Espinosa, meu éden 6r4r4o

Espinosa, meu éden

sábado, 25 de junho de 2016 s20s

1542 - 27 º Prêmio da Música Brasileira presta homenagem a Gonzaguinha 594g6k

Criado pelo empresário carioca e inveterado amante da música José Maurício Machline, o Prêmio da Música Brasileira chega a sua 27ª edição, agora com o patrocínio do Banco do Brasil. O prêmio concedido aos músicos brasileiros, pretende valorizar, homenagear e celebrar a rica e produtiva música popular brasileira. De 1987 a 1998, ficou conhecido como Prêmio Sharp. De 2003 a 2008 foi chamado de Prêmio Tim de Música. Em 2009, seu criador apostou na realização do evento sem qualquer patrocínio, apenas com a coragem, o inesgotável amor pela música e o apoio de artistas, fornecedores e amigos. A partir de 2010 até 2015, a empresa Vale ou a patrocinar a premiação. Nesta edição de 2016, o Banco do Brasil é quem apoia financeiramente a realização do evento.
A cada ano um grande artista brasileiro é homenageado. Neste ano a homenagem foi para o cantor e compositor Luiz Gonzaga Júnior, o Gonzaguinha, artista de imenso talento e importância na história da música brasileira, mas ainda pouco reconhecido no nosso país, infelizmente. Nada mais justo então, que agora seu particular cancioneiro recheado de belas e vigorosas canções recebam o devido valor. Músicas como "É", "Explode Coração", "Um Homem Também Chora", "Começaria Tudo Outra Vez", "Grito de Alerta", "Sangrando", "Ponto de Interrogação", "Espere por Mim, Morena", "Mulher e Daí" e tantas outras ficaram marcadas para sempre na vida de grande parte do povo brasileiro.
Gonzaguinha e sua arte musical estão profundamente entranhados na minha história de vida, em especial a canção "O Que É, O Que É", que foi cantada por mim centenas de vezes nas mesas de bares e nos inesquecíveis carnavais de Espinosa.
Gonzaguinha se foi cedo demais. Com apenas 45 anos, saiu desse mundo após um acidente de automóvel no dia 29 de abril de 1991, quando voltava de uma apresentação na cidade paranaense de Pato Branco. Mas suas canções permanecem fortes, atuais e exuberantes tal qual quando vieram à luz da sua iluminada mente criativa.
Se você desconhece Gonzaguinha, o vídeo abaixo pode ajudá-lo a conhecê-lo melhor.




Na cerimônia de premiação realizada no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, na noite da última quarta-feira, dia 22 de junho, Dira Paes foi a apresentadora responsável pelo anúncio dos ganhadores. O roteiro da premiação ficou a cardo de Zélia Duncan e Gringo Cardia foi o responsável pela montagem e formatação do palco. O ator Júlio Andrade, que fez o papel de Gonzaguinha no cinema (filme "Gonzaga, de Pai pra Filho", de Breno Silveira), fez uma apresentação que emocionou a todos. Artistas que se apresentaram na noite da premiação: João Bosco, Elza Soares, Ney Matogrosso, Criolo e Seu Jorge, entre outros. Outro momento de alta emoção se deu quando três filhos de Gonzaguinha, Daniel Gonzaga, Fernanda Gonzaga e Amora Pêra, fizeram uma performance emocionante de canções do pai, em especial a canção "Redescobrir".
Para aqueles que, como eu, perderam a transmissão da premiação, o Canal Brasil irá fazer uma reapresentação do evento no dia 2 de julho, às 18 horas. 
Um grande abraço espinosense.

Os artistas mais premiados na história do evento são Maria Bethânia (22 prêmios), Alcione (20 prêmios), Dominguinhos e Fundo de Quintal (18 prêmios cada) e Caetano Veloso e Zeca Pagodinho (17 prêmios cada).

Os homenageados ano a ano:

PMB 01 - 1988 - Vinícius de Moraes
PMB 02 - 1989 - Dorival Caymmi
PMB 03 - 1990 - Maysa
PMB 04 - 1991 - Elizeth Cardoso
PMB 05 - 1992 - Luiz Gonzaga
PMB 06 - 1993 - Ângela Maria e Cauby Peixoto
PMB 07 - 1994 - Gilberto Gil
PMB 08 - 1995 - Elis Regina
PMB 09 - 1996 - Mílton Nascimento
PMB 10 - 1997 - Rita Lee
PMB 11 - 1998 - Jackson do Pandeiro
PMB 12 - 1999 - Não houve cerimônia nem homenageado
PMB 13 - 2002 - Gal Costa
PMB 14 - 2003 - Ary Barroso
PMB 15 - 2004 - Lulu Santos
PMB 16 - 2005 - Baden Powell
PMB 17 - 2006 - Jair Rodrigues
PMB 18 - 2007 - Zé Kéti
PMB 19 - 2008 - Dominguinhos
PMB 20 - 2009 - Clara Nunes
PMB 21 - 2010 - Dona Ivone Lara
PMB 22 - 2011 - Noel Rosa
PMB 23 - 2012 - João Bosco
PMB 24 - 2013 - Tom Jobim
PMB 25 - 2014 - O Samba
PMB 26 - 2015 - Maria Bethânia
PMB 27 - 2016 - Gonzaguinha







A cantora Zélia Duncan foi a grande vencedora da 27ª edição do Prêmio da Música Brasileira, levando para casa três prêmios: o de Melhor Canção, o de Melhor Álbum de Samba e o de Melhor Cantora de Samba. Ela havia sido indicada em 5 categorias. 
O cantor Cauby Peixoto, falecido no dia 15 de maio deste ano, foi homenageado na abertura da premiação.

Os premiados:

Canção Popular: 
Melhor Cantor: Roberto Carlos ("Primeira Fila")
Melhor Álbum: "Do Tamanho Certo Para o Meu Sorriso", de Fafá de Belém, produtores Felipe Cordeiro e Manoel Cordeiro
Melhor Grupo: Jamz ("Insano")
Melhor Cantora: Fafá de Belém ("Do Tamanho Certo Para o Meu Sorriso")
Melhor Dupla: Chitãozinho e Xororó ("Tom do Sertão")

Especiais:
Álbum em Língua Estrangeira: "Cauby Sings Nat King Cole", de Cauby Peixoto, produtor Thiago Marques Luiz
Álbum Infantil: "Para Ficar Com Você", de Palavra Cantada, produtores Paulo Tatit e Sandra Peres
Álbum Eletrônico: "Gaia Música – Vol. 1", de DJ Tudo e Sua Gente de Todo Lugar, produtor DJ Tudo
Álbum Projeto Especial: "Café no Bule", de Zeca Baleiro, Naná Vasconcelos e Paulo Lepetit, produtores Zeca Baleiro, Naná Vasconcelos e Paulo Lepetit
Melhor DVD: "Loucura – Adriana Calcanhotto canta Lupicínio Rodrigues", de Adriana Calcanhotto, direção de Gabriela Gastal
Álbum Erudito: "Sinfonia nº 12, Uirapuru e Mandu-Çarará", de Villa-Lobos, interpretado pela Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, produtor OSESP

Regional:
Melhor Cantor: Xangai ("Xangai")
Melhor Cantora: Elba Ramalho ("Cordas, Gonzaga e Afins")
Melhor Dupla: Almir Sater e Renato Teixeira ("AR")
Melhor Álbum: "Cordas, Gonzaga e Afins", de Elba Ramalho, produtores: Sergio Campello e Tostão Queiroga
Melhor Grupo: Ilê Aiyê ("Bonito de se Ver")

Pop/Rock/Reggae/Hip-Hop/Funk:
Melhor Cantor: Lenine ("Carbono")
Melhor Álbum: "A Mulher do Fim do Mundo", de Elza Soares, produtor Guilherme Kastrup
Melhor Grupo: Titãs ("Nheengatu – Ao Vivo")
Melhor Cantora: Gal Costa ("Estratosférica")

Categoria Melhor Canção:
"Antes do Mundo Acabar", de Zeca Baleiro e Zélia Duncan, intérprete Zélia Duncan (CD "Antes do Mundo Acabar’)

Categoria Revelação:
Simone Mazzer ("Férias em Videotape")

Instrumental:
Melhor Álbum: "Tocata à Amizade", de Tocata à Amizade, produtores Yamandu Costa e Rogério Caetano
Melhor Solista: Hamilton de Holanda ("Pelo Brasil")
Melhor Grupo: Tocata à Amizade ("Tocata à Amizade")

Categoria Projeto Visual:
Tereza Bettinardi por "Dancê", de Tulipa Ruiz

Categoria Arranjador:
Guinga por "Porto da Madama", de Guinga

Categoria MPB:
Melhor Álbum: "Dois Amigos, Um Século de Música", de Caetano Veloso e Gilberto Gil, produtores Caetano Veloso e Gilberto Gil
Melhor Cantor: Caetano Veloso ("Dois Amigos, Um Século de Música")
Melhor Cantora: Virginia Rodrigues ("Mama Kalunga")
Melhor Grupo: Dônica ("Continuidade dos Parques")

Categoria Samba:
Melhor Álbum: "Antes do Mundo Acabar", de Zélia Duncan, produtora Bia Paes Leme
Melhor Cantor: Alfredo Del-Penho ("Samba Sujo")
Melhor Cantora: Zélia Duncan ("Antes do Mundo Acabar")
Melhor Grupo: Moacyr Luz e Samba do Trabalhador ("Moacyr Luz e Samba do Trabalhador – 10 Anos e Outros Sambas")

quarta-feira, 22 de junho de 2016 3n3w3h

1541 - Os Beatles vem aí 3x4z6t

Há mais de 52 anos, exatamente na noite de 9 de fevereiro de 1964, cerca de 73 milhões de norte-americanos estiveram de olhos grudados na TV, no então concorrido programa do apresentador Ed Sullivan, no canal CBS, para acompanhar a apresentação de um principiante quarteto musical oriundo da longínqua cidade inglesa de Liverpool, os Beatles. Eles ainda estavam no início da carreira, com apenas dois álbuns lançados, "Please Please Me" e "With the Beatles", mas já faziam explodir de loucura e alegria os corações de jovens pelo mundo todo, inclusive nos Estados Unidos.
Os Beatles chegaram a Nova York na tarde do dia 7 de fevereiro de 1964, desembarcando no Aeroporto Internacional John F. Kennedy sob os gritos entusiasmados e histéricos de uma multidão, sobretudo as garotas. A turnê por terras americanas durou 34 dias, realizou 32 shows em 24 cidades e teve um faturamento de US$ 7,5 milhões.
O registro dessa viagem fenomenal na carreira dos Fab Four, com desdobramentos imensuráveis para a história da música e do universo da cultura pop no mundo inteiro, será mostrado no filme documentário "The Beatles: Eight Days a Week - The Touring Years", de Ron Howard, que será lançado em 16 de setembro. Imperdível!
Confira o trailer abaixo.
Um grande abraço espinosense.

1540 - Contribua com o Varal Solidário 391t4t

Estamos no mês de junho, normalmente o único mês do ano em que o frio chega até Espinosa, no abrasador Sertão das Minas Gerais. E nesta época de baixas temperaturas, alguns irmãos nossos menos favorecidos pela sorte tem carência de agasalhos para se protegerem adequadamente. É o momento para que as boas almas intercedam em seu favor. E elas existem, graças a Deus!
Com o apoio da empresa O Baratão e da psicóloga Patrícia Miranda, doadores dos varais e dos pregadores, a jovem e ativa empresária Emanuela Almeida revela mais uma vez a sua alma sublime e caridosa, com a criação da campanha "Varal Solidário" em Espinosa. 
Com contribuições da sociedade espinosense, estão sendo recolhidos nas dependências da sua loja "Ludus Container", situada na Rua Raul Soares, 136, bem no centro da cidade, agasalhos, blusas de frio, edredons, cobertores, roupas, usadas ou não, para distribuição às pessoas carentes da cidade.
Se você tem condições de ajudar, não deixe de fazê-lo o quanto antes, pois os nossos irmãos em Cristo, carentes e desprotegidos, merecem todo o nosso carinho e proteção.
À Manu, à Patrícia e ao pessoal d´O Baratão, o agradecimento pela justa e bendita atitude. Gente, de todos os lugares, tipos, raças e ideias, precisam mesmo é de muito amor e cuidado.
Que Deus abençoe a todos!
Um grande abraço espinosense.


sexta-feira, 17 de junho de 2016 3y4v3d

1539 - O movediço fundo do poço 1l47w

Terminada a oitava rodada do Campeonato Brasileiro, disputada neste meio de semana, espantosamente os três principais clubes das Minas Gerais estão prostrados nas últimas colocações da tabela, integrando a tenebrosa zona de rebaixamento à segunda divisão do futebol brasileiro.
A presença do América nesta situação já era esperada, dadas as limitadas condições financeiras que impedem o clube de armar um time poderoso e competitivo para enfrentar tão difícil competição. O América amarga a lanterna, com apenas 5 pontos ganhos, com apenas 1 vitória (Figueirense), mais 2 empates (Vitória e Cruzeiro) e 5 derrotas (Fluminense, Chapecoense, Ponte Preta, Internacional e Botafogo). Levou 14 gols e fez apenas 7, tendo saldo negativo de 7 gols. O aproveitamento é pífio, apenas 20,8%. É quase impossível que não caia para a Segundona. Uma pena, já que subiu no ano ado e parece certo retornar para lá no primeiro ano de disputa na elite do futebol tupiniquim.
Já o Cruzeiro começou o ano com muitas incertezas, com um time bastante modificado e instável e à procura, por longo tempo, de um novo treinador. Apesar de algumas boas atuações na primeira fase do Campeonato Mineiro, caiu de produção na fase decisiva e acabou ficando pelo caminho e não chegou à decisão da competição, que ficou entre os seus maiores adversários do estado. No Brasileirão, alterna boas e más atuações e resultados, agora sob a direção do português Paulo Bento. Em uma atuação surpreendente, no domingo ado, bateu o maior rival, o Atlético, dentro do Independência, pelo placar de 3 x 2. Mas na última quarta-feira, jogando em casa contra o inconstante Flamengo, o time celeste voltou a decepcionar a sua torcida e foi vencido por 1 x 0, gol do ex-zagueiro atleticano Réver. No momento presente, aparece na 17ª posição na tabela, primeira equipe na zona de rebaixamento, com apenas 8 pontos ganhos, 2 vitórias (Botafogo e Atlético), 2 empates (Figueirense e América) e 4 derrotas (Coritiba, Santa Cruz, São Paulo e Flamengo). Marcou 8 gols e levou 12, saldo negativo de 4. O aproveitamento é baixo, 33,3%.

Charge do cartunista DUKE

E o Atlético, hein? Que vexame! Sempre paparicado na imprensa nacional como o time de melhor elenco do país, afirmação que não tem a minha concordância, o Atlético parece ter perdido o segredo da competitividade e da organização tática apresentada nos últimos anos. Com essas sucessivas trocas de treinadores, a coesão se perdeu. É certo que o momento é conturbado muito em consequência das seguidas contusões e desfalques na equipe, que a deixaram bastante fragilizada. Peças de real importância na montagem da equipe ficaram de fora em alguns jogos, casos de Erazo, Cazares e Douglas Santos, cedidos às seleções equatoriana e brasileira na Copa América; e Lucas Pratto, Dátolo, Leonardo Silva, Júnior Urso, Patric e o imprescindível Luan, contundidos. A fase realmente não é boa. Robinho ainda demorará alguns meses até recuperar completamente a sua forma física e se adequar ao ritmo de competição do campeonato. Fred ainda vai precisar de um tempinho para se entrosar com os novos companheiros e se adaptar ao esquema de jogo pretendido pelo treinador Marcelo Oliveira. A coisa anda bastante complicada na Cidade do Galo. O time até que não está jogando mal, mas algumas falhas individuais de marcação tem causado estragos irreparáveis nos resultados e, consequentemente, na tabela de classificação. A equipe, com a derrota de ontem, contra o Internacional, por 2 x 0 em Porto Alegre, permanece na desconfortável zona do rebaixamento, na 18ª posição, com 7 pontos ganhos, apenas 1 vitória (Santos), 4 empates (Atlético-PR, Vitória, Fluminense e Sport) e 3 derrotas (Grêmio, Cruzeiro e Internacional). Marcou 10 gols e tomou expressivos 15 gols, com saldo negativo de 5. O aproveitamento é vergonhoso, apenas 29,2%.

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Mesmo com meu superficial conhecimento do futebol, acredito que Cruzeiro e Atlético conseguirão se safar da queda para a Série B, ao contrário do América, cujo declínio parece ser irreversível. O Cruzeiro, se não se reforçar, parece condenado a terminar a competição ali pelo meio da tabela. Quanto ao Atlético, sinceramente ainda acredito que uma reação virá. Não é possível que um time com tantos bons jogadores no time titular possa terminar a competição em alguma posição que não seja entre os 5 primeiros. É claramente perceptível que aquela história de que o Atlético tem o melhor elenco do país é balela, papo furado. A verdade é que o clube conseguiu montar uma excelente equipe titular, com jogadores de altíssima qualidade, como Victor, Marcos Rocha, Douglas Santos, Rafael Carioca, Dátolo, Júnior Urso, Luan, Robinho, Lucas Pratto e, recentemente, o artilheiro Fred. Mas os suplentes, até agora, quando convocados, não conseguiram substituir à altura os titulares, realizando atuações decepcionantes. Atletas como Hyuri, Pablo, Carlos César, Lucas Cândido, Edcarlos, Eduardo, Carlos e o Clayton (principalmente este, comprado a peso de ouro), realmente estão devendo, e muito, boas performances.

Charge do cartunista EDRA
Brasileirão é assim, não se pode dar bobeira. Amanhã já teremos o início de outra rodada, a nona, e resultados favoráveis são imprescindíveis para uma reação o quanto antes. O América recebe o Coritiba, no sábado à noite, às 21 horas, no Independência. O Cruzeiro pega uma pedreira fora de casa no domingo, o Grêmio, às 19 horas. E o Atlético tem a chance de alcançar a primeira vitória sob o comando de Marcelo Oliveira no domingo de manhã, às 11 horas, quando recebe, no Horto, a visita da Ponte Preta, não se esquecendo que a Ponte sempre é uma pedra no sapato do time mineiro, como mostra a história.
Agora, nesta situação desanimadora em que os nossos clubes mineiros se encontram, fica até engraçada a posição dos torcedores. Com todo mundo no mesmo buraco, ninguém se atreve e nem pode tirar sarro dos adversários. Está feia a coisa no futebol das Minas Gerais.
Um grande abraço espinosense.  

1538 - Música nova do Red Hot Chili Peppers 326g9

Acabou de ser disponibilizado no You Tube mais um vídeo de uma canção do mais recente álbum da banda Red Hot Chili Peppers, "The Getaway", já disponível para compra nas lojas físicas e virtuais. A canção "Dark Necessities" é o primeiro single do novo trabalho e o vídeo teve a direção de Olivia Wilde. 
A banda californiana formada por Anthony Kiedis, Flea, Chad Smith e Josh Klinghoffer participou há poucos dias do programa "The Late Late Show With James Corden", no sensacional quadro "Carpool Karaoke".
Tudo bem que os caras do Red Hot parecem meio malucos, com todas aquelas caras feias e desarrumadas, com muitas tatuagens pelo corpo, mas o que importa de verdade é a música que eles criam e, convenhamos, as suas canções são de excelente qualidade. Gosto muito do som desses caras. Então vamos a ele em nova e fresquinha divulgação no clipe abaixo. Logo mais abaixo a participação deles no quadro Carpool Karaoke, do ótimo James Corden.
Um grande abraço espinosense.



quinta-feira, 16 de junho de 2016 l62a

1537 - Que tal reunir Dali, Disney e o Floyd? 1w4p19

Por volta de 1946, dois grandes gênios da arte se encontraram e resolveram criar um projeto em parceria. Em viagem aos Estados Unidos, o pintor surrealista espanhol Salvador Dalí encontrou-se com o famoso mestre da animação Walt Disney e juntos resolveram realizar um curta-metragem animado com as suas criações artísticas. 
Surgia ali o projeto "Destino", que ficaria engavetado por cerca de 54 anos e só seria finalizado em 2000 e lançado em 2003 pelos Estúdios da Walt Disney. A animação original foi dirigida por Dominique Monfery e produzida por Baker Bloodworth e conta com uma música de autoria do compositor mexicano Armando Dominguez e letra de Ray Gilbert, interpretada pela cantora Dora Luz.
Só que aí um pessoal, de codinome BigDaddyAEL1964, resolveu substituir a canção original do vídeo pela linda e imortal música "Time", do Pink Floyd. Confira no primeiro vídeo abaixo.
A animação original está disponibilizada logo em seguida. 
Então, tire as suas conclusões sobre a melhoria ou não da animação espantosa, saída da mente criativa de dois gênios da arte mundial.
Um grande abraço espinosense.





domingo, 12 de junho de 2016 34445l

1536 - Mais um emocionante choque de titãs 1o1g4p

Em mais um especial encontro futebolístico entre as duas maiores instituições esportivas das Minas Gerais, na tarde deste domingo dedicado aos namorados, luta, emoção, rivalidade, tensão, suor e lágrimas não estiveram ausentes, como sempre. No campo de jogo, no gramado do estádio Independência, atletas celestes e alvinegros defenderam com toda a determinação e vontade as suas cores, lutando até o segundo final em busca da vitória, resultado imprescindível na fase atual do Campeonato Brasileiro, em que as duas equipes figuram em posição complicada na tabela. E ela veio, e para enlouquecer de alegria apenas uma metade da população do estado de Minas. E a metade azul celeste, que tem todo o direito de comemorar com toda a alegria possível o relevante triunfo.


O JOGO:
O Cruzeiro teve direito à saída de bola e deu início a mais um clássico na farta história que envolve os dois gigantes do futebol mineiro. Neste combate do Dia dos Namorados, 12 de junho de 2016, as atrações eram muitas, mas dois grandes jogadores se destacavam nos elencos contrários. Do lado da Toca da Raposa, a presença fundamental de um dos seus maiores ídolos, o goleiro Fábio, salvador da equipe em inúmeras batalhas e que completaria seu 50º clássico neste domingo. Do lado alvinegro, a estreia da mais recente e badalada contratação, o goleador Fred, esperança de gols para a disputa do Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil.
E o clássico já começou com aquela velha e conhecida rivalidade, com muita marcação e jogadas ríspidas. Já nos 13 primeiros minutos jogados, veio o primeiro gol. Lucas fez falta em Carlos, quase na linha da grande área cruzeirense. Quando todos esperavam a cobrança colocada de Marcos Rocha por cima da barreira, Rafael Carioca chegou de surpresa batendo forte e, com o desvio na barreira, desnorteando completamente o goleiro Fábio. A rede cruzeirense balançou com o primeiro gol do Atlético, inaugurando o placar do clássico. Não demorou muito tempo e aos 18 minutos, uma falha dupla na defesa atleticana proporcionou ao Cruzeiro o gol de empate. Leonardo Silva e Marcos Rocha chegaram atrasados na jogada e depois de ótimo lance de Arrascaeta, Alisson completou de primeira para decretar números iguais no placar da partida: 1 x 1. E entre chances perdidas de lado a lado, terminou empatado o primeiro tempo em um gol para cada time.
O segundo tempo já começou bem mais quente. Logo aos 3 minutos, o Cruzeiro a à frente no placar com um gol de Riascos, após rebote de Victor em chute de Arrascaeta. Cruzeiro 2 x 1. Não havia outra opção ao Atlético senão partir para cima com tudo para tentar o empate. E a estrela de Fred brilhou mais uma vez. Para manter viva a escrita de marcar gols em suas estreias, o recém contratado goleador atleticano empurrou a bola para o fundo das redes cruzeirenses, após cruzamento de Robinho e toque acrobático de Patric, empatando mais uma vez a partida, agora em 2 x 2. 



Depois de muita disputa de bola e confusão, os laterais Bryan, do Cruzeiro, e Marcos Rocha, do Atlético, foram expulsos. Mas o jogo continuou emocionante e imprevisível. Aos 16 minutos, Bruno Rodrigo colocou novos números no placar do Independência. Cabeceou de peixinho e colocou mais uma vez o Cruzeiro na frente do marcador. Cruzeiro 3 x 2 Atlético. O time celeste ainda teria o lateral-direito Lucas expulso ao levar o segundo cartão amarelo, mas o Cruzeiro se fechou muito bem na defesa e conseguiu segurar com competência o expressivo resultado conquistado fora de casa, ando o Atlético na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro e chegando à 15ª posição, com 8 pontos ganhos.
Nos instantes finais da partida, mais um jogador expulso no Cruzeiro. Lucas Romero levou cartão vermelho, mas não havia tempo e nem a menor chance de reação do Atlético. E assim terminou mais uma edição do maior clássico do futebol mineiro. E com o Cruzeiro conquistando uma vitória heroica e de fundamental importância na caminhada da equipe na competição mais importante do país. 
É a terceira vitória em quatro jogos do Cruzeiro no Independência contra o Atlético nos últimos tempos, sepultando a mística de que "caiu no Horto tá morto", que tanto sucesso fez alguns anos atrás. Com este resultado excepcional, o Cruzeiro ou à frente do seu adversário na tabela do Brasileirão, enquanto o Atlético entrou na perigosa e desconfortável zona do rebaixamento, com apenas 7 pontos ganhos em 7 jogos disputados, resultantes de apenas uma vitória, 4 empates e 2 derrotas. A coisa está ficando complicada para o time da Cidade do Galo. E o próximo compromisso na competição é intragável, o Internacional de Porto Alegre em seus domínios.  
Parabéns ao time do Cruzeiro pela brilhante atuação, merecidamente coroada com a vitória. Assim são os clássicos, assim é o futebol, sempre imprevisível e encantador.
Um grande abraço espinosense. 

     
ATLÉTICO  2  X  3  CRUZEIRO

ATLÉTICO: Victor, Marcos Rocha, Leonardo Silva, Gabriel e Patric; Rafael Carioca, Leandro Donizete e Júnior Urso (Carlos César); Robinho (Clayton), Fred e Carlos (Carlos Eduardo).
Técnico: Marcelo Oliveira.

CRUZEIRO: Fábio; Lucas, Bruno Viana, Bruno Rodrigo e Bryan; Lucas Romero, Henrique e Arrascaeta; Alisson (Allano), Élber (Bruno Ramires) e Riascos (Fabrício Bruno).
Técnico: Paulo Bento.

Gols: Rafael Carioca (ATL - 13 min, 1º tempo); Alisson (CRU - 18 min, 1º tempo); Riascos (CRU - 3 min, 2º tempo); Fred (ATL - 10 min, 2º tempo); Bruno Rodrigo (CRU - 16 min, 2º tempo)  
Cartões amarelos: Robinho, Fred, Clayton e Gabriel (Atlético); Lucas, Bruno Viana, Alisson, Henrique, Fábio e Fabrício Bruno (Cruzeiro).
Cartões vermelhos: Marcos Rocha (Atlético) e Bryan, Lucas e Lucas Romero (Cruzeiro).
Motivo: 7ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Independência
Data: 12 de junho de 2016 (Domingo)
Horário: 16 horas
Árbitro: Marcelo Aparecido de Souza (SP) 
Assistentes: Guilherme Dias Camilo (MG) e Pablo Almeida da Costa (MG )
Pagantes: 19.484 torcedores
Renda: R$ 616.736,00

quarta-feira, 8 de junho de 2016 2j5u6z

1535 - A festa do Padroeiro Sagrado Coração de Jesus 736q5x

Na semana ada, as comunidades dos bairros Jardim Panorama, Vila Oliveira e Vila Mauriceia estiveram em festa, com as comemorações do Padroeiro da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus. Sob o comando do padre espinosense Geraldo Magela Tolentino, o Monsenhor Tolentino, a paróquia organizou e promoveu as festividades do padroeiro com Missa, procissão, barraquinhas, leilões, quadrilhas infantil e adulta, shows musicais e muita confraternização.
Pessoas de todas as idades participaram ativamente do evento que se estendeu da sexta-feira até o domingo último, dia 5 de junho. Para alegria de toda a comunidade, o evento transcorreu em completo clima de amizade, confraternização e harmonia. O dinheiro arrecadado nas barraquinhas servirá para cobrir as despesas da paróquia e atender às necessidades dos mais carentes que vivem na região próxima à igreja.
Um grande abraço espinosense.


segunda-feira, 6 de junho de 2016 3we6q

1534 - Uma noite de Forró e Rock´n Roll 4h3im

Noite de sábado em Montes Claros. Opções de entretenimento por todos os lados, apesar da vergonhosa crise política e econômica em que o país se meteu. Muitos bares disponíveis para aquele relaxamento de fim de semana, alguns deles com o oferecimento de uma boa música ao vivo nos mais diversos estilos, para agradar a todas as tribos. E mais, barraquinhas de comidas típicas em várias paróquias, como os eventos realizados pelo Orfanato, no Bairro Todos os Santos, e pela Igreja do Sagrado Coração de Jesus, no alto da Vila Mauriceia.
Como já estamos no mês de junho, as festas juninas também começam a pipocar pela cidade. Neste sábado dois grandes eventos foram realizados, o já tradicional Forró da AABB e o Forró do Batalhão, promovido pela turma do Exército Brasileiro. Não tive conhecimento, mas imagino que outras festas juninas devem ter sido realizadas pelos muitos cantos da cidade nesta mesma data.
Entretanto, o evento mais concorrido do fim de semana certamente foi a apresentação, na cidade, da banda de rock Capital Inicial, da qual sou irador há muito tempo, desde os tempos inesquecíveis da juventude, nos anos 80. 
O vocalista e líder Dinho Ouro Preto e sua turma, Yves arell na guitarra; os irmãos Fê e Flávio Lemos, na bateria e no baixo, respectivamente; os músicos de apoio Fouad Khayat (percussão), Robledo Silva (teclados) e Fabiano Carelli (violão); e mais a participação especial de Thiago Castanho, ex-Charlie Brown Jr., fizeram a galera se entusiasmar, dançar, pular e cantar junto várias de suas canções no estacionamento sul do Shopping Montes Claros, local do show.


Antes de ir ver o espetáculo, fui, com minha esposa Cléa e meu filho Renato, prestigiar o Forró da AABB, saindo de lá mais cedo, antes mesmo que as bandas começassem a tocar, por volta das 21h30. Mas mesmo assim valeu o reencontro com os amigos e a pequena degustação das comidas típicas lá disponíveis.
E lá fomos nós para o Shopping Montes Claros. Tínhamos combinado com o casal de amigos, Quinha e Lindacy, de nos encontrar por lá para assistirmos juntos ao show. Ainda tivemos a felicidade de encontrar com outros amigos, Tânia Tolentino e o casal Adeilson e Leda, o que só aumentou a nossa alegria de viver esse tão especial momento.

   
Depois de alguma dificuldade para entrar de carro no shopping e enfrentar uma fila quilométrica para ter o ao local do show, finalmente pudemos nos posicionar para acompanhar a performance da famosa banda de Brasília, que havia iniciado a apresentação, com umas duas ou três músicas já executadas. Mas aí foi só relaxar e aproveitar com êxtase completo os muitos sucessos dos velhos roqueiros. Pude ouvir algumas canções mais recentes e, claro, muitas daquelas que fizeram (e fazem) parte da minha vida, tais como "Fátima", "Fogo", "Veraneio Vascaína", "Independência", "Música Urbana", "Que País é Esse?", "Não Olhe Pra Trás", "À Sua Maneira", "Natasha", "Primeiros Erros", e a bela homenagem a Renato Russo e à Legião Urbana, com a música "Tempo Perdido". Ah, e a última, a do encerramento, também foi muito legal. Eles tocaram o grande sucesso do Charlie Brown, "Só os Loucos Sabem", para delírio da massa presente. 
Uma noite maravilhosa e inesquecível, sem dúvida. Parece que até mesmo para o Dinho Ouro Preto, que elogiou bastante a plateia montes-clarense, pelo seu entusiasmo e participação, cantando junto várias músicas. Realmente, valeu muito a pena estar ali  


O Capital Inicial está na estrada com o show Acústico NYC, extraído do CD e DVD gravados em New York City, nos States, na casa de espetáculos Terminal 5, celebrando os 30 anos de lançamento do primeiro álbum, com apresentações de versões acústicas de seus grandes sucessos e mais três faixas inéditas: "Vai e Vem", "A Mina" e "Doce e Amargo". O projeto, com produção de Liminha, ainda teve as participações especiais de Seu Jorge e Lenine.
Um grande abraço espinosense.


Faixas do DVD:

1. Welcome To The Sky (Intro)
2. Ressurreição
3. A Mina
4. Mais
5. Depois da Meia-Noite
6. Como Devia Estar
7. Doce e Amargo
8. Respirar Você
9. O Lado Escuro da Lua
10. Coração Vazio
11. Olhos Vermelhos
12. Algum Dia
13. Melhor do Que Ontem
14. Como se Sente
15. Vai e Vem - Part. Seu Jorge
16. Belos e Malditos
17. À Sua Maneira (De Música Ligera) - Part. Seu Jorge
18. Vamos Comemorar
19. O Cristo Redentor
20. Não Olhe Pra Trás - Part. Lenine
21. Tempo Perdido - Part. Lenine
22. Eu Nunca Disse Adeus
23. Me Encontra
24. Quatro Vezes Você

Faixas do CD 1:

1. Ressurreição
2. A Mina
3. Mais
4. Depois da Meia-Noite
5. Como Devia Estar
6. Doce e Amargo
7. Respirar Você
8. O Lado Escuro da Lua
9. Coração Vazio
10. Olhos Vermelhos
11. Algum Dia

Faixas do CD 2:

1. Melhor do Que Ontem
2. Como se Sente
3. Vai e Vem - Part. Seu Jorge
4. Belos e Malditos
5. À Sua Maneira (De Música Ligera) - Part. Seu Jorge
6. Vamos Comemorar
7. O Cristo Redentor
8. Não Olhe Pra Trás - Part. Lenine
9. Tempo Perdido
10. Eu Nunca Disse Adeus
11. Me Encontra
12. Quatro Vezes Você


sábado, 4 de junho de 2016 6a6a5z

1533 - Sai de cena um gigante do esporte mundial 34631

As perdas significativas de pessoas iradas e queridas parecem não ter fim. Não há, entretanto, como fazer cessar as engrenagens inexplicáveis dos nossos destinos. Assim é a vida. A única certeza é de que a nossa hora um dia chegará, e temos que estar prontos para a viagem.


Neste sábado, 4 de junho, mais uma notícia triste vem golpear severamente os amantes dos esportes. O gigante do boxe, um dos maiores pugilistas de todos os tempos (certamente o maior), Cassius Clay ou Muhammad Ali, faleceu aos 74 anos de idade, devido a problemas respiratórios. Ali lutou bravamente por mais de trinta anos contra a Doença de Parkinson, que o acometeu em época próxima à sua retirada dos ringues.
Cassius Marcellus Clay Jr. nasceu aos 17 de janeiro de 1942, em Louisville, Kentucky, EUA. Ainda jovem, começou no boxe, e em 1960, nos Jogos de Roma, conquistou o título olímpico e a medalha de ouro na categoria dos meio-pesados ao vencer o polonês Zigzy Pietrzykowski.
Depois de 19 lutas no currículo, todas com vitórias, sendo 15 por nocaute, ele chegou à conquista do título de campeão mundial dos pesados com apenas 22 anos, ao bater Sonny Liston, por nocaute no sétimo round, em luta realizada em 25 de fevereiro de 1964, em Miami, Flórida. Com essa vitória tornou-se campeão da Associação Mundial de Boxe e do Conselho Mundial de Boxe. Naquele momento já podia se notar sua personalidade forte, sua incontida autoconfiança, sua força esplêndida, seu talento excepcional e, claro, sua arrogância fulgurante e desafiadora. 
De posse do cinturão de campeão mundial, resolveu então se converter à religião muçulmana, se rebatizando com o nome Muhammad Ali. Convocado em 1967 a lutar na Guerra do Vietnã, Ali recusou-se prontamente, sendo preso e condenado à pena de cinco anos em primeira instância.  A partir daí ou também a ser um porta-voz das reivindicações dos negros americanos, juntando-se a outros ícones da luta contra o racismo nos Estados Unidos, os ativistas Martin Luther King e Malcolm X. 
Pela recusa em combater na guerra, teve seus títulos confiscados e ficou impedido de lutar por cerca de quatro anos, até que a Suprema Corte decidiu, em última instância, o absolver.

Ícones mundiais: Muhammad Ali e os Beatles (George, Ringo, John e Paul)

Voltou aos ringues no ano de 1970 e no ano seguinte, em 8 de março de 1971, enfrentou o grande boxeador Joe Frazier, em luta realizada no Madison Square Garden, em Nova York, onde perdeu pela primeira vez na carreira, por pontos. Dali a três anos, conseguiu a revanche contra Frazier e o derrotou, também por pontos, em 28 de janeiro de 1974, em Nova York.
Mas a luta que entrou para a história como a mais significativa de todas foi o confronto entre ele e George Foreman, chamado de "The Rumble in the Jungle (O Estrondo na Floresta), realizado em Kinshasa, no Zaire, em 30 de outubro de 1974. Durante a preparação para a luta no país africano, com todo o seu carisma e sua eloquência verbal, Muhammad Ali conquistou facilmente os corações dos habitantes do Zaire e se tornou um ídolo no país. Na luta épica entre os dois gigantes do boxe mundial, Ali venceu Foreman por nocaute, faltando 11 segundos para o término do oitavo round, não sem antes levar muitos e duros golpes do oponente. Sabedor da força física de seu oponente bem mais jovem, Ali usou a perigosa estratégia de se esquivar o tempo todo e de cansá-lo durante a luta, para só no final usar seus punhos para nocauteá-lo espetacularmente.


Ali enfrentaria novamente Joe Frazier em outra luta memorável, agora em Manila, nas Filipinas, no dia 1º de outubro de 1975, conquistando mais uma vitória, desta vez por nocaute técnico. Em 15 de fevereiro de 1978, em Las Vegas, Nevada, sofre sua terceira derrota na carreira, perdendo o título para Leon Spinks. Pouco tempo depois, porém, em 15 de setembro de 1978, em Nova Orleans, Luisiana, enfrentou-o novamente e o derrotou por decisão unânime dos juízes, recuperando o título de campeão dos pesados. Já com os primeiros sintomas do Mal de Parkinson, ele resolveu se retirar dos ringues em 1979. Um ano depois, tentou retomar a carreira, mas não era mais possível manter o desempenho de campeão e foi facilmente batido pelo oponente Larry Holmes. Depois de perder mais uma luta na carreira, desta vez para o pugilista Trevor Berbick, não havia mais dúvidas de que era hora de sair de cena aos 39 anos de idade. Assim, em 1981, o ídolo americano do boxe, uma verdadeira lenda do esporte, o grande Muhammad Ali, defensor dos seus iguais, anunciava a sua aposentadoria. Pouco tempo depois, em 1984, ele foi diagnosticado com a Doença de Parkinson, que durante longos anos o debilitou profundamente, impedindo mais aparições públicas suas. Uma das mais emocionantes aconteceu na abertura das Olimpíadas de Atlanta (USA), em 1996, onde ele, caminhando com dificuldade e muito trêmulo, foi aplaudido efusivamente ao acender a pira olímpica.


Muhammad Ali destacou-se como um dos melhores atletas da sua modalidade no mundo, com sua incrível velocidade na aplicação dos socos, seu excepcional jogo de pernas, sua facilidade em se esquivar dos golpes adversários, sua impressionante capacidade de absorção de pancadas e a notória mordacidade nas palavras. E não só. Ele entrou para a história como um ícone do esporte que não teve medo de enfrentar as injustiças contra o seu povo, colocando sua carreira e vida em defesa das suas ideias, em um tempo de muito ódio e intolerância em seu país. Que seu exemplo de vida continue perene, influenciando milhões de jovens pelo mundo. Lutar sempre, e sem medo.
Um grande abraço espinosense.


Frases de Ali:

"Sei aonde vou e sei o que é a verdade. E não tem por que ser o que você quer que seja. Sou livre para ser aquilo que quero ser."

"Sou o maior. Disse isso a mim mesmo inclusive antes de saber que o era."

"Não vou percorrer 10.000 quilômetros para ajudar a ass um país pobre simplesmente para dar continuidade à dominação dos brancos sobre os escravos negros."

"Um homem que enxerga o mundo aos 50 anos da mesma forma que aos 20, perdeu 30 anos de vida."

"Não divido o mundo entre os homens modestos e os arrogantes. Divido o mundo entre os homens que mentem e os que dizem a verdade."

"No golfe eu também sou o melhor. O único problema é nunca joguei golfe."

"O silêncio vale ouro quando não se consegue achar uma boa resposta."

"O boxe é um monte de brancos vendo como um negro vence outro negro."

"Quando você tem razão, ninguém se lembra disso; quando está errado, ninguém esquece."

Muhammad Ali tinha uma inteligência especial e um bom-humor sarcástico e contundente, como pode-se atestar nesta entrevista contida no vídeo abaixo, onde ele fala sobre o racismo. Um sutil tapa na cara da sociedade americana e, por que não, na nossa também. Não deixe de assistir e refletir.


História pessoal:

Muhammad Ali-Haj, nascido Cassius Marcellus Clay Jr.
Nascimento: 17 de janeiro de 1942, Louisville, Kentucky, EUA
Falecimento: 3 de junho de 2016, Phoenix, Arizona, EUA
Cônjuge: Yolonda Williams (de 1986 a 2016)
Filhos: Laila Ali, Rasheda Ali, Hana Ali, Asaad Amin, Maryum Ali, Jamillah Ali, Khaliah Ali, Muhammad Ali Jr. e Miya Ali.

Lutas:                         62
Vitórias:                    57
Vitórias por nocaute: 37
Derrotas:                      5
Empates:                      0

sexta-feira, 3 de junho de 2016 57284e

1532 - Lançamento do Livro "Primeiros Erros", de Humberto Silva 52xf

Quantos de nós, trabalhadores nos mais diversos campos da economia mundial, não temos outros dons não aproveitados na labuta árdua e rotineira pela conquista do pão de cada dia? Quantos cidadãos do mundo não gostariam de ter a oportunidade de espalhar aos quatro cantos as suas virtudes artísticas até então escondidas? Dizem que além de plantar uma árvore e gerar um filho, é imprescindível ao ser humano, para marcar e justificar sua agem por este mundo, escrever um livro.
E foi isso mesmo que o meu colega de Banco do Brasil e grande amigo Humberto Francisco Teixeira da Cruz Silva realizou na noite desta quarta-feira, no salão de festas da AABB Montes Claros, em meio aos amigos que ali foram lhe prestigiar. Ele concretizou o sonho de lançar o seu primeiro livro de poesias, nominado "Primeiros Erros".


Conforme suas próprias palavras, seus versos falam de amor, de outros sentimentos humanos, da Natureza, dos relacionamentos, da vida, enfim. Inspirações que resultam em assuntos como por exemplo, a saudade e o perdão, temas dos poemas "Outono no Final" e "Perdão", descritos logo a seguir:

"Outono no Final"

e essa era a saudade
daquela que mata
fere, mutila
maltrata
das que consomem
não perdoam
invadem
sincera e perfeita
é aquela
incerta
saudade

incólume
crua
cura e destrói
interrompe, corrói
afeta
e sobrevive
aceita e corrompe

machuca
sem parecer
sem preceder
e some...


"Perdão"

e na mais profunda noite
no mais distante convés
na mais distinta terra
no mais impiedoso oceano
na mais suplicante apologia
na mais triste viagem
na mais terrível conquista

na mais completa parcimônia
na mais violenta sensatez
na mais frívola agem
na mais torpe fuga

no mais atormentado amor
na mais simplória desculpa
no mais infinito desejo
no mais constante querer
nada terás
senão perdão

Parabéns ao Humberto pela realização do excelente trabalho e muito boa ventura nos tempos vindouros.
Um grande abraço espinosense.