Espinosa, meu éden 6r4r4o

Espinosa, meu éden

quarta-feira, 13 de março de 2024 1n101y

3407 - Música do diabo? Que nada! 2d694

Os radicais fanáticos religiosos e afins sempre espalharam por aí a hilária fake News de que o Rock and Roll é coisa do demônio. E não é que existem ingênuos inocentes que acreditaram, e ainda acreditam, nessa besteira monumental? Especialmente o Heavy Metal ganhou essa pecha de música do Satã, acusado de espalhar violência, ódio e adoração ao diabo. As roupas pretas, as correntes, as tatuagens, os cabelos compridos, o som pesado, os vocais potentes e algumas letras polêmicas e provocativas ajudaram a incutir em mentes pouco sensatas e equilibradas esta ideia maluca de que roqueiros são a encarnação do mal. Quanta bobagem, meu Deus do Céu! 
O Rock and Roll é na realidade apenas uma vertente da música que se mostrou atrativa ao público jovem, sobretudo, pelo seu inconformismo com o status quo e com o hipócrita moralismo cristão da sociedade. O Rock é apenas um estilo musical vibrante que se apresenta com rebeldia e energia contagiantes e pretende colocar todo mundo para dançar e se divertir sem a menor preocupação que não seja ser feliz e ficar bem consigo e com todo mundo ao redor, uma mistura mágica de vários ritmos: Country, Blues, Folk, Soul, Funk, Jazz, Gospel, Rhythm and Blues etc. Tudo parece ter se iniciado com a Sister Rosetta Tharpe lá nos anos 1920, tocando sua guitarra com maestria e colocando todo mundo para se chacoalhar de alegria com o seu som contagiante. Anos depois, a partir dos anos 40, vieram outros gigantes que fizeram o Rock and Roll explodir mundialmente: Chuck Berry, Jerry Lee Lewis, Bill Haley, Buddy Holly, Elvis Presley, Johnny Cash, Little Richard, Jackie Brenston e tantos outros grandes artistas nas mais diversas extensões do ritmo. Alguns fatos, lendas e criações musicais foram determinantes para que o Rock se tornasse vítima desse preconceito idiota. Exemplifico.
O icônico álbum de 1982 do Iron Maiden, intitulado "The Number of the Beast" ("O Número da Besta") foi associado ao diabo por repetir o número 666 no refrão da faixa-título. A canção apenas alerta o mundo sobre a presença de um demônio latente por aí fazendo as suas maldades costumeiras. A hilária história do morcego mordido pelo Ozzy é outro fato clássico. Ozzy Osbourne, o genial e controverso líder do Black Sabbath, já esclareceu esta história por várias vezes. Cantando em um show em Des Moines, Iowa, Estados Unidos, no dia 20 de janeiro de 1982, ele viu um fã jogar um morcego no palco. Pensando se tratar de um boneco de plástico, tomado pela adrenalina, sem raciocinar direito e tentando impressionar a plateia, rapidamente o apanhou, colocou-o na boca e mordeu a cabeça do bicho. Aí já era tarde, só aí ele percebeu que o bicho era de verdade, quando sentiu o sangue molhar sua boca. A cena bizarra entrou definitivamente para a História do Rock e ajudou a criar a lenda do grande e louco Ozzy. Apesar desta imagem de doidão drogado (sim, ele é dependente químico!), o cara é sereno, sensato, gentil e gente da melhor qualidade, sem qualquer traço de espírito demoníaco. Mas a lenda mais porreta, misteriosa e interessante do Rock é certamente a do guitarrista Robert Leroy Johnson. Ainda jovem, o rapaz do Mississipi tocava bem mal sua guitarra. De repente, ele apareceu tocando como um virtuose do instrumento, tornando-se um dos melhores guitarristas do mundo, influenciando milhares de outros artistas, entre eles Eric Clapton e o genial Bob Dylan. Reza a lenda que Johnson foi até uma encruzilhada entre as rodovias 61 e 49, em Charkdale, no Mississipi, e fez um pacto com o diabo, vendendo-lhe a alma em troca do dom mágico de tocar como ninguém sua guitarra. Johnson morreu cedo, no auge, aos 27 anos de idade, mas sua arte, "diabólica" ou não, continua viva e eterna.
Essas invenções todas bastante negativas sobre o Rock aparecem porque, como sempre, tem gente que precisa de respostas fáceis para questões complexas, com pouca clarividência e sem muita paciência para proveitosas, respeitosas e tranquilas discussões. E a verdade simples e direta é que o Rock sempre foi, é e será fonte da mais necessária rebeldia e protesto contra as injustiças e as tiranias em todos os lugares e setores da sociedade no mundo. Isso tudo e mais muita curtição e alegria.



Falei isso tudo só para registrar que o Rock não tem limites ou fronteiras para agradar a todos que apreciam uma boa e energética música, mesmo àqueles totalmente influenciados pela religião. Por que não espalhar a Palavra e os ensinamentos de Jesus Cristo através do Heavy Metal? Foi exatamente isto que fizeram três músicos que se converteram à religião e a Jesus no ano de 2000. Jonathan Shingai (vocal e guitarra), Marcelo Hiroaki (baixo) e Renato Shingai (bateria) decidiram criar a Banda Levitânea para fazer louvores e adorações a Deus, além de falar sobre o comportamento humano, sempre com letras positivas e edificantes. E tome-lhe Rock and Roll na caixa de som! A turma do Levitânea lançou seu primeiro e único álbum, intitulado "Maranata" em 2023, contendo 11 canções de puro Rock and Roll: "Yeshua", "Eu Quero Mais", "Maranata", "Manifesta", "Deus Estava Ali", "Na Cruz do Calvário", "Genesia", "Numa Rude Cruz", "Água da Vida", "Um Filho Teu" e "Eu Navegarei".


 
Ao contrário do que muitos pensam, são muitas as bandas que se utilizam do Rock and Roll e de outros ritmos mais pesados para louvar ao Senhor Deus, casos do "Resgate", "Fruto Sagrado", "Katsbarnea" e "Catedral". Que bom! A música não tem rótulos ou fronteiras. Ao fazer uma pesquisa bastante superficial, descobri também a banda "Oficina G3", de Rock e Metal, com temáticas cristãs, formada na cidade de São Paulo em 1987. Os fundadores foram Juninho Afram, Wagner García, Walter Lopes, Túlio Régis e Luciano Manga, mas apenas Juninho Afram (vocal e guitarra) continua da formação inicial, ao lado dos novos integrantes Duca Tambasco (baixo e vocal) e Jean Carllos (teclado e vocal). O álbum da banda de 2008 denominado "Depois da Guerra" foi premiado com o Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Cristã em Língua Portuguesa em 2009. Outro destaque na seara religiosa do Rock é o cantor, compositor, palestrante e produtor musical Mauro Henrique, que integrou as bandas "Oficina G3", "Vértice" e "FullRange", mas que hoje segue carreira solo. 
A música é divina! Nada de ela ter qualquer compromisso com o demo, muito pelo contrário. Ela é criação de Deus, assim como o Homem. Não importa o ritmo, se Rock ou Funk, se Samba ou Valsa, se Bolero ou Forró. Música é alegria, prazer, encantamento, liberdade, rebeldia, luta contra as injustiças deste mundo tão cruel e desumano. O maldito diabo está sempre presente, mas nas almas dos canalhas que fazem a guerra, que bombardeiam escolas e hospitais, que fuzilam inocentes, que espalham mentiras, que não têm compaixão com os pobres, que são racistas, que cometem a homofobia, que praticam a covarde tortura, que destroem tudo por dinheiro e poder. A música é apenas do Bem, do Amor, do Encontro, da Generosidade, do Regozijo, da Diversão. Como dizia o velho e saudoso Raul Seixas, de forma irônica e zombeteira, o "diabo é o Pai do Rock". Acredita quem quiser! 
Um grande abraço espinosense.






sexta-feira, 8 de março de 2024 675x5s

Centenário de Espinosa - Postagem 100 e derradeira da série - Viva Espinosa! 4r1f2e

Para comemorar o Centenário de Espinosa da sua emancipação política, publicarei aqui no nosso blog 100 (CEM) textos específicos (além das postagens normais), sobre imagens, acontecimentos e "causos" sobre mim, a minha Espinosa e alguns dos seus notáveis personagens.

"Centenariou" a nossa amada terrinha! E finalmente chegou ao término a nossa série de 100 postagens sobre o Centenário de emancipação política de Espinosa. Infelizmente, ficaram de fora muitos outros assuntos, fatos e personagens importantes da nossa história. Tivesse mais espaço, tempo e informações, eu certamente acrescentaria muito mais gente boa e "causos" nesta série, mas não deu. Que aqueles que não tiveram histórias suas ou familiares e amigos seus aqui retratados me desculpem, mas é impossível atender aos anseios de todos.
Nesta nossa comemoração dos 100 anos de vida, espero que saibamos, como comunidade evoluída, sábia, sensata e clarividente, continuar nossa trajetória em direção ao futuro, progredindo com paz, amor e harmonia nas ações e corações, jamais abdicando das nossas mais tradicionais características de idoneidade, solidariedade, cordialidade, fraternidade, humildade e generosidade, verdadeiros tesouros desta nossa tão querida cidade.



Estimada Mãe Centenária Espinosa

Hoje eu acordei com uma esperança auspiciosa
Nesta manhã ensolarada de 9 de março de 2024
Em que completa 100 anos a minha Espinosa
Terra natal tão querida, que eu tanto idolatro

As antigas imagens fervilham na minha memória
Dos seus rios, ruas, avenidas, praças e recantos
Dos fatos pitorescos e importantes da sua rica história
Dos muitos personagens que nos trouxeram encantos

Dos lugares, pessoas e acontecimentos
Bate no peito sempre a imensa saudade
Trazendo à tona eternos momentos
De uma época de tamanha felicidade

Quanta saudade tenho do belo Cine Coronel Tolentino
De propriedade dos saudosos irmãos Tidim e Nelito
Em que assistíamos com sofreguidão e alma de menino
Os filmes de faroeste, Tarzan e do Mazzaropi, nosso ator favorito

Saudade da Discobel de João Carlos e da Musical de Julinho Figueiredo
Onde íamos para ouvir música e comprar os discos dos cantores afamados
Em plena realização da alma, sendo felizes sem o menor sentimento de medo
Levando para casa os vinis do Pink Floyd, Queen, Fagner e Secos e Molhados

E as incríveis delícias que Espinosa nos proporcionava sem eira nem beira?
Comer guloseimas no bar de Seu Agenor enquanto jogávamos sinuca
Consumir Zorros, chicletes Ploc e groselha no bar de Seu Cerqueira
Ou ter o privilégio de ainda saborear a gostosa cocada de Isaura de Filuca?

Que maravilha era tomar o caldo de mocotó de Varisco no Araponga
E de esperar na madrugada o mágico pirão de Chico da Santana
Depois de farrear durante o dia e até mais tarde, na noite longa
Tomando a cerveja mais gelada da cidade no bar de Zade, o Copacabana

Como esquecer do saboroso bife de fígado do restaurante de Helena
Ou o inigualável e estupendo sarapatel de carne bovina de Ninha
Como não lembrar dos frangos desossados de Tia Lia, delícia plena
E das pizzas de Jésus e dos pastéis de Zulma e Zezinho Brasinha">

3406 - Parabéns, Mulheres! 13192l

Ainda hoje, em pleno Século XXI, a Mulher ainda é tratada por muitos homens machistas, violentos e retrógrados como um objeto pessoal, uma mercadoria qualquer sob seu poder de decisão. Não raro vemos mulheres sendo coagidas, atraiçoadas, sufocadas, agredidas, espancadas e até assassinadas covarde e friamente por machos desequilibrados e violentos. E inexplicavelmente, com apoio de parte da sociedade, inclusive de outras mulheres conservadoras que ainda acreditam na superioridade masculina na relação amorosa e social.
Ainda bem que uma grande parte das mulheres conseguiu ao longo do tempo a sua independência financeira e já não se deixa aprisionar por relacionamentos abusivos, mas a luta por liberdade e igualdade ainda está longe do término. 
Que, particularmente, as nossas guerreiras mulheres espinosenses, sejam reconhecidas, valorizadas e amadas nos mais de cem anos que virão em nossa história centenária. 
  














Neste dia específico de comemoração das vitórias nas lutas históricas das mulheres, quero registrar aqui o meu amor, carinho, respeito, reconhecimento e gratidão às muitas mulheres da minha vida, entre mãe, esposa, avós, tias, demais familiares, colegas e amigas. Nunca se rendam!
Um grande abraço espinosense. 

quarta-feira, 6 de março de 2024 4q1k69

3405 - Espinosa homenageada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais 161kv

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais, por intermédio do deputado estadual Oscar Teixeira, prestou homenagem à nossa querida Espinosa pelo aniversário de 100 anos de sua emancipação política. A homenagem se deu em uma Reunião Especial de Plenário realizada em Belo Horizonte na última segunda-feira, dia 4 de março, às 19h15, com a mesa formada pelo presidente da sessão, o deputado Oscar Teixeira, o prefeito Milton Barbosa, a deputada federal Nely Aquino, o desembargador Júlio César Lorens, o desembargador Octavio Boccalini e a vereadora Maria Rita David Silva. Também estiveram presentes a delegada Larissa Fales, que representou a Polícia Civil de Minas Gerais; os secretários Wagner Pinto, de Esportes, e Marcelo Fernandes, de Governo; o jornalista espinosense Carlos Lindenberg, e o filho do prefeito, José Daniel, e o irmão do prefeito, Antônio Barbosa Neto, a esposa Marluce e o filho Erick.
Após a execução do Hino Nacional Brasileiro e a exibição de um vídeo sobre o Centenário da cidade de Espinosa, foi entregue uma placa comemorativa ao Prefeito Mílton Barbosa Lima, com os seguintes dizeres: "Pertencente ao Norte do Estado, Espinosa tem suas origens remotas ligadas ao início do Brasil, com o desbravamento dos Sertões, ainda no século XVI. A instalação do município se deu em março de 1924, em cumprimento à Lei nº 843, de 7 de setembro do ano anterior. Desenvolvendo atividades industriais e comerciais de grande importância para a economia regional, principalmente no ramo têxtil, a cidade presta relevante contribuição ao desenvolvimento de Minas Gerais. A Assembleia Legislativa do Estado homenageia o Município de Espinosa pela agem do seu centésimo aniversário".
Que tenhamos orgulho do nosso torrão natal! Viva Espinosa!
Um grande abraço espinosense.





3404 - Morreu Geraldo de Sêo Lindolfo 1v2xu

Na expectativa de comemorar com alegria e animação o Centenário da nossa Espinosa, eis que uma má notícia me chega de lá, deixando-me entristecido: morreu Geraldo Alves Martins, filho de Sêo Lindolfo, antigo morador da Praça José Soares de Souza localizada na saída para Monte Azul.
Geraldo, cidadão honrado e trabalhador, apreciado pela comunidade, deixa desconsolados familiares e amigos. O seu velório está sendo realizado nas dependências da Dejan Funerária e o sepultamento ocorrerá às 17 horas.
Aos familiares e amigos de Geraldo, o meu sincero sentimento de pesar e a minha solidariedade cristã neste momento de tamanha dor. Rogo ao Senhor Deus para que lhes conforte neste instante de sofrimento e tristeza, concedendo-lhes a bastante resignação, força e fé.
Que Geraldo, findada a caminhada terrena, descanse na mais completa paz após a missão cumprida. 
Um grande abraço espinosense. 


domingo, 3 de março de 2024 6x6r68

Centenário de Espinosa - Postagem 99 6c75h

Para comemorar o Centenário de Espinosa da sua emancipação política, publicarei aqui no nosso blog 100 (CEM) textos específicos (além das postagens normais), sobre imagens, acontecimentos e "causos" sobre mim, a minha Espinosa e alguns dos seus notáveis personagens.

Uma das mais famosas ruas da cidade, senão a mais célebre, a Rua Coronel Domingos Tolentino tem histórias e mais histórias para contar. Só mesmo um livro para caber tantas aventuras interessantes ali ocorridas. Acho que é uma das poucas que têm até apelido, Rua da Resina. Dizem que o estranho nome vem das plantas que a enfeitavam antigamente, soltando uma forte resina pelos caules. A rua que acompanha paralelamente o trajeto do Rio São Domingos se dividia entre o lado residencial, que começava na Praça Antonino Neves, e o lado comercial, que se concentrava perto dos fundos do antigo Mercado Municipal. Ali, neste último, fervilhavam as barracas com a multidão em compras nos dias de feiras nos sábados. Ficavam lotados os armazéns, mercearias, açougues e bares da região. Era ali que comprávamos os fogos de artifício para soltar perto das fogueiras na festa de São João. Ali também, na mercearia de Albino da Costa Ramos, trabalhei uns três anos quando adolescente. O tempo ou, o Mercado mudou de endereço e o movimento caiu bastante. Alguns dos antigos comerciantes chegaram ao fim da vida e várias empresas desapareceram, infelizmente. Os ilustres empresários da região deixaram saudades: Manoel da Luz Fernandes, Aníbal de Freitas (Bola), Albino da Costa Ramos, Antônio Cardoso de Sá (Tone Fuminho), Edvar Nogueira, João Cardoso, Sêo Osvaldo Mascate, Aristides Tolentino, Geraldo Ramos de Oliveira, entre outros. 












Do outro lado, o residencial, era quase uma família gigante, com dezenas de crianças e adolescentes cheios de energia movimentando o espaço com as mais variadas brincadeiras, quase sempre na mais serena harmonia. As desavenças existiam sim, mas eram poucas. Idosos, adultos, jovens, adolescentes e crianças se entendiam facilmente e as mães, especialmente, eram como se fossem responsáveis pela saúde e segurança daquela enorme patota. A famosa esquina das casas de Dona Zulmira, Dona Noeme e Madrinha Judith nas ruas da Resina e Arthur Bernardes era o palco para as brincadeiras, os jogos, os debates acalorados sobre todos os assuntos possíveis e até mesmo para o namoro. Nenzão, Vavá, João Meira e Luizão eram os mestres com quem aprendíamos muito e às vezes provocávamos acaloradas discussões. 
A Turma da Resina surgiu da reunião de jovens moradores dali mas também de outras partes da cidade, irmanados na busca de alegria e diversão. Ali na rua e pelos recantos da cidade vivemos uma overdose de momentos mágicos, felizes e inesquecíveis. O tempo, implacável, levou muitas pessoas queridas e muita coisa mudou na paisagem, como o triste desaparecimento do casarão onde moraram a vida inteira Madrinha Judith e Luizão. Uma pena, mas assim é a vida. Tudo acaba, menos as lembranças que estarão guardadas para sempre na nossa alma mesmo depois da viagem final. Rua da Resina, amor eterno.
Um forte, imenso e centenário abraço lençóisdorioverdense. 

sábado, 2 de março de 2024 2u326g

Centenário de Espinosa - Postagem 98 5n6l1c

Para comemorar o Centenário de Espinosa da sua emancipação política, publicarei aqui no nosso blog 100 (CEM) textos específicos (além das postagens normais), sobre imagens, acontecimentos e "causos" sobre mim, a minha Espinosa e alguns dos seus notáveis personagens.

Na longa trajetória do futebol espinosense, tivemos equipes de altíssima qualidade, tanto na sede quanto na zona rural do município, com a atuação de talentosos jogadores. Mas, na minha opinião, o maior de todos eles foi o Cruzeirinho Esporte Clube. Desde o início, com o time de meninos comandados pelo treinador Domingão de Gino que jogava ali no campinho da manga de Sêo Azemar Sepúlveda, próximo da casa de Sêo Ezinho e Dona Loura na Rua Raul Soares, até o final no Estádio Caldeirão, o Cruzeirinho se destacou não só na cidade, mas em toda região Norte de Minas e no Sudoeste da Bahia, conquistando vitórias em série e vários títulos de competições importantes locais ou regionais. 
O Cruzeirinho realizou duas relevantes partidas na capital Belo Horizonte. A primeira, no ano de 1977, contra a equipe infanto-juvenil do Cruzeiro, partida realizada no campo da sede do Barro Preto. Fomos derrotados por 3 x 1, deixando boa impressão. A segunda partida foi ainda mais importante e memorável, pois a equipe espinosense teve o privilégio de jogar a partida preliminar do clássico entre Atlético e Cruzeiro no Estádio Mineirão completamente lotado. A equipe foi derrotada como era esperado, mas deixou seu nome na história. Neste segundo jogo, eu já não integrava o elenco do time.   

















Tenho o maior orgulho de ter feito parte desta instituição formidável do futebol de Espinosa, podendo conviver harmoniosamente com amigos da vida inteira, verdadeiros craques de bola. Foram muitos e inesquecíveis momentos de vibração e contentamento fazendo o que mais gosto em companhia de tão maravilhosos amigos. 
Foram muitas as formações do Cruzeirinho na sua longa e vitoriosa história, com a participação de dezenas de excelentes jogadores, o maior deles, indubitavelmente, o centroavante Elton Gomes, o Tatuzinho, um cracaço de bola, o símbolo do time. Assim, tornou-se inviável publicar aqui todas as fotografias da equipe que tenho em meu arquivo. Então, optei por publicar somente algumas delas, com destaque para as que tive a honra, a alegria e o privilégio de integrar esse time de suma importância na história do futebol espinosense. Viva o Cruzeirinho!
Um forte, imenso e centenário abraço lençóisdorioverdense.

sexta-feira, 1 de março de 2024 2g5a6g

3403 - Futebol em ebulição 4e483q

O mês de março de 2024 começou hoje com o futebol em efervescência, com vários acontecimentos importantes para o esporte no Brasil.
Ontem, na partida final da Recopa Sul-Americana disputada no Maracanã, a equipe do Fluminense reverteu a derrota de 1 x 0 sofrida para a LDU-Liga Deportiva Universitaria em Quito, no Equador, e venceu com competência, sofrimento, garra e coragem pelo placar de 2 x 0, gols de Jhon Arias, um de cabeça, outro em cobrança perfeita de pênalti. Com esta conquista inédita, o clube tricolor carioca faturou 1,8 milhão de dólares (cerca de R$ 9 milhões), enquanto a equipe vice-campeã LDU levou para casa o valor de 900 mil dólares (cerca R$ 4,48 milhões).



Também ontem, 29 de fevereiro, quinta-feira, a CBF-Confederação Brasileira de Futebol divulgou a tabela completa do Campeonato Brasileiro de Futebol da Série A, com a primeira partida acontecendo no dia 13 de abril e a última rodada programada para 8 de dezembro. Na primeira rodada o Cruzeiro enfrentará o Botafogo no Mineirão e o Atlético, na Neo Química Arena, jogará contra o Corinthians. O primeiro grande clássico entre os times mineiros será realizado ainda na terceira rodada, com mando de campo do Atlético, na Arena MRV, entre os dias 20 e 22 de abril.
Tudo indica que este será o mais difícil e competitivo campeonato da história, com muitas equipes muito bem estruturadas, com elencos poderosos e que vão brigar até o final pelo título.

TABELA DO ATLÉTICO NO BRASILEIRÃO 2024:
1ª rodada: Corinthians x Atlético
2ª rodada: Atlético x Criciúma
3ª rodada: Atlético x Cruzeiro
4ª rodada: Cuiabá x Atlético
5ª rodada: Fluminense x Atlético
6ª rodada: Atlético x Grêmio  
7ª rodada: Atlético x Bahia 
8ª rodada: Red Bull Bragantino
9ª rodada: Atlético x Palmeiras
10ª rodada: Vitória x Atlético
11ª rodada: Atlético x Fortaleza  
12ª rodada: Internacional x Atlético 
13ª rodada: Atlético x Atlético-GO
14ª rodada: Atlético x Flamengo
15ª rodada: Botafogo x Atlético
16ª rodada: Atlético x São Paulo  
17ª rodada: Juventude x Atlético 
18ª rodada: Atlético x Vasco
19ª rodada: Athletico x Atlético
20ª rodada: Atlético x Corinthians
21ª rodada: Criciúma x Atlético 
22ª rodada: Cruzeiro x Atlético 
23ª rodada: Atlético x Cuiabá
24ª rodada: Atlético x Fluminense
25ª rodada: Grêmio x Atlético 
26ª rodada: Bahia x Atlético  
27ª rodada: Atlético x Red Bull Bragantino 
28ª rodada: Palmeiras x Atlético
29ª rodada: Atlético x Vitória
30ª rodada: Fortaleza x Atlético
31ª rodada: Atlético x Internacional  
32ª rodada: Atlético-GO x Atlético 
33ª rodada: Flamengo x Atlético
34ª rodada: Atlético x Botafogo
35ª rodada: São Paulo x Atlético
36ª rodada: Atlético x Juventude 
37ª rodada: Vasco x Atlético
38ª rodada: Atlético x Athletico

TABELA DO CRUZEIRO NO BRASILEIRÃO 2024:
1ª rodada: Cruzeiro x Botafogo  
2ª rodada: Fortaleza x Cruzeiro
3ª rodada: Atlético x Cruzeiro
4ª rodada: Cruzeiro x Vitória
5ª rodada: Cruzeiro x Internacional
6ª rodada: Atlético-GO x Cruzeiro 
7ª rodada: São Paulo x Cruzeiro
8ª rodada: Cruzeiro x Cuiabá
9ª rodada: Vasco x Cruzeiro
10ª rodada: Cruzeiro x Fluminense
11ª rodada: Bahia x Cruzeiro
12ª rodada: Cruzeiro x Athletico 
13ª rodada: Flamengo x Cruzeiro
14ª rodada: Criciúma x Cruzeiro
15ª rodada: Cruzeiro x Corinthians
16ª rodada: Grêmio x Cruzeiro  
17ª rodada: Cruzeiro x Red Bull Bragantino 
18ª rodada: Palmeiras x Cruzeiro
19ª rodada: Cruzeiro x Juventude
20ª rodada: Botafogo x Cruzeiro
21ª rodada: Cruzeiro x Fortaleza  
22ª rodada: Cruzeiro x Atlético
23ª rodada: Vitória x Cruzeiro
24ª rodada: Internacional x Cruzeiro
25ª rodada: Cruzeiro x Atlético-GO
26ª rodada: Cruzeiro x São Paulo 
27ª rodada: Cuiabá x Cruzeiro
28ª rodada: Cruzeiro x Vasco
29ª rodada: Fluminense x Cruzeiro
30ª rodada: Cruzeiro x Bahia
31ª rodada: Athletico x Cruzeiro 
32ª rodada: Cruzeiro x Flamengo 
33ª rodada: Cruzeiro x Criciúma
34ª rodada: Corinthians x Cruzeiro
35ª rodada: Cruzeiro x Grêmio
36ª rodada: Red Bull Bragantino x Cruzeiro
37ª rodada: Cruzeiro x Palmeiras
38ª rodada: Juventude x Cruzeiro



Agora há pouco, o novo treinador da Seleção Brasileira, Dorival Júnior, fez a divulgação da relação dos jogadores por ele convocados para a disputa de amistosos contra Inglaterra e Espanha nos dias 23 e 26 de março. Entre os 26 nomes divulgados pelo técnico na sua primeira convocação da Seleção estão boas surpresas como o ex-atacante atleticano Savinho, do Girona, o ex-goleiro atleticano Rafael, os meias Andreas Pereira, João Gomes e Pablo Maia, o lateral Wendell e o zagueiro Murillo. 
Os convocados:

Goleiros:
Bento (Athletico)
Ederson (Manchester City-Inglaterra)
Rafael (São Paulo)

Laterais:
Danilo (Juventus-Itália)
Yan Couto (Girona-Espanha)
Ayrton Lucas (Flamengo)
Wendell (Porto-Portugal)

Zagueiros:
Beraldo (PSG-França)
Gabriel Magalhães (Arsenal-Inglaterra)
Marquinhos (PSG-França)
Murillo (Palmeiras)

Meio-campistas:
André (Fluminense)
Andreas Pereira (Fulham-Inglaterra)
Bruno Guimarães (Newcastle-Inglaterra)
Casemiro (Manchester United-Inglaterra)
Douglas Luiz (Aston Villa-Inglaterra)
João Gomes (Wolverhampton-Inglaterra)
Lucas Paquetá (West Ham-Inglaterra)
Pablo Maia (São Paulo)

Atacantes:
Endrick (Palmeiras)
Gabriel Martinelli (Arsenal-Inglaterra)
Raphinha (Barcelona-Espanha)
Richarlison (Tottenham-Inglaterra)
Rodrygo (Real Madrid-Espanha)
Savinho (Girona-Espanha)
Vini Jr.  (Real Madrid-Espanha)



A desgastada Seleção Brasileira, agora sob o comando do Dorival Júnior, tentará recuperar o bom futebol, o prestígio internacional e o carinho da torcida brasileira, após anos e anos de vexames dentro e fora de campo, com péssimos resultados esportivos, corrupção na istração, atletas condenados na Justiça e a imagem destruída por atos antidemocráticos com a sua mítica camisa amarela imortalizada por gênios da bola como Pelé, Garrincha, Didi, Nílton Santos, Jairzinho, Tostão, Rivelino, Gérson, Zico, Sócrates, Reinaldo, Falcão, Cerezzo, Júnior, Leandro, Luisinho, Ronaldo, Ronaldinho, Romário, Taffarel, Rivaldo, Bebeto etc.
Um grande abraço espinosense.     

Centenário de Espinosa - Postagem 97 3jh6f

Para comemorar o Centenário de Espinosa da sua emancipação política, publicarei aqui no nosso blog 100 (CEM) textos específicos (além das postagens normais), sobre imagens, acontecimentos e "causos" sobre mim, a minha Espinosa e alguns dos seus notáveis personagens.

Entre as muitas equipes em que tive a honra, o privilégio e a alegria de participar jogando futebol, certamente as que mais marcaram minha vida foram a do Cruzeirinho, a da turma do Banco do Brasil no futsal e a dos veteranos do 9 de Março. Em todas as demais fui muito bem recebido e respeitado, mas nestas três acima citadas a satisfação de jogar bola entre grandes jogadores e mais que isso, grandes amigos, não tem preço. Os times ficaram para trás, extintos pelo tempo, mas as boas recordações de momentos inesquecíveis vividos ao lado de pessoas queridas jamais sairão da minha mente, da minha alma e do meu coração.





















Integrar a equipe do 9 de Março não era somente ter a chance e o contentamento de atuar ao lado de alguns ídolos craques de bola, mas também estar incorporado a uma turma de amigos e parceiros amantes da bola, das farras e das resenhas, estas que se prolongavam por horas após o término dos nossos jogos. Nestas confraternizações domingueiras pós partidas, o clima era de completo entusiasmo, regozijo, paz e harmonia, com a zoeira correndo solta entre nós. A concórdia era tamanha entre nós, que as nossas famílias foram posteriormente incluídas nas nossas confraternizações, que aram a ser realizadas de tempos em tempos aleatoriamente nas residências dos atletas, com as despesas divididas. Era uma festa cheia de gozação, alegria, boas histórias e gostosas gargalhadas, sempre em ambiente de conciliação e respeito. A turma envelheceu, o time acabou, as confraternizações cessaram, mas a cada reencontro entre nós, a amizade, a consideração e o carinho permanecem firmes e fortes.
Muita saúde e felicidade a todos os amigos que estiveram comigo vestindo as cores do nosso valoroso 9 de Março, que tanto fez bonito na história futebolística de Espinosa. Obrigado por tudo! 
Um forte, imenso e centenário abraço lençóisdorioverdense.