Espinosa, meu éden 6r4r4o

Espinosa, meu éden

quarta-feira, 26 de setembro de 2012 403g2k

527 - Leandrinho, Ivan e Hyago, nossos meninos fazem sucesso no futebol brasileiro 5kl6r

Recebi com muita alegria um e-mail do nosso conterrâneo Robert Ronei indicando o novo vídeo de promoção do Santos Futebol Clube, que destaca a descoberta constante de novos talentos no clube paulista, o que faz com que o time seja conhecido mundialmente como os "Meninos da Vila".
E para nosso imenso orgulho e contentamento, entre os Meninos da Vila está o jovem atleta Leandrinho, nascido em Espinosa e que já integra o elenco profissional do Santos.
Leandro Cordeiro de Lima Silva, nascido em Espinosa aos 25 de setembro de 1993, mede 1,78 de altura e pesa 70 kg. Joga como meia e já fez três partidas pelo Santos no time profissional. Participou com destaque da Copa São Paulo de Futebol Júnior deste ano e recebeu importantes elogios do exigente treinador Muricy Ramalho.


Veja aqui uma outra postagem sobre ele no nosso blog. E boas notícias como essa aqui em que ele recebe elogios de ninguém menos do que Muricy Ramalho.
No vídeo do Santos ele aparece ao lado de Víctor Andrade aos 38 segundos.Veja:



É tão gratificante perceber que, finalmente, os nossos craques estão sendo descobertos pelo mundo do futebol. O nosso goleiraço Gilsivan (Ivan ou Van) é um dos destaques da bela campanha do ville na Série B do Campeonato Brasileiro, sendo um dos mais queridos e respeitados jogadores pela torcida do clube catarinense, e já apareceu aqui no nosso blog algumas vezes. Veja aqui e aqui.

Outro que está iniciando a sua carreira no futebol é o nosso jovem e bom goleiro Hyago Sepúlveda que já está treinando para defender a equipe do Operário de Ponta Grossa (PR) no Campeonato Paranaense de 2013. Que todos eles tenham sucesso na carreira e que elevem o nome de Espinosa ao topo. Estamos aqui torcendo com o maior orgulho. Sucesso, rapaziada e boa sorte!
Um grande abraço espinosense.


526 - A obra espetacular do mexicano Omar Ortiz 453121

Nascido na cidade de Guadalajara, Jalisco, no México, em 1977, onde ainda reside, o pintor Omar Ortiz desde menino já possuía um grande interesse em desenho ilustração. Quando jovem, estudou para obter um diploma em Desenho Gráfico para a Comunicação, onde aprendeu a trabalhar com diferentes técnicas de ilustração como desenho à mão, em aquarela, carvão, acrílico e aerografia. Depois de se formar em Desenho Gráfico decidiu dedicar-se ao mundo da pintura. Em 2002 ele fez suas primeiras aulas com a pintora Carmen Alarcón, a quem considera sua principal professora de arte, por tê-lo introduzido verdadeiramente no mundo das artes, ao lhe apresentar a nobre pintura a óleo. Anteriormente ele se dedicava apenas ao trabalho com ilustrações publicitárias. Depois de aprender sobre pintura a óleo com Carmen, ele descobriu a sua verdadeira vocação. Ele aprendeu com ela que enquanto a ilustração é destinada ao intelecto, a pintura a óleo é direcionada diretamente aos sentimentos. Ele ainda destaca a sua escolha para esta área da pintura às maiores possibilidades de criação, pela qualidade das cores e durabilidade do material que lhe permite alcançar um maior realismo. Ele publica os seus trabalhos em seu blog não para a venda das suas obras, mas para mostrá-las ao público do mundo inteiro, facilitando o contato com as pessoas interessadas, já que a Internet é um meio imediato e global de comunicação. 
Omar Ortiz se dedica basicamente a pintar belas mulheres seminuas, sozinhas ou em duplas, com uma perfeição impressionante. Na sua opinião, a nudez feminina é uma das coisas mais bonitas do mundo e é pintar isso o que ele ama fazer, da maneira mais próxima do real possível, mantendo a simplicidade, sem excessos, tentando reproduzir a luz natural e captar todas as nuances, especialmente em ambientes luminosos
Omar pretende expor os seus trabalhos em nova Iorque e Paris. Enquanto isso não acontece, ele humildemente pretende: "Seguir fazendo o melhor que posso nisso que tanto gosto...pintar".  
Fonte: omarortiz.wordpress.com
Um grande abraço espinosense.











525 - Encontros memoráveis da música: Paul McCartney e Stevie Wonder 51114j

Estou iniciando a publicação aqui no nosso blog de alguns encontros inesquecíveis da música, em todos os estilos musicais e de grandes artistas de todo o planeta. É uma oportunidade para muita gente que ainda não tem conhecimento da extraordinária legião de grandes músicos, cantores e compositores que desfilam o seu talento excepcional pelos estúdios e palcos do mundo inteiro, descobrirem que existem outras modalidades da música que não sejam o breganejo, o funk e o axé.
São encontros mágicos, encantadores, emocionantes, inesquecíveis, inebriantes, entre gênios da música. Espero que gostem.
Para iniciar essa série, uma apresentação única do Sir Paul McCartney e Stevie Wonder na Casa Branca, cantando essa belíssima música contra o racismo, "Ebony and Ivory", de autoria dos dois geniais artistas, que faz uma comparação das relações humanas com as teclas brancas e pretas do teclado, que convivem em paz e harmonia, independentemente das suas cores.
Um grande abraço espinosense.

Ebony and Ivory (Ébano e Marfim)

Ebony and ivory  (Ébano e Marfim)
Live together in perfect harmony (Vivem juntos em perfeita harmonia)
Side by side on my piano keyboard (Lado a lado no teclado do meu piano)
Oh Lord, why don't we? (Oh Senhor, porque nós não?)
We all know that people are the same (Nós todos sabemos que as pessoas são iguais)
Wherever we go (Onde quer que você vá)
There is good and bad in ev'ryone (Existe o bom e o mal em todos)
We learn to live, we learn to give each other (Nós aprendemos a viver, nós aprendemos a dar um ao outro)
What we need to survive together alive (O que precisamos para sobreviver juntos, vivos)

Ebony and ivory  (Ébano e marfim)
Live together in perfect harmony (Vivem juntos em perfeita harmonia)
Side by side on my piano keyboard (Lado a lado no teclado do meu piano)
Oh Lord why don't we? (Oh Senhor, porque nós não?)
Ebony, ivory (Ébano, marfim)
Living in perfect harmony (Vivendo em perfeita harmonia)
Ebony, ivory, ooh (Ébano, marfim, ooh)

We all know that people are the same ((Nós todos sabemos que as pessoas são iguais)
Wherever we go (Onde quer que você vá)
There is good and bad in ev'ryone (Existe o bom e o mal em todos)
We learn to live, we learn to give each other (Nós aprendemos a viver, nós aprendemos a dar um ao outro)
What we need to survive together alive (O que precisamos para sobreviver juntos, vivos)

Ebony and ivory  (Ébano e marfim)
Live together in perfect harmony (Vivem juntos em perfeita harmonia)
Side by side on my piano keyboard (Lado a lado no teclado do meu piano)
Oh Lord why don't we? (Oh Senhor, porque nós não?)
Ebony, ivory  (Ébano, marfim)
Living in perfect harmony (Vivendo em perfeita harmonia)


sábado, 22 de setembro de 2012 5j524g

524 - Que sexta-feira boa! 4l6i2c

Mesmo impedindo o sagrado futebol do sábado, a chuva que cai mansamente agora de manhã vem minorar o calor infernal dos últimos dias em Montes Claros e trazer esperança e alegria aos habitantes do sertão norte-mineiro. Espero que a chuva abençoada continue por aqui e estenda os seus pingos sagrados até o solo ressecado da nossa amada Espinosa. Mas vamos falar de ontem, uma sexta-feira especial. É engraçado notar que às vezes você não consegue nada de interessante para fazer em alguns dias da semana. Em outros, são tantas possibilidades de lazer que você fica chateado por não poder estar em todos os eventos. Nesta sexta-feira pude aproveitar de bons momentos de cultura e prazer. Para começar, pude assistir a um emocionante documentário sobre a vida e obra do poeta cearense Patativa do Assaré, filme integrante da 1ª Mostra de Cinema de Montes Claros, que está acontecendo na cidade, no campus da Unimontes, entre os dias 19 e 22 de setembro.

A 1ª Mostra de Cinema de Montes Claros integra o projeto Cinema Comentado Cineclube, que desde o ano de 2003 exibe gratuitamente filmes não incluídos no circuito comercial, dos mais variados estilos, gêneros, países e diretores. Sempre após a sessão, os participantes participam de um debate sobre os curtas e longas apresentados, com a mediação do coordenador do projeto, o cinéfilo Elpídio Rocha Neto. Infelizmente até hoje não tive a oportunidade de participar do Cinema Comentado, devido ao seu horário um pouco inadequado para mim. Mas ainda espero poder participar desta oportunidade única de adquirir conhecimento, ainda mais por ser totalmente de graça. Imperdível!

Não poderia deixar de escrever aqui alguma coisa sobre o grande poeta Antônio Gonçalves da Silva, mais conhecido como "Patativa do Assaré". Talvez grande parte de vocês nunca tenham ouvido falar deste agricultor pobre nascido aos 5 de março de 1909 na Serra de Santana, em Assaré, sul do Ceará, filho de Pedro Gonçalves da Silva e Maria Pereira da Silva. Ninguém conseguiu tão maravilhosamente bem retratar as agruras dos nordestinos, bem como a beleza e a dura realidade do sertão como ele. Sua obra, construída sem muito estudo, encanta a todos que a descobrem. Um bom início desta descoberta pode ser através das músicas "A Triste Partida", gravada por Luís Gonzaga e "Vaca Estrela e Boi Fubá", gravada por Fagner. Este verdadeiro gênio da poesia matuta morreu aos 93 anos, em 8 de julho de 2002, na mesma localidade onde nasceu, amou e viveu, no seu pedacinho do sertão brasileiro.
Só uma pequena amostra da sua mente privilegiada, no poema "Sertão":
Sertão, arguém te cantô
Eu sempre tenho cantado
E ainda cantando tô
Pruquê, meu torrão amado
Munto de prezo, te quero
E vejo qui os teus mistéro
Ninguém sabe decifrá
A tua beleza é tanta
Que o poeta canta, canta
E inda fica o que cantá...

Nesta primeira mostra de cinema, denominada "O Sertão é o Mundo", estão sendo apresentados curtas e longas metragens cuja temática tem, como pano de fundo, a realidade da vida dos sertanejos, com todas as suas lutas, dificuldades e anseios. O encerramento acontecerá hoje, às 21 horas, desta vez em uma sala do Ibicinemas, no Shopping Ibituruna, com a apresentação do filme "Febre do Rato", do diretor Cláudio Assis, que estará presente. Os ingressos, gratuitos, serão distribuídos a partir dos 40 minutos anteriores à sessão.
Após assistir à "Patativa do Assaré - Ave Poesia", outro evento cultural de ótima qualidade. Na Praça dos Jatobás estava acontecendo o evento Minas ao Luar, projeto musical do SESC que percorre várias cidades do estado de Minas Gerais, oferecendo gratuitamente e ao ar livre, um show de muito bom gosto e qualidade, apresentando excelentes cantores interpretando novas e antigas canções, clássicos do cancioneiro popular brasileiro, resgatando a tradição seresteira do povo mineiro. Algumas barraquinhas atraíam o público presente com o cheiro inebriante do arroz com pequi e do feijão tropeiro, que exalava por todo o local. Impossível resistir. A Praça dos Jatobás estava lotada, principalmente de famílias inteiras, que dançaram, cantaram e proporcionaram aos seus filhos menores a possibilidade já não tão corriqueira de brincar à vontade na praça. Muito legal!



Para encerrar a noite, uma adinha no Skema Kent do palmeirense gente fina Zé Maria para bebericar uma cervejinha gelada, pois afinal de contas, era sexta-feira e eu também sou filho de Deus, né? E ficamos ali algum tempo batendo papo e curtindo a apresentação da cantora Rose, que tocava clássicos da MPB, com muita competência. Valeu a noite! Ah, se tivéssemos esse privilégio em Espinosa! É um sonho, mas quem sabe um dia não se torne realidade?
Um grande abraço espinosense.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012 1k2c2p

523 - Será o Atletiquinho? 4f1d22

Não tenho certeza completa, mas esse time da fotografia abaixo era o Atletiquinho. O nome, acho, era para rivalizar com o Cruzeirinho, já mais antigo e famoso na cidade. A foto foi tirada no Estádio Caldeirão, quando o gramado ainda era um sonho de todos nós, apreciadores do futebol. 
Ao identificar os jogadores, percebi muitos conhecidos e amigos meus, com os quais tive a grata satisfação de jogar junto, mesmo que alguns deles sejam bem mais jovens do que eu. Inga, Racine e Marinho foram meus companheiros de futebol de salão quando vencemos um torneio promovido pela Toca dos Craques, naquela época áurea deste esporte em Espinosa. Uma pena que Marinho já não esteja entre nós. Janinho foi meu colega de equipe no Palmeirinhas de Bené (onde andará?) e logo depois no Cruzeirinho. Naneza e Doidinho foram parceiros no inesquecível time do 9 de Março, uma verdadeira seleção de grandes jogadores veteranos que marcou o futebol de Espinosa por longos anos. Os outros sempre jogaram pelo Ypiranga. Uma curiosidade aí é a presença do atual prefeito de Mamonas, Edivan Roberto Cardoso, o Vando. Bons tempos do futebol na nossa cidade.
Um grande abraço espinosense.

522 - Alceu Valença, o maior alquimista da música brasileira 5n3d37

Uma moça bonita
De olhar agateado
Deixou em pedaços o meu coração
Uma onça pintada
E seu tiro certeiro
Deixou os meus nervos
De aço no chão

Foi mistério e segredo
E muito mais
Foi divino brinquedo
E muito mais
Se amar como dois animais

Meu olhar vagabundo
De cachorro vadio
Olhava a pintada
E ela estava no cio
Era um cão vagabundo
E uma onça pintada
Se amando na praça
Como os animais

"Como dois animais". Essa música tem muito a ver com a felicidade da minha vida, desde que, ainda muito jovem, ouvia extasiado e encantado a batida contagiante da música do pernambucano Alceu Valença, ainda gravado no velho, preto e com um buraco no meio disco de vinil. E ela foi trilha sonora da descoberta do amor e da iniciação de um relacionamento de uma vida inteira. Alceu Valença é parte integrante e indissociável da minha história. Com a sua diversidade musical, sua espontaneidade contagiante, sua alegria visceral, sua capacidade especial de misturar todos os ritmos como um alquimista tresloucado, o Menestrel  de São Bento do Una incendeia a plateia sempre que toca e canta as suas canções eletrizantes. Coco, caboclinho, repente, baião, maracatu, frevo, xote, embolada, balada, forró, afoxé, rock, toda essa variedade de ritmos e sonoridades são misturados maravilhosamente na mente talentosa de Alceu Valença.
Alceu de Paiva Valença, nasceu em 1° de julho de 1946 na Fazenda Riachão, na cidade pernambucana de São Bento do Una, filho de Sêo Décio e Dona Adelma. A iniciação artística se dá aos 4 anos, quando participa de um concurso infantil no Cine Teatro Rex, em São Bento do Una, cantando “É Frevo Meu Bem”, de Capiba, no qual consegue a segunda colocação. 
Em 1952 muda-se com os pais e os três irmãos para a cidade de Garanhuns (PE), onde seu pai advogado trabalha como promotor. Começa a ter contato com sons tão diversos como som de aboios, emboladores, cordelistas, violeiros, pífanos e mais cantores como Silvio Caldas, Carlos Galhardo, Orlando Silva, Francisco Alves, Dalva de Oliveira, Jackson do Pandeiro e Luiz Gonzaga e outros tantos que aportavam em seus ouvidos através dos alto-falantes públicos das feiras da cidade.
Em 1955 a família segue para a capital pernambucana, Recife, onde a a morar na Rua dos Palmares. Começa a jogar basquete pelo Clube Náutico Capibaribe e pela seleção pernambucana. Na mesma época, com 13 anos, era dedicado ao esporte: depois que o ponta-direita fraturou a clavícula numa partida de futebol, abraça com paixão o basquete, esporte pelo qual sagrou-se tetracampeão pernambucano e brasileiro pelo Clube Náutico Capibaribe, time tradicional da capital do estado, dividindo seu coração de torcedor do Sport Recife.
O interesse pela música crescia junto com o rapaz e sua cabeleira. Aos 15 anos, Dona Adelma o presenteia com um violão, que ele aprende a tocar “de ouvido”, uma vez que o pai o proibira de se dedicar ao instrumento, “para estudar e ser alguém na vida”. Em 1965 inicia o curso de direito na Universidade do Recife (PE). Em setembro de 1968, participa do I Festival Universitário Brasileiro da MPB, no Rio de Janeiro, com “Maria Alice”. Em outubro, com “Diálogo”, integra o I Festival Universitário da MPB (Canto do Norte 68), no Recife. Através de um programa de intercâmbio estudantil participa de conferências na Universidade de Harvard (Boston, EUA) em 1969. Forma-se advogado pela Faculdade do Recife. “Acalanto para Isabela” e “Desafio Linda” recebem, respectivamente, a primeira e a terceira colocação na fase regional do I FIC, em Recife. “Acalanto para Isabela” é eleita para participar do I Festival Internacional da Canção nacional, realizado no Rio de Janeiro. Em junho de 1970, coloca “Manhã de Clorofila” no III Festival Universitário de MPB, no Recife. Em julho, inscreve no Balaio do V Festival Internacional da Canção, no Rio de Janeiro, três composições: “Fiat Lux Baby”, “Erosão” e “Desafio Linda”. Nasce no Recife Alceu Valença Filho, o Ceceu, primeiro filho de Alceu Valença, com Eneida, sua primeira esposa. Muda-se para o Rio de Janeiro. Em janeiro de 1971, integra o elenco do show “Erosão a Cor e o Som”, no Teatro Popular do Nordeste, na capital pernambucana. Em agosto, acontece no Rio de Janeiro, o IV Festival Universitário da MPB, no qual classifica “Água Clara”, “78 Rotações” (parceria com Geraldo Azevedo) e “Planetário”. Classifica “Papagaio do Futuro” para o VII Festival Internacional da Canção, no Rio, em setembro de 1972. O número é interpretado por Alceu e Jackson do Pandeiro. Apresenta em Recife o show “Papagaio do Futuro”. 
Grava o primeiro disco, pela Copacabana, ao lado de Geraldo Azevedo: “Alceu Valença e Geraldo Azevedo” é o primeiro registro discográfico da carreira de Alceu. Em janeiro de 1974 monta o show “O Ovo e a Galinha” no Recife. Em fevereiro de 1975 , participa do Festival Abertura, promovido pela TV Globo, no Rio de Janeiro, com a canção “Vou Danado pra Catende”, e recebe do júri o prêmio de “melhor pesquisa musical”. Estréia o show “Vou Danado pra Catende” no Teatro Tereza Rachel, em Copacabana, que se transforma no repertório do primeiro disco ao vivo, “Vivo”, lançado no ano seguinte pela Som Livre. Ao lado de Jackson do Pandeiro, faz uma série de shows para o Projeto Seis e Meia, inicialmente no Teatro João Caetano, no centro do Rio de Janeiro e depois em outras cidades brasileiras no ano de 1976. Em 1977 acontece o lançamento do LP “Espelho Cristalino”, pela Som Livre. No ano seguinte percorre várias cidades do país com o Projeto Pixinguinha, dividindo o palco com Jackson do Pandeiro. Leva o repertório de “Espelho Cristalino” para o palco com o show “Alceu Valença em noite de black tie”. Faz uma pequena temporada de shows em 1979, intitulada “Alceu Valença em noite de au revoir”, na Escola de Artes Visuais, no Rio de Janeiro, antes de seguir para uma temporada de shows na França. Em Paris, apresenta temporada no Teatro Campagne Première, grava informalmente o disco “Saudades de Pernambuco” (que permanece inédito no Brasil), percorre algumas cidades européias como Lyon (França), Nyon (Suíça, para participar do Nyon Folk Festival), o interior da Alemanha, além de gravar um show para a RTF (Radio Television Française). De volta ao Brasil apresenta no Teatro Ipanema, Rio de Janeiro, o show “O cantador”. Lança o LP “Coração Bobo” (Ariola) em 1980, cuja música de mesmo nome estoura nas rádios de todo o país, revelando o nome de Alceu Valença para o grande público. Apresenta-se em vários estados brasileiros. Lança, em 1981,  “Cinco Sentidos” (Ariola) e faz shows em diversas cidades brasileiras.
No ano seguinte, o disco “Cavalo de Pau” (Ariola) faz sucesso em todo o país. É o primeiro estouro de vendas da carreira de Alceu, que alcança a marca de 500 mil cópias vendidas em poucos meses, feito considerável para a época. Em julho, leva o espetáculo ao festival de Montreux, na Suíça e faz shows em Portugal e França. 1983: Lançamento de “Anjo Avesso” (Ariola) e turnê brasileira. 1984 é o ano de lançamento do disco “Mágico” (Barclay), turnê brasileira e apresentação no Festival de Nice (França). Em janeiro de 1985, participa do Rock in Rio, primeiro grande festival musical internacional realizado no país, seu show é um dos mais elogiados pela crítica. Lançamento de “Estação da Luz” (RCA), turnê brasileira e apresentação em Havana (Cuba). Lançamento do LP “Ao Vivo”, pela Barclay/Polygram, ex-gravadora de Alceu. Em 1986 vem o lançamento do show “Rubi” (RCA), turnê brasileira e apresentação no estádio de La Villete, em Paris (França). Mais um disco sai em 1987: lançamento de “Leque Moleque”, turnê brasileira e apresentação no Carnegie Hall, Nova Iorque (EUA). 
Gravado ao vivo no Rio de Janeiro, o show “Oropa, França e Bahia” é transformado em disco pela RCA e excursiona em diversas cidades brasileiras no ano de 1988. No exterior, vai a Paris (França), Stutgart, Munique, Frankfurt, Colônia, Hamburgo (Alemanha) e Viena (Áustria). Lançamento de “Andar Andar” (EMI) e turnê brasileira em 1990. Em 1991 é um dos poucos artistas brasileiros que integram o elenco nacional do Rock in Rio II. Apresenta-se na mesma noite de Santana e Prince, fechando a noite com um show considerado antológico pela crítica. Em 1992, lançamento de “7 Desejos” (EMI) e turnê brasileira. Nasce no Rio de Janeiro Juliano Miranda Valença, segundo filho de Alceu, com Daniela Miranda, sua segunda esposa. Lançamento de “Maracatus, Batuques, Ladeiras” (BMG) em 1994 e turnê brasileira.
Ao lado de Geraldo Azevedo, Zé Ramalho e Elba Ramalho participa da série de shows “O Grande Encontro”, que percorreu diversas cidades brasileiras e registrada pela gravadora BMG no CD de mesmo nome em 1996. Em abril de 1997, vai ao Festival de Montreux apresentar o show “O Grande Encontro”. Em maio, grava “Légua Tirana” para o disco “Asa Branca”, de Dominguinhos (Velas). Lançamento de “Sol e Chuva”, pela Som Livre, em comemoração aos 25 anos de carreira e série de shows pelo país Em julho de 1998, faz novo show no Festival de Montreux. O CD “Forró de Todos os Tempos” foi gravado de forma independente e lançado pela Sony, ampliando a execução do forró no sudeste do país. 
Em abril de 1999, Alceu é submetido a uma cirurgia cardíaca, no Rio de Janeiro, para a colocação de ponte de safena. Lançamento de “Todos os Cantos” (Abril Music), gravado ao vivo em apresentações no Recife, em Olinda e em Montreux (Suíça), onde havia se apresentado em 1998. Praticamente recuperado da cirurgia, em maio de 1999, recebe, junto com a notícia da extinção da premiação, o Prêmio Sharp de Música nas categorias ‘Melhor CD Regional’ por "Forró de Todos os Tempos" e "Melhor Cantor Regional". Pouco depois, em julho, recebe novo reconhecimento, o 12º Troféu Eletrobrás de MPB. Em julho de 2000, participa da noite “Pernambuco em canto: carnaval de Olinda”, no Festival de Montreux (Suíça), ao lado de Elba Ramalho, Geraldo Azevedo, Naná Vasconcelos e Moraes Moreira. Lançamento em 2001 do CD “Forró Lunar” (Sony Music) e turnê brasileira. Nasce no Rio de Janeiro Rafael Montenegro Valença, terceiro filho de Alceu, com Yanê Montenegro. Lançamento do CD “De Janeiro a Janeiro”, em comemoração aos 30 anos de carreira, em 2002. De forma independente, o CD sai pelo selo Tropicana, do próprio Alceu, encartado na Revista Música de Atitude, distribuído em bancas de jornal.
Em maio de 2003 grava novo projeto ao vivo no Rio de Janeiro (Indie Records), reunindo vários sucessos em CD e, pela primeira vez, em DVD. Em julho, é agraciado com o Prêmio Tim de Música Brasileira na categoria "Melhor cantor regional", pelo CD "De Janeiro a Janeiro", em cerimônia realizada no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Ainda nesse mês chega às lojas o CD "Ao vivo em todos os sentidos". Em agosto o DVD do mesmo projeto é lançado.
Desde 2009, vem trabalhando no seu filme "Cordel Virtual (A Luneta do Tempo)", um musical bem diferente que faz um mergulho no seu ado e nas suas raízes musicais, englobando todas as suas influências.
Sempre com sua verve bem humorada, Alceu Valença andou publicando no You Tube, vídeos em que ele toca e canta no banheiro, na maior intimidade. A ideia surgiu de repente, quando ele foi flagrado pela esposa cantando no banheiro de casa. Ela gravou a apresentação e o animou a continuar, fazendo outros vídeos, o que é bem a cara de Alceu, muita alegria, descontração e bom humor. Viva Alceu Valença!
Fonte: alceuvalenca.com.br
Um grande abraço espinosense.







521 - A eterna Rainha Elizabeth II 3g3y

Ao som de "Chariots of Fire (Carruagens de Fogo)", do "Vangelis", este interessante vídeo encontrado na Internet nos mostra toda a trajetória de vida da carismática rainha inglesa Elizabeth II, em centenas de fotografias que vão desde a sua infância até o momento em que ela completa o seu Jubileu de Diamante no comando da família real britânica. Para comemorar os 60 anos de reinado da rainha, aconteceram vários eventos na capital inglesa nos dias 2 e 5 de junho, entre eles um grande piquenique e um show de música nos jardins do Palácio de Buckingham, que contou com a presença de grandes astros da música como Sir Paul McCartney, Elton John, Annie Lennox e Robbie Williams.
A programação contou também com uma missa na catedral de Saint-Paul, o desfile de carruagens, grande desfile náutico de mil barcos no Rio Tâmisa e a saudação da rainha na sacada do palácio que fechou a celebração em grande estilo. Uma comemoração especial para um símbolo de dignidade e estabilidade do Reino Unido, realizado com grande beleza e muita competência.
Elizabeth II é apenas a segunda monarca britânica a ultraar os 60 anos de reinado e chegar ao Jubileu de Diamante. A outra foi a rainha Victória, que reinou de 1837 a 1901.
O outro vídeo mostra os minutos finais das comemorações nos jardins do Palácio de Buckingham.
Um grande abraço espinosense.

terça-feira, 18 de setembro de 2012 1d2pk

520 - Há 42 anos silenciava o melhor guitarrista do mundo 6nx2e

Há exatos 42 anos, em um 18 de setembro, no ano de 1970, morria asfixiado em seu próprio vômito, aos 27 anos, depois de ingerir remédios e álcool, Jimi Hendrix, o melhor guitarrista de todos os tempos da história da música de todo o planeta. Encontrado morto em um quarto do Hotel Samarkand, em Londres, James Marshall Hendrix, nascido em Seattle, nos Estados Unidos, teve uma carreira breve, mas preponderante. Deixou um pequeno registro do seu talento, em apenas três álbuns lançados com a sua banda Jimi Hendrix Experience, formada  com o baixista Noel Redding e o baterista Mitch Mitchell: "Are You Experienced" (1967), "Axis: Bold as Love" (1967) e "Electric Ladyland" (1968). Participou (e entrou definitivamente para a história do rock) em eventos históricos, como o Festival Pop de Monterey de 1967, o lendário Festival de Woodstock e o Festival da Ilha de Wight. Com o seu incrível talento e carisma, em apresentações inesquecíveis e atitudes espetaculares no palco, conquistou milhões de iradores e influenciou milhares de artistas mundo afora, entre eles ícones da guitarra como Jeff Beck, Eric Clapton, Stevie Ray Vaughan e Carlos Santana.

Canhoto, o guitarrista americano era um expert na arte de tocar o seu instrumento, a ponto de tocar em alto nível com o uso dos dentes ou ainda por cima da cabeça, nas costas. Quando tocava, parecia que o instrumento fazia parte do seu corpo, tamanha era a simbiose. Parecia que ele entrava em transe com o som da sua amiga mais querida ou do seu brinquedo favorito.

Hendrix estrelou cenas inesquecíveis do rock and roll. Uma delas é a clássica ajoelhada em frente à sua Fender Stratocaster para então jogar álcool, acender o fósforo e parecer comandar as chamas com as suas mãos. Depois a a, enlouquecidamente, destruir sua guitarra, arremessando-a alucinadamente no chão e nas caixas de som ao redor, como a querer exorcizar os seus demônios interiores.
Neste próximo 27 de novembro, Hendrix estaria completando 70 anos de idade. O fato é que depois de Jimi Hendrix, a guitarra nunca mais teria um gênio a lhe dedilhar as cordas com tamanha maestria, psicodelismo e criatividade. Ele foi e sempre será o melhor.
Um grande abraço espinosense.





519 - O reconhecimento a um grande ídolo 4p4k2e

Merece destaque a significativa homenagem prestada pelo clube turco do Fenerbahçe ao meia brasileiro Alex, com a inauguração em frente ao seu estádio Sukru Saracoglu, de uma estátua em tamanho real do grande ídolo da torcida. Criada pelo escultor turco Asan Akin, a imagem mostra o atleta brasileiro em uma posição clássica de comemoração dos seus gols. Em um evento que contou com a participação da diretoria e de centenas de torcedores do Fenerbahçe, Alex se emocionou e chegou às lágrimas com a homenagem, agradeceu a todos os torcedores, aos colegas de equipe, aos treinadores e à diretoria que lhe proporcionou o sonho de trabalhar com Zico, seu ídolo.
Não é à toa que a torcida do Fenerbahçe idolatra o meia Alex, o seu habilidoso camisa 10, que teve agens marcantes no Brasil pelo Coritiba, Palmeiras e Cruzeiro. Desde que chegou ao time de Istambul, Alex  conquistou por três vezes o Campeonato Turco, venceu duas Supercopas e uma Copa da Turquia, se tornando o segundo maior artilheiro da história do clube na Liga Nacional, marcando 136 gols em 242 partidas. Em oito temporadas, o jogador foi o artilheiro do time no Campeonato Turco por seis vezes e da própria competição em duas delas. Desde que chegou à Turquia para jogar futebol em 2004, já são 184 gols marcados em 374 partidas, uma marca bastante expressiva.  Aos 35 anos de idade, o grande craque brasileiro parece estar terminando o seu ciclo vitorioso na equipe turca, mas ficará eternizado na sua imagem plantada em frente ao estádio e nos corações da apaixonada torcida do Fenerbahçe.
Um grande abraço espinosense.





518 - A obra artística de Mary Jane Ansell n5l44

Mary Jane Ansell é uma pintora inglesa que surpreende pela força e personalidade do seu estilo de trabalho, com suas pinturas hiperrealistas. Nascida em 1972 e formada em 1994 pela Universidade de Brighton, ela atualmente trabalha em seu estúdio em Brighton’s North Laine. Ela só começou a expor os seu trbalho em 2002. As suas belas obras surpreendem pela riqueza de detalhes, o que a levou a ser selecionada como finalista nos anos de 2004, 2009, 2010 e 2012 da BP National Portrait Award. Os seus trabalhos estão expostos na Fairfax Gallery - London, (England).
Não consegui encontrar na Internet maiores informações sobre a sua biografia, infelizmente. Mas o seu trabalho fala por si. Imagens belíssimas de um grande talento.
Um grande abraço espinosense.