Espinosa, meu éden 6r4r4o

Espinosa, meu éden

sábado, 24 de fevereiro de 2024 4l2y22

Centenário de Espinosa - Postagem 92 1r281p

Para comemorar o Centenário de Espinosa da sua emancipação política, publicarei aqui no nosso blog 100 (CEM) textos específicos (além das postagens normais), sobre imagens, acontecimentos e "causos" sobre mim, a minha Espinosa e alguns dos seus notáveis personagens.

Um dos períodos mais relevantes, essenciais, férteis e prazerosos das nossas vidas é o do aprendizado nas escolas. Mesmo que a responsabilidade dos pais em casa, na tarefa de dar os primeiros ensinamentos, seja a base da educação da gente, na escola, com professores, colegas e servidores, complementamos nosso aprendizado e temos a oportunidade de adquirir conhecimentos e aprender a conviver em sociedade, com sensatez, ética e integridade. Nesta jornada educacional, muito temos que agradecer aos profissionais mais primordiais, os professores, figuras tão importantes, porém tão desprestigiadas por alguns obtusos governantes que depreciam a Educação, a Ciência, o Saber e os Mestres.
Em Espinosa tivemos e continuamos tendo professores maravilhosos, exemplos de sabedoria, competência e dedicação à sua divina missão de espalhar conhecimento e formar cidadãos sérios, honestos e comprometidos com a ética, a probidade e a verdade. A todas essas figuras iráveis que foram e são fundamentais para o crescimento intelectual e social de milhares de estudantes espinosenses, deixo aqui registrado o meu reconhecimento e gratidão. 












Iniciei meus estudos ainda criancinha, no prédio já extinto do Grupo Escolar Dom Lúcio, bem na esquina da Praça Coronel Joaquim Tolentino com a Rua da Imprensa, onde hoje está o prédio do Centro Social que homenageia a saudosa professora de Religião Araci Antunes Sepúlveda. Estudei ali os dois primeiros anos até que fomos transferidos para o novo prédio da escola na Rua São Vicente de Paulo, local ainda pouco habitado no Bairro São Cristóvão no final dos anos 60. Hoje as instalações são da Escola Estadual Betânia Tolentino Silveira. Tive o privilégio e o prazer de ter como minhas professoras primárias figuras que amarei para sempre: Dona Edith, Dona Dozinha, Dona Elza e Dona Nair. 
Infelizmente, eu nunca tive a sorte ou a chance de ser fotografado com os colegas de classe ao lado da professora como os estudantes acima tiveram, nem nos anos de grupo, nem nos tempos de colégio e Escola Normal. Assim, tenho alguma dificuldade de relembrar todos os companheiros de bancos de escola que tive em meus anos iniciais de o à Educação formal em Espinosa, o que é uma pena. Mas os que consigo lembrar sempre estarão eternizados na minha memória, alguns poucos com tristeza e decepção, e a imensa maioria, quase totalidade, com todo o carinho e consideração. E saudade, claro! Que estejam todos em paz e com saúde, e com a clarividência firme e apurada!
Um forte, imenso e centenário abraço lençóisdorioverdense.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024 4d2o1

Centenário de Espinosa - Postagem 91 v6g1r

Para comemorar o Centenário de Espinosa da sua emancipação política, publicarei aqui no nosso blog 100 (CEM) textos específicos (além das postagens normais), sobre imagens, acontecimentos e "causos" sobre mim, a minha Espinosa e alguns dos seus notáveis personagens.

Um rico personagem de Espinosa, não de poder e dinheiro, mas de generosa simpatia, grandes histórias e alguns bons ensinamentos, indubitavelmente, foi o meu tio materno Luiz Nogueira Tolentino. Filho de Gedor e Judith, irmão de Benvindo, Genésio, Filogônio (Filó), Juvercina (Zu) e Maria Geralda (Lia), Luizão, que era exímio alfaiate, foi uma figura criativa, pitoresca e carismática, com uma boa capacidade de influenciar pessoas.







Sentado ali no eio da esquina mais famosa de Espinosa, a da Arthur Bernardes com a Coronel Domingos Tolentino, ou posicionado na imensa janela de madeira do velho casarão onde morava, Luizão atraía a atenção de nós, adolescentes, na confecção de charadas ou na prosa animada com os mais interessantes "causos" relatados. Também escutávamos suas músicas e poemas escritos e gastávamos boa parte do nosso tempo trocando ideias sobre inúmeros assuntos, às vezes com a presença dos demais mestres da Resina, Sêo Vavá, Sêo João Meira e Nenzão. E em período anterior, seguíamos ele e seus amigos Tonhão e Lincoln Fiel e participávamos das suas partidas de vôlei realizadas no leito seco do Rio São Domingos ou no lote vago diante da residência de Sêo Juca Cruz e Dona Julinha. 
Luizão era alcóolatra e quando de uma situação de quase morte causada pela doença, teve força e determinação para largar definitivamente a bebida. Por conta das complicações da diabetes, teve a perna esquerda amputada na altura do joelho, ando a usar uma prótese e uma bengala. Mesmo abandonando a bebida alcoólica, Luizão nunca deixou de ter em casa uma cachacinha para oferecer aos amigos que o visitavam. E sempre tinha um estoque de balas que generosamente distribuía à meninada que encontrava pela rua. Foi um sujeito sonhador e de bom coração, com alma de criança, infelizmente um tanto frustrado por não ter construído uma família com a eterna namorada e paixão Neide, amor de sua vida. "Poxa", "vai chover canivetes" e "a o pano" eram algumas de suas expressões preferidas, eternizadas nas mentes daquela geração de meninos da Rua da Resina. Que esteja descansando em paz no Paraíso, continuando o papo e as charadas com Vavá, João Meira e Nenzão! Um dia desses a gente completa a turma lá.
Um forte, imenso e centenário abraço lençóisdorioverdense.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024 5z1a1e

3398 - Eddie Vedder e Post Malone em "Better Man" 631w2n

A Epidermólise Bolhosa (EB) é uma família de doenças genéticas raras e potencialmente fatais que afetam o maior órgão do corpo: a pele. Indivíduos com EB carecem de proteínas essenciais que unem as duas camadas da pele. Sem essas proteínas, a pele forma bolhas e se rompe, causando dor intensa, desfiguração e feridas internas e externas que podem nunca cicatrizar. Existem quatro tipos principais de EB que variam em gravidade e localização da formação de bolhas. Nas formas mais graves de EB, a expectativa de vida varia desde a primeira infância até apenas 30 anos de idade. Hoje, não há cura disponível para a EB. Mas a EBRP (Epidermolysis Bullosa Research Partnership), maior organização global dedicada a financiar pesquisas para tratar e curar a Epidermólise Bolhosa (EB), está empenhada em mudar isso. 
O falecido e grande artista Leslie Jordan cunhou a frase "Reportin' for Duty"  para descrever seu chamado pessoal para uma vida de serviço aos irmãos, inclusive em favor da EBRP. Assim, em 17 de fevereiro ado, um grupo diversificado de artistas, incluindo Eddie Vedder, Post Malone, Jelly Roll, The War And Tratado, Ruby Amanfu, Jake Wesley Rogers e Dan Spencer se reuniram para um show intimista, o "Reportin' for Duty", no bar mais longo do mundo, Humble Baron, na Nearest Green Distillery, em Shelbyville, TN,  com o intuito de arrecadar fundos essenciais e conscientizar as crianças que lutam contra a EB. Na ocasião, Eddie Vedder e Post Malone fizeram um dueto ao violão com a canção "Better Man". O show beneficente e o leilão ao vivo ajudaram a arrecadar mais de US$ 1 milhão para a EB Research Partnership, que se dedica a financiar pesquisas para tratar e curar a Epidermólise Bolhosa (EB).

Se não bastasse ser um ícone do Rock and Roll, o Eddie Vedder ainda se dedica a causas humanitárias, agindo com compaixão e magnanimidade.
Um grande abraço espinosense.



Centenário de Espinosa - Postagem 90 6v34f

Para comemorar o Centenário de Espinosa da sua emancipação política, publicarei aqui no nosso blog 100 (CEM) textos específicos (além das postagens normais), sobre imagens, acontecimentos e "causos" sobre mim, a minha Espinosa e alguns dos seus notáveis personagens.

Assim como acontece conosco, humanos, o cenário de uma cidade muda o tempo todo. Vamos sendo modificados pelo irreversível tempo, sem qualquer possibilidade de impedimento da ação natural do Universo. Nascemos e morremos, sem saída do inapelável destino. Assim é a cidade, que vê lugares vazios ganhando construções imponentes, ou antigas construções desaparecendo rapidamente para dar lugar a novas e modernas instalações. É o progresso, o desenvolvimento, a evolução.


























Tenho o costume de registrar em fotografias as construções em andamento na cidade de Espinosa, para depois fotografá-las já finalizadas e perceber o quanto ficaram diferentes e bonitas, frutos dos excelentes trabalhos de profissionais gabaritados da área de engenharia. Acima, alguns exemplos das alterações significativas no panorama da nossa Espinosa ao longo do tempo.
Um forte, imenso e centenário abraço lençóisdorioverdense.

Centenário de Espinosa - Postagem 89 1b6zs

Para comemorar o Centenário de Espinosa da sua emancipação política, publicarei aqui no nosso blog 100 (CEM) textos específicos (além das postagens normais), sobre imagens, acontecimentos e "causos" sobre mim, a minha Espinosa e alguns dos seus notáveis personagens.

Especialmente nas pequenas cidades do interior do Brasil, havia antigamente um hábito corriqueiro, o de se sentar nas cadeiras diante das casas e comércios com os familiares e amigos para colocar a prosa em dia, comentando os fatos pretéritos como também os do momento, talvez até conjeturando sobre os possíveis acontecimentos do futuro. Na nossa outrora tranquila e pacata Espinosa, era usual o sentar diante de casa para observar o vaivém das pessoas na rua ou o descontraído bate-papo com os amigos. Nas imagens abaixo, podemos ver figuras ilustres da nossa cidade sentados diante das suas residências ou nos bancos dos jardins, ou participando de partidas de baralho com os amigos. Infelizmente, alguns desses nossos ilustres e queridos conterrâneos já nos deixaram.   















Nós, integrantes da Turma da Resina, constantemente nos reuníamos nas esquinas da Rua Arthur Bernardes com a Rua Coronel Domingos Tolentino ou daquela com a Praça Coronel Joaquim Tolentino para jogar conversa fora. Na esquina com a Coronel Domingos Tolentino, batíamos papo, divertíamo-nos nas mais variadas brincadeiras e fazíamos charadas, entre outras atividades. Já na esquina de cima, com a Praça da Matriz, ali nos reuníamos geralmente tarde da noite, após as baladas pela cidade ou depois de chegar das aventuras românticas e etílicas na Praça Antonino Neves, então o "point" noturno da cidade. O papo e as discussões sobre tudo ocorriam por horas. Interessante era a situação de ninguém querer ir embora sozinho antes dos demais, o que prolongava a presença de todos naquele local, o eio da casa de Sêo Antônio Rocha e Dona Neusa. A explicação é simples. Mesmo sendo todos amigos-irmãos, unidos, leais e queridos, aquele que saísse antes era simplesmente massacrado com críticas as mais variadas à sua reputação, fazendo esquentar as orelhas do "desertor", como bem apregoa a sabedoria popular. Assim, a turma inteira, precavida, só deixava o local em bando, todos juntos. Coisas da Resina.
Um forte, imenso e centenário abraço lençóisdorioverdense.