Espinosa, meu éden 6r4r4o

Espinosa, meu éden

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024 rrk

Centenário de Espinosa - Postagem 50 3fq1b

Para comemorar o Centenário de Espinosa da sua emancipação política, publicarei aqui no nosso blog 100 (CEM) textos específicos (além das postagens normais), sobre imagens, acontecimentos e "causos" sobre mim, a minha Espinosa e alguns dos seus notáveis personagens.

Em 9 de março de 1974, a Prefeitura Municipal de Espinosa, à época istrada pelo senhor prefeito Horácio Cerqueira Tolentino e pelo senhor vice-prefeito Geraldo Ramos de Oliveira, realizou de forma memorável e brilhante a festa do Cinquentenário de emancipação política da cidade. Foram realizados vários eventos de efusiva comemoração da data, com desfile cívico de estudantes pelas ruas, solenidades envolvendo autoridades e figuras ilustres da cidade e a inauguração do marco do Cinquentenário ainda hoje firmemente instalado no centro da Praça Coronel Joaquim Tolentino.  








Os eventos de comemoração do nosso Cinquentenário atraíram gente das cidades vizinhas e de conterrâneos nossos residentes em outros lugares do país, juntando uma multidão na Praça Coronel Heitor Antunes para acompanhar as cerimônias e festividades de data tão importante para todos nós, filhos da pequena grande Espinosa. Que este arrebatamento coletivo se repita agora em 9 de março de 2024, na comemoração do nosso Centenário!
Um forte, imenso e centenário abraço lençóisdorioverdense.

Um registro importante e um agradecimento especial nesta postagem nº 50, metade do caminho até o Centenário. Algumas, ou muitas (não consegui mensurar), das imagens fotográficas utilizadas por mim nesta série sobre o nosso Centenário Espinosense vieram da página criada no Facebook pelo amigo Rogério Souza, denominada "Fatos e Fotos Antigas de Espinosa", projeto maravilhoso e bem-sucedido com participação ativa de integrantes como o Adriano Martins e tantos outros que colaboraram enriquecendo o acervo sobre a nossa história. 
O meu muito obrigado a Rogério, a Adriano e a todos os demais colaboradores! Espinosa agradece!   

Centenário de Espinosa - Postagem 49 332n2k

Para comemorar o Centenário de Espinosa da sua emancipação política, publicarei aqui no nosso blog 100 (CEM) textos específicos (além das postagens normais), sobre imagens, acontecimentos e "causos" sobre mim, a minha Espinosa e alguns dos seus notáveis personagens.

Quase tudo no mundo está em constante mudança, com alterações acontecendo nas mais diversas velocidades e amplitudes, quase sempre para muito melhor. Quem é aficionado pelo futebol em Espinosa e já possui muitos anos de experiência na tarefa livre e espontânea de desfrutar da maravilha que é correr atrás de uma bola em um campo qualquer, deve ter boas recordações de ter jogado em "estádios" que não existem mais. Como um idoso ainda com alguma boa memória, ei a rememorar neste instante os locais em que já atuei e que já foram tragados inexoravelmente pelo progresso.
O campo do Cruzeirinho na "manga" de Sêo Azemar Sepúlveda virou lotes e casas. O campo do "campo de avião", ou Bairro Santos Dumont, deu lugar a praça Iéié Antunes, a residências e comércios e a Escola Estadual Santos Dumont. O campo da AABB Espinosa foi extinto, vendido para construção de casas. O campo do fundo do cinema, na antiga lagoa, transformou-se em residências. O campo do Poeirinha, no fundo da antiga rodoviária, foi desativado. O campo no meio da "manga" de Sêo Azemar foi tomado por várias construções comerciais e desapareceu. O campo dos barrigudos não é da minha época, mas também sumiu para dar lugar a prédios comerciais e um posto de gasolina na Avenida Minas Gerais. O campo dos Pereiras, ao lado da velha e extinta quadra no Bairro São Cristóvão, não existe mais. O campo do Panorama deu lugar a Unidade Básica de Saúde Nélson Alves da Cruz e a uma obra até agora inacabada de um CREAS. O campo da Santana foi substituído pela bela e ampla praça da comunidade. O "Campão" foi acertadamente utilizado para a construção do novo Mercado Municipal na istração de Paulo Cruz. O nosso campinho na "praça de Beto Cruz" desapareceu para ser construído ali o Ginásio Poliesportivo Mateus Salviola Antunes na Praça José Soares da Silva. E tem muitos mais espaços de jogar bola que foram tomados pelo progresso, o que é natural ocorrer com o crescimento da cidade. Nada contra, só que outros espaços para a prática do futebol precisam ser criados e hoje, com a melhoria das condições econômicas, espalham-se pela cidade os campos societys, a maioria gramados, o que é um avanço.       






Nas minhas andanças pela zona rural de Espinosa, tive a chance de jogar nos mais diversos campos, alguns bons, aplanados, como também em outros bastante ruins e completamente irregulares no piso. Na comunidade do Mingu, joguei em dois campos que não existem mais. O primeiro, pertinho da ponte sobre o Rio São Domingos e de frente para a escola e a igreja da comunidade, onde hoje está construída a quadra. Ali perto funcionava o bar de Zezim Rupiado, que tinha fama de ter a cerveja mais gelada do lugar. O segundo campo ficava no centro do povoado, em um largo na direção do açude, onde funcionava o bar de Zé Bigode. Da última vez que lá estive, percebi que o espaço não mais é utilizado para a prática do futebol. Foi neste campo que meu primo Carlos Magno, Magrão, saiu em disparada com a bola dominada contra o seu próprio gol após o intervalo da partida e a óbvia mudança de lado dos times. Até os jogadores do Mingu gritavam para ele parar, pois ele tinha que atacar o outro gol, o do adversário, no lado do açude. Ficou na história este "meme" hilário. 
Um forte, imenso e centenário abraço lençóisdorioverdense.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024 40d2u

Centenário de Espinosa - Postagem 48 5q2g62

Para comemorar o Centenário de Espinosa da sua emancipação política, publicarei aqui no nosso blog 100 (CEM) textos específicos (além das postagens normais), sobre imagens, acontecimentos e "causos" sobre mim, a minha Espinosa e alguns dos seus notáveis personagens.

Ele não é espinosense, nasceu na vizinha cidade-irmã baiana Urandi, mas faz parte importante da nossa centenária história. Com seu talento e genialidade com a bola, ouso afirmar que foi o maior craque de futebol de todos os tempos que se apresentou nos "desgramados" de Espinosa. Kita é o nome dele. O urandiense fez estardalhaço no nosso "Campão", desfilando sua técnica apurada e sua elegância sutil pela equipe da M. Teixeira e Espinosense em confrontos com adversários locais, como o arquirrival Santa Cruz, e de outras cidades próximas, do Norte de Minas e do Sudoeste da Bahia. Quem teve oportunidade de vê-lo em campo, certamente irá concordar comigo.  









Eu me encantava, ainda adolescente, sentado sobre galhos e folhas de madeira nova na beirada do "Campão", assistindo às atuações diferenciadas do craque da camisa 10, Kita. Fico imaginando Kita jogando na atualidade, podendo mostrar toda sua categoria e habilidade com a bola em campos gramados. Naqueles tempos, campo gramado no interior era um sonho distante. 
Em meados de 1990, a turma do 9 de Março promoveu uma confraternização para receber a visita de Kita em Espinosa. Alguns dos integrantes do nosso time tiveram o privilégio de atuar com ele, casos de Fonso, Beto e Dai, e conseguiram trazê-lo a Espinosa. Infelizmente, ele não quis jogar. Até vestiu o uniforme e posou para fotos, mas recusou entrar em campo para nos dar o prazer da sua companhia. Assim, perdi a chance de jogar ao lado do meu maior ídolo do futebol espinosense. Mas valeu registrar em fotografia a sua presença ilustre.
Kita mora atualmente na cidade baiana de Brumado. Soube que ele ou por um problema grave de saúde, mas informações dão conta de que ele superou a contento a situação, graças a Deus. Que tenha bastante saúde e felicidade!
Um forte, imenso e centenário abraço lençóisdorioverdense. 

Centenário de Espinosa - Postagem 47 6a5y1r

Para comemorar o Centenário de Espinosa da sua emancipação política, publicarei aqui no nosso blog 100 (CEM) textos específicos (além das postagens normais), sobre imagens, acontecimentos e "causos" sobre mim, a minha Espinosa e alguns dos seus notáveis personagens.

Uma cidade é um emaranhado de gente um tanto diferente. Afinal de contas, apesar de sermos todos filhos de Deus, somos completamente únicos e diferenciados, nunca perfeitos, mas com nossas virtudes e imperfeições. Mesmo os gêmeos, apesar de idênticos fisicamente, têm as suas peculiaridades. Então, tem gente rica e gente pobre. Tem gente que nasceu para trabalhar, empreender, fazer dinheiro e enriquecer. E tem gente que não. Tem gente que se contenta em ter o suficiente para uma existência simples, tranquila e serena, bem distante da ambição e do estresse. E tem quem consegue, sabiamente, conciliar as duas vertentes, navegando entre esses extremos da forma mais equilibrada possível. Nesse cenário e nesse contexto, ninguém está errado. O que devemos aprender é que todas as pessoas, sem exceção, são importantes e insubstituíveis, cada uma com sua integridade e singularidade, contribuindo com a manutenção de um ambiente de paz, harmonia, amor, justiça e evolução na comunidade. Portanto, todos nós merecemos respeito! 
Temos na nossa Espinosa as mais díspares figuras, desde o bem-sucedido homem de negócios e o político poderoso até o trabalhador comum e a pessoa modesta e despretensiosa, devendo todos serem considerados. Assim é que teremos uma sociedade harmônica, pacífica, justa e progressista.
A seguir, imagens de alguns personagens marcantes e queridos da nossa comunidade espinosense, gente da melhor qualidade por quem tenho o maior carinho, consideração e respeito e que construíram ou constroem a nossa centenária história. Alguns já estão em outra dimensão, infelizmente. 

Nélson Aírton Silva Oliveira, o Doidinho

Francisco Alves Martins, o Chico da Santana

Luiz Cláudio Brandão, o Claudão

Salvador Ferreira dos Santos

Pedro Afonso Nogueira Cangussu, o Fia

Antônio Cardoso de Sá, o Tone Fumim

Higino Fernandes Tolentino, o Gino Sanfoneiro

Heron dos Santos

José Dias Silveira e Alisson Campos Cruz

Vicente Batista de Sá, o Vicentão

Cairo Caldeira da Cruz

Rafaela Soares de Souza, a Rafa

Clotildes de Aguiar Tolentino

Monsenhor Geraldo Marcos Tolentino

Agostinho Silveira Tolentino, o Tim de Dudu

Já estou imaginando as críticas e polêmicas que possivelmente virão de alguns radicais. Por que selecionou apenas estas pessoas? Por que tem poucas mulheres? Por que não colocou as fotos dos meus parentes? Por que os ricos ficaram de fora? Calma, meu povo querido! Compreendo, em parte, a desconfiança e o descontentamento, mas peço que não me façam o raivoso cancelamento, tão comum nesses tempos de redes sociais desgovernadas. Explico a razão de apenas estas pessoas aparecerem aqui. A explicação é simples. Fui selecionando as pessoas no meu arquivo de fotografias, até um número limite de 15 personalidades, por conta do espaço na postagem. Só isso! Nada, portanto, de discriminação. Se a pessoa que você queria ver aqui não apareceu, foi somente porque a imagem dela não foi encontrada no meu arquivo entre as 15 que selecionei primeiro. Como disse no início do comentário, todos nós somos importantes, indiferentemente da nossa posição social ou econômica ou da nossa condição de espinosense nato ou adotado. Somos todos Espinosa! E devemos conviver sempre em clima de paz, harmonia e respeito, sem falsidade, ódio e violência. Amém!   
Um forte, imenso e centenário abraço lençóisdorioverdense. 

quarta-feira, 31 de janeiro de 2024 402b5h

Centenário de Espinosa - Postagem 46 73g72

Para comemorar o Centenário de Espinosa da sua emancipação política, publicarei aqui no nosso blog 100 (CEM) textos específicos (além das postagens normais), sobre imagens, acontecimentos e "causos" sobre mim, a minha Espinosa e alguns dos seus notáveis personagens.

Um dos maiores problemas da nossa centenária Espinosa sempre foi a carência de oportunidades de trabalho em empregos dignos e justamente remunerados. Antigamente, muitos irmãos espinosenses ganhavam a sobrevivência trabalhando nas roças, catando algodão em condições precárias e recebendo valores irrisórios. Sem muitas opções de ocupação na cidade, uma grande parcela dos homens se deslocava para outras regiões do país para a dura lida no corte de cana, deixando para trás suas mulheres e filhos. Atualmente, com uma maior oferta de vagas, especialmente na área das confecções, os trabalhadores espinosenses conseguiram empregos remunerados mais adequadamente, com carteira assinada e direitos garantidos, mas que infelizmente ainda não são suficientes.  






Ao longo do tempo, vimos inúmeros jovens e adultos deixando a nossa terra para tentar ganhar a vida em outras paragens, até nos mais longínquos lugares do planeta. Alguns conseguem sucesso e acabam criando raízes e formando famílias, bem distantes da terra natal, como por exemplo, meu irmão José de Freitas Tolentino, morador de Gurupi, no Tocantins. Outros se realizam conquistando sua formação acadêmica e retornam para o seio das famílias, implementando negócios e auxiliando a terrinha no caminho do desenvolvimento. O importante mesmo é manter a humildade, viver constantemente sob a égide da ética, da honestidade e da justiça, e ter sempre no coração e na alma o amor infindo pela cidade em que nasceu e se criou.
Em uma jornada pela zona rural de Espinosa, às vezes nos deparamos com casas antigas abandonadas, deteriorando-se sob a força do tempo, indicando a evasão de famílias inteiras do nosso Sertão para outras localidades em busca de melhores dias. Assim é que conterrâneos tiveram a difícil decisão de escolher quais caminhos percorrer, mas sempre com Deus no coração, vontade de trabalhar e a certeza de que seguir adiante é a melhor alternativa. Boa sorte a todos os espinosenses espalhados por este mundão de meu Deus!
Um forte, imenso e centenário abraço lençóisdorioverdense. 

Centenário de Espinosa - Postagem 45 4a151

Para comemorar o Centenário de Espinosa da sua emancipação política, publicarei aqui no nosso blog 100 (CEM) textos específicos (além das postagens normais), sobre imagens, acontecimentos e "causos" sobre mim, a minha Espinosa e alguns dos seus notáveis personagens.

Nos anos 70, Espinosa era uma cidade bem pequenina cuja periferia praticamente inabitada localizava-se em locais hoje completamente ocupados por residências e instalações comerciais em bairros relativamente novos, casos do Jardim Oriente e Santa Cláudia. Para os mais novos se situarem no tempo e no espaço, o atual Mercado Municipal era o ponto final da área habitada. Ali, naquele imenso terreno próximo à velha caixa d´água, funcionava o nosso mais importante "estádio", denominado Vasco A. Neto, mas conhecido popularmente como o "Campão". Por ali, em direção ao Norte e Oeste, na direção da comunidade da Raposa do Rio Verde, só existia a serraria de Etvaldo Nogueira, umas poucas casas e o resto da área era da fazenda da família Sepúlveda, de Sêo Zezé. 
Era neste campo "desgramado", de piso duro e poeirento, completamente aberto, sem muro, arquibancada, alambrado ou vestiário, que aconteciam as mais importantes partidas de futebol dos maiores times amadores da cidade, sempre nas tardes de domingo. Às manhãs ou nas preliminares destes jogos, ocorriam os jogos dos times de jovens e adolescentes daquela época, como o Milan e o Cruzeirinho. Os gigantes do futebol espinosense neste período eram os arquirrivais Espinosense e Santa Cruz, que se diferenciavam bastante no estilo de jogo. Apesar de ambas as equipes contarem com grandes jogadores, o Espinosense se destacava por um estilo de jogo mais técnico e elegante, de toque de bola refinado e constante troca de es, enquanto o Santa Cruz se notabilizava pela força e garra dos seus atletas e um jogo mais vertical em direção ao gol. Era uma "guerra", claro que no bom sentido.       







Sempre fui torcedor da M. Teixeira e do Espinosense. Lá jogavam três dos meus ídolos no futebol local: o zagueiraço Téo, também chamado de Zé Neguim, o craque meio-campista Roberto Pé-Duro e o cracaço da camisa 10 Valmir Vilas-Boas de Castro, o Kita. Tive a honra, a felicidade, a alegria e o privilégio de jogar ao lado dos dois primeiros no Juventus, mas não tive a sorte de ter Kita como parceiro de time, o que lamento até hoje. 
Um forte, imenso e centenário abraço lençóisdorioverdense. 

terça-feira, 30 de janeiro de 2024 4k3c28

Centenário de Espinosa - Postagem 44 1t156f

Para comemorar o Centenário de Espinosa da sua emancipação política, publicarei aqui no nosso blog 100 (CEM) textos específicos (além das postagens normais), sobre imagens, acontecimentos e "causos" sobre mim, a minha Espinosa e alguns dos seus notáveis personagens.

Quando a pequenina cidade de Espinosa tinha basicamente as duas praças centrais, as duas ruas que as ligavam, as ruas laterais, e as travessas e ruas que as ligavam ao centro, os homenageados eram os mais ilustres moradores daqueles tempos iniciais da cidade. Assim os logradouros foram batizados com os nomes do Coronel Joaquim Tolentino, Coronel Heitor Antunes, Coronel Domingos Tolentino, Padre Guilhermino, Francisco Lopes, Gérson Oliva, Horácio Neves, Dr. José Esteves e João de Freitas. Outras ruas próximas tiveram os nomes de Raul Soares, Arthur Bernardes, 7 de Setembro e da Imprensa. E uma pequena, mas importante rua, prestou homenagem a um conterrâneo ilustríssimo, Dom Lúcio Antunes de Souza. Nosso patrício também foi merecidamente homenageado dando nome a uma das nossas maiores e melhores escolas estaduais, localizada na Rua Montes Claros, 330, no Bairro São Cristóvão. 
Ali naquela rua já funcionaram a sapataria de Zezinho, a Minas Caixa, o hotel de Sêo Aristides, as lojas de Tacilinho "Coleguinha", Dona Dalva, Crispim Vieira e Helenita "Loura" e até hoje está a residência de minha querida Dona Ana, esposa do finado Yeyé e mãe do meu saudoso amigo e colega de escola Zé Alberto. Ali também está o Casarão, bonito bar instalado onde funcionou por anos e anos o consultório e farmácia do saudoso farmacêutico e ex-prefeito Sílvio Ribeiro da Cruz. 







Dom Lúcio nasceu em Lençóis do Rio Verde no dia 13 de abril de 1863. Foi o 1º Bispo Diocesano da cidade paulista de Botucatu, onde ficou conhecido como o "Bispo Caipira" ou "Bispo Caboclo". Nosso conterrâneo foi designado pelo Papa Pio X em 1908, após a criação, pelo Monsenhor Ferrari, da Diocese de Botucatu, com território abrangendo 50% do Estado de São Paulo. Antes, havia sido secretário do Bispado de Diamantina. Consagrado em Roma, em 15 de novembro de 1908, Dom Lúcio tomou posse na nova Diocese em 20 de fevereiro de 1909, indo até 19 de outubro de 1923, tornando-se uma figura idolatrada na cidade e região pela sua humildade e trabalho árduo, criação de paróquias, construção de igrejas e fundação de escolas. Em sua homenagem, os botucatuenses deram seu nome a uma vila, a uma importante avenida e a uma escola de tempo integral, fundada em 10 de maio de 1937, onde estudam cerca de 500 alunos do Ensino Fundamental II e Ensino Médio.
Um forte, imenso e centenário abraço lençóisdorioverdense. 

Centenário de Espinosa - Postagem 43 443s

Para comemorar o Centenário de Espinosa da sua emancipação política, publicarei aqui no nosso blog 100 (CEM) textos específicos (além das postagens normais), sobre imagens, acontecimentos e "causos" sobre mim, a minha Espinosa e alguns dos seus notáveis personagens.

O Rio Verde Pequeno é, sem sombra de dúvidas, o maior e melhor local de lazer aberto, ível e gratuito para todos os espinosenses que pretendam usufruir de um espaço natural, bonito, agradável, espaçoso e democrático. Seja na região da antiga ponte de madeira levada pela enchente de 1968 ou na área próxima da ponte da rede ferroviária ou no Poço Félix ou em qualquer outra localização no curso do rio, o Verde Pequeno é uma maravilha da Natureza. Desde os velhos tempos, o povo espinosense aprecia e desfruta deste recanto aprazível situado bem na divisa com o estado da Bahia. É ali que famílias inteiras realizam os seus eios e piqueniques na boa época de água corrente e limpa no leito do rio. 










Na istração do prefeito Florindo Silveira Filho, o Betão, o Rio Verde Pequeno serviu de palco para grandes eventos carnavalescos e esportivos, com shows, concursos de beleza e torneios de futebol, vôlei e futevôlei, atraindo e divertindo milhares de pessoas em um clima harmonioso e festivo. 
Há que se alertar a população para que preserve o rio, não destruindo a vegetação ribeirinha nem poluindo a área com lixo, para que quando quiser usufruir novamente desta nossa maravilha da Natureza, a encontre sempre linda, limpa e agradável. Agradecimentos devem ser feitos ao morador das redondezas, Carlinhos de Celso, que plantou e cuida das novas árvores do local, fornecidas pela Secretaria de Agricultura da Prefeitura, servindo de exemplo para todos nós que gostamos tanto deste recanto tão maravilhoso. Preservação do Meio Ambiente, ação fundamental para a vida!  
Um forte, imenso e centenário abraço lençóisdorioverdense.