1537 - Que tal reunir Dali, Disney e o Floyd?
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Por volta de 1946, dois grandes gênios da arte se encontraram e resolveram criar um projeto em parceria. Em viagem aos Estados Unidos, o pintor surrealista espanhol Salvador Dalí encontrou-se com o famoso mestre da animação Walt Disney e juntos resolveram realizar um curta-metragem animado com as suas criações artísticas.
Surgia ali o projeto "Destino", que ficaria engavetado por cerca de 54 anos e só seria finalizado em 2000 e lançado em 2003 pelos Estúdios da Walt Disney. A animação original foi dirigida por Dominique Monfery e produzida por Baker Bloodworth e conta com uma música de autoria do compositor mexicano Armando Dominguez e letra de Ray Gilbert, interpretada pela cantora Dora Luz.
Só que aí um pessoal, de codinome BigDaddyAEL1964, resolveu substituir a canção original do vídeo pela linda e imortal música "Time", do Pink Floyd. Confira no primeiro vídeo abaixo. A animação original está disponibilizada logo em seguida.
Então, tire as suas conclusões sobre a melhoria ou não da animação espantosa, saída da mente criativa de dois gênios da arte mundial.
Um grande abraço espinosense.
domingo, 12 de junho de 2016 34445l
1536 - Mais um emocionante choque de titãs
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Em mais um especial encontro futebolístico entre as duas maiores instituições esportivas das Minas Gerais, na tarde deste domingo dedicado aos namorados, luta, emoção, rivalidade, tensão, suor e lágrimas não estiveram ausentes, como sempre. No campo de jogo, no gramado do estádio Independência, atletas celestes e alvinegros defenderam com toda a determinação e vontade as suas cores, lutando até o segundo final em busca da vitória, resultado imprescindível na fase atual do Campeonato Brasileiro, em que as duas equipes figuram em posição complicada na tabela. E ela veio, e para enlouquecer de alegria apenas uma metade da população do estado de Minas. E a metade azul celeste, que tem todo o direito de comemorar com toda a alegria possível o relevante triunfo.
O JOGO:
O Cruzeiro teve direito à saída de bola e deu início a mais um clássico na farta história que envolve os dois gigantes do futebol mineiro. Neste combate do Dia dos Namorados, 12 de junho de 2016, as atrações eram muitas, mas dois grandes jogadores se destacavam nos elencos contrários. Do lado da Toca da Raposa, a presença fundamental de um dos seus maiores ídolos, o goleiro Fábio, salvador da equipe em inúmeras batalhas e que completaria seu 50º clássico neste domingo. Do lado alvinegro, a estreia da mais recente e badalada contratação, o goleador Fred, esperança de gols para a disputa do Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil.
E o clássico já começou com aquela velha e conhecida rivalidade, com muita marcação e jogadas ríspidas. Já nos 13 primeiros minutos jogados, veio o primeiro gol. Lucas fez falta em Carlos, quase na linha da grande área cruzeirense. Quando todos esperavam a cobrança colocada de Marcos Rocha por cima da barreira, Rafael Carioca chegou de surpresa batendo forte e, com o desvio na barreira, desnorteando completamente o goleiro Fábio. A rede cruzeirense balançou com o primeiro gol do Atlético, inaugurando o placar do clássico. Não demorou muito tempo e aos 18 minutos, uma falha dupla na defesa atleticana proporcionou ao Cruzeiro o gol de empate. Leonardo Silva e Marcos Rocha chegaram atrasados na jogada e depois de ótimo lance de Arrascaeta, Alisson completou de primeira para decretar números iguais no placar da partida: 1 x 1. E entre chances perdidas de lado a lado, terminou empatado o primeiro tempo em um gol para cada time.
O segundo tempo já começou bem mais quente. Logo aos 3 minutos, o Cruzeiro a à frente no placar com um gol de Riascos, após rebote de Victor em chute de Arrascaeta. Cruzeiro 2 x 1. Não havia outra opção ao Atlético senão partir para cima com tudo para tentar o empate. E a estrela de Fred brilhou mais uma vez. Para manter viva a escrita de marcar gols em suas estreias, o recém contratado goleador atleticano empurrou a bola para o fundo das redes cruzeirenses, após cruzamento de Robinho e toque acrobático de Patric, empatando mais uma vez a partida, agora em 2 x 2.
Depois de muita disputa de bola e confusão, os laterais Bryan, do Cruzeiro, e Marcos Rocha, do Atlético, foram expulsos. Mas o jogo continuou emocionante e imprevisível. Aos 16 minutos, Bruno Rodrigo colocou novos números no placar do Independência. Cabeceou de peixinho e colocou mais uma vez o Cruzeiro na frente do marcador. Cruzeiro 3 x 2 Atlético. O time celeste ainda teria o lateral-direito Lucas expulso ao levar o segundo cartão amarelo, mas o Cruzeiro se fechou muito bem na defesa e conseguiu segurar com competência o expressivo resultado conquistado fora de casa, ando o Atlético na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro e chegando à 15ª posição, com 8 pontos ganhos.
Nos instantes finais da partida, mais um jogador expulso no Cruzeiro. Lucas Romero levou cartão vermelho, mas não havia tempo e nem a menor chance de reação do Atlético. E assim terminou mais uma edição do maior clássico do futebol mineiro. E com o Cruzeiro conquistando uma vitória heroica e de fundamental importância na caminhada da equipe na competição mais importante do país.
É a terceira vitória em quatro jogos do Cruzeiro no Independência contra o Atlético nos últimos tempos, sepultando a mística de que "caiu no Horto tá morto", que tanto sucesso fez alguns anos atrás. Com este resultado excepcional, o Cruzeiro ou à frente do seu adversário na tabela do Brasileirão, enquanto o Atlético entrou na perigosa e desconfortável zona do rebaixamento, com apenas 7 pontos ganhos em 7 jogos disputados, resultantes de apenas uma vitória, 4 empates e 2 derrotas. A coisa está ficando complicada para o time da Cidade do Galo. E o próximo compromisso na competição é intragável, o Internacional de Porto Alegre em seus domínios.
Parabéns ao time do Cruzeiro pela brilhante atuação, merecidamente coroada com a vitória. Assim são os clássicos, assim é o futebol, sempre imprevisível e encantador.
Um grande abraço espinosense.
ATLÉTICO 2 X 3 CRUZEIRO
ATLÉTICO: Victor, Marcos Rocha, Leonardo Silva, Gabriel e Patric; Rafael Carioca, Leandro Donizete e Júnior Urso (Carlos César); Robinho (Clayton), Fred e Carlos (Carlos Eduardo).
Técnico: Marcelo Oliveira.
CRUZEIRO: Fábio; Lucas, Bruno Viana, Bruno Rodrigo e Bryan; Lucas Romero, Henrique e Arrascaeta; Alisson (Allano), Élber (Bruno Ramires) e Riascos (Fabrício Bruno).
Cartões amarelos: Robinho, Fred, Clayton e Gabriel (Atlético); Lucas, Bruno Viana, Alisson, Henrique, Fábio e Fabrício Bruno (Cruzeiro).
Cartões vermelhos: Marcos Rocha (Atlético) e Bryan, Lucas e Lucas Romero (Cruzeiro).
Motivo: 7ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Independência
Data: 12 de junho de 2016 (Domingo)
Horário: 16 horas
Árbitro: Marcelo Aparecido de Souza (SP)
Assistentes: Guilherme Dias Camilo (MG) e Pablo Almeida da Costa (MG )
Pagantes: 19.484 torcedores
Renda: R$ 616.736,00
quarta-feira, 8 de junho de 2016 2j5u6z
1535 - A festa do Padroeiro Sagrado Coração de Jesus
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Na semana ada, as comunidades dos bairros Jardim Panorama, Vila Oliveira e Vila Mauriceia estiveram em festa, com as comemorações do Padroeiro da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus. Sob o comando do padre espinosense Geraldo Magela Tolentino, o Monsenhor Tolentino, a paróquia organizou e promoveu as festividades do padroeiro com Missa, procissão, barraquinhas, leilões, quadrilhas infantil e adulta, shows musicais e muita confraternização.
Pessoas de todas as idades participaram ativamente do evento que se estendeu da sexta-feira até o domingo último, dia 5 de junho. Para alegria de toda a comunidade, o evento transcorreu em completo clima de amizade, confraternização e harmonia. O dinheiro arrecadado nas barraquinhas servirá para cobrir as despesas da paróquia e atender às necessidades dos mais carentes que vivem na região próxima à igreja.
Um grande abraço espinosense.
segunda-feira, 6 de junho de 2016 3we6q
1534 - Uma noite de Forró e Rock´n Roll
4h3im
Noite de sábado em Montes Claros. Opções de entretenimento por todos os lados, apesar da vergonhosa crise política e econômica em que o país se meteu. Muitos bares disponíveis para aquele relaxamento de fim de semana, alguns deles com o oferecimento de uma boa música ao vivo nos mais diversos estilos, para agradar a todas as tribos. E mais, barraquinhas de comidas típicas em várias paróquias, como os eventos realizados pelo Orfanato, no Bairro Todos os Santos, e pela Igreja do Sagrado Coração de Jesus, no alto da Vila Mauriceia.
Como já estamos no mês de junho, as festas juninas também começam a pipocar pela cidade. Neste sábado dois grandes eventos foram realizados, o já tradicional Forró da AABB e o Forró do Batalhão, promovido pela turma do Exército Brasileiro. Não tive conhecimento, mas imagino que outras festas juninas devem ter sido realizadas pelos muitos cantos da cidade nesta mesma data.
Entretanto, o evento mais concorrido do fim de semana certamente foi a apresentação, na cidade, da banda de rock Capital Inicial, da qual sou irador há muito tempo, desde os tempos inesquecíveis da juventude, nos anos 80.
O vocalista e líder Dinho Ouro Preto e sua turma, Yves arell na guitarra; os irmãos Fê e Flávio Lemos, na bateria e no baixo, respectivamente; os músicos de apoio Fouad Khayat (percussão), Robledo Silva (teclados) e Fabiano Carelli (violão); e mais a participação especial de Thiago Castanho, ex-Charlie Brown Jr., fizeram a galera se entusiasmar, dançar, pular e cantar junto várias de suas canções no estacionamento sul do Shopping Montes Claros, local do show.
Antes de ir ver o espetáculo, fui, com minha esposa Cléa e meu filho Renato, prestigiar o Forró da AABB, saindo de lá mais cedo, antes mesmo que as bandas começassem a tocar, por volta das 21h30. Mas mesmo assim valeu o reencontro com os amigos e a pequena degustação das comidas típicas lá disponíveis.
E lá fomos nós para o Shopping Montes Claros. Tínhamos combinado com o casal de amigos, Quinha e Lindacy, de nos encontrar por lá para assistirmos juntos ao show. Ainda tivemos a felicidade de encontrar com outros amigos, Tânia Tolentino e o casal Adeilson e Leda, o que só aumentou a nossa alegria de viver esse tão especial momento.
Depois de alguma dificuldade para entrar de carro no shopping e enfrentar uma fila quilométrica para ter o ao local do show, finalmente pudemos nos posicionar para acompanhar a performance da famosa banda de Brasília, que havia iniciado a apresentação, com umas duas ou três músicas já executadas. Mas aí foi só relaxar e aproveitar com êxtase completo os muitos sucessos dos velhos roqueiros. Pude ouvir algumas canções mais recentes e, claro, muitas daquelas que fizeram (e fazem) parte da minha vida, tais como "Fátima", "Fogo", "Veraneio Vascaína", "Independência", "Música Urbana", "Que País é Esse?", "Não Olhe Pra Trás", "À Sua Maneira", "Natasha", "Primeiros Erros", e a bela homenagem a Renato Russo e à Legião Urbana, com a música "Tempo Perdido". Ah, e a última, a do encerramento, também foi muito legal. Eles tocaram o grande sucesso do Charlie Brown, "Só os Loucos Sabem", para delírio da massa presente.
Uma noite maravilhosa e inesquecível, sem dúvida. Parece que até mesmo para o Dinho Ouro Preto, que elogiou bastante a plateia montes-clarense, pelo seu entusiasmo e participação, cantando junto várias músicas. Realmente, valeu muito a pena estar ali
O Capital Inicial está na estrada com o show Acústico NYC, extraído do CD e DVD gravados em New York City, nos States, na casa de espetáculos Terminal 5, celebrando os 30 anos de lançamento do primeiro álbum, com apresentações de versões acústicas de seus grandes sucessos e mais três faixas inéditas: "Vai e Vem", "A Mina" e "Doce e Amargo". O projeto, com produção de Liminha, ainda teve as participações especiais de Seu Jorge e Lenine.
Um grande abraço espinosense.
Faixas do DVD:
1. Welcome To The Sky (Intro)
2. Ressurreição
3. A Mina
4. Mais
5. Depois da Meia-Noite
6. Como Devia Estar
7. Doce e Amargo
8. Respirar Você
9. O Lado Escuro da Lua
10. Coração Vazio
11. Olhos Vermelhos
12. Algum Dia
13. Melhor do Que Ontem
14. Como se Sente
15. Vai e Vem - Part. Seu Jorge
16. Belos e Malditos
17. À Sua Maneira (De Música Ligera) - Part. Seu Jorge
18. Vamos Comemorar
19. O Cristo Redentor
20. Não Olhe Pra Trás - Part. Lenine
21. Tempo Perdido - Part. Lenine
22. Eu Nunca Disse Adeus
23. Me Encontra
24. Quatro Vezes Você
Faixas do CD 1:
1. Ressurreição
2. A Mina
3. Mais
4. Depois da Meia-Noite
5. Como Devia Estar
6. Doce e Amargo
7. Respirar Você
8. O Lado Escuro da Lua
9. Coração Vazio
10. Olhos Vermelhos
11. Algum Dia
Faixas do CD 2:
1. Melhor do Que Ontem
2. Como se Sente
3. Vai e Vem - Part. Seu Jorge
4. Belos e Malditos
5. À Sua Maneira (De Música Ligera) - Part. Seu Jorge
6. Vamos Comemorar
7. O Cristo Redentor
8. Não Olhe Pra Trás - Part. Lenine
9. Tempo Perdido
10. Eu Nunca Disse Adeus
11. Me Encontra
12. Quatro Vezes Você
sábado, 4 de junho de 2016 6a6a5z
1533 - Sai de cena um gigante do esporte mundial
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As perdas significativas de pessoas iradas e queridas parecem não ter fim. Não há, entretanto, como fazer cessar as engrenagens inexplicáveis dos nossos destinos. Assim é a vida. A única certeza é de que a nossa hora um dia chegará, e temos que estar prontos para a viagem.
Neste sábado, 4 de junho, mais uma notícia triste vem golpear severamente os amantes dos esportes. O gigante do boxe, um dos maiores pugilistas de todos os tempos (certamente o maior), Cassius Clay ou Muhammad Ali, faleceu aos 74 anos de idade, devido a problemas respiratórios. Ali lutou bravamente por mais de trinta anos contra a Doença de Parkinson, que o acometeu em época próxima à sua retirada dos ringues.
Cassius Marcellus Clay Jr. nasceu aos 17 de janeiro de 1942, em Louisville, Kentucky, EUA. Ainda jovem, começou no boxe, e em 1960, nos Jogos de Roma, conquistou o título olímpico e a medalha de ouro na categoria dos meio-pesados ao vencer o polonês Zigzy Pietrzykowski.
Depois de 19 lutas no currículo, todas com vitórias, sendo 15 por nocaute, ele chegou à conquista do título de campeão mundial dos pesados com apenas 22 anos, ao bater Sonny Liston, por nocaute no sétimo round, em luta realizada em 25 de fevereiro de 1964, em Miami, Flórida. Com essa vitória tornou-se campeão da Associação Mundial de Boxe e do Conselho Mundial de Boxe. Naquele momento já podia se notar sua personalidade forte, sua incontida autoconfiança, sua força esplêndida, seu talento excepcional e, claro, sua arrogância fulgurante e desafiadora.
De posse do cinturão de campeão mundial, resolveu então se converter à religião muçulmana, se rebatizando com o nome Muhammad Ali. Convocado em 1967 a lutar na Guerra do Vietnã, Ali recusou-se prontamente, sendo preso e condenado à pena de cinco anos em primeira instância. A partir daí ou também a ser um porta-voz das reivindicações dos negros americanos, juntando-se a outros ícones da luta contra o racismo nos Estados Unidos, os ativistas Martin Luther King e Malcolm X.
Pela recusa em combater na guerra, teve seus títulos confiscados e ficou impedido de lutar por cerca de quatro anos, até que a Suprema Corte decidiu, em última instância, o absolver.
Ícones mundiais: Muhammad Ali e os Beatles (George, Ringo, John e Paul)
Voltou aos ringues no ano de 1970 e no ano seguinte, em 8 de março de 1971, enfrentou o grande boxeador Joe Frazier, em luta realizada no Madison Square Garden, em Nova York, onde perdeu pela primeira vez na carreira, por pontos. Dali a três anos, conseguiu a revanche contra Frazier e o derrotou, também por pontos, em 28 de janeiro de 1974, em Nova York.
Mas a luta que entrou para a história como a mais significativa de todas foi o confronto entre ele e George Foreman, chamado de "The Rumble in the Jungle (O Estrondo na Floresta), realizado em Kinshasa, no Zaire, em 30 de outubro de 1974. Durante a preparação para a luta no país africano, com todo o seu carisma e sua eloquência verbal, Muhammad Ali conquistou facilmente os corações dos habitantes do Zaire e se tornou um ídolo no país. Na luta épica entre os dois gigantes do boxe mundial, Ali venceu Foreman por nocaute, faltando 11 segundos para o término do oitavo round, não sem antes levar muitos e duros golpes do oponente. Sabedor da força física de seu oponente bem mais jovem, Ali usou a perigosa estratégia de se esquivar o tempo todo e de cansá-lo durante a luta, para só no final usar seus punhos para nocauteá-lo espetacularmente.
Ali enfrentaria novamente Joe Frazier em outra luta memorável, agora em Manila, nas Filipinas, no dia 1º de outubro de 1975, conquistando mais uma vitória, desta vez por nocaute técnico. Em 15 de fevereiro de 1978, em Las Vegas, Nevada, sofre sua terceira derrota na carreira, perdendo o título para Leon Spinks. Pouco tempo depois, porém, em 15 de setembro de 1978, em Nova Orleans, Luisiana, enfrentou-o novamente e o derrotou por decisão unânime dos juízes, recuperando o título de campeão dos pesados. Já com os primeiros sintomas do Mal de Parkinson, ele resolveu se retirar dos ringues em 1979. Um ano depois, tentou retomar a carreira, mas não era mais possível manter o desempenho de campeão e foi facilmente batido pelo oponente Larry Holmes. Depois de perder mais uma luta na carreira, desta vez para o pugilista Trevor Berbick, não havia mais dúvidas de que era hora de sair de cena aos 39 anos de idade. Assim, em 1981, o ídolo americano do boxe, uma verdadeira lenda do esporte, o grande Muhammad Ali, defensor dos seus iguais, anunciava a sua aposentadoria. Pouco tempo depois, em 1984, ele foi diagnosticado com a Doença de Parkinson, que durante longos anos o debilitou profundamente, impedindo mais aparições públicas suas. Uma das mais emocionantes aconteceu na abertura das Olimpíadas de Atlanta (USA), em 1996, onde ele, caminhando com dificuldade e muito trêmulo, foi aplaudido efusivamente ao acender a pira olímpica.
Muhammad Ali destacou-se como um dos melhores atletas da sua modalidade no mundo, com sua incrível velocidade na aplicação dos socos, seu excepcional jogo de pernas, sua facilidade em se esquivar dos golpes adversários, sua impressionante capacidade de absorção de pancadas e a notória mordacidade nas palavras. E não só. Ele entrou para a história como um ícone do esporte que não teve medo de enfrentar as injustiças contra o seu povo, colocando sua carreira e vida em defesa das suas ideias, em um tempo de muito ódio e intolerância em seu país. Que seu exemplo de vida continue perene, influenciando milhões de jovens pelo mundo. Lutar sempre, e sem medo.
Um grande abraço espinosense.
Frases de Ali:
"Sei aonde vou e sei o que é a verdade. E não tem por que ser o que você quer que seja. Sou livre para ser aquilo que quero ser."
"Sou o maior. Disse isso a mim mesmo inclusive antes de saber que o era."
"Não vou percorrer 10.000 quilômetros para ajudar a ass um país pobre simplesmente para dar continuidade à dominação dos brancos sobre os escravos negros."
"Um homem que enxerga o mundo aos 50 anos da mesma forma que aos 20, perdeu 30 anos de vida."
"Não divido o mundo entre os homens modestos e os arrogantes. Divido o mundo entre os homens que mentem e os que dizem a verdade."
"No golfe eu também sou o melhor. O único problema é nunca joguei golfe."
"O silêncio vale ouro quando não se consegue achar uma boa resposta."
"O boxe é um monte de brancos vendo como um negro vence outro negro."
"Quando você tem razão, ninguém se lembra disso; quando está errado, ninguém esquece."
Muhammad Ali tinha uma inteligência especial e um bom-humor sarcástico e contundente, como pode-se atestar nesta entrevista contida no vídeo abaixo, onde ele fala sobre o racismo. Um sutil tapa na cara da sociedade americana e, por que não, na nossa também. Não deixe de assistir e refletir.
História pessoal:
Muhammad Ali-Haj, nascido Cassius Marcellus Clay Jr.
Nascimento: 17 de janeiro de 1942, Louisville, Kentucky, EUA
Falecimento: 3 de junho de 2016, Phoenix, Arizona, EUA
Cônjuge: Yolonda Williams (de 1986 a 2016)
Filhos: Laila Ali, Rasheda Ali, Hana Ali, Asaad Amin, Maryum Ali, Jamillah Ali, Khaliah Ali, Muhammad Ali Jr. e Miya Ali.
Lutas: 62
Vitórias: 57
Vitórias por nocaute: 37
Derrotas: 5
Empates: 0
sexta-feira, 3 de junho de 2016 57284e
1532 - Lançamento do Livro "Primeiros Erros", de Humberto Silva
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Quantos de nós, trabalhadores nos mais diversos campos da economia mundial, não temos outros dons não aproveitados na labuta árdua e rotineira pela conquista do pão de cada dia? Quantos cidadãos do mundo não gostariam de ter a oportunidade de espalhar aos quatro cantos as suas virtudes artísticas até então escondidas? Dizem que além de plantar uma árvore e gerar um filho, é imprescindível ao ser humano, para marcar e justificar sua agem por este mundo, escrever um livro.
E foi isso mesmo que o meu colega de Banco do Brasil e grande amigo Humberto Francisco Teixeira da Cruz Silva realizou na noite desta quarta-feira, no salão de festas da AABB Montes Claros, em meio aos amigos que ali foram lhe prestigiar. Ele concretizou o sonho de lançar o seu primeiro livro de poesias, nominado "Primeiros Erros".
Conforme suas próprias palavras, seus versos falam de amor, de outros sentimentos humanos, da Natureza, dos relacionamentos, da vida, enfim. Inspirações que resultam em assuntos como por exemplo, a saudade e o perdão, temas dos poemas "Outono no Final" e "Perdão", descritos logo a seguir:
"Outono no Final"
e essa era a saudade
daquela que mata
fere, mutila
maltrata
das que consomem
não perdoam
invadem
sincera e perfeita
é aquela
incerta
saudade
incólume
crua
cura e destrói
interrompe, corrói
afeta
e sobrevive
aceita e corrompe
machuca
sem parecer
sem preceder
e some...
"Perdão"
e na mais profunda noite
no mais distante convés
na mais distinta terra
no mais impiedoso oceano
na mais suplicante apologia
na mais triste viagem
na mais terrível conquista
na mais completa parcimônia
na mais violenta sensatez
na mais frívola agem
na mais torpe fuga
no mais atormentado amor
na mais simplória desculpa
no mais infinito desejo
no mais constante querer
nada terás
senão perdão
Parabéns ao Humberto pela realização do excelente trabalho e muito boa ventura nos tempos vindouros.
Um grande abraço espinosense.
quinta-feira, 2 de junho de 2016 qg4
1531 - Falecimento de Detinho Fagundes
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É com imensa tristeza que comunico a todos o falecimento de Detinho Fagundes, meu colega aposentado do Banco do Brasil e meu amigo de longa data da cidade de Monte Azul. Detinho faleceu nesta madrugada do dia 2 de junho, na cidade de Montes Claros, em virtude de infecção generalizada.
Nascido em 5 de julho de 1962, Detinho sempre cativou a todos ao seu redor, distribuindo sua inteligência privilegiada, seu carisma incrível e sua alegria contagiante. Apreciador das coisas boas da vida, Detinho adorava um bom papo com os amigos, regado a uma cervejinha gelada, bem como se dedicar profundamente a uma boa leitura.
Era também um ferrenho debatedor e arguto defensor das suas ideias, Nos últimos tempos de conturbação política no país, sempre nos engalfinhávamos no debate político através do Facebook, em discussões deveras acaloradas, contudo sempre dentro da amabilidade e do respeito.
Certamente, ele fará muita falta, não só aos seus familiares que o amavam tanto, mas também aos muitos amigos que conquistou durante a sua caminhada terrena. Que guardemos para sempre na nossa lembrança o seu sorriso e sua vivacidade sempre presentes.
Deixo aqui o meu profundo pesar pelo triste acontecimento e a minha solidariedade cristã à sua esposa Cris, às suas filhas Ana Carolina e Victoria Beatriz, demais familiares e amigos. Que o Senhor Deus o tenha perto de Si, em completa paz.
Um grande abraço espinosense.
segunda-feira, 30 de maio de 2016 224oj
1530 - Uma viagem a 1986
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Ê, saudade! Anos 80, tempo de alegria, juventude, bagunça, tranquilidade e boa música. Muitos desses garotos hoje apaixonados por sertanejo universitário talvez não tenham a mínima noção do quanto foi bom ter vivido a fase explosiva e maravilhosa do rock brasileiro nos anos 80. Era como um bombástico movimento roqueiro, tamanha a quantidade de novas bandas dos mais variados estilos que surgia repentinamente. Ah, meu Deus, quantos momentos especiais vivi nesta época com as harmonias roqueiras embalando minha vida um tanto quanto ingênua, um tanto quanto irresponsável, um tanto quanto sonhadora.
E como tinha coisa boa no cenário musical de então! Sepultura, Víper, Os Replicantes, Camisa de Vênus, DeFalla, Zero, Metrô, Léo Jaime, Plebe Rude, Inocentes, Ratos de Porão, Hanói Hanói, Heróis da Resistência e tantos outros faziam sucesso, apesar da minha desconsideração musical. De outros, eu gostava de alguma coisa, como o Ira!, Biquini Cavadão, Titãs, Engenheiros do Hawaii, Ritchie, Lobão e os Ronaldos, Ultraje a Rigor, mais uns poucos, talvez.
Mas a minha paixão musical encontrou abrigo no som de Os Paralamas do Sucesso, do Cazuza, do Kid Abelha, do Capital Inicial, do RPM, da Marina Lima, do Lulu Santos, do Nenhum de Nós. Interessante é que só muito depois é que me apaixonei perdidamente pela música de Renato Russo e seus parceiros da Legião Urbana. Aí virou amor eterno.
A Trip TV, programa com reportagens e entrevistas sobre esporte, cultura e comportamento da Revista Trip veiculado na Band, lançou um mini-documentário sobre o tema Rock Brasil, disponibilizado abaixo, especialmente sobre o ano de 1986, época de lançamento de discos fundamentais na história do rock brasileiro, entre eles o "Cabeça Dinossauro", dos Titãs; "Selvagem?", d´Os Paralamas do Sucesso; "Vivendo e Não Aprendendo", do Ira! e "Dois", da Legião Urbana.
No vídeo, um panorama curto e superficial sobre aquela época de ebulição política, de transição da ditadura para a Democracia, de desabafo após tantos anos de censura, de protesto contra a repressão, mas também de músicas que entraram para sempre na vida das pessoas, eu inclusive.
Voltar ao ado de quando em vez é amplamente salutar, desde que não se queira viver tresloucadamente com as ideias ultraadas. Temos que viver é o presente, com o aprendizado dos tempos ados para construir um futuro mais feliz, pacífico e harmonioso não só para nós, individualmente, mas para todos os nossos companheiros de viagem neste planeta lindo e maravilhoso que tem como nome Terra. E com muito Rock and Roll, de preferência!
Um grande abraço espinosense.
domingo, 29 de maio de 2016 736u27
1529 - Primeiro aninho de Geraldo Davi
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Alegria maior não há quando um casal ganha de presente de Deus o seu primeiro filho. E a comemoração do seu primeiro ano de vida é imprescindível. E com o pequeno Geraldo Davi não poderia ser diferente, uai. E essa foi a alegria contagiante que seus pais, Wilson e Pollyane, espalharam na noite deste sábado, 28 de maio, nas dependências do Ah! Festa Buffet, aos convidados presentes na comemoração do seu primeiro aniversário.
Geraldo Davi, elegantemente vestido de reizinho, foi abraçado, beijado e paparicado pelos pais, familiares e amigos, muitos deles que vieram de longe para compartilhar o especial momento.
A meninada se esbaldou com os brinquedos, com as mais variadas guloseimas e até brincaram na boite ali disponível, enquanto os adultos aproveitaram a noite com muito papo, muita bebida e comida disponibilizadas pelo atencioso grupo de funcionários do buffet.
A oportunidade foi agradabilíssima por proporcionar o reencontro com velhos amigos e pessoas queridas e poder participar do início da história de vida do Geraldo Davi. Agradeço de coração aos pais Wilson e Polly pela consideração e carinho.
Ao Geraldo Davi, o desejo de que sua trajetória terrena seja cumprida em céu de brigadeiro, sempre ensolarada e chuvosa na medida certa, longa de duração e repleta de saúde, boa ventura, amor e liberdade. Que Deus o proteja sempre!