Para comemorar o Centenário de Espinosa da sua emancipação política, publicarei aqui no nosso blog 100 (CEM) textos específicos (além das postagens normais), sobre imagens, acontecimentos e "causos" sobre mim, a minha Espinosa e alguns dos seus notáveis personagens.
A agora centenária cidade de Espinosa nasceu nas imediações do Rio São Domingos, com um amontoado de casas em torno da igreja da Matriz, ampliando-se para outro largo onde se construiu a sede da Prefeitura Municipal e depois o Mercado. A partir basicamente destas duas praças, a cidade começou a se espalhar com o aumento da população, desencadeando a formação dos demais bairros. Construíram suas residências e comércios nestes logradouros centrais os cidadãos de maior poder aquisitivo. Mas a paisagem muda constantemente com o ar do tempo e atualmente poucas são as famílias que na praça moram, pois os estabelecimentos comerciais se apropriaram dos espaços antes residenciais.
Com o caminhar dos anos, as transformações na praça que homenageia o Coronel Heitor Antunes aconteceram de forma contínua e radical. No largo gigantesco que nada tinha de infraestrutura, o espaço era utilizado pelas crianças para brincar e andar de bicicleta e pelos adultos como estacionamento para as suas montarias nos movimentados dias de feira aos sábados. Em determinada época, alguns funcionários do Banco do Brasil motivaram pessoas da cidade para utilizarem a área como quadra de vôlei. Aos sábados, durante a realização da feira, o terreno era quase completamente tomado pelos carros de boi que traziam lenha, melancias e outras gostosuras da roça, e pelos cavalos, montarias de grande parte da população rural. Mais adiante, com a separação da praça em duas partes, surgiram, diante do local onde hoje está o palanque, as barracas de comércio que vendiam de tudo, de roupa até utensílios domésticos.
Na praça que homenageia o Coronel Heitor Antunes já tivemos diversos estabelecimentos comerciais que já não existem: A farmácia de Luiz Ribeiro, a agência dos Correios onde trabalhou o também atleticano Gildásio Cangussu, a loja do meu padrinho de batismo Aníbal Paim, o cinema de José Dias Silveira, a loja de móveis de Rubens Nogueira, a loja de Dílson Dias, a panificadora de Alisson Cruz, a loja de Guilherme Figueiredo onde iniciei minha vida de trabalhador aos 13 anos, a loja de Sêo Geraldo Anacleto, a loja de Antímio, a loja de Clotildes, enfim, muitos comércios e mais tantas residências de figuras ilustres da nossa Espinosa que se foram para o além.
Assim como nós todos, sem exceção, a praça se modificou ao longo do tempo, ando por várias transformações, a grande maioria delas para melhor, acompanhando a necessária e essencial evolução. Até semáforo ela possui! E mesa para o pessoal jogar dominó e baralho também. Que bom! Que assim continue, mudando para melhor, sempre!
Um forte, imenso e centenário abraço lençóisdorioverdense.
Centenário de Espinosa - Postagem 57
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Para comemorar o Centenário de Espinosa da sua emancipação política, publicarei aqui no nosso blog 100 (CEM) textos específicos (além das postagens normais), sobre imagens, acontecimentos e "causos" sobre mim, a minha Espinosa e alguns dos seus notáveis personagens.
Não há quaisquer dúvidas dos males que causam a maldita mentira, hoje também conhecida popularmente como fake News. Não é à toa que o Nosso Senhor Jesus Cristo nos ensinou a combatê-la veementemente no seu oitavo mandamento: "Não levantar falso testemunho". Mas, infelizmente, elas correm soltas pelo mundo, provocando estragos na vida e reputações de pessoas, gerando conflitos, enganando inocentes, dando poder e enriquecendo pessoas desonestas. Houve até quem vendeu lotes na Lua e prometeu o Paraíso na Terra, acreditem!
Como somos seres humanos, normais, comuns e falíveis, fatalmente em algum momento das nossas vidas podemos ter contado alguma mentira, seja para evitar problemas maiores, para amenizar a dor de alguém em fragilidade emocional ou ainda para somente fazer elogios à beleza inexistente de alguém melindroso. Em muitos desses casos, os danos causados são nulos ou muito pequenos. Mas existem os canalhas, aqueles que se utilizam da mentira para causar o mal e a discórdia, faturando alto com poder e grana, o que é covarde, sujo e inaceitável. Em Espinosa tivemos um mentiroso do bem, o senhor José de Sá, o cruzeirense super bem-humorado Zé Cobrinha. Do bem, porque ele jamais contou suas hilárias lorotas com a intenção de prejudicar quem quer que fosse. Suas histórias fantasiosas tinham o único propósito de fazer rir, descontraindo o dia dos seus interlocutores, sem ataques à reputação de ninguém. Mesmo sem ter gerado filhos, ele nunca se cansava de nos matar de rir com as fantásticas histórias das peripécias dos seus meninos.
Recordo-me com bastante saudade e alegria dos meus encontros com Zé Cobrinha. Foram poucos, mas recheados de ótimo papo, fantasiosas e engraçadas histórias e inevitáveis gostosas gargalhadas. Zé já nos deixou há algum tempo, mas ficarão para sempre em nossos corações a sua imagem sempre feliz, simpática, agradável, afável, comunicativa e bem-humorada. Viva Zé Cobrinha!
Um forte, imenso e centenário abraço lençóisdorioverdense.
segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024 206m5
Centenário de Espinosa - Postagem 56
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Para comemorar o Centenário de Espinosa da sua emancipação política, publicarei aqui no nosso blog 100 (CEM) textos específicos (além das postagens normais), sobre imagens, acontecimentos e "causos" sobre mim, a minha Espinosa e alguns dos seus notáveis personagens.
A imagem que mais caracteriza e representa nossa Espinosa é, na minha opinião, a da Igreja Matriz de São Sebastião, fincada no centro da Praça Coronel Joaquim Tolentino e emoldurada pelos enormes, belos e antigos fícus. Neste local é que se iniciou a nossa centenária história urbana. Assim como as construções ao redor e as configurações da praça, o antigo prédio da igreja católica sofreu inúmeras alterações e reformas ao longo do tempo. Quando ainda tinha diante de si apenas um espaçoso e limpo largo, a construção tinha duas torres nas suas laterais que em determinado tempo, sofreu abalos estruturais e uma delas veio abaixo. Após reformas, as torres laterais foram descartadas, sendo substituídas por uma torre central.
Há pouco tempo, infelizmente, em dezembro de 2021, a parte superior da torre central veio abaixo, abatida pela ação do tempo e das chuvas, causando significativos estragos no telhado e na parte interna da igreja, mas sendo completamente reconstruída com apoio dos fiéis católicos.
Entre essas muitas reformas e alterações realizadas no velho prédio da Igreja Matriz, a que mais causou controvérsia e indignação de grande parte da população foi a atitude impensada de um padre que, durante sua agem pela paróquia, decidiu unilateralmente arrancar e descartar a bela bancada em mármore branco que existia na frente do altar e que servia de e para que os fiéis se ajoelhassem para receber a Santa Comunhão durante as Missas. Até hoje, boa parcela da comunidade católica local rejeita e lamenta o ocorrido.
Como muitos conterrâneos, tenho enorme carinho pela velha construção, lugar sagrado onde fui batizado, crismado, casei-me, batizei meus filhos e afilhados e vi isso acontecer com centenas de familiares e amigos.
Um forte, imenso e centenário abraço lençóisdorioverdense.
Centenário de Espinosa - Postagem 55
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Para comemorar o Centenário de Espinosa da sua emancipação política, publicarei aqui no nosso blog 100 (CEM) textos específicos (além das postagens normais), sobre imagens, acontecimentos e "causos" sobre mim, a minha Espinosa e alguns dos seus notáveis personagens.
O destino é mesmo interessante, inesperado e por vezes, encantador, mágico. Há um tempo já distante, lá no ano de 2013, uma menina esguia e apreciadora do esporte deixou momentaneamente sua terra natal, Espinosa, para participar dos Jogos Escolares de Minas Gerais. Defendia então o nome da sua escola no time de handebol. Mas um delegado de esportes, de nome Augusto Figueiredo, viu potencial naquela garota jovem e de alta estatura em outro esporte, o vôlei, e a indicou para o treinador Giuliano Sucupira, que a convidou para se aventurar na prática do vôlei de praia profissional. Um ano depois, a gigante Ana Patrícia Silva Ramos já brilhava na Seleção Brasileira sub-19. E em 2014, veio a primeira consagração no esporte: a conquista da Medalha de Ouro nos Jogos Olímpicos da Juventude em Nanquim, na China. Extraordinária evolução! Com apenas um ano, um título mundial. A parceira na dupla campeã foi a mesma da atualidade, Eduarda Santos Lisboa, a Duda. Os anos se aram muito rapidamente, com a nossa "Menina de Ouro" atuando com outras parceiras, evoluindo e subindo constantemente no pódio, com vitórias e conquistas importantes na carreira. Agora no topo do cenário feminino do seu esporte, a meta é a conquista de uma medalha nos Jogos Olímpicos de Paris, na França, a serem realizados neste ano de 2024 no período de 26 de julho a 11 de agosto.
Em um domingo, 31 de agosto de 2014, Ana Patrícia Silva Ramos, a Pathy, desembarcou no Aeroporto Mário Ribeiro da Silveira em Montes Claros, iniciando sua nova fase da vida, a de requisitada atleta profissional de vôlei de praia. Para recepcioná-la após a relevante conquista em terras estrangeiras, estavam os zelosos pais Dolores e João, o então prefeito espinosense Lúcio Balieiro e sua esposa Míriam, alguns conterrâneos como Wagner Oliva, Luiz Cláudio, Sayonara e seus filhos, Roberto "Quinha" Carlyle e Lindacy, e alguns integrantes da imprensa, entre eles os jornalistas Délio Pinheiro e Rogeriano "Buiu" Cardoso. Ainda um tanto encabulada com o assédio, a gigante Pathy concedeu entrevistas, distribuiu sorrisos e abraços e foi o foco de inúmeras fotografias, antes de ser instalada em cima de um caminhão dos bombeiros para um desfile pelas ruas da cidade até um shopping, onde iria atender a imprensa. Registrei alguns daqueles momentos e aproveitei a oportunidade para tirar uma foto com a nossa gigante Campeã Mundial, orgulho da nossa Espinosa. De lá para cá, o acanhamento se foi e a desenvoltura diante das câmeras só aumenta, fruto da exposição na mídia devido às conquistas em série, alcançadas com muito suor, dedicação e talento. Viva Pathy!
Um forte, imenso e centenário abraço lençóisdorioverdense.
domingo, 4 de fevereiro de 2024 402i2a
3389 - A eterna reunião de astros em "We Are The World"
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Já está disponível no catálogo da Netflix um documentário imperdível àqueles que amam música. Comandado pelo diretor e produtor vietnamita-americano Bao Nguyen, o filme "The Greatest Night In Pop" ("A Noite Que Mudou o Pop") mostra os bastidores de um projeto fantástico que conseguiu reunir em uma só noite umas dezenas de gigantes astros da música americana, tornando-se um marco na história do show business mundial. Influenciado pela ação humanitária "Live Aid", concerto brilhantemente organizado pelos ativistas Bob Geldof e Midge Ure que seria realizado meses depois, em 13 de julho de 1985, com presença de astros europeus e norte-americanos em shows simultâneos no Wembley Stadium (Londres) e no John F. Kennedy Stadium (Filadélfia), o cantor e ativista Harry Belafonte usou da sua grande influência para inicialmente angariar o apoio e participação do empresário de mídia Ken Kragen, dos cantores e compositores Lionel Richie e Kenny Rogers e do maestro e produtor musical Quincy Jones. A partir dali e com a adesão dos geniais Stevie Wonder e Michael Jackson, mais e mais astros da música foram sendo atraídos para a gravação de uma canção, parte de um projeto humanitário para arrecadar fundos para o combate da fome no continente africano, o USA for Africa.
A composição da música tema ficou a cargo de Lionel Richie e Stevie Wonder, mas como o Stevie não se pronunciou a tempo devido à sua agenda lotada, Lionel se juntou a Michael Jackson para compor as estupendas letra e música de "We Are the World", gravada no Estúdio A&M de Los Angeles no dia 28 de janeiro de 1985, horas após a cerimônia de premiação do VMA-MTV Video Music Awards. Nesta noite memorável, reuniram-se, na gravação da canção que vendeu milhões de cópias e arrecadou milhões de dólares, astros da música como Lionel Richie, Michael Jackson (1958–2009), Kenny Rogers (1938–2020), Stevie Wonder, Diana Ross, Dionne Warwick, Billy Joel, Bruce Springsteen, Bob Dylan, Kim Carnes, Cyndi Lauper, Paul Simon, James Ingram (1952–2019), Tina Turner (1939–2023), Willie Nelson, Al Jarreau (1940–2017), Kenny Loggins, Steve Perry, Daryl Hall, Huey Lewis, Ray Charles (1930–2004), entre outros que integraram o coro, todos sob a batuta do maestro Quincy Jones. Estiveram no coro La Toya Jackson, Janet Jackson, Tito Jackson, Randy Jackson, Marlon Jackson, Jermaine Jackson, Jackie Jackson, Waylon Jennings (1937–2002), Bette Midler, John Oates, Jeffrey Osborne, Anita Pointer, Issa Pointer, Ruth Pointer, Smokey Robinson, Dan Aykroyd, Harry Belafonte (1927-2023), Sheila E., Bob Geldof, Lindsey Buckingham e Steve Porcaro. Os músicos atuantes foram:
David Paich — sintetizador
Michael Boddicker — sintetizador, programação
Paulinho da Costa — percussão
Louis Johnson — baixo (1955–2015)
Michael Omartian — teclado
Greg Phillinganes — teclado
John Robinson — bateria
O documentário conta situações interessantes dos bastidores, como as não participações de ícones como Prince e Madonna, os debates sobre alterações de última hora nos arranjos da canção, a incômoda timidez do astro Bob Dylan, a surpreendente debandada do cantor country Waylon Jennings, os colares barulhentos de Cyndi Lauper que atrapalhavam a captação de áudio, o choro emocionado de Diana Ross e o porre de Al Jarreau. Imperdível!
O que entrou para a história foi a incrível reunião de alguns dos maiores artistas do mundo em um projeto humanitário que foi extremamente bem-sucedido, gerando uma receita extraordinária que foi utilizada para combater a fome no continente africano, e a criação de uma canção linda e maravilhosa interpretada de forma emocionante e contagiante que nunca perde o seu brilho, mesmo ados 39 anos. É incrível a força colossal desta canção, pois depois de tanto tempo, ao ouvi-la novamente, eu me emocionei mais uma vez como tantas outras no ado.
Um grande abraço espinosense.
WE ARE THE WORLD
Compositores: Lionel Richie e Michael Jackson
There comes a time (Chega uma hora)
When we heed a certain call (Em que ouvimos uma certo chamado)
When the world must come together as one (Quando o mundo deve se unir como um só)
There are people dying (Há pessoas morrendo)
Oh, and it's time to lend a hand to life (E é hora de dar uma mão para a vida)
The greatest gift of all (O maior presente de todos)
We can't go on (Nós não podemos continuar)
Pretending day-by-day (Fingindo dia após dia)
That someone, somewhere soon make a change (Que alguém, em algum lugar, em breve fará uma mudança)
We're all a part of God's great big family (Somos todos parte da grande família de Deus)
And the truth, you know, love is all we need (E a verdade, você sabe, o amor é tudo que precisamos)
We are the world (Nós somos o mundo)
We are the children (Nós somos as crianças)
We are the ones who make a brighter day, so let's start giving (Somos aqueles que fazem um dia mais brilhante, então vamos começar a contribuir)
There's a choice we're making (É uma escolha que fazemos)
We're saving our own lives (Estamos salvando nossas próprias vidas)
It's true we'll make a better day, just you and me (É verdade que vamos fazer um dia melhor, apenas você e eu)
Oh, send them your heart (Oh, envie a eles seu coração)
So they know that someone cares (Então eles saberão que alguém se importa)
And their lives will be stronger and free (E suas vidas serão mais fortes e livres)
As God has shown us by turning stones to bread (Como Deus nos mostrou, transformando pedras em pão)
And so we all must lend a helping hand (E então todos nós devemos dar uma mãozinha)
We are the world (Nós somos o mundo)
We are the children (Nós somos as crianças)
We are the ones who make a brighter day, so let's start giving (Somos aqueles que fazem um dia mais brilhante, então vamos começar a contribuir)
There's a choice we're making (É uma escolha que fazemos)
We're saving our own lives (Estamos salvando nossas próprias vidas)
It's true we'll make a better day, just you and me (É verdade que vamos fazer um dia melhor, apenas você e eu)
When you're down and out, there seems no hope at all (Quando você está para baixo e esgotado, não parece que há esperança)
But if you just believe there's no way we can fall (Mas se você apenas acreditar, não há jeito de cairmos)
Well, well, well, well let us realize (Bem, bem, bem, vamos perceber)
Oh, that a change can only come (Oh, que uma mudança só pode vir)
When we stand together as one, yeah, yeah, yeah (Quando nós permanecermos juntos como um, sim, sim, sim)
We are the world (Nós somos o mundo)
We are the children (Nós somos as crianças)
We are the ones who make a brighter day, so let's start giving (Somos aqueles que fazem um dia mais brilhante, então vamos começar a contribuir)
There's a choice we're making (É uma escolha que fazemos)
We're saving our own lives (Estamos salvando nossas próprias vidas)
It's true we'll make a better day, just you and me (É verdade que vamos fazer um dia melhor, apenas você e eu)
Centenário de Espinosa - Postagem 54
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Para comemorar o Centenário de Espinosa da sua emancipação política, publicarei aqui no nosso blog 100 (CEM) textos específicos (além das postagens normais), sobre imagens, acontecimentos e "causos" sobre mim, a minha Espinosa e alguns dos seus notáveis personagens.
Para quem, como eu, adora futebol e sempre esteve presente no "Campão" para assistir aos grandes confrontos locais e intermunicipais em Espinosa, especialmente nos anos 70, ter a oportunidade de jogar ao lado dos ídolos foi um privilégio, uma honra, um prazer, um presente dos céus. Foi atuando pelo Juventus de Valdivino e Daílson que consegui esta conquista pessoal. O Juventus foi um time que juntou uma turma boa e maravilhosa de amigos bons de bola de várias partes da cidade, sem um bairro específico de captação de atletas. Da Rua da Resina, especificamente, tinha apenas eu, Quinha, Júlio e o goleiro Duda. Os demais vinham de vários outros locais da cidade, formando uma excelente e competitiva equipe. Outro diferencial do Juventus era o belíssimo uniforme vermelho da Adidas, feito conseguido pelo presidente Valdivino do Sindicato Rural, de quem nunca mais tive notícias.
O Juventus fez bonito enquanto durou, e foi prazeroso demais poder jogar ao lado de grandes craques do futebol espinosense, entre eles Jorginho e Zinho, ex-companheiros de Cruzeirinho. Porém a maior conquista pessoal foi ter tido a oportunidade única de jogar ao lado de dois dos meus maiores ídolos, o zagueiro Téo, ou Zé Neguim, e o meio-campista Roberto Pé-Duro, indiscutivelmente dois dos melhores jogadores da história do futebol espinosense.
Um forte, imenso e centenário abraço lençóisdorioverdense.
Centenário de Espinosa - Postagem 53
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Para comemorar o Centenário de Espinosa da sua emancipação política, publicarei aqui no nosso blog 100 (CEM) textos específicos (além das postagens normais), sobre imagens, acontecimentos e "causos" sobre mim, a minha Espinosa e alguns dos seus notáveis personagens.
Comandado pelo gigante desportista Gílson Borges, o Gibão, com auxílio de outros aficionados pelo esporte como Almerindo Santos e Baixinho, entre outros, o Ipiranga deixou sua marca no futebol espinosense, especialmente em um período de enorme rivalidade com o Cruzeirinho. Formado por grandes jogadores como Ito, Sandrinho, Rogerinho, Valdir Mestre, Neguinho, Robinho, Aílton, Nenzão e muitos outros, o Ipiranga mantém-se vivo sob a liderança de Gibão na equipe de veteranos e na sua escolinha de futebol instalada no Bairro Cigano.
Infelizmente, não tive a oportunidade de vestir a camisa do Ipiranga nos seus bons tempos de sucesso e vitórias, mas com a generosidade gigante de Gibão, pude atuar algumas vezes em partidas amistosas ao lado dos seus comandados na equipe de veteranos, uma delas na Santana. Ao Gibão, a minha iração, respeito e agradecimento pelo carinho e consideração.
Um forte, imenso e centenário abraço lençóisdorioverdense.