Eustáquio Tolentino Espinosa 4c4t1e
73m9
Espinosa, meu éden 6r4r4o

sexta-feira, 9 de outubro de 2020 3w201w
2517 - 80 anos de John Lennon w2c6o
quinta-feira, 8 de outubro de 2020 6u6s26
2516 - 900 vezes de Fábio com a camisa do Cruzeiro 3o5b6a
2515 - Calma, Massa Atleticana! 2x546z
É para comemorar? É para ter esperança na conquista do título? Claro que sim! E muito! É bastante justo comemorar cada vitória e a posição na tabela, mas antes de tudo é preciso exercitar a razão além da emoção. Ultraamos tão somente o primeiro terço da dura caminhada até o final da competição. Ainda faltam 24 rodadas! Tudo pode acontecer, desde a decadência dos atuais primeiros colocados até time que está na zona de rebaixamento se redimir e ainda brigar por uma vaga na Libertadores. Ainda é muito cedo para se vangloriar da posição na tabela, pois contusões, suspensões, convocações para seleções nacionais e, principalmente, uma fase ruim com derrotas seguidas podem afetar o desempenho dos times e provocar um estrago irreparável. O próprio Atlético já ou por situações parecidas em que esteve perto de faturar o título do Brasileirão mas caiu de produção nas últimas rodadas e deixou o sonho do título escapar por entre as mãos, infelizmente. Além do celebrado primeiro título de 1971, conquistado com Dadá Maravilha, Humberto Ramos e companhia, estivemos bem perto de levantar o título, terminando a competição com o vice-campeonato em 1977 (invicto), 1980, 1999, 2012 e 2015. Em cinco oportunidades, o Atlético terminou em terceiro lugar (1976, 1983, 1986, 1991 e 1996) e por cinco vezes chegou na quarta colocação (1985, 1994, 1997, 2001 e 2016).
Muitas variáveis influenciam no desempenho de uma equipe em uma competição difícil e de longa duração como o Campeonato Brasileiro. Um gol marcado, por exemplo, tem um valor imenso no caso de um empate em pontos e vitórias na tabela de classificação. Uma atuação desastrosa em partida considerada vencida pode ser fatal. A contusão ou a queda de rendimento de um jogador imprescindível também é de suma importância para uma equipe, podendo comprometer toda uma programação realizada. Então, não há como fazer previsões para o futuro. Aliás, melhor dizendo, até pode-se fazer previsões, mas acertá-las é que é o problema. Não se pode prever, por exemplo, se determinado jogador estará atuando em alto nível até o fim da temporada, ou se aguentará a grande quantidade de jogos seguidos sem apresentar lesões musculares. Então tudo é uma incógnita e isto vale para todos. Os clubes com elenco mais recheado e com mais qualidades individuais certamente levam enorme vantagem. A favor do Atlético há a disputa de somente uma competição, o Brasileirão, o que é um grande diferencial sobre os que disputam outras competições simultâneas como Copa do Brasil e Libertadores da América. Cabe ao Atlético tentar a contratação de pelo menos mais uns três bons jogadores para reforçar o elenco, não vender ninguém, manter os pagamentos de salários em dia e manter a humildade e a pegada firme proposta pelo Sampaoli.
Especificamente sobre o jogo de ontem à noite, a inesperada derrota para o eficiente time do Fortaleza treinado pelo grande Rogério Ceni veio frear o sentimento de "já ganhou" que corria desenfreadamente entre os torcedores mais entusiasmados e entre alguns jornalistas esportivos. A torcida é muito apaixonada, levada pela emoção quase que sempre. A razão fica escanteada, normalmente. E a razão é que deve prevalecer na visão da realidade atual do clube na competição. O Atlético tem um bom time sim, mas outras equipes possuem mais recursos financeiros e de elenco, casos de Flamengo e Palmeiras, os maiores favoritos à conquista do título deste ano. Contra o Fortaleza tomamos um choque de realidade ao perceber que temos deficiências no elenco. Faltam boas opções no banco de reservas, sobretudo na parte ofensiva. Perdemos o Diego Tardelli por lesão e o Marrony ainda não mostrou sua qualidade. O Marquinhos bate cabeça e o Sávio é apenas uma promessa. Precisamos de mais gente que possa decidir jogos a nosso favor.
O resultado negativo do Atlético contra o Fortaleza pode ser considerado normal, por ter sido uma derrota fora de casa contra um adversário dedicado e eficiente, que soube se defender o tempo inteiro, bem fechado na defesa e mortal nas poucas oportunidades ofensivas criadas. Mas a maneira como ela ocorreu, com mais de um tempo inteiro jogando com um jogador a mais, é que decepcionou a todos os atleticanos. Em uma competição tão ferrenha, não se pode dar chance ao azar, principalmente quando se tem a oportunidade de jogar com vantagem numérica em campo por tanto tempo e não aproveitá-la. Foi um desastre, se não a atuação geral, mas o resultado. Mas fica o recado da bola que não perdoa à torcida atleticana. Não é porque o time está na liderança que é o melhor de todos e que a caminhada será fácil. Nem é o pior de todos por esta derrota dura e inesperada. Nada de radicalismos exacerbados! Temos virtudes e defeitos que serão cruciais na trajetória até o final do campeonato. É hora de a torcida criticar os erros cometidos sim, mas tempo também de apoiar o time, o treinador, a comissão técnica e a diretoria para que o sonho de todos os atleticanos de levantar a taça de Campeão Brasileiro torne-se realidade. O sonho continua vivo!
Um grande abraço espinosense.
15ª rodada - 10/10/2020 - Sábado - Goiás (Casa)
16ª rodada - 14/10/2020 - Quarta-feira - Fluminense (Casa)
17ª rodada - 19/10/2020 - Segunda-feira - Bahia (Fora)
18ª rodada - 25/10/2020 - Domingo - Sport (Casa)
19ª rodada - 01/11/2020 - Domingo - Palmeiras (Fora)
20ª rodada - 07/11/2020 - Sábado - Flamengo (Casa)
21ª rodada - 14/11/2020 - Sábado - Corínthians (Fora)
22ª rodada - 22/11/2020 - Domingo - Ceará (Fora)
23ª rodada - 28/11/2020 - Sábado - Botafogo (Casa)
24ª rodada - 06/12/2020 - Domingo - Internacional (Casa)
25ª rodada - 13/12/2020 - Domingo - Athletico (Fora)
26ª rodada - 20/12/2020 - Domingo - São Paulo (Fora)
27ª rodada - 27/12/2020 - Domingo - Coritiba (Casa)
28ª rodada - 03/01/2021 - Domingo - Santos (Casa)
29ª rodada - 10/01/2021 - Domingo - Bragantino (Fora)
30ª rodada - 17/01/2021 - Domingo - Atlético-GO (Casa)
31ª rodada - 20/01/2021 - Quarta-feira - Grêmio (Fora)
32ª rodada - 24/01/2021 - Domingo - Vasco (Fora)
33ª rodada - 31/01/2021 - Domingo - Fortaleza (Casa)
34ª rodada - 07/02/2021 - Domingo - Goiás (Fora)
35ª rodada - 13/02/2021 - Sábado - Fluminense (Fora)
36ª rodada - 17/02/2021 - Quarta-feira - Bahia (Casa)
37ª rodada - 21/02/2021 - Domingo - Sport (Fora)
38ª rodada - 24/02/2021 - Quarta-feira - Palmeiras (Casa)
terça-feira, 6 de outubro de 2020 56n31
2514 - Morre Eddie Van Halen 133h2g
Eddie vinha lutando há uns 10 anos contra um câncer na garganta e morreu hoje aos 65 anos de idade no Hospital St. Johns, em Santa Mônica, Califórnia, deixando a esposa Janie e o filho Wolfgang. Em 1972, ao lado do irmão baterista Alex Van Halen, do baixista Michael Anthony e do vocalista David Lee Rooth (depois substituído por Sammy Hagar), Eddie criou a banda Van Halen, alcançando grande sucesso no mundo inteiro com 12 álbuns de estúdio lançados. É dele o espetacular solo de guitarra na canção "Beat It" de Michael Jackson. A música que mais gosto dele e de sua banda é "Jump".
Mais uma lenda do Rock and Roll vai-se embora, deixando órfãos todos nós que o amamos. Mas as canções e as performances inspiradas de Eddie estarão para sempre nas nossas cansadas memórias, nos discos e na imensidão da Internet para deleite de quem aprecia boa música. Descanse em paz, Eddie, e obrigado por tudo!
Um grande abraço espinosense.
sábado, 3 de outubro de 2020 5l5o2d
2513 - Vem aí as eleições municipais 2020 b6j23
quinta-feira, 1 de outubro de 2020 4em1p
2512 - Dia do Idoso, da Música e da luta contra o maldito racismo 1b5b3g
quarta-feira, 30 de setembro de 2020 3w113v
2511 - Um pedido de socorro pro Pantanal 1c1p6g
Uma artista brasileira nascida naquela região, na cidade sul-mato-grossense de Campo Grande, sente bem mais que todo mundo esta tragédia. Angustiada ao ver tudo se acabando sob o fogo, ela resolveu convidar alguns amigos para denunciar o descaso das autoridades e fazer um apelo pela preservação do Pantanal. A artista em questão é a senhora Terezinha Maria Miranda Espíndola, integrante de uma numerosa e musical família apaixonada pela sua terra. Ela é cantora, compositora e multiinstrumentista e tem anos e anos de carreira e álbuns elogiados pela crítica, mas ficou conhecida nacionalmente ao vencer, em 1985, o "Festival dos Festivais" da Rede Globo, interpretando com sua voz privilegiada a canção "Escrito Nas Estrelas", composição do marido Arnaldo Black em parceria com Carlos Rennó. Se falarmos o seu nome artístico, muita gente vai se lembrar: Tetê Espíndola.
Tetê reuniu amigos e grande nomes da música brasileira para lançar um grito de socorro na defesa do Pantanal, interpretando a profética canção "Adeus Pantanal", composição do saudoso Itamar Assumpção, cantor e compositor falecido em 2003. Participaram do projeto Alzira E, Arnaldo Antunes, Arnaldo Black, Arrigo Barnabé, Bianca Bacha, Bené Fonteles, Caito Marcondes, Carlos Navas, Carlos Rennó, Celito Espíndola, Chico César, Clarisse Abujamra, Dani Black, Duda Brack, Geraldo Espíndola, Gilson Espíndola, Iara Rennó, Jane Duboc, Jerry Espíndola, Lucina, Luz Marina, Manu Saggioro, Marina Peralta, Marta Catunda, Ney Matogrosso, Rolando Boldrin, Sandro Moreno, Sérgio Espíndola, Suzana Salles,Vânia Bastos, Virgínia Rosa e Zeca Baleiro.
A letra é triste e verdadeiramente atual, imagem de um país outrora tão colorido e magnífico agora banhado em cinzas e morte. Que o Pantanal sobreviva!
Um grande e desalentado abraço espinosense.
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Fotografia: Gustavo Basso |
"Adeus Pantanal"
Itamar Assumpção
Eu nasci e vivo no Brasil, então
Eu fui à Cuiabá pra no Pantanal olhar
E fui pra ver, não vi, que decepção senti
Vi quase nada
Eu não vi bem-te-vi, beija-flor nem juriti
Eu não vi jaboti, não vi coral, sucuri
Vi quase nada
Eu não vi o quati, não vi anta nem sagui
Eu não vi o saci, não vi o grilo cri-cri-cri-cri-cri-cri-cri-cri
Vi quase nada
Eu fui à Cuiabá pra no Pantanal olhar
Eu fui pra ver, não vi, que decepção senti
Vi quase nada
Eu não vi lambari, nem pintado nem mandi
Paca também não vi, pacu, índia guarani
Vi quase nada
Eu não vi jacaré, não vi cobra cascavel
Não vi pé de sapé, nem arruda nem guiné
Vi quase nada
Eu fui à Cuiabá
Vi quase nada
Eu não vi sabiá, nem macaco nem preá
Eu não vi gurundi, nem arara nem guaxi
Vi quase nada
Eu não vi o tiê, chué uirueté, não vi pescada
Eu não vi axuri, não vi o uiriri
2510 - Morre Quino, o criador da encantadora Mafalda 613m8
Quino formou-se pela Escola de Belas Artes de Mendoza, especializando-se em desenhos animados no campo da publicidade que acabaram se espalhando pelos jornais. Sua mais famosa criação, a menininha inteligente e perpicaz com preocupações humanitárias e sempre firme na defesa da paz mundial de nome Mafalda, começou sua trajetória a partir de um fracasso. Criada em 1962, fazia parte de um cartoon de propaganda que deveria ser publicada no diário "Clarín", mas com o rompimento do contrato, a campanha foi abortada. Somente cerca de dois anos depois é que a personagem apareceu, já em outra publicação, no semanário "Primera Plana". Após algum tempo ela ou a ser publicada diariamente no "Mundo", de Buenos Aires, e posteriormente, de forma semanal no "Siete Días Illustrados", alcançando enorme sucesso, mesmo com curta trajetória, já que deixou de ser desenhada constantemente pelo autor em 1973. Esporadicamente ele retornou aos lápis para retratar a garotinha, somente em casos especiais, uma delas para um pôster para uma campanha da UNICEF.
Um grande abraço espinosense.
2509 - Tambores pela união e desenvolvimento dos povos 32411
Se há uma coisa maravilhosa que tem a mágica de reunir, em torno de uma causa, gente de todos os lugares do planeta, é a música. A música é universal, ampla, infinita, magistral, agregadora, revolucionária. Assim, usando também o poder espetacular da música, um dos oito Grupos de Engajamento oficiais do G20, o denominado Grupo de Engajamento Civil 20 (C20), traz as vozes e demandas da sociedade civil para defender o planeta da destruição desenfreada da atualidade, unindo esforços para defender o Meio Ambiente e promover o desenvolvimento social e econômico, os direitos humanos e outras aspirações da população, cobrando ações positivas dos maiores líderes políticos do mundo. Neste ano, a 15ª reunião anual dos líderes do G20 será realizada nos dias 21 e 22 de novembro na Arábia Saudita, na cidade de Riade, tendo como anfitrião o Rei Salman.
Em 2020, o C20 está se concentrando nas seguintes áreas:
Anticorrupção: Acompanha o progresso do G20 nos planos de ação anticorrupção e defende a transparência.
Sustentabilidade Climática e Energética: Promove a biodiversidade e transições para sistemas de energia limpos, sustentáveis e ecologicamente corretos.
Economia Digital: Solicita uma atualização dos Princípios do Governo Digital do G20 para incluir as dimensões ambientais e sociais.
Educação: Trabalha consistentemente na promoção da educação de qualidade, educação para a cidadania global, educação para a inovação, financiamento para a educação.
Emprego e Proteção Social: Dedicado a enfrentar os desafios dos mercados de trabalho atuais e futuros, garantindo que existam oportunidades de trabalho decente para todos.
Gênero: Trabalha na integração de gênero nas políticas, concentrando-se na erradicação da violência baseada no gênero, assédio e estereótipos prejudiciais.
Saúde Global: Trabalha para garantir o inclusivo e justo a Sistemas Universais de Saúde e sistemas de saúde de qualidade.
Infraestrutura: Promove o investimento em infraestrutura, garantindo qualidade, transparência, resiliência climática e segurança social e ambiental.
Arquitetura Financeira Internacional: Promove sistemas tributários globais justos, transparência fiscal, combate aos fluxos financeiros ilícitos e à evasão fiscal, com dívida pública sustentável.
Local2Global: Fala pela melhoria do espaço cívico para organizações da sociedade civil e promove a capacitação de organizações da sociedade civil para alcançar um impacto positivo no desenvolvimento.
Comércio e Investimento: Apela a um comércio global justo para todos os países desenvolvidos e em desenvolvimento com o investimento como uma força para o desenvolvimento sustentável.
O C20, como Grupo de Engajamento, é independente e não representa a opinião oficial do G20 ou de qualquer país individual.
2508 - Ralyson Vieira lança álbum instrumental 3t3f1l
Um dos mais bem conceituados músicos espinosenses, Ralyson Vieira, está lançando um álbum instrumental em que interpreta, no teclado, quinze clássicos da música brasileira e internacional. Além do seu excelente trabalho na banda Ralyson e Robson, apresentando-se por todo o Norte de Minas e Sudoeste da Bahia com grande sucesso, o multiinstrumentista Ralyson resolveu gravar algumas das canções de que mais o povo gosta, entre boleros e canções românticas. Entre estas músicas que fizeram e ainda fazem enorme sucesso, estão clássicos de Erasmo e Roberto Carlos, Waldick Soriano, de vários compositores de língua latina e até dos grandes norte-americanos Michael Jackson e Lionel Richie. São canções perfeitas para ouvir em casa, deitado na rede debaixo da árvore no quintal, ou para soltar o corpo e o entusiasmo na pista de dança do salão de festas, sempre com toda alegria e esperança de dias melhores.
Eis o repertório escolhido por Ralyson Vieira para o seu projeto:
1) Perfídia (Alberto Dominguez)
2) Solamente Una Vez (Agustín Lara)
3) A Noite do Meu Bem (Adileia da Rocha Macedo (Dolores Duran)/Armando Quezada)
4) Besame Mucho (Consuelo Velázquez)
5) A Dama de Vermelho (Ado Bernatti/José Pedro Silva)
6) El Reloj (Roberto Cantoral Garcia)
7) Perfume de Gardênia (Rafael Hernandez)
8) Hey (Arcusa Balducci/Giovanni Belfiore/Julio Iglesias)
9) Paixão de Um Homem (Waldick Soriano)
10) Na Hora do Adeus (Carlos de Carvalho Colla/Angeli Sampaio Roque)
11) Boate Azul (Aparecido Thomaz De Oliveira/Benedito Onofre Seviero)
13) Cavalgada (Roberto Carlos e Erasmo Carlos)
14) We Are The World (Michael Jackson/Lionel Richie)
15) A Majestade, o Sabiá (Maria de Albuquerque Miranda)
Um grande abraço espinosense.
segunda-feira, 28 de setembro de 2020 311e3j
2507 - Cenários completamente opostos 435j1s
Cenários completamente distintos separam Atlético e Cruzeiro neste final de mês de setembro de 2020. O Cruzeiro amarga uma das piores e mais desesperadoras fases da sua longa e vitoriosa trajetória, às vésperas de completar seu centenário de fundação. É difícil imaginar e entender como o clube que venceu, na última década, dois Campeonatos Brasileiros (em 2013 e 2014) e duas Copas do Brasil (em 2017 e 2018), além de quatro Campeonatos Mineiros (em 2011, 2014, 2018 e 2019), tenha se afundado tão fragorosamente no cenário esportivo nacional a ponto de correr risco de não conseguir o retorno à primeira divisão e talvez, no pior dos cenários, cair para a Série C, realidades catastróficas jamais sequer sonhadas pela sua apaixonada torcida. A via-crúcis em que caminha o clube celeste é o resultado de péssimas istrações que foram irresponsáveis a ponto de colocar o clube, antes tão organizado e bem estruturado, com risco de insolvência, devido a enorme quantidade de dívidas a pagar, muitas delas em curto prazo. Informações da mídia relatam quase R$ 1 bilhão em dívidas. A conjuntura financeira do clube deteriorou-se rapidamente com gastos exorbitantes com altos salários e comissões pagas a atletas, comissão técnica e empresários, desembocando em uma situação praticamente insolúvel. Negócios nebulosos internos foram parar até na Justiça, que investiga crimes cometidos por dirigentes. Em pouco tempo, a imagem de time bem estruturado e vencedor evaporou, levando a consequências trágicas como a queda para a segunda divisão no ano ado. Se isso não bastasse, logo depois o clube foi punido pela FIFA com a perda de seis pontos pela não quitação da dívida com o Al Wahda, dos Emirados Árabes, referente ao empréstimo do volante Denilson. Em outra punição, não pode ainda registrar novos jogadores. Com o time em frangalhos, com a debandada geral dos medalhões que atuavam até então, a solução foi limitar salários e apostar na garotada formada na base. Acontece que o clube possui muitos bons valores, como o zagueiro Cacá, o meia Maurício e o lateral Matheus Pereira, mas a falta de entrosamento e a pressão por resultados imediatos desfavorece a tranquilidade e a boa performance do time. Com um aproveitamento de 42,4%, com quatro vitórias, dois empates e cinco derrotas na competição até aqui, o Cruzeiro está na 17ª posição na tabela de classificação, a primeira da zona do rebaixamento, com apenas oito pontos ganhos em 11 partidas disputadas. O cenário realmente não é dos mais coloridos e esperançosos, mas eu acredito que esta fase terrível será contornada em breve e o Cruzeiro conseguirá se safar do rebaixamento para a Série C. A mesma certeza, porém, não tenho quanto ao o à Série A, tarefa bem mais complicada, mas não impossível de se realizar. O retrato hoje da situação cruzeirense é triste e desanimador, mas tudo pode acontecer no futebol. Já vi o Fluminense, com mais de 90% de chances de ser rebaixado, empreender uma reação espetacular e conseguir se salvar, com todos os méritos. O Cruzeiro tem, portanto, todas as condições de se acertar e iniciar uma reação extraordinária, com uma série de vitórias seguidas que lhe possam garantir, se não o título, pelo menos uma das vagas para a primeira divisão de onde jamais deveria ter saído. Boa sorte ao Cruzeiro! O desejo de boa sorte não impede que nós, atleticanos, aproveitemos a fase negativa, desesperadora e vexatória do time arquirrival em campo, para zoar bastante os amigos torcedores celestes. Faz parte do futebol a gozação, a zoeira, as brincadeiras, sempre com alegria, paz e respeito, obviamente.
O Atlético navega em céu de brigadeiro. Cenário mais feliz não há. Até os principais adversários estão ajudando, empatando ou perdendo seus jogos. O time alvinegro das Minas Gerais lidera isoladamente o Campeonato Brasileiro com aproveitamento de 72,7%, com 24 pontos ganhos em 11 rodadas. Foram oito vitórias e três derrotas, sem nenhum empate e com o melhor ataque da competição, 21 gols marcados. É o estilo Jorge Sampaoli em ação: atacar sempre, em qualquer situação. E ver isso acontecendo é muito gratificante para nós, atleticanos apreciadores do futebol-arte ofensivo e vitorioso. Ver o time jogar com intensidade, com raça, com dedicação, com velocidade, com posse de bola, com apetite de balançar as redes adversárias é muito recompensador. O tão esperado título de Campeão Brasileiro finalmente virá? Não sei, só os deuses do futebol saberão. Se há algo que não existe no futebol é certeza absoluta. Tudo pode acontecer em um jogo ou em uma competição, as mais inesperadas situações. Então, que nós, atleticanos, tenhamos paciência e humildade para comemorar sim, cada gol, cada vitória, cada triunfo, mas sempre com os pés no chão, sabendo que tudo o que vai indo maravilhosamente bem, pode desmoronar rapidamente.
Uma reflexão atenta, profunda e desapaixonada do panorama atual do Brasileirão 2020 traz boas perspectivas para o Atlético. O time tem um dos melhores treinadores do país, possui um elenco de boa qualidade mesmo com algumas carências e está se ajustando a cada dia, melhorando o entrosamento e se adaptando ao estilo de jogo agitado, dinâmico e ofensivo proposto pelo Sampaoli. Como uma vantagem de suma importância, o Atlético já não disputa outras competições como Libertadores e Copa do Brasil, como alguns dos seus maiores adversários na corrida pelo título do Brasileirão. Isso sim faz diferença na parte física e até psicológica. Resta ao Atlético manter o foco e a modéstia, respeitando todos os oponentes e se precavendo para não perder jogadores importantes por contusões e suspensões. E, claro, mantendo a performance atual sempre em busca da vitória e contando com atuações expressivas de jogadores como Keno, que vinha bastante mal e rendendo pouco, e que repentinamente despertou da inércia e deslanchou positivamente realizando hat-tricks e levando o time a grandes vitórias. Que assim continue para alegria da apaixonada Massa Atleticana. Sonhar é possível, e o sonho do título brasileiro está mais vivo do que nunca!
Um grande abraço espinosense.
domingo, 27 de setembro de 2020 10456y
2506 - Novamente o Palmeirinhas de Bené do Banco do Brasil 1q2o5j
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Bené, Edmílson, Alexandre, Gena; Célio, Ernani, Tatuzinho, Dal e Lucas. |
Ernani Coelho, Edmílson Gomes, Célio Ribeiro, Márcio de Noé e Geu de Zé do Hotel; Eujácio (Dal), Elton Gomes (Tatuzinho), Lucas Ribeiro e Eugênio Cangussu (Gena) |
sábado, 26 de setembro de 2020 4n2i5j
2505 - Formatura de Iasmym Dantas r3r3f
2504 - Gal Costa e sua privilegiada voz comemoram 75 anos 4618
Índia (1973)
Cantar (1974)
Gal Canta Caymmi (1976)
Caras & Bocas (1977)
Água Viva (1978)
Gal Tropical (1979)
Aquarela do Brasil (1980)
Fantasia (1981)
Minha Voz (1982)
Baby Gal (1983)
Profana (1984)
Bem Bom (1985)
Lua de Mel Como o Diabo Gosta (1987)
Plural (1990)
Gal (1992)
O Sorriso do Gato de Alice (1993)
Mina d'Água do Meu Canto (1995)
Aquele Frevo Axé (1998)
Gal de Tantos Amores (2001)
Bossa Tropical (2002)
Todas as Coisas e Eu (2003)
Hoje (2005)
Recanto (2011)
Estratosférica (2015)
A Pele Do Futuro (2018)
Gal Costa é uma quase unanimidade entre os que têm real conhecimento de música, uma espécie de Rainha da MPB, mas mesmo com tamanha fama ela se mantém sempre discreta quanto à sua vida pessoal e seus relacionamentos amorosos. Pouco aparece na mídia, por exemplo, notícias sobre o seu único filho, Gabriel, hoje com 15 anos, adotado com um ano e dois meses depois que ela se descobriu com as trompas obstruídas, impedindo gestações.