2683 - Parabéns e obrigado, Mães de todo o mundo!
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Segundo domingo de maio, Dia das Mães! Como se as nossas amadas mães tivessem somente um dia de sossego, dedicação e preocupação absurda com o bem-estar dos seus rebentos! Mas tudo bem, melhor reconhecer a sua importância em um dia só, do que nunca.
Esse tal "Dia das Mães" comemorado hoje, foi instituído oficialmente no Brasil em 1932 pelo então presidente Getúlio Vargas. Obviamente que as Mães já eram homenageadas em épocas adas pelo seu dia, mas não de forma institucionalizada.
Diz a História que esse reconhecimento à importância crucial das Mães é de longa data, mas se materializou nos Estados Unidos no início do século XX, por conta de uma homenagem a Ann Jarvis, uma ativista humanitária que dedicou sua vida a obras de caridade, especialmente durante a terrível Guerra Civil Americana, que dividiu o país entre Norte e Sul e causou milhares de mortes por divergências quanto à escravidão e ao modelo econômico. Em meio aos milhares de feridos da insensatez humana, a Ann Jarvis socorreu soldados de ambos os lados do conflito, curando ferimentos e fornecendo alimentos. Não satisfeita, após o término da loucura sanguinária e mortífera promovida pelos beligerantes americanos, Ann ou a trabalhar incessantemente na reconciliação das pessoas que haviam lutado desatinadamente contra seus próprios conterrâneos. Ela, ao lado de outras Mães, foi a idealizadora do "Mother’s Friendship Day" ("Dia das Mães pela Amizade"), um dia especial para reunir famílias que haviam lutado em campos opostos, com o intuito de promover entre elas a fraternidade, o respeito e a amizade. Após sua morte em 1905, sua filha Anna Jarvis idealizou a criação de um dia exclusivo para homenageá-la. A ideia se espalhou e acabou sendo oficializada nos Estados Unidos e, posteriormente, em várias partes do mundo. Em alguns países a data é comemorada em dias diferentes, mas no Brasil e nos Estados Unidos comemora-se o Dia das Mães sempre no segundo domingo do mês de maio.
Nossas Mães, que nos deram a divina graça da vida, devem ser exaltadas, reconhecidas, cuidadas e amadas todos os dias do ano, em todos os momentos, sobretudo no findar da vida. Hoje é só um dia único criado para homenageá-las, que foi apossado pelo setor comercial para gerar lucros com presentes. Na verdade, o maior presente que podemos dar a elas é o agradecimento e o afago sinceros e carinhosos por tudo que elas significam na nossa existência.
À minha Mãe, já nos Céus ao lado do Pai, à minha esposa e Mãe Cléa e a todas as demais Mães do mundo, o meu carinho, respeito e amor. Para demonstrar gratidão a todas elas, publico abaixo algumas imagens de Mães mais próximas, salientando que em nome dessas, todas as demais também estão sendo homenageadas com todo carinho e atenção. Parabéns e obrigado por tudo, Mães de todo o mundo!
Um grande abraço espinosense.
sábado, 8 de maio de 2021 6a464j
2682 - Uma descoberta tardia, mas gratificante
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Quanto mais leio e aprendo coisas, mas me conscientizo e me dou conta da infinita ignorância minha. A verdade é que meu tempo restante de vida já não me permitirá ler todos os livros e revistas em quadrinhos que eu gostaria. Não me permitirá assistir a todos os filmes e séries que eu gostaria. Não me permitirá viajar por todos os maravilhosos lugares que eu gostaria. Não me permitirá conhecer e escutar todos os bons artistas que eu gostaria. Mas cada nova descoberta é um tesouro conquistado que merece uma comemoração até. Assim foi que eu acabei de descobrir no Spotify um artista de nome enger. Inicialmente pensei se tratar de uma banda de Rock, e era. Mas a banda se dissolveu em 2009 após um único álbum lançado e o seu líder continuou sua carreira, agora sozinho, mantendo o nome artístico de enger. E é dele que me tornei um fã à primeira vista (ou audição, mais especificamente).
Michael David Rosenberg é um cantor, compositor e músico inglês, nascido em Brighton aos 17 de maio de 1984, um artista jovem de 36 anos, portanto. Começou ainda jovem a amar música e a tocar violão clássico, escrevendo suas primeiras canções aos 15 anos. Pelo sonho de se tornar músico profissional, abandonou a escola e foi tocar nas ruas da Inglaterra e da Austrália. Em 1995, ao lado de três amigos, fundou a banda "enger", onde era o líder, violonista, vocalista e autor das canções. Em 2007 foi lançado o primeiro e único disco do grupo, intitulado "Wicked Man's Rest". Dois anos depois, a banda se dissolveu e Mike retomou sua carreira solo no Folk-Rock, mantendo o nome artístico de "enger". Lançou então em sequência os discos "Wide Eyes Blind Love" (2009), "Divers and Submarines" e Flight Of The Crow " (2010), "All The Little Lights" (2012). Com o sucesso da canção "Let Her Go", foi convidado a abrir apresentações de Ed Sheeran, aumentando seu público. Em 2014 lançou "Whispers", seguido do "Whispers II", de 2015. Como o artista é um ativista humanitário, destinou todo o lucro deste trabalho à UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), em prol das crianças da Libéria.
enger ainda lançou os álbuns "Young as the Morning Old as the Sea" (2016), "The Boy Who Cried Wolf" (2017), "Sunday Night Sessions", este só de covers (2017), "Runaway" (2018), "Sometimes It's Something, Sometimes It's Nothing at All" (2019) e "Patchwork" (2020). "Songs for the Drunk and Broken Hearted", seu mais recente álbum, foi lançado agora em janeiro de 2021. Conforme informações coletadas em seu site oficial, "as embalagens físicas de CDs e vinis serão feitas com material 100% reciclado e uma árvore será plantada para cada cópia física vendida através de sua loja online, graças a uma parceria com Ecologi e Eden Project".
Sobre o mais recente trabalho, o artista revela que a maioria das composições refletiram o seu estado emocional de tristeza e desencanto após a separação da sua esposa recentemente, com canções sobre perdas e sofrimentos, em certo momento sufocados com o uso do álcool. Quem nunca ou por isso? Poucos, imagino. O bom disso é que dessa melancolia do artista saíram canções maravilhosamente belas, como tantas outras de sua autoria, performadas com seu violão e sua voz especial. Agora que o descobri, muito tardiamente, vou recuperar o tempo perdido ouvindo muito o talento espetacular desse jovem artista inglês. Afinal de contas, somos todos "engers" na vida deste planeta lindo e maltratado e injusto e esférico e azul chamado Terra.
Um grande abraço espinosense.
2681 - O sonho tomando forma
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Dia após dia, no canteiro de obras instalado na Rua Cristina Maria de Assis, 202, no Bairro Califórnia em Belo Horizonte, engenheiros, operários e máquinas trabalham incessantemente para erguer o sonho de milhões de apaixonados atleticanos. Desde setembro de 2017, quando o Conselho Deliberativo do Clube Atlético Mineiro aprovou o projeto que viabilizava a construção da Arena MRV, os trabalhos de colocar de pé o estádio próprio do clube caminham a os acelerados, agora já na fase de montagem da enorme estrutura de metal que sustentará milhares de torcedores nas partidas em que o time irá se apresentar a partir de 2022, se tudo continuar correndo dentro do planejado.
O projeto arquitetônico da Arena MRV é da Farkasvölgyi Arquitetura e a obra está a cargo da empresa paulista Racional Engenharia. O estádio, construído em um terreno de 128 mil m², terá capacidade para 46 mil torcedores. Serão disponibilizados aos espectadores 40 bares, 2.333 vagas de estacionamento, 80 camarotes e 4.462 cadeiras cativas. Até o momento, pouco mais de um ano após o início das obras, já foram utilizados 28.570 m³ de concreto, 5.565 toneladas de aço e foram construídos cerca de 500 blocos das fundações e instaladas mais de 350 estruturas metálicas, como pilares e vigas.
Abaixo, as imagens do terreno do estádio antes da obra e após o término dos trabalhos, com a Arena MRV já em funcionamento, esta última obtida através de projeção por computador. Interessante perceber que o terreno se parece um pouco com a forma do mapa do Estado de Minas Gerais.
Não só os torcedores atleticanos serão beneficiados com a nova arena, mas toda a população de Belo Horizonte. O clube irá, para atender a contrapartidas sociais e ambientais exigidas pela prefeitura, realizar a preservação permanente da Reserva Particular Ecológica (RPE), área verde de 26 mil m² bem ao lado do estádio, e fazer o plantio, em 10 anos, de 46 mil árvores em parques da cidade. Serão plantadas até 4.600 árvores por ano, número que representa uma árvore para cada assento da Arena MRV. Foram destinadas às forças de segurança de Minas Gerais equipamentos que superam o valor de R$ 4 milhões, para auxiliar no combate a crimes ambientais. Conforme informações do site da Arena MRV, "além do investimento na infraestrutura urbana do entorno do estádio, a Arena MRV reconstruirá a Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Califórnia e revitalizará a Mata dos Morcegos, maior área verde do Bairro Califórnia, transformando o espaço em um parque linear para uso da comunidade. Outra contrapartida da obra foi a criação do Instituto Galo, voltado para o desenvolvimento de atividades e projetos de assistência pública, social e cultural. Na Arena MRV será criado também um Centro Integrado de Línguas, para uso da Prefeitura de Belo Horizonte". Ou seja, todo mundo vai ganhar com o novo estádio do Galo, talvez não apenas os seus adversários em campo, é o que esperamos ansiosamente nós apaixonados torcedores do Atlético das Minas Gerais.
Realizar sonhos é mais uma dádiva de Deus. Quem sabe um dia, se ainda estiver vivo e com saúde, eu possa estar presente em um dos 46 mil lugares disponíveis no estádio para acompanhar de perto, com as rotineiras doses cavalares de emoção e sofrimento, mais uma batalha dos craques atleticanos no gramado? Sonhar ainda não é tributado nem crime inafiançável, então vamos, enquanto livres, sonhar com todo vigor.
Um grande abraço espinosense.
sexta-feira, 7 de maio de 2021 6e6b3h
2680 - O que estamos fazendo das nossas vidas?
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Quanto mais reflito, estudo, leio, debato e me questiono sobre esta vida insólita que Deus nos presenteou com toda sua benevolência, menos consigo entendê-la. Tivéssemos a dádiva de viver mil anos ou mais, lendo todos os livros disponíveis, assistindo a todos os filmes à nossa disposição, escutando todos os ensinamentos dos velhos sábios, nem assim conseguiríamos compreender com absoluta precisão o porquê desta nossa existência. Uns conseguem construir suas teorias de conquista da felicidade, jamais autenticadas; alguns conseguem se satisfazer com o necessário, encontrando a paz e a jovialidade, vivendo harmoniosamente com a Natureza; outros, perambulam pelo mundo na busca desenfreada pelo ouro e pelo poder sem nunca perceber o brilho do nascer e morrer do Sol e o canto agradável do arinho que pousa no seu quintal. Ser feliz, alcançar o topo, tornar-se celebridade, conquistar o conforto, desfrutar do poder da grana que ergue e destrói coisas belas (by Caetano) não é, nunca foi e jamais será pecado ou crime, se fruto do trabalho honesto. Triste é querer ser feliz sozinho, ando por cima dos outros com a ganância e a soberba exacerbadas. Quanto seria mais belo o mundo se todos os seus ageiros tivessem o mínimo para viver com dignidade, respeito e ventura?
O tempo parece nunca ar tão rápido como nesses tempos de tecnologia avançada. Para nos fazer pensar profundamente sobre o que estamos fazendo das nossas vidas, é bom relembrar a emocionante história do jovem Christopher Johnson McCandless (El Segundo, Los Angeles, 12-02-1968 — Stampede Trail, Alasca, 18-08-1992) que, assim como São Francisco de Assis, deixou casa, família, aconchego e bens materiais para encontrar a razão de viver, viajando sozinho e livre pelos Estados Unidos. Sua história foi contada pelo jornalista Jon Krakauer no livro "Into the Wild", publicado em 1996. No ano de 2007, Sean Penn adaptou a história para o cinema, roteirizando, produzindo e dirigindo "Into the Wild" ou "Na Natureza Selvagem".
Chris, ou "Alexander Supertramp", em determinado momento da vida, resolveu jogar tudo para o alto e sair pelo país para tentar descobrir a razão de estar aqui neste planeta, atraindo elogios e amor, ao mesmo tempo em que recebia críticas e ódio, em um tempo em que ainda não havia redes sociais. Sua morte trágica dentro de um ônibus abandonado no Parque Nacional Denali no Alasca, após dois anos de sobrevivência na selva, talvez deveria nos levar a uma profunda reflexão sobre o que estamos fazendo com nossas vidas a cada segundo.
Quem sabe a magnífica voz de Eddie Vedder cantando "Society", linda canção de Jerry Hannan, não nos ajuda a pensar?
Um grande abraço espinosense.
quinta-feira, 6 de maio de 2021 6hi27
2679 - Conhece o Juquinha?
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Ele está lá no descampado, sozinho, naturalmente ingênuo, feliz, sereno, sentado confortavelmente com as pernas cruzadas e as mãos unidas sobre um dos joelhos, com um sorriso cativante e hospitaleiro na face rosada pelo Sol da Serra do Cipó, ali no cenário deslumbrante da região cheia de montanhas, rios e cachoeiras as mais belas das cidades de Santana do Riacho, Conceição do Mato Dentro e Morro do Pilar. É o Juquinha, amado personagem daquele território de tantas belezas naturais, emoldurado em icônica escultura confeccionada em argila e gesso no ano de 1987 pela artista plástica formada na Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (EBA/UFMG), Virgínia Ferreira, natural dali perto mesmo, de Conceição do Mato Dentro. O mérito da ideia de homenagear o andarilho deve ser creditado aos então prefeitos de Conceição do Mato Dentro, Sebastião Soares dos Santos, e de Morro do Pilar, Clério Lima, na década de 1980. A imagem, instalada às margens da Rodovia MG-10, na Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço e no Circuito Turístico da Serra do Cipó, localizados a cerca de 120 quilômetros de Belo Horizonte, mede 3 metros de altura e retrata o peregrino José Patrício, um cidadão humilde, elegante, amigável e extremamente gentil, que perambulava pela região acolhendo os visitantes com seu jeito de matuto dócil, sempre com um sorriso no rosto e flores nas mãos. Juquinha morreu em 1984 aos 70 anos de idade, entrando para o imaginário dos habitantes do lugar como o guardião da Serra do Cipó, imortalizado na escultura que acabou virando um dos atrativos do turismo rural mineiro.
Infelizmente, como o terreno em que está instalada a escultura do Juquinha é particular, não aconteceu ainda o tombamento pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), o que coloca sob risco a integridade do monumento.
Espero que as autoridades da região da Serra do Cipó consigam o mais rápido possível o tombamento da estátua do Juquinha, para que ela resista ao tempo com total proteção, continuando a transmitir paz e harmonia aos viajantes que por ali trafegam. E que, nesses tempos sombrios de tamanha falta de humanidade e de desconexão da realidade, seu exemplo de gentileza, nobreza e delicadeza desperte nas pessoas o mais poderoso sentimento humano, o amor.
Um grande abraço espinosense.
terça-feira, 4 de maio de 2021 591d56
2678 - O som dos "Sons of the East"
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Se você ama música boa, de alta qualidade, e está desencantado com o som que atualmente invade e abarrota todas as mídias pelo mundo, que tal experimentar ouvir o bonito, vigoroso e instigante trabalho sonoro de um trio de jovens músicos da Austrália? Eles são os "Filhos do Oriente", ou melhor, "Sons of the East".
A banda formada no ano de 2011 pelos jovens músicos de Sydney, Daniel Wallage (Daniel Berriman Wallage), Nic Johnston (Nicholas William Francis Johnston) e Jack Rollins é, basicamente, de folk, mas com uma pegada bem moderna e contagiante, mais direcionada para a alegria que a melancolia.
Eles são jovens e ainda estão iniciando sua trajetória pelos palcos do mundo, alcançando algum sucesso após terem participado de alguns festivais internacionais, entre eles o Festival of the Sun, o SXSW e o Boardmasters Festival. Até o momento, a carreira ainda incipiente conta com apenas três discos lançados, mas com lindas canções:
"Sons Of The East", lançado em 02 de agosto de 2013, com 5 músicas:
1Miramare (03:48)
2Come Away (04:21)
3Hold On (03:53)
4Façade (03:50)
5California (03:42)
"Already Gone", lançado em 06 de novembro de 2015, com 8 músicas:
1Fast and Slow (04:09)
2Already Gone (03:17)
3Into The Sun (versão EP) (05:00)
4Head For Home (03:16)
5Lonely (03:49)
6My Repair (03:06)
7Jacaranda Tree (03:36)
8The Farmer (04:06)
"Burn Right Through", lançado em 10 de maio de 2019, com 6 músicas:
1Nothing Comes Easy (03:56)
2Silver Lining (04:04)
3It Must Be Luck (03:44)
4Whiskey and Wine (04:15)
5Keep Running (04:12)
6Burn Right Through (02:35)
Aqui, o mais recente single da banda "Sons Of The East", denominado "On My Way", disponível no You Tube. O clipe da música foi construído com a junção das imagens enviadas pelos fãs do grupo, a pedido dos músicos, com cada um mostrando um pouquinho da vida que leva no seu cantinho do mundo.
As melodiosas e encantadoras canções dos rapazes, embaladas no banjo, na guitarra, no violão, na bateria, no órgão e no piano, tocam-nos profundamente a alma, levando-nos a uma viagem musical repleta de serenidade, regozijo e paz, muito do que precisamos nestes tempos sombrios e inglórios.
Um grande abraço espinosense.
domingo, 2 de maio de 2021 666uy
2677 - A maior ponte pedonal do mundo está em Portugal
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Arouca é uma cidadezinha da Área Metropolitana do Porto, da Região do Norte e do Distrito de Aveiro em Portugal. O município de 508 anos de existência tem uma área de 329,1 km², 22.359 habitantes e 16 freguesias: Alvarenga, Arouca e Burgo, Cabreiros e Albergaria da Serra, Canelas e Espiunca, Chave, Covelo de Paivó e Janarde, Escariz, Fermedo, Mansores, Moldes (Arouca), Rossas, Santa Eulália, São Miguel do Mato, Tropeço, Urrô e Várzea. Esta cidade acolhedora terá, a partir de amanhã, dia 03 de maio, um espetacular motivo para contemplar a bela paisagem do Rio Paiva. É que estará disponível a todos os moradores e turistas o o a maior ponte pedonal do mundo.
A ponte 516 Arouca que custou cerca de 2 milhões de euros, construída em metal transparente a 175 metros de altura sobre o Rio Paiva, permite a travessia por cima das montanhas de Arouca, ligando as freguesias de Canelas e Espiunca a Alvarenga. Ela tem o cumprimento de 516 metros, superando a então maior ponte pedonal do mundo inaugurada em 29 de julho de 2017, a Europaweg ou Ponte Charles Kuonen, que mede 500 metros e liga Grächen e Zermatt na Suíça. A ponte de Arouca possui uma largura de 1,20 metro para os pedestres caminharem nas nuvens, com a proteção de um gradil com 4 metros de cumprimento, tudo isso sustentado pelas torres de 32 metros de largura e 35,5 metros de altura que seguram os poderosos cabos de aço.
Quem se aventurar a atravessar a ponte sem medo da altura e da força do vento para contemplar uma paisagem exuberante, terá que pagar uma pequena taxa de valor entre 2 e 2,5 euros. Acho que vale a pena.
Um grande abraço espinosense.
2676 - Falecimentos de Josimar, Zé Batatinha e Valdir dos Correios
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Quando a gente finalmente havia conseguido dar uma respirada, com uma parada nos comunicados de seguidas perdas humanas na cidade, eis que mais notícias ruins chegam de Espinosa. Desta vez as informações dão conta dos falecimentos de duas figuras bastante queridas e respeitadas na nossa comunidade, os senhores José Maurício Sobrinho, o popular Zé Batatinha, e Valdir de Freitas Barbosa, o Valdir dos Correios. Além desses dois ilustres senhores que moravam em Espinosa, também perdeu a vida precocemente o jovem Josimar Costa, espinosense que residia em Louveira (SP), vítima de um acidente com sua motocicleta no caminho do trabalho. Cidadãos trabalhadores e dignos, Josimar, Zé e Valdir deixaram ainda mais triste a nossa sociedade, já tão abalada com as muitas perdas ocorridas nos últimos dias.
A todos os familiares e amigos dos nossos conterrâneos, os meus sentimentos de pesar por tão grande perda. Ao mesmo tempo, rogo a Deus para que lhes dê muita força, serenidade e fé para ar a dor e a tristeza pela partida dos seus entes queridos. Que Josimar, Zé e Valdir descansem em completa paz no Reino dos Céus!
Um grande abraço espinosense.
sábado, 1 de maio de 2021 4c223a
2675 - O vocabulário do Sertão do grande Téo Azevedo
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O peculiar modo de falar do povo do nosso Sertão é um tesouro incomensurável. Denominado "Linguajar Catrumano", o assunto virou música de um dos mais importantes artistas populares do Brasil, o Teófilo de Azevedo Filho, ou o conhecido poeta, escritor e músico Téo Azevedo, em parceria com Braúna.
Nascido em 02 de julho de 1943 no distrito de Alto Belo, na cidade de Bocaiuva, Téo Azevedo é um artista múltiplo, atuando com todo seu talento como compositor, cantor, declamador, cordelista, escritor, folclorista, músico, produtor fonográfico, radialista, repentista e violeiro, sempre defendendo com unhas e dentes a cultura popular de imenso valor do Norte de Minas. E não só! Téo luta bravamente pela preservação da Natureza do Sertão, do Rio São Francisco e demais cursos d´água da região tão massacrada pela seca e pelos ignorantes devastadores e poluidores do Meio Ambiente.
Téo começou cedo sua trajetória brilhante na cultura popular. O filho de Teófilo Izidoro de Azevedo, o "Seu Tiófo" e Clemência Cristina de Azevedo, a Dona Quelé, fez de tudo um pouco na vida dura de pobreza. Após a morte do pai por febre tifoide, teve que ajudar Dona Quelé a sustentar os outros seis irmãos. Já morando em Montes Claros, trabalhou como carregador de malas, vendedor de frutas e engraxate. Nesta última função, fazia uso do repente para atrair os fregueses, o que atraiu a atenção do pernambucano Antônio Salvino, um camelô que perambulava pelo Norte de Minas e Sul da Bahia vendendo remédios caseiros à base de ervas. A parceria durou até a aposentadoria forçada do amigo e parceiro por conta de um acidente de trânsito quando viajavam na Bahia em cima de uma carroceria de caminhão, coisa rotineira naqueles tempos duros. Por conta dessa situação de ter sido obrigado pelas circunstâncias de trabalhar desde pequeno, só concluiu o ensino primário, o que não o impediu de se tornar escritor e criador incessante de cordéis e canções. A literatura de cordel ainda o sustentou por anos, vendida em feiras na capital mineira. Para sobreviver, Téo ainda se virou como lutador de boxe, integrante do Exército, repentista nas ruas, catador de papel, engraxate, pintor de letras, integrante de grupo musical e crooner. Sua carreira de cantador violeiro, como humildemente se define, iniciou-se efetivamente em São Paulo com o lançamento do seu primeiro LP, "Brasil, Terra da Gente", em 1979. Depois viriam muitos mais, cerca de 25, entre LPs e CDs, individuais ou em participações especiais. irador de Luiz Gonzaga, o "Rei do Baião", lançou em 2012 o CD "Salve 100 anos Gonzagão", em comemoração do centenário do nascimento do artista nordestino, o que lhe valeu a premiação com o Grammy Latino na categoria "Melhor Álbum de Raiz".
Téo Azevedo é um gigante no cenário da cultura popular do Brasil, lutando incessantemente por ela mesmo com toda a dificuldade em um país que não valoriza como deveria a obra de seus artistas do povo. Ele não só construiu um tesouro musical com suas composições próprias ou com seus muitos parceiros, como foi fundamental no descobrimento e divulgação de muitos artistas então desconhecidos, como o Zé Coco do Riachão, de quem produziu o primeiro disco. Téo Azevedo merece toda a glória, respeito e reconhecimento pelo seu importantíssimo trabalho no panorama da cultura brasileira.
Um grande abraço espinosense.
A Seca (linguajar catrumano)
No ano qui a chuva cai
Lá no meu norte mineiro
Chuva dentro dos conforme
Sem aquele aguaceiro
A fartura é de montão
É fava, mio e feijão
E fica alegre o rocero
Melancia de fartura
Da matuta bem rajada
Intoncebera de rio
Daquela outra pintada
O miolo vermeinho
Com um cardo bem docinho
Qui eu chupo dez taiada
Com a chuva se tem tudo
Do maxixe ao quiabo
Mais que vê o trem bem feio
Não existe homi brabo
Uma seca no Sertão
Parecia coisa de cão
Mandada pelo diabo
[…] (AZEVEDO, 2003, p. 19)
2674 - A Taynah Buchweitz Espinoza
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Ela é bonita, gaúcha, dedicada, competente, antenada e leva, claro que de forma não intencional, o nome da nossa amada Espinosa por muitos cantos do país com seu trabalho na TV e Internet falando de futebol. Quem gosta de bola e acompanha a maior e mais badalada competição de clubes do mundo, a Champions League, certamente já se deparou com a apresentadora e repórter Taynah Buchweitz Espinoza na tela. Taynah é sobrinha do falecido técnico Valdir Espinoza, Campeão da Libertadores e do Mundial de Clubes pelo Grêmio em 1983, comandando Renato Gaúcho, Mário Sérgio e cia.
Ela queria mesmo era fazer Educação Física, mas o destino a levou para o Jornalismo. Iniciou a carreira como estagiária no departamento de comunicação do Grêmio. Saiu e foi trabalhar na Band, primeiramente em Porto Alegre e posteriormente em São Paulo, até chegar ao Esporte Interativo, atualmente TNT Sports, e ar a cobrir futebol internacional, principalmente a famosa Champions League, onde se destaca na apresentação dos grandes jogos da competição há cinco temporadas.
Taynah nasceu em Porto Alegre, estado do Rio Grande do Sul, em 17 de julho de 1988. Formou-se em Jornalismo pela PUC-RS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul) em 2011 e teve o privilégio de cobrir "in loco" quatro finais de Champions League. A deste ano, por conta da pandemia, terá cobertura à distância.
Com seu ainda perceptível sotaque gaúcho, Taynah encanta milhões de aficionados pelo futebol ao mesmo tempo em que recebe ataques sórdidos e preconceituosos dos "haters" pelas redes sociais, incomodados com sua presença feminina à frente da transmissão dos jogos. Questionada sobre a possibilidade de se tornar comentarista, a iradora do futebol do Ronaldinho Gaúcho e dona do cachorro Jurgen Klopp, de quem é muito fã, rechaçou a ideia exatamente pelo receio da enxurrada de ataques machistas e preconceituosos contra si por parte dos haters.
Taynah é uma profissional dedicada ao trabalho, mas também gosta de curtir a vida como qualquer um de nós, apreciando o Sol, o mar, as viagens e uma cervejinha gelada, pois afinal de contas todos somos filhos de Deus.
É muito gratificante acompanhar os espetaculares jogos da Liga dos Campeões da Europa sob o comando da competente, encantadora e simpática apresentadora Taynah e seu sobrenome que soa tão natural, familiar, harmonioso e aprazível para nós espinosenses.
Um grande abraço espinosense.
quinta-feira, 29 de abril de 2021 686ac
2673 - Quanta falta fazem o Gonzaguinha e a Beth
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Há exatos 30 anos, aos 45 anos de idade, vítima de um grave acidente automobilístico depois de pegar a estrada após uma apresentação na cidade de Pato Branco, no Paraná, deixava para sempre os palcos e a vida o grande cantor, músico e compositor carioca Gonzaguinha.
Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior, nascido aos 22 de setembro de 1945 no Morro de São Carlos, no Estácio, Rio de Janeiro, era filho do "Rei do Baião" Luiz Gonzaga e da cantora e dançarina do Dancing Brasil, Odaleia Guedes dos Santos. Ao perder a mãe aos 2 anos de idade, vítima da tuberculose, ou a ser criado pelos padrinhos de batismo Henrique Xavier Pinheiro (o Baiano do Violão) e Leopoldina de Castro Xavier (a Dina). O padrinho foi quem lhe ensinou a tocar violão. Começou a compor depois de participar ativamente das rodas de violão na casa do psiquiatra Aluísio Porto Carreiro, pai da sua futura esposa Ângela, com quem teve dois filhos, Daniel e Fernanda. Gonzaguinha é também pai de Amora, fruto da sua relação com a cantora Sandra Pera, do grupo As Frenéticas, e de Mariana, filha do seu relacionamento final com sua terceira esposa, Louise Margarete. Gonzaguinha formou-se pela Faculdade de Ciências Econômicas Cândido Mendes enquanto participava dos festivais, vencendo o Festival Universitário de Música Popular da TV Tupi de 1969 com a sua música "Trem".
Desde a infância teve uma convivência turbulenta com o pai, só se reconciliando verdadeiramente com ele no início dos anos 80, quando fizeram uma turnê juntos pelos palcos do país, a "Vida de Viajante". O autor de maravilhosas canções como "Sangrando", "Comportamento Geral", "Eu Apenas Queria Que Você Soubesse", "Começaria Tudo Outra Vez" e "Não Dá Mais Para Segurar - Explode Coração", tinha no DNA o talento e a paixão pela música. Começou se aventurando nos festivais de música e ao lado de outras feras como Aldir Blanc, Ivan Lins, Márcio Proença, Paulo Emílio e César Costa Filho, fundou o Movimento Artístico Universitário (MAU) nos anos 70. Logo depois, em 1971, o grupo comandava o programa Som Livre Exportação, na TV Globo, com Elis Regina e Ivan Lins. Por conta do seu ativismo político contra a injustiça social e a falta de liberdade imposta pela ditadura militar, foi constantemente punido com a censura de suas músicas. Com os novos ares após o retorno da Democracia ao país em 1985, ele pôde finalmente abrir o leque das suas ideias artísticas, compondo lindas e eternas canções de amor e esperança, atingindo um público bastante numeroso e chegando às paradas de sucesso. Muitas de suas belas canções foram gravadas por grandes nomes da música brasileira como Elis Regina, Maria Bethânia, Simone, Fagner e Joanna. Foram 16 álbuns lançados, desde o primeiro de 1973.
Os versos de Gonzaguinha atingem em cheio a triste verdade e realidade do cotidiano, mostrando um país completamente injusto, onde o povo é sacaneado dia após dia, sem os seus sagrados direitos reconhecidos e garantidos como consta na nossa Constituição Cidadã. Quando fala de amor, Gonzaguinha vai fundo na alma, despertando os mais lindos sentimentos de entrega e paixão. Gente como Gonzaguinha não existe mais no país do Carnaval e do futebol. Uma pena! Só temos o que lamentar por tamanha escassez de talento, coragem e humanidade. Mas como ele mesmo diz aos conformados, ironicamente: "Você deve aprender a baixar a cabeça e dizer sempre: muito obrigado".
Amanhã, dia 30 de abril, estará completando dois anos do falecimento da grande cantora e sambista carioca Beth Carvalho. Elizabeth Santos Leal de Carvalho nasceu no Rio de Janeiro, em 5 de maio de 1946, e desde pequenininha já mostrava seu amor pela música, bastante influenciada pelo avô, pela mãe e pelo pai que era amigo de vários astros da canção da época, como Elizeth Cardoso, Silvio Caldas e Aracy de Almeida. Depois de se infiltrar nos meios musicais do Rio de Janeiro, participando de festivais, de ensaios das escolas de samba e das rodas de pagode cariocas, Beth iniciou sua carreira artística gravando seu primeiro compacto simples com as canções "Por Quem Morreu de Amor", de Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli, e "Namorinho", de Mário de Castro e Athayde, muito por influência de João Gilberto, o Pai da Bossa Nova. Após esse namoro com a Bossa Nova, Beth se descobriu a eterna apaixonada pelo Samba, dedicando-se a ele e a valorizar os grandes mestres do ado e a revelar novos cantores e compositores da nossa genuína vertente musical. Luiz Carlos da Vila, Jorge Aragão, Zeca Pagodinho, Almir Guineto, Fundo de Quintal, Arlindo Cruz e Bezerra da Silva foram alguns dos artistas que dela recebram todo o apoio na divulgação dos seus trabalhos musicais.
Beth Carvalho sempre se destacou pelo seu talento, carisma e humildade, mas também por sua cristalina consciência social, estando continuamente engajada nos movimentos sociais, políticos e culturais brasileiros, lutando pela Democracia, pela justiça e pela liberdade. Apesar de torcedora fanática do Botafogo, tornou-se atleticana de coração após a torcida do Atlético adotar como segundo hino do clube a canção de Jorge Aragão, Dida e Neoci Dias, "Vou Festejar", gravada por ela no álbum "De Pé No Chão" de 1978. Ganhou dois prêmios do Grammy Latino, o Prêmio Especial - Conquista de Toda uma Vida, em 2009, e o de Melhor Álbum de Samba/Pagode, em 2012, com o álbum "Nosso Samba Tá na Rua". Era apaixonada pela sua "Estação Primeira de Mangueira". Decidida e valente, mesmo com um problema grave na coluna que a fazia sentir fortes dores e não se aguentar em pé, apresentou-se cantando em uma cama no show "Beth Carvalho Encontra Fundo de Quintal – 40 Anos de Pé no Chão" em setembro de 2018, confirmando seu espírito de guerreira.
Além de tanta música boa gravada em seus muitos álbuns lançados, quase 40 discos, Beth se imortalizou com gravações inesquecíveis de clássicos como "Andança", de Edmundo Souto, Danilo Caymmi e Paulinho Tapajós, "Folhas Secas", de Nelson Cavaquinho, e "As Rosas Não Falam", de Cartola. A "Madrinha", carinhoso apelido dado pelos seus muitos apadrinhados na música, deixou-nos aos 72 anos de idade no dia 30 de abril de 2019 no Rio de Janeiro. O Samba continua chorando sua partida, mas o batuque que desceu do morro jamais irá se calar. Viva Beth Carvalho, eternamente!
Um grande abraço espinosense.
segunda-feira, 26 de abril de 2021 1g262n
2672 - Parabéns, goleiros de todo o mundo!
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Para homenagear os goleiros, foi escolhida uma data especial, o dia do nascimento de um dos maiores arqueiros da história do futebol brasileiro, Haílton Corrêa de Arruda, o Manga. O goleiro, atualmente com 84 anos, nasceu em Recife em 26 de abril de 1937. A iniciativa veio de dois professores da Escola de Educação Física do Exército do Rio de Janeiro, o tenente Raul Carlesso e o capitão Reginaldo Pontes Bielinski, isso quando Manga defendia em altíssimo nível o gol do Internacional de Porto Alegre, no ano de 1976.
O homenageado realmente merece a honraria, pois destacou-se incrivelmente em todos os clubes que defendeu o gol, desde o Sport Recife, ando por Botafogo, Nacional do Uruguai, Internacional, Operário (MS), Coritiba, Grêmio e Barcelona do Equador, onde encerrou a carreira em 1982. Além disso, defendeu o gol da Seleção Brasileira e disputou a Copa do Mundo de 1966, na Inglaterra. Foi reserva de Gylmar, mas atuou como titular na partida perdida para Portugal por 3 x 1.
Manga foi campeão por onde ou. Entre suas conquistas estão a Taça Brasil de 1968 (Botafogo), Campeonato Uruguaio de 1969, 1970, 1971 e 1972, Libertadores de 1971 e Mundial de Clubes de 1971 (Nacional), Campeonato Brasileiro de 1975 e 1976 (Internacional) e o Campeonato Equatoriano de 1981 (Barcelona). Recebeu o prêmio Bola de Prata em 1976 e 1978, como Melhor Goleiro do Campeonato Brasileiro.
Nesse dia dedicado aos goleiros, quero parabenizar também os goleiros da minha Espinosa: Horácio (Caôi), Mudinho, Roberto, Lucidão, Dionísio (Maria Loura), Acir, Juju, Domingão, Tone Mané Véio, Cícero Sapo Boi, Valdo, Zé Rato, Elson Mendes, Tone Labareda, Geneton, Wilson, Noé, Valdo Pezão, Rael, Adílson, Lucélio, Adson, Dim, Mílton, Edmar, Gilmar, Duda, Kalunga, Carlinhos Meloso, Madurinho, Valtinho, Tiãozinho, Zé Américo, Doidinho, Rogério, Van, Leitão, Mão, Wagner, Hiltinho, Marcão, Rafael, Ricardo (Tu), Gracialino (Véio) e mais muitos outros que brilharam pelos campos espinosenses, mas cujos nomes não me vieram à mente neste exato instante. Os não citados, sintam-se igualmente homenageados.
Um grande abraço espinosense.
domingo, 25 de abril de 2021 2w373y
2671 - And the Oscar 2021 goes to...
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Nesta noite de 25 de abril de 2021, com um pequeno atraso por conta da pandemia da Covid-19, a cerimônia de entrega do cobiçado prêmio do cinema Oscar finalmente aconteceu, em uma fórmula bastante diferente da dos anos anteriores, com três cidades funcionando como sedes: Los Angeles, Paris e Londres. A entrega das estatuetas será presencial, feita pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Em Los Angeles, a festa ficará dividida entre o Dolby Theater e a Union Station, este com mais espaço ao ar livre para os seletos convidados e seus acompanhantes. Desta vez serão vários os apresentadores que irão entregar as estatuetas aos premiados, entre eles os astros Halle Berry, Viola Davis, Laura Dern, Harrison Ford, Joaquin Phoenix, Brad Pitt, Reese Witherspoon e Renée Zellweger.
Concorrendo aos prêmios, estes são os filmes com mais indicações:
- "Mank" tem 10 indicações;
- Seis filmes receberam seis indicações cada: "Minari", "Nomadland", "Meu Pai", "Judas e o Messias Negro", "Os 7 de Chicago" e "O Som do Silêncio";
- "Bela Vingança" e "A Voz Suprema do Blues" têm cinco indicações cada um.
Aqui estão os premiados nas suas respectivas categorias:
Melhor Filme: "Meu Pai" '"Judas e o Messias Negro" "Mank" "Minari" "Nomadland" "Bela Vingança" "O Som do Silêncio" "Os 7 de Chicago"
Melhor Direção:
Thomas Vinterberg - "Druk - Mais Uma Rodada"
David Fincher - "Mank"
Lee Isaac Chung - "Minari"
Chloé Zhao - "Nomadland"
Emerald Fennell - "Bela Vingança"
Melhor Atriz:
Viola Davis - "A Voz Suprema do Blues"
Andra Day - "Estados Unidos Vs Billie Holiday"
Vanessa Kirby - "Pieces of a Woman"
s McDormand - "Nomadland"
Carey Mulligan - "Bela Vingança"
Melhor Ator:
Riz Ahmed - "O Som do Silêncio"
Chadwick Boseman - "A Voz Suprema do Blues"
Anthony Hopkins - "Meu Pai"
Gary Oldman - "Mank"
Steve Yeun - "Minari"
Melhor Atriz Coadjuvante:
Maria Bakalova - "Borat: Fita de Cinema Seguinte"
Glenn Close - "Era Uma Vez um Sonho"
Olivia Colman - "Meu Pai"
Amanda Seyfried - "Mank"
Yuh-Jung Youn - "Minari"
Melhor Ator Coadjuvante:
Sacha Baron Cohen - "Os 7 de Chicago"
Daniel Kaluuya - "Judas e o Messias Negro"
Leslie Odom Jr. - "Uma Noite em Miami"
Paul Raci - "O Som do Silêncio"
Lakeith Stanfield - "Judas e o Messias Negro"
Melhor Filme Internacional:
"Druk - Mais Uma Rodada" (Dinamarca)
"Shaonian de Ni" (Hong Kong)
"Collective" (Romênia)
"O Homem que Vendeu Sua Pele" (Tunísia)
"Quo Vadis, Aida?" (Bósnia e Herzegovina)
Melhor Roteiro Adaptado:
"Borat: Fita de Cinema Seguinte"
"Meu Pai" (Christopher Hampton & Florian Zeller)
"Nomadland"
"Uma Noite em Miami"
"O Tigre Branco"
Melhor Roteiro Original:
"Judas e o Messias Negro"
"Minari"
"Bela Vingança" (Emerald Fennell)
"O Som do Silêncio"
"Os 7 de Chicago"
Melhor Figurino:
"Emma"
"A Voz Suprema do Blues" (Ann Roth)
"Mank"
"Mulan"
"Pinóquio"
Melhor Trilha Sonora:
"Destacamento Blood"
"Mank"
"Minari"
"Relatos do Mundo"
"Soul" (Jon Batiste, Trent Reznor e Atticus Ross)
Melhor Som:
"Greyhound: Na Mira do Inimigo"
"Mank"
"Relatos do Mundo"
"Soul"
"O Som do Silêncio"
Melhor Animação:
"Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica"
"A Caminho da Lua"
"Shaun, o Carneiro: O Filme - A Fazenda Contra-Ataca"
"Soul"
"Wolfwalkers"
Melhor Documentário:
"Collective"
"Crip Camp"
"The Mole Agent"
"My Octopus Teacher" ("Professor Polvo")
"Time"
Canção Original:
"Fight For You" (H.E.R., D'Mile e Tiara Thomas) - "Judas e o Messias Negro"
"Hear My Voice" - "Os 7 de Chicago"
"Husa'vik" - "Festival Eurovision da Canção: A Saga de Sigrit e Lars"
"Io Sì" - "Rosa e Momo"
"Speak Now" - "Uma Noite em Miami"
Melhor Maquiagem e Cabelo:
"Emma"
"Era Uma Vez Um Sonho"
"A Voz Suprema do Blues"
"Mank"
"Pinóquio"
Melhores Efeitos Visuais:
"Problemas Monstruosos"
"O Céu da Meia-Noite"
"Mulan"
"O Grande Ivan"
"Tenet"
Melhor Fotografia:
"Judas e o Messias Negro"
"Mank"
"Relatos do Mundo"
"Nomadland"
"Os 7 de Chicago"
Melhor Edição:
"Meu Pai"
"Nomadland"
"Bela Vingança"
"Sound of Metal" ("O Som do Silêncio")
"Os 7 de Chicago"
Melhor Design de Produção:
"Meu Pai"
"A Voz Suprema do Blues"
"Mank"
"Relatos do Mundo"
"Tenet"
Melhor Documentário de Curta-Metragem:
"Collete"
"A Concerto is a Conversation"
"Do Not Split"
"Hunger Ward"
"A Love Song for Natasha"
Melhor Curta-Metragem em Live Action:
"Feeling Through"
"The Letter Room'"
"The Present"
"Two Distant Strangers"
"White Eye"
Melhor Curta de Animação:
"Burrow"
"Genius Loci"
"If Anything Happens I Love You"
"Opera"
"Yes People"
Um grande abraço espinosense.
2670 - Meu caro amigo e parceiro de bola Benildo
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A vida da gente é completamente imprevisível, assim como o futebol. Ela direciona a nós todos por caminhos os mais inesperados, unindo-nos em segundos ou separando-nos por décadas, sem explicação. Soube, há poucos dias, que um velho amigo e parceiro de futebol em Espinosa, dos tempos de adolescência e juventude, esteve na cidade. É quase inacreditável, mas não me encontro com meu amigo Benildo, filho do senhor José Lourival que tantos serviços prestou a Espinosa em sua carreira militar, há mais de 35 anos, uma eternidade.
Quem me ou a boa notícia nesta semana foi outro amigo e parceiro de futebol, meu conterrâneo e representante da nossa Rua da Resina, Jorge Murilo Tolentino Gonçalves, o Jorjão da Emater. Eu, Benildo e Jorjão, ao lado de grandes craques e pessoas maravilhosas da nossa cidade, tivemos a honra, o privilégio e o prazer de jogarmos futebol juntos durante muitos anos na equipe do Cruzeirinho em uma época de brilho do esporte em Espinosa. Há pelo menos uns 35 anos que não consigo me encontrar com Benildo. Sempre recebo informações de que ele aparece em Espinosa de vez em quando, mas até hoje não tive a oportunidade de estar com ele, o que lamento. Esta semana recebi com alegria o comunicado do meu amigo Jorjão de que Benildo esteve mais uma vez em Espinosa visitando familiares. Ele até me enviou uma fotografia mostrando-se ao lado dele. Disse-ne que lembraram dos nossos velhos tempos de bola nos campos de Espinosa e região e de todos nós, jogadores do Cruzeirinho. Fiquei imensamente feliz por ver Benildo firme, alegre e saudável e espero que tenhamos a oportunidade de nos encontrar um dia qualquer para um abraço amigo e uma boa prosa com bastantes boas lembranças do ado.
Benildo, para quem não conhece, foi um excelente meia-armador nos anos 70. Formamos por muito tempo o meio de campo do Cruzeirinho, eu de volante com a camisa 5 e ele de armador com a camisa 8. O time comandado pelo saudoso desportista Mateus Salviola Antunes se sobressaía na cidade e na região com excelentes performances e vitórias seguidas, ganhando o respeito e iração dos amantes do futebol. Além de nós dois, a equipe de jovens contava com o genial e goleador Tatuzinho, os habilidosos Eugênio, Ernani e Jorginho e mais outras feras do futebol como Tarcísio, Zinho, Jorjão, Racini, Lucas, Tinha, Zezinho Beckenbauer, Cleone, Palau, Euclides (in memoriam), Noé, Hilton (in memoriam), Valdo Pezão, Edmar, João, Jânio, Péba, Célio, Normando, Cal, Edu, Lucélio, Zezinho de Clérides, Dinga, Nelsão etc. Espero que todos esses grandes amigos estejam em completa paz.
Fica aqui o meu agradecimento a Jorjao pela consideração. É muito gratificante reencontrar, mesmo que distantes em uma fotografia, os velhos e fiéis amigos da adolescência e juventude com quem vivemos momentos prazerosos e inesquecíveis.
Um grande abraço espinosense.
Jorjão e Benildo em Espinosa
Reencontro dos amigos do Cruzeirinho há alguns anos