da Avenida Doutor José Cangussu, onde mantinha um estabelecimento comercial no ramo de bar e mercearia. Com seu comportamento sem máculas, Seu Odorico conquistou o carinho e o respeito da comunidade espinosense. Atualmente, vivia na cidade baiana de Luís Eduardo Magalhães, juntamente com alguns familiares seus. Ele faleceu lá hoje, por volta das 16 horas.
Com muito trabalho, serenidade e dignidade, Seu Odorico construiu uma família numerosa e unida, respeitada em toda cidade de Espinosa. Aos seus filhos e demais familiares, o meu sentimento de pesar pela sua agem para o além. Rogo a Deus para que Ele lhes concedam força, fé e resignação para atravessar este momento de tamanha dor e tristeza. Que ele descanse na paz do Senhor!
O velório será realizado a partir das 8 horas de amanhã, dia 7 de maio, na Casa Mortuária e o sepultamento logo em seguida no Cemitério Municipal.
Um grande abraço espinosense.



segunda-feira, 4 de maio de 2020 2d6k3d

2406 - A Covid-19 leva embora o grande Aldir Blanc 5bg2w

Após ser internado no dia 10 de abril com infecção urinária e pneumonia no Hospital Miguel Couto e ser posteriormente transferido para uma UTI no Hospital Universitário Pedro Ernesto, ambos no Rio de Janeiro, faleceu na madrugada de hoje, 4 de maio, por conta do Covid-19, o compositor Aldir Blanc, indubitavelmente um dos maiores letristas da rica Música Popular Brasileira.
Aldir Blanc Mendes tinha 73 anos. Ele nasceu em 2 de setembro de 1946 no bairro do Estácio, na zona norte do Rio de Janeiro. Como bom virginiano, detalhista, curioso e observador, captou como ninguém o cenário popular das ruas da cidade maravilhosa, com seus encantos mil, sua gente diversificada e sua cultura abrangente, apaixonando-se pelo futebol, com o Vasco da Gama; o Samba, com o Salgueiro; e a poesia que se transformava em música. Após formar-se em Medicina, na área da Psiquiatria, descobriu logo que aquilo não era o seu destino nem sua fonte de prazer. Abandonou-a em 1973, quando compreendeu que, sem poder salvar suas filhas gêmeas prematuras da morte precoce, não havia motivo para continuar na profissão. A música e a poesia eram o seu caminho. Isso se confirmou quando conheceu o cantor e compositor João Bosco, quando se deu um casamento perfeito entre o letrista do lirismo e do cotidiano e o músico talentoso de harmonias pulsantes e sofisticadas. Esta frutífera parceria nos presenteou com canções especiais como "Linha de e", "Corsário", "O Mestre-Sala dos Mares", "Dois Pra Lá, Dois Pra Cá", "Bala Com Bala", "Cabaré", "Kid Cavaquinho", "Caça à Raposa" e a belíssima e tocante "O Bêbado e a Equilibrista", esta que encantou e emocionou o país na voz da nossa maior cantora, Elis Regina, transformando-se em um hino de defesa da Liberdade e da Democracia.


E não só! A lista de canções valiosas criadas pelo artista é grande. "Amigo É Pra Essas Coisas" (com Sílvio da Silva Júnior), "Nação" (com João Bosco e Paulo Emílio), "A Viagem" (com Cleberson Horsth), "Catavento e Girassol", "Nítido e Obscuro" e "Baião de Lacan" (com Guinga), "Resposta ao Tempo (com Cristóvão Bastos), "De Esquina em Esquina" e "Ela" (com César Costa Filho), "Recreio Das Meninas II", "Pra Que Pedir Perdão?" e "Só Dói Quando Rio" (com Moacyr Luz), e mais uma centena delas. 

"Todo boêmio é feliz
Porque quanto mais triste
Mais se ilude...

Esse é o segredo de quem
Como eu, vive na boemia
Colocar no mesmo barco
Realidade e poesia...

Rindo da própria agonia
Vivendo em paz ou sem paz
Pra mim tanto faz
Se é noite ou se é dia..."
(Versos de "Me Dá a Penúltima")

Livros:
"Rua dos Artistas e Arredores" (Ed. Codecri, 1978)
"Porta de Tinturaria" (1981)
"Brasil ado a Sujo" (Ed. Geração, 1993)
"Vila Isabel - Inventário de Infância" (Ed. Relume-Dumará, 1996)
"Um Cara Bacana na 19ª" (Ed. Record, 1996)


Em mais de 50 anos de carreira, Aldir Blanc escreveu livros, contos, críticas, artigos de jornal e criou mais de 500 músicas. Teve como parceiros, além de João Bosco, nomes como Maurício Tapajós, Edu Lobo, Sueli Costa, Wagner Tiso, Djavan, Hélio Belmiro, Guinga, Cristóvão Bastos, Carlos Lyra, Ivan Lins, Paulo César Pinheiro, Roberto Menescal e Moacyr Luz. 
Aldir, amante por anos da vida boêmia, afastada nos últimos tempos de reclusão sóbria em casa, conseguiu, com significativo brilhantismo, captar a essência da vida cotidiana dos cariocas e do ambiente da mais linda cidade do país, deixando um legado de raro valor cultural. Que descanse em paz, sabendo que sua abrangente e preciosa obra continuará inesquecível!
Um grande abraço espinosense.


A sua mais famosa canção, imortalizada pela melhor cantora de todos os tempos no Brasil...

   

sexta-feira, 1 de maio de 2020 5kn3p

2405 - Viva o Trabalhador de todo o mundo! 2v636l

Hoje, 1º de maio, é o dia dedicado ao trabalho, ou melhor, ao trabalhador, este ser de várias faces que carrega o mundo nas suas costas, nem sempre valorizado e infelizmente, muitas vezes, inconsciente da sua essencial importância na sociedade de qualquer lugar do mundo.
A data da comemoração se deve a um episódio fundamental da luta dos trabalhadores por mais segurança no trabalho, por melhores salários e por uma jornada diária menos massacrante. Isso se deu em 1º de maio de 1886, em Chicago, Estado de Illinois, nos Estados Unidos. Em protesto contra uma carga de trabalho excessiva, de sufocantes 12 horas, com salários extremamente baixos, ambientes insalubres e inúmeros casos de acidentes nas fábricas, os trabalhadores entraram em greve. Exigiam mudanças nas relações profissionais e mais tempo livre, com 8 horas para o trabalho, 8 horas para o sono e outras 8 horas para o lazer. Depois do início em 1º de maio, os protestos continuaram nos dias seguintes, angariando apoio de outros trabalhadores, até que no dia 4 de maio, com os manifestantes reunidos pacificamente na Praça Haymarket, uma bomba estourou próximo de onde estavam os policiais, matando um deles e ferindo outros sete. A reação policial foi violenta, com disparos de armas de fogo contra os manifestantes, resultando em um cenário de guerra, com onze mortos, dezenas de feridos e mais de cem manifestantes presos. Por conta deste trágico incidente, mesmo sem provas, sete manifestantes foram condenados à morte e o outro foi condenado a 15 anos de prisão. Posteriormente, quatro desses acusados foram enforcados em 11 de novembro de 1887, dois tiveram a pena de morte comutada a mando do governador de Illinois Richard J. Oglesby, ando a ser condenados à prisão perpétua, e outro deles cometendo suicídio na cela. Em 1893, os réus sobreviventes foram perdoados pelo novo governador de Illinois, John Peter Altgeld.
Essa data só se tornaria feriado no ano de 1919, na França, quando lá também se adotou a carga diária de trabalho de oito horas. No ano seguinte, foi a vez da Rússia aderir à ideia. No Brasil, o 1º de maio se tornou feriado durante o governo de Artur Bernardes, em 1924. 


A história mostra que, infelizmente, todas as vitórias dos trabalhadores não vêm de maneira tranquila ou de mão beijada, quase sempre são conquistadas com muito sangue, suor e lágrimas. E seus direitos duramente conquistados são constantemente atacados de quando em sempre. E o mais desolador, com a cumplicidade de alguns próprios trabalhadores sem noção. Uma lástima!
Espero que todos os trabalhadores do mundo inteiro tenham sua importância reconhecida e valorizada, não só em tempos de pandemia mundial, mas sempre, no cotidiano, nos dias de paz e calmaria. O meu apreço e meu respeito a todos os trabalhadores de todo o planeta, nas mais variadas funções, da mais braçal até a mais cerebral, da menos paga até a mais bem remunerada, da mais simples até a mais sofisticada. Todos nós somos importantes, uns mais outros menos, mas todos somos fundamentais neste mundo globalizado. 
Um grande abraço espinosense. 

   

quinta-feira, 30 de abril de 2020 36k4e

2404 - "Sergio", a história de um brasileiro de valor 711s53

A recomendação básica da Organização Mundial de Saúde continua inalterada: fique em casa, quem puder! Quem tiver de sair para trabalhar ou resolver qualquer outra questão, não pode se descuidar das ações de prevenção ao Covid-19: manter distância segura dos outros, usar máscara, lavar sempre as mãos com água e sabão ou álcool gel e evitar apertos de mão, abraços e beijos. Então, para os que permanecem em casa, nos horários de ócio, uma boa dica é assistir a boas produções cinematográficas. Aos que têm o a Netflix, uma boa opção de filme é "Sergio", a história do nosso conterrâneo brasileiro que tornou-se Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, com a dura e difícil tarefa de atuar nos mais turbulentos cenários em missões humanitárias.


Vamos conhecer um pouquinho da vida real deste grande brasileiro. Sergio Vieira de Mello nasceu aos 15 de março de 1948 na cidade do Rio de Janeiro, filho de Gilda dos Santos e do embaixador Arnaldo Vieira de Mello. Após se formar no Ensino Médio, foi cursar Filosofia na Universidade de Paris, na Sorbonne. Naquele momento, anos turbulentos na política local, participou dos movimentos sociais de maio de 1968. Com o retorno ao Brasil e vendo seu pai ser aposentado compulsoriamente pela ditadura militar, abandonou a ideia de se tornar diplomata, conseguindo então uma vaga no Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, iniciando uma trajetória brilhante de 34 anos na ONU-Organização das Nações Unidas, atuando em áreas de conflito como Bangladesh, Sudão, Chipre, Moçambique e Camboja. Sua missão mais vitoriosa foi entre 1999 e 2002, durante a conquista da independência pelo Timor Leste após 24 anos de domínio da Indonésia, angariando o respeito mundial pela sua destacada e relevante atuação pacificadora. Tempos depois foi enviado a Bagdá, no Iraque em guerra, onde morreu vítima de um ataque a bomba contra a sede da ONU na cidade, instalada no Hotel Canal. Era o dia 19 de agosto de 2003 e Sergio tinha 55 anos de idade, perdendo a vida ao lado de outros 21 funcionários da ONU. Sergio deixou a namorada argentina, a economista Carolina Larriera, e dois filhos do seu casamento com Annie Personnaz, Laurent e Adrien. O corpo de Sérgio Vieira de Mello está sepultado no Cemitério de Plainpalais (Cimetière des Rois), em Genebra, na Suíça.





Vamos ao filme. Dirigido por Greg Barker, o filme baseado no livro "O Homem Que Queria Salvar o Mundo", de Samantha Power, mostra em cenas de flashback o atentado e a história de vida do comissário, com seus relacionamentos pessoais e seu enorme entusiasmo pela profissão que escolheu, mesmo perigosa. Seu personagem é representado pelo excelente ator brasileiro Wagner Moura, enquanto a lindíssima Ana de Armas atua na pele de Carolina. Percebe-se claramente uma tentativa de romantizar um tanto a trajetória pessoal e profissional de Sergio, mas dá para se desvencilhar dessa estratégia e focar especialmente na sua bela história de coragem e luta pelo entendimento mundial, não se "vendendo" em meio a gigantescos interesses políticos e econômicos.
Como sempre digo, adoro filmes baseados em fatos reais, portanto minha preferência pessoal inevitavelmente vai influenciar a minha opinião. Por isso é preferível que ninguém se deixe levar apenas por opiniões de outrem e que tirem suas próprias conclusões ao assistirem aos filmes. 
Um grande abraço espinosense.



terça-feira, 28 de abril de 2020 584h64

2403 - Reabertura parcial do Mercado em Espinosa o5n2q

Um dos mais importantes locais de compra e venda de alimentos pela população espinosense é, sem dúvida, o Mercado Municipal. Com a chegada da pandemia do Covid-19, infelizmente medidas drásticas tiveram que ser tomadas pela istração municipal de Espinosa, inclusive com o seu fechamento, impedindo o o da população. Agora, com a fé na conscientização do povo, a Prefeitura de Espinosa resolveu flexibilizar a abertura do Mercado, de forma parcial e com várias exigências e recomendações aos usuários e feirantes. 
O nosso Mercado Municipal será aberto no horário das 7h às 12h30, apenas nas quartas e quintas-feiras. Serão exigidas dos consumidores e vendedores a utilização de máscaras, bem como de uma obediência mínima de dois metros de distância entre as pessoas. Será permitido apenas a presença simultânea de 100 pessoas dentro das instalações do Mercado, mais os feirantes, claro. Os clientes terão o máximo de 30 minutos para permanecerem lá dentro e realizarem suas compras, com a fiscalização sendo realizada pela equipe da Secretaria da Agricultura, com apoio da Polícia Militar. Para que os consumidores tenham noção do tempo, serão dados avisos sonoros aos 15, 20 e 25 minutos, para que todos possam encerrar suas compras dentro do tempo disponibilizado. A presença de crianças menores de 12 anos não será permitida.
Todos nós estamos angustiados, um tanto assustados e até revoltados com essa situação calamitosa que afeta todo o mundo. Muitos estão perdendo empregos, vendas e, consequentemente, renda. Outros se sentem indignados pelo cerceamento da sua liberdade. É compreensível. Realmente não é nada agradável ter que ficar preso em casa, sem poder sair às ruas e conviver livremente com familiares e amigos. Mas infelizmente não temos outra solução que não esta, a do isolamento social. É dura, difícil e incômoda, mas extremamente necessária. Quanto mais ficarmos isolados neste momento em que a pandemia começa a chegar no ponto mais alto de contaminação, melhor será para todos nós, com diminuição dos contaminados e consequente redução das mortes, que lamentavelmente serão muitas no nosso Brasil, assim como ocorreu em outros países. 
Então é preciso que todos nós nos conscientizemos da necessidade absoluta de atendermos juntos às recomendações dos médicos, dos cientistas, da Organização Mundial de Saúde, ou seja, de quem realmente estuda e entende do assunto. Aliás, ninguém ainda entende totalmente os aspectos principais do vírus, pois nem vacina existe. Então é hora de atendermos com racionalidade e sensatez os decretos municipais e estaduais de isolamento social para que possamos proteger as nossas vidas, as vidas dos nossos familiares e as vidas de todos ao nosso redor, sobretudo os mais idosos. Temos que ser pacientes para aguardar a pandemia ar com calma e resignação e não nos tornarmos pacientes entubados à beira da morte ou pacientes agonizantes nos corredores de hospitais à espera de um leito de UTI. A situação é muito séria! E a pior parte ainda não chegou. O pico da contaminação deverá ocorrer entre maio e junho e, fatalmente, o estrago será enorme, com milhares de vidas perdidas. Já que não há vacina, a única coisa que pode diminuir efetivamente o número de mortos é o isolamento social. Não há alternativa!
Portanto, meus caros amigos, vamos seguir a razão e a Ciência. Vamos nos conscientizar que nada neste mundo é tão importante que a vida, este presente divino do nosso bom Deus. E não só a nossa vida, a vida dos nossos entes queridos, mas a vida de todas as outras pessoas da cidade e do mundo. Pelo amor de Deus! Sigam as orientações da OMS, não brinquem com coisa tão séria e, se puderem, fiquem em casa, tomando todos os cuidados recomendados pelos médicos e demais profissionais da Saúde. 
Não adianta ficar pedindo a Deus para que nos livre deste mal, sem que façamos a nossa parte. Deus haverá de nos ajudar sim, mas que nós tomemos rigorosamente os cuidados necessários para não nos infectarmos nem armos adiante o vírus que já ceifou tantas vidas inocentes. Vamos fazer a nossa parte e depois rezar para que vidas sejam salvas e que saiamos dessa calamidade com mais empatia, amor e consciência de que o mundo não pode continuar assim tão desigual socialmente. 
Um grande abraço espinosense.   







  

segunda-feira, 27 de abril de 2020 1q45i

2402 - Parabéns, Mamonas! 1h3a3j

Hoje é dia de comemorar os 28 anos de emancipação política de Mamonas, nossa querida cidade-irmã. Infelizmente, por conta da pandemia do Coronavírus, imagino que nenhum evento especial deva ser realizado pela istração do prefeito Idalino Celestino de Carvalho para reunir os cerca de 6.500 habitantes da cidade em festa e comemoração. Uma pena!
Mamonas, o distrito que se desmembrou de Espinosa em 27 de abril de 1992, após uma longa luta de muitos de seus filhos, especialmente meu colega e amigo Ailton Neres de Santana, o Mamoninha, transformou-se rapidamente em uma cidade estruturada e com uma ótima opção de lazer, com a bela Lagoa do Aconchego.
Em sua curta história de apenas 28 anos de liberdade istrativa, Mamonas percorreu o seguinte caminho. O distrito foi criado pela Lei nº 2.911, de 25-09-1882, com o nome de Santo Antônio de Mamonas, pertencendo ao município de Boa Vista do Tremedal, atual Monte Azul. Na divisão istrativa de 1911, Santo Antônio de Mamonas apareceu como um dos 8 distritos que compunham o município de Boa Vista do Tremedal. Mas através da Lei Estadual nº 843, de 07-09-1923, foi criado o município de Espinosa e o distrito de Santo Antônio de Mamonas ou a integrá-lo, com o nome simplificado para Mamonas. Em 27-04-1992, através da Lei Estadual nº 10.704 foi criado o novo município, com território desmembrado do de Espinosa. (Fonte: https://cidades.ibge.gov.br). Em outras fontes há informações de que o distrito pertenceu também a Grão Mogol e Rio Pardo de Minas.
Os meus cumprimentos a todos os irmãos mamonenses pelo aniversário da sua aconchegante e acolhedora cidade, sempre sob a proteção de Santo Antônio, o seu padroeiro. 
Um grande abraço espinosense. 


sexta-feira, 24 de abril de 2020 5i2i2b

2401 - Canto do Povo de Um Lugar k2d3x

Mesmo em tempos de calamidade pública que afeta de forma global e profunda as pessoas de todo o planeta, a arte e a solidariedade mostram sua força em incontáveis bons exemplos de união e altruísmo. Assim é que, em parceria, a Casa de Cinema de Porto Alegre e a #342 Artes idealizaram um clipe musical com a participação de vários artistas, com o intuito de arrecadar fundos para a realização, por laboratórios de universidades do Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro, de mais testes durante a epidemia de Covid-19.  
A música escolhida foi "Canto do Povo de Um Lugar", de Caetano Veloso, gentilmente cedida pelo cantor baiano para o projeto. Além de Caetano, cerca de 150 pessoas, de todas as idades e profissões, participaram do vídeo, tocando, cantando ou apenas declamando, como a notável atriz Fernanda Montenegro que faz a locução no final da peça do seguinte texto: "A superação desta epidemia depende de todos nós. Se puder, fique em casa. E se puder, contribua para a realização de mais testes. Com solidariedade e apoio à Ciência, vamos sair dessa. Acredite: vai ar". As participações vieram de várias cidades brasileiras e de Nova York, Buenos Aires e Barcelona. A montagem é de Jonatas Rubert, a mixagem é de Kiko Ferraza e a gravação base da música é de Mauricio Nader. 
As doações podem ser realizadas para os laboratórios nos links abaixo: 

No Rio Grande do Sul:
Doações para o laboratório de testes de coronavírus do ICBS - Instituto de Ciências Básicas da Saúde da UFRGS.
http://www.ufrgs.br/icbs/

No Rio de Janeiro:
Doações para o Laboratório de Virologia Molecular do Instituto de Biologia da UFRJ.
http://www.fujb.ufrj.br/covid-19-camp

Em São Paulo:
Doações para o programa USP Vida, pesquisas de ações diagnósticas para a Covid-19, da USP.
https://www5.usp.br/uspvida/

Toda e qualquer ação de propósito humanitário será sempre bem vinda. A solidariedade é fundamental em qualquer sociedade civilizada.  
Um grande abraço espinosense.


Canto do Povo de Um Lugar
Caetano Veloso

Todo dia o sol levanta
E a gente canta ao sol de todo dia
Fim da tarde a terra cora
E a gente chora porque finda a tarde
Quando a noite a lua amansa
E a gente dança venerando a noite
Todo dia o sol levanta
E a gente canta ao sol de todo dia
Fim da tarde a terra cora
E a gente chora porque finda a tarde
Quando a noite a lua amansa
E a gente dança venerando a noite
Todo dia o sol levanta
E a gente canta ao sol de todo dia…


2400 - Música nova dos eternos e ativos Rolling Stones 38405z

Há oito anos eles não lançavam uma canção inédita, mas finalmente ela saiu do forno, influenciada por esses tempos de isolamento social forçado pela devastadora pandemia do Covid-19. "Living on a Ghost Town", ou "Vivendo Em Uma Cidade Fantasma", a música composta por Mick Jagger e Keith Richards e lançada pelos Rolling Stones há poucos dias, na realidade foi escrita ainda em 2019. Mas como sua letra falava sobre um cenário muito parecido com o atual, eles fizeram alguns pequenos ajustes nos versos e a fizeram adaptar-se completamente ao panorama atual de cidades inteiras de ruas, praças e avenidas vazias. O solo de gaita de Jagger é destaque na gravação, porreta demais. 
Recentemente, exatamente no último sábado, os Rolling Stones foram mais um dos grandes nomes da música que se apresentaram diretamente de casa, ao vivo, no projeto humanitário "One World: Together at Home", promovido pela cantora Lady Gaga em parceria com a OMS para arrecadar recursos para adquirir materiais de proteção a serem destinados aos profissionais de Saúde que trabalham cuidando dos enfermos afetados pelo Coronavírus em todo o mundo. Eles, Mick, Keith, Ron e Charlie, cada um em sua casa, tocaram a música "You Can't Always Get What You Want".
Espero que muitos outros astros da música aproveitem esses momentos de clausura forçada para usarem a criatividade, criando novas e belíssimas canções para nós, amantes da música.
Um grande abraço espinosense.


Living In a Ghost Town
Mick Jagger e Keith Richards

I'm a ghost
Living in a ghost town
I'm a ghost
Living in a ghost town

You can look for me
But I can't be found
You can search for me
I had to go underground
Life was so beautiful
Then we all got locked down
Feel a like ghost
Living in a ghost town

Once this place was humming
And the air was full of drumming
The sound of cymbals crashing
Glasses were all smashing
Trumpets were all screaming
Saxophones were blaring
Nobody was caring if it's day or night

I'm a ghost
Living in a ghost town
I'm going nowhere
Shut up all alone

So much time to lose
Just staring at my phone

Every night I am dreaming
That you'll come and creep in my bed
Please let this be over
Not stuck in a world without end

Preachers were all preaching
Charities beseeching
Politicians dealing
Thieves were happy stealing
Widows were all weeping
There's no beds for us to sleep in
Always had the feeling
It will all come tumbling down

I'm a ghost
Living in a ghost town
You can look for me
But I can't be found

We're all living in a ghost town
Living in a ghost town
We were so beautiful
I was your man about town
Living in this ghost town
Ain't having any fun
If I want a party
It's a party of one


quinta-feira, 23 de abril de 2020 5w264u

2399 - Poesia para alimentar a alma 4h46t

Nesses tempos sombrios, angustiantes e assustadores que vivemos, um pouco de poesia cai muito bem para afagar nossos corações e renovar nossas esperanças em um futuro mais justo e harmonioso em que nossos descendentes possam viver em paz e harmonia. Esta foi a brilhante ideia do professor, educador físico, jornalista e craque de futebol Heberth Halley, que juntou vários amigos e personagens da cidade de Montes Claros para criar um vídeo de generosa positividade. Os personagens convidados declamaram fragmentos da poesia "Recomece", de autoria do poeta e cordelista cearense Bráulio Bessa. Tudo foi agrupado e editado para construir uma produção visual que levasse um mínimo de alento aos que am por dificuldades neste terrível momento de incertezas e sofrimentos.
São nesses momentos de padecimento e insegurança que redescobrimos os melhores e piores sentimentos humanos, com as atitudes solidárias e humanitárias se destacando em todo mundo, trazendo-nos a grata sensação e a quase certeza de que o bem é muito mais forte e poderoso que o mal. Que saibamos refletir profundamente sobre as injustiças desse mundo, com tamanha e inaceitável distância econômica entre pobres e ricos, para que possamos muito em breve, ada essa tempestade letal, construirmos um mundo muito mais justo e igualitário. Assim seja!
Parabéns e obrigado ao Heberth Halley pela iluminada ideia. 
Um grande abraço espinosense.





RECOMECE
Bráulio Bessa


Quando a vida bater forte e sua alma sangrar,
Quando esse mundo pesado lhe ferir, lhe esmagar,
É hora do recomeço. Recomece a LUTAR.

Quando tudo for escuro e nada iluminar,
Quando tudo for incerto e você só duvidar,
É hora do recomeço. Recomece a ACREDITAR.

Quando a estrada for longa e seu corpo fraquejar,
Quando não houver caminho nem um lugar pra chegar,
É hora do recomeço. Recomece a CAMINHAR.

Quando o mal for evidente e o amor se ocultar,
Quando o peito for vazio, quando o abraço faltar,
É hora do recomeço. Recomece a AMAR.

Quando você cair e ninguém lhe aparar,
Quando a força do que é ruim conseguir lhe derrubar,
É hora do recomeço. Recomece a LEVANTAR.

Quando a falta de esperança decidir lhe açoitar,
Se tudo que for real for difícil ar,
É hora do recomeço. Recomece a SONHAR.

Enfim,

É preciso de um final pra poder recomeçar,
Como é preciso cair pra poder se levantar,
Nem sempre engatar a ré significa voltar.

Remarque aquele encontro, reconquiste um amor,
Reúna quem lhe quer bem, reconforte um sofredor,
Reanime quem tá triste e reaprenda na dor.

Recomece, se refaça, relembre o que foi bom,
Reconstrua cada sonho, redescubra algum dom,
Reaprenda quando errar, rebole quando dançar,
E se um dia, lá na frente, a vida der uma ré,
Recupere sua fé e RECOMECE novamente.

terça-feira, 21 de abril de 2020 6vi1y

2398 - Espinosa, um manancial de solidariedade 3q5o6n

Como orgulhoso filho natural de Espinosa, tenho a exata consciência de que uma das nossas maiores e melhores virtudes é, indiscutivelmente, a solidariedade para com os mais necessitados. Em tempos sombrios de uma calamidade mundial que já ceifou até o momento cerca de 171 mil pessoas em todo o mundo (quase cinco Espinosas) e mais de 2.588 pessoas no Brasil, com tendência a aumentar vertiginosamente esses trágicos números, eis que uma ação solidária uniu vários personagens e instituições da nossa cidade, irmanados na busca de ajuda humanitária para os que padecem neste terrível momento de sofrimento.
Participam desta bela atitude de solidariedade e altruísmo a advogada Sayonara Cruz e vários artistas de grande talento da nossa terra: Gera de Lima, Ralyson e Robson, Regis Lima, Marcos Rodrigues, Gabriel Fhernan, Josenilton Castro Gomes (Niltinho), Luiz Henrique, Palloma Souza, Thamires Freitas e Mirrail Sales. Eles gravaram conjuntamente em vídeo a canção "A Paz", uma excelente versão de Nando, da banda Roupa Nova, para uma obra-prima do genial Michael Jackson, com participação de Marty Paich: a música "Heal The World" ("Cure o Mundo"), incluída no álbum "Dangerous" lançado em 1992. A música "A Paz" integra o 15º disco de estúdio do grupo carioca Roupa Nova, denominado "Natal Todo Dia", só com músicas natalinas e lançado em novembro de 2007. 





Também participam dessa rede de solidariedade a Prefeitura de Espinosa, a Polícia Civil, a Polícia Militar, o Ministério Público Estadual, a Maçonaria, a Igreja Católica, o Rotary Club, a Secretaria de Ação Social, o Jornal de Espinosa, a Séculos Foto e Vídeo, o Studio Gera de Lima, a Nathália Noivas, o Açaí Delivery, a Festa Pronta e o Leonardo Tolentino.
O projeto solidário idealizado pelas amigas Sayonara e Nathália pretende arrecadar recursos financeiros ou materiais como álcool em gel, papel toalha, sabonete líquido, fralda, leite, alimentos em geral e cestas básicas para doação aos espinosenses em dificuldades, como os internos do Asilo Padre Martin Kirscht. O local de arrecadação é o salão da Emater localizado na Rua São Vicente de Paulo, nº 439, no Bairro São Cristóvão. Se não puder ou quiser sair de casa, é só ligar no telefone (38) 99155-8761 que o pessoal vai buscar sua doação. 
Quem preferir ajudar com dinheiro, depósitos e transferências poderão ser realizadas para a conta nº 30.530-8, agência 0524-X, do Banco do Brasil, em nome da Prefeitura Municipal de Espinosa.
Então, se você tem bom coração e boa condição financeira, mesmo estando longe de Espinosa, não deixe de colaborar com os nossos irmãos em dificuldades momentâneas. Abra o seu coração, exercite a empatia, pratique a caridade, seja um seguidor dos ensinamentos de Jesus Cristo e ame o próximo como a si mesmo. Doe, qualquer coisa ou valor que seja, com o coração cheio de amor e você será recompensado pelo nosso bom Deus.
Parabéns a Sayonara e a Nathália, aos artistas, bem como a todos os demais integrantes desta ação maravilhosa de ajuda humanitária. Que Deus os abençoe com abundante luz e glória!
E lembrem-se de que as recomendações da Organização Mundial da Saúde continuam valendo e que todos devem se cuidar, ficando em casa, em isolamento social. Os que não puderem ficar em casa, por motivo de trabalho ou de extrema necessidade, devem se precaver, mantendo uma distância segura, usando máscara, lavando sempre as mãos com água e sabão ou álcool em gel e evitando apertos de mão, abraços e beijos nesse período.
É difícil, complicado, angustiante e triste ficar enclausurados em casa, mas vamos obedecer racionalmente aos cientistas e médicos pois, se Deus quiser, essa calamidade irá ar em breve, com todas as pessoas que amamos saudáveis ao nosso lado. Que assim seja!
Um grande abraço espinosense. 



Aqui a canção original de Michael Jackson, com a tradução da belíssima letra.


sábado, 18 de abril de 2020 1p2g2i

2397 - É hoje o One World: Together at Home! 67f3y

É nos piores momentos da história da Humanidade, em meio à incerteza e à escuridão advindas das calamidades, que a esperança em dias melhores é fortemente renovada. No meio da tempestade angustiante causada pelo Coronavírus, que nos apavora ceifando milhares de vidas humanas no mundo inteiro, que a esperança renasce com vigorosa força. São milhões de gestos de boa vontade protagonizados por gente de todos os cantos do planeta, de todas as crenças, convicções e opções políticas e sexuais, de famosos e anônimos, de pobres e milionários. São os mais variados tipos de atos de benevolência colocados em prática, com o único intuito de ajudar os nossos irmãos em dificuldades. 
Assim é que logo mais à noite, mais um evento de solidariedade terá início, com a intenção de arrecadar recursos a serem destinados no combate mundial aos efeitos catastróficos do Covid-19. Os valores arrecadados serão usados para beneficiar profissionais de Saúde, que estão na linha de frente na luta contra o Coronavírus, e instituições de caridade locais e regionais, que fornecem comida, abrigo e assistência médica àqueles que precisam de ajuda. 
Uma parceria da instituição Global Citizen com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o concerto musical denominado "One World: Together At Home" ("Um Mundo: Juntos em Casa") será realizado hoje, sábado, 18 de abril de 2020, às 21 horas, horário de Brasília, com a participação de grandes nomes da música mundial. Como apresentadores do grandioso evento, estarão em cena Jimmy Fallon, Jimmy Kimmel e Stephen Colbert. Irão se apresentar nomes consagrados da canção como Sir Paul McCartney, Chris Martin, Elton John, Lady Gaga, Celine Dion, Eddie Vedder, Shawn Mendes, Stevie Wonder, Taylor Swift, Alanis Morissette, Oprah Winfrey, Rolling Stones, John Legend, Billie Eilish e Billie Joe Armstrong, entre outros astros. A nossa Anitta também fará uma participação.




Quem quiser assistir ao gigantesco evento beneficente, a transmissão será feita em diversas plataformas digitais incluindo Amazon Prime Video, Tidal, TuneIn, Apple, Globoplay, Yahoo, YouTube, Facebook, Instagram e Twitter. Na TV do Brasil você poderá assistir no horário das 21 horas nos canais Sony, AXN, MTV, Comedy Central, E! Entertainment e Paramount Channel. A Rede Globo transmitirá o evento após o programa de Serginho Groisman, o Altas Horas, aproximadamente às 23h45. 
Antes mesmo de se iniciar o evento, já foram arrecadados cerca de US$ 35 milhões para o fundo de solidariedade da OMS. Você poderá fazer sua doação durante o festival. Como sempre, a arte e a cultura se empenhando em causas humanitárias de forma elogiável.
Um grande abraço espinosense.

sexta-feira, 17 de abril de 2020 3t603e

2396 - Quem disse que os Beatles acabaram? 2u4l2u

Há 50 anos o mundo cultural era sacudido por uma bomba de milhões de megatons. Uma manchete de capa de um tabloide sensacionalista inglês, o The Daily Mirror, anunciava o fim da melhor banda de Rock and Roll de todos os tempos. A manchete do dia 10 de abril de 1969 era "Paul Quits The Beatles" (Paul deixa os Beatles). Bastou isso para que o planeta se alvoroçasse de tal maneira que a notícia nem tão verdadeira assim se tornasse bem real e irremediável. A verdade é que os "Fab Four" já não estavam tão coesos como antes, por vários motivos. Ringo e Harrison já haviam se afastado um pouco antes, abandonando ensaios. Lennon havia declarado anteriormente que o sonho tinha acabado: "the dream is over"! A morte do empresário Brian Samuel Epstein em Londres, em 27 de agosto de 1967, por overdose, causara abalos a todos. O espaço de apenas 10 ou 12 canções em um álbum já não era suficiente para acomodar o incrível talento de quatro artistas de mente tão produtiva. Essa competição por espaço somada à presença de Yoko Ono no estúdio de gravação tinha aumentado o mal-estar no ambiente da banda. Sem falar na eterna competição de egos entre Lennon e McCartney, este último com um disco solo prestes a ser lançado, na mesma época em que seria lançado um álbum dos Beatles. Nesse caldeirão de emoções potencializadas pelas pressões financeiras e midiáticas, o fim então se fez.




Como em um rompimento de barragem, logo após o término jamais anunciado oficialmente pela banda, os lançamentos de trabalhos solos dos integrantes do quarteto apareceram em profusão. No ano de 1970, foram lançados nada menos que seis álbuns dos músicos dos Beatles: "Let It Be" e "McCartney", de Paul; "Sentimental Journey" e "Beaucoups of Blues", de Ringo; "John Lennon/Plastic Ono Band", de John; e "All Things Must ", um álbum triplo de George, uma overdose de música de especial qualidade. 





Como fã constantemente embriagado pelos Beatles, fico imaginando e sonhando que, na realidade, sem uma coletiva de imprensa ou comunicado oficial dando conta do encerramento das atividades da banda nem ontem nem hoje, tudo continua como antes, ou seja, os Beatles estão mais vivos do que nunca. Óbvio que John Lennon e George Harrison já partiram precocemente deste mundo, o primeiro assassinado friamente por um imbecil canalha em Nova York; o segundo, vítima de um terrível câncer na garganta. Mas Paul McCartney e Ringo Starr continuam lúcidos, criativos e ativos na estrada, criando canções e realizando shows pelo mundo. Mas mesmo quando eles também partirem para se reencontrarem no Paraíso com seus parceiros de fama e arte, todo o belíssimo e espetacular acervo musical que criaram, permanecerá eternizado nas suas canções, álbuns, filmes e, mais profundamente, nos corações beatlemaníacos como o meu, dispersos pelo mundo inteiro.





Os Beatles se separaram, sim, mas isso não significa que eles tenham acabado. Seus tesouros estão por aí, disponíveis, vibrantes, incrivelmente atuais e encantadores, prontos para serem deliciados sem moderação. Eles vieram sorrateiramente, fizeram estragos inigualáveis nas estruturas sociais do planeta e saíram de cena após uma trajetória fugaz e resplandecente, assim como a pandemia do Coronavírus, claro que com uma diferença básica: com consequências positivas e edificantes, influenciando para o bem toda uma geração de seres humanos de grande sensibilidade.
Os Beatles acabaram? Que nada! É só mais uma fake news! Os Beatles estão mais vivos do que nunca! E assim permanecerão eternamente!
Um grande abraço espinosense.




"The Fool On The Hill"
Paul McCartney e John Lennon

Day after day alone on the hill
The man with the foolish grin is keeping perfectly still
But nobody wants to know him
They can see that he's just a fool
And he never gives an answer
But the fool on the hill
Sees the sun going down
And the eyes in his head
See the world spinning around

Well on his way his head in a cloud
The man of a thousand voices talking perfectly loud
But nobody ever hears him
Or the sound he appears to make
And he never seems to notice
But the fool on the hill
Sees the sun going down
And the eyes in his head
See the world spinning around

And nobody seems to like him
They can tell what he wants to do
And he never shows his feelings
But the fool on the hill
Sees the sun going down
And the eyes in his head
See the world spinning around

Round and round and round
He never listens to them
He knows that they're the fools
They don't like him
But the fool on the hill
Sees the sun going down
And the eyes in his head
See the world spinning around

quarta-feira, 15 de abril de 2020 cl4s

2395 - Espinosa perde Ninho Baidê 1h52a

Mais uma notícia triste e desalentadora chega de Espinosa. Depois de se submeter a uma cirurgia cardíaca em Montes Claros, Ninho Baidê, como era conhecido o motorista Carlos Mendes, não resistiu às complicações de saúde e veio a falecer hoje ao meio-dia. 
Ninho, atualmente funcionário de Amadeus, era uma pessoa bastante querida e respeitada em Espinosa, motorista responsável e profissional dedicado, além de ser um sujeito humilde, benfeitor e sempre bem humorado. A prova do seu prestígio na sociedade espinosense é a grande estima que todos tinham por ele, evidenciada pela grande quantidade de amigos conquistados ao longo da sua vida.
O velório está sendo realizado no Salão de Condolências da Funerária Fagundes e o local e horário do sepultamento ainda não foram divulgados.
Ao seu irmão Milton Mendes e aos demais familiares e amigos, o meu sincero sentimento de pesar pelo falecimento de Ninho e o desejo de que Deus o permita descansar em paz, também dando a todos vocês o conforto apropriado neste difícil e doloroso momento de tristeza.
Um grande abraço espinosense.

Fotografia "emprestada" da página de Helena Elza, a quem peço permissão e agradeço.

segunda-feira, 13 de abril de 2020 5h2h6s

2394 - Um baque para a MPB: cala-se a voz de Moraes Moreira a2dl

No mesmo dia em que lamentavelmente perdemos nossa querida Dona Cici, vai-se embora deste mundo também o músico, cantor e compositor baiano Moraes Moreira. Nascido Antônio Carlos Moreira Pires aos 8 de julho de 1947 na cidade de Ituaçu, Moraes desde cedo já mostrava ter a música nas veias. Em festas de São João, tocava sanfona, até aprender a tocar violão na cidade de Caetité, onde estudava Ciências. Tudo mudou quando ele se transferiu para a capital Salvador, onde conheceu Tom Zé, o Rock and Roll e uma turma bastante musical e psicodélica, formada por Luiz Galvão, Paulinho Boca de Cantor, Pepeu Gomes e Baby Consuelo, que acabou se tornando uma das bandas mais importantes da Música Popular Brasileira, os "Novos Baianos". Já de mala e cuia no Rio de Janeiro, vivendo antes em um apartamento no bairro de Botafogo e depois todos juntos no Sítio Cantinho do Vovô em Jacarepaguá, em um ambiente completamente hippie, o grupo destacou-se absurdamente no cenário da música de então, entre 1969 e 1975, revolucionando o panorama musical e lançando discos icônicos, sobretudo o segundo álbum de estúdio, "Acabou Chorare", do ano de 1972, uma obra prima que tinha entre outros os sucessos "Preta Pretinha", "Acabou Chorare", "Tinindo Trincando", "Mistério do Planeta" e "A Menina Dança", composições de Moraes e de Luiz Galvão.




Desfeito o grupo em 1975, Moraes seguiu em sua carreira solo, tão bem sucedida quanto. Com sua vasta cabeleira, seu espesso bigode e seus óculos redondos, sua marca registrada, Moraes foi o primeiro artista a cantar em cima de um trio elétrico, e nada menos que o trio dos eternos Dodô e Osmar. O alquimista baiano, influenciado fortemente por João Gilberto, construiu sua música misturando tudo: samba, forró, frevo, baião, rock, axé, maracatu, xote e até música erudita.


Moraes Moreira foi deveras importante na minha juventude, com suas canções de ritmo acelerado e contagiante me embalando nos inesquecíveis Carnavais de Espinosa, com as performances sensacionais d´Os Cardeais das músicas "Pombo Correio", "Vassourinha Elétrica", "Coisa Acesa" e "Bloco do Prazer" e outras mais. Ninguém ficava parado! Os sucessos de Moraes são vários: "Meninas do Brasil" e "Pão e Poesia", parcerias com Fausto Nilo, "Sintonia", "Dodô no Céu e Osmar na Terra", "Mistério do Planeta", "Saudades do Galinho", "Quem Nunca Foi Um Menino" e "Festa do Interior", com Abel Silva, "A Dor e o Poeta", "A Praça, o Povo e o Poeta", etc.
Sua partida nos entristece, mas seu legado permanecerá nos seus álbuns, nas suas canções, nas suas performances eternizadas em imagens como esta abaixo no Rock in Rio em 1985. E continuará também em nossos corações, com nossas lembranças de um tempo bom de prazer e alegria nos bailes da vida. Que descanse em paz e em música!
Um grande abraço espinosense. 







Discografia
1975 – Moraes Moreira (Som Livre)
1977 – Cara e Coração (Som Livre)
1978 – Alto Falante (Som Livre)
1979 – Lá vem o Brasil Descendo a Ladeira (Som Livre)
1980 – Bazar Brasileiro (Ariola)
1981 – Moraes Moreira (Ariola)
1982 – Coisa Acesa (Ariola)
1983 – Pintando o Oito (Ariola)
1984 – Mancha de Dendê Não Sai (Ariola)
1985 – Tocando a Vida (CBS)
1986 – Mestiço é Isso (CBS)
1988 – República da Música (CBS)
1988 – Baiano Fala Cantando (CBS)
1990 – Moraes e Pepeu (Warner Music)
1994 – Moraes e Pepeu - Ao vivo no Japão (Warner Music)
1991 – Cidadão (Sony Music)
1993 – Terreiro do Mundo (Polygram)
1993 – Tem um Pé no Pelô (Som Livre)
1994 – O Brasil tem Conserto (Polygram)
1995 – Moraes Moreira Acústico MTV (EMI-Odeon)
1996 – Estados (Virgin)
1997 – 50 Carnavais (Virgin)
1999 – 500 Sambas (Abril Music)
2000 – Bahião com H (Atração Fonográfica)
2003 – Meu Nome é Brasil (Universal)
2005 – De Repente (Rob Digital)
2009 - A História dos Novos Baianos e Outros Versos (Biscoito Fino)
2012 - A Revolta dos Ritmos (Biscoito Fino)
2018 - Ser Tão (Discobertas)


2393 - A morte de Dona Cici entristece Espinosa 731n54

Acordei cedo em mais uma segunda-feira de isolamento social por conta da pandemia do Covid-19 e, ao me atualizar com as notícias do dia, deparo-me com a triste notícia do falecimento de Dona Cici de Carlito pela página do Facebook do meu amigo e colega de escola Fernando César. Difícil de acreditar. E pensar que há poucos dias assisti com prazer um vídeo publicado por seu filho Ricardo em que ela bailava alegre e feliz na comemoração do seu aniversário de 90 anos ocorrido no dia 7 de abril ado. São as surpresas desta nossa vida imprevisível. 
Dona Cici, ou Maria Darcy Soares Ribeiro da Cruz, era um exemplo de resiliência e garra. Enfrentou com galhardia e determinação as muitas vicissitudes da vida, entre elas a perda precoce do seu filho Carlitinho. Mesmo com tamanha dor, jamais deixou de lado a alegria e a vontade de viver e de construir sua família, batalhando ao longo do tempo em completa união e harmonia com seu esposo Carlito. Eu a iro muito e por ela tenho imenso carinho. Jamais esquecerei os seus saborosos picolés de abacate, de coco e de leite produzidos na sua já inexistente sorveteria e que são partes indissociáveis da minha feliz infância. 
É com muita surpresa e imensa tristeza que me dirijo ao seu esposo Carlito, aos filhos Fernando César, Ricardo (Tu) e Celeneh, bem como aos demais familiares, para expressar toda a minha solidariedade neste terrível momento de perda e sofrimento. Que Deus lhes conceda muita resignação, paz e fé para ar essa situação arrasadora. 
O velório está sendo realizado no Salão de Condolências da Dejan, com o sepultamento estando previsto para ocorrer às 12 horas de hoje, 13 de abril, no Cemitério Senhor do Bonfim, o Cemitério Velho situado na Avenida Minas Gerais.
É essa imagem de amor, carinho e alegria que terei eternamente de Dona Cici! Que ela seja recebida com festa no Reino do Senhor e que descanse em serena paz. 
Um grande abraço espinosense.




sábado, 11 de abril de 2020 6my1g

2392 - Época de ouro do futsal da AABB Espinosa 2gm2y

Empolgado com o retorno das competições esportivas em Espinosa, especialmente no futebol de salão, procurei no meu acervo por imagens de um tempo bom em que a modalidade esportiva gerava grandes emoções na cidade, com a realização de campeonatos vibrantes e prestigiados pela população. E encontrei algumas, que publico logo abaixo. 
Elas mostram a equipe da AABB-Associação Atlética Banco do Brasil em momentos diversos, algumas em uma época imediatamente anterior à minha. O tempo destas deve ser do final dos anos 70, quando o time dos funcionários do Banco do Brasil em Espinosa contava com alguns excelentes jogadores, especialmente Camilo, este um verdadeiro craque de bola.
Nas primeiras  imagens aparecem o time do final dos anos 70 que contava com Waltinho no gol, João Carlos na defesa e Tuka e Camilo no ataque, a base de um time forte e que rivalizava constantemente com outro timaço da época na cidade, o Mescra. O nome Mescra nada mais era que as iniciais dos nomes dos seus jogadores: M de Marquinhos; E de Ernani; S de Silvinho, C de Célio, R de Ricardo, o Tu de Carlito e o A de Alberto, Zé Alberto de Ieié. Era realmente um time espetacular, com verdadeiros craques. E os confrontos entre Mescra e AABB eram um acontecimento na cidade, com muita rivalidade na disputa. Infelizmente não tenho nenhuma foto do Mescra para mostrar a vocês.
No final do ano de 1981 houve uma grande renovação no quadro de funcionários do BB em Espinosa com muitos jovens sendo empossados após concurso. Aí foi a vez de outra geração se destacar.  
Um grande abraço espinosense.

Zequinha, João Carlos, ... e Waltinho em pé;
Camilo, Luiz Dedinho e Josias agachados

..., Waltinho, Paulo César, Zequinha e Tintin em pé;
João Carlos, Tuka, Camilo e Juarez, na Fenabb em Belo Horizonte

Tuka, ..., João Carlos, Cláudio, Waltinho, Waldemar e Marquinhos em pé;
Valdevino, Carlão, Tonhão, ..., Juarez e ... agachados

João Carlos, Tonhão e Waltinho em pé;
Juarez e Marquinhos agachados

Waltinho, Zequinha e Tuka em pé; João Carlos e Camilo agachados

Tuka, Tonhão, Vitamina, Mangabinha, Tiãozinho, Dino, Eustáquio,
Marquinhos, Quinha e Luiz Dedinho em Montes Claros quando da
conquista do título dos jogos da Fenabb no futsal em 1983

Quincão (em pé), Eustáquio, João Carlos, Mangabinha, Vitamina,
Dino e Quinha diante do Estádio Parque do Sabiá em Uberlândia

Mangabinha (camisa 3) e Eustáquio (10) em partida em Ituiutaba

Atualização: Com imenso prazer, recebi ontem, do meu grande amigo, parceiro e cracaço de futebol no Cruzeirinho, Ernani Coelho Prates, duas fotografias do time do Mescra, equipe de futebol de salão que fez história no cenário esportivo de Espinosa no final dos anos 70. Eu não possuía nenhum registro fotográfico desta turma boa de amigos e agora, com a providencial ajuda de Ernani, enriqueci ainda mais meu acervo. O meu muito obrigado ao meu amigo Nani! Eis as duas imagens:

Rachel, Ernani, Célia, Célio, Marquinhos (agachado), Tone Lacrau, Zé Alberto e Carlitinho

Getúlio Diniz, Ernani, Tu (Ricardo) e Silvinho; filha de Getúlio, Célio, Marquinhos e Zé Alberto
   

quinta-feira, 9 de abril de 2020 5d576h

2391 - O "Milagre na Cela 7" 66o53

Algumas coisas me incomodam profundamente. A indiferença, a hipocrisia e a falta de empatia com a dor alheia me angustiam. A violência me dilacera o coração. A injustiça me estraçalha a alma. E hoje tive que me defrontar com essas lamentáveis atitudes humanas e conviver com as emoções advindas delas. Felizmente, apenas na ficção, no filme "Milagre na Cela 7", disponível na grade da Netflix. O filme turco do diretor Mehmet Ada Öztekin não é inédito, mas uma adaptação do original sul-coreano de 2013, como outras mais. 
A comovente obra cinematográfica de 132 minutos conta a história de um jovem pai com deficiências intelectuais que é acusado, condenado e preso injustamente por um crime que não cometeu, o assassinato da filhinha de um arrogante e vingativo chefão da Polícia local. O drama acompanha a saga dolorosa do bom e ingênuo rapaz preso e afastado da sua filhinha Ova, até um final surpreendente. Ressalte-se que o filme não é nenhuma obra-prima construída com a qualidade impecável das produções hollywoodianas, mas atinge em cheio os corações dos que possuem alguma sensibilidade com o sofrimento alheio. Merece destaque a atuação competente do ator Aras Bulut Iynemli, que dá vida ao cativante personagem Memo. Agradam muito também, a formosura e a candura da Ova, personagem da jovem atriz Nisa Sofiya Aksongur. Interessante é observar a maneira turca de fazer cinema, não muito diferente do que se faz em outros países, mas uma boa oportunidade de conhecer as tradições e cenários de um lugar tão sedutor como a Turquia.


Elenco de "Milagre na Cela 7"
Mehmet Koyuncu (Memo) - Aras Bulut Iynemli
Ova - Nisa Sofiya Aksongur 
Fatma - Celile Toyon Uysal
Askorozlu - Ilker Aksum
Yusuf - Mesut Akusta
Hafiz - Yildiray Sahinler
Comandante - Yurdaer Okur
Diretor Nail - Sarp Akkaya
Professora Mine - Deniz Baysal
Capitão Faruk - Deniz Celiloglu
Ali - Ferit Kaya
Tevfik - Dogukan Polat
Ayna - Emre Yetim
Meydanci Selim - Serhan Onat
Hatice - Gülçin Kültür Sahin 
Cengiz - Serdar Akülker
Ova adulta - Hayal Köseoglu
Guarda Seref - Nadi Güler
Guarda Ahmet - Özgür Dereli
Desertor - Cankat Aydos

Confesso que me peguei em lágrimas em vários momentos do filme. Talvez as vicissitudes da vida e a descrença atual em muitos humanos venham me fazer sentir como nos versos do criativo cantor e compositor Zeca Baleiro, autor da canção "Flor da Pele":
"Ando tão à flor da pele
Qualquer beijo de novela me faz chorar
Ando tão à flor da pele
Que teu olhar flor na janela me faz morrer..."
A história do Memo e da Ova pode até ser simples ficção, mas a triste verdade é que muita gente em todo este vasto mundo sofre injustiças análogas, por conta da nefasta maldade humana. Mas a esperança nunca deve morrer. A atitude clemente e solidária dos piores elementos encarcerados na prisão, para com Memo e sua filha, nos dá a perspectiva de que ainda podemos mudar positivamente o mundo, através de uma transformação radical de ideias e atitudes para com o próximo. Amém!  
Um grande abraço espinosense.