Espinosa, meu éden 6r4r4o

Espinosa, meu éden

terça-feira, 10 de dezembro de 2024 3f281f

3622 - Encontro anual dos Amigos do BB 5b3j53

Como ocorre tradicionalmente há algum tempo no período que antecede o Natal, alguns velhos amigos ex-funcionários do Banco do Brasil se reencontraram em uma singela confraternização com o intuito de matar a saudade, confirmar os laços de amizade e simplesmente se divertir descontraidamente.
Assim é que, na noite do último sábado, 7 de dezembro, às 20 horas, uma pequena turma de amigos e ex-colegas de trabalho se reuniu no Salão de Festas Acácia para curtir o momento de confraternização com uma cervejinha gelada e uma boa comida providenciada pelo Buffet Sandra, ao mesmo tempo em que saboreavam maravilhosas canções, que marcaram a vida de muitos, interpretadas pelo músico Lindomar Coimbra.



Para completar o ambiente animado e descontraído tomado pelos relaxantes bate-papos e rememorações de um ado feliz, a coordenadora do encontro, Rose Durães, promoveu, como sempre, uma brincadeira de amigo oculto. Neste instante, foram entregues dezenas de brinquedos a uma a de uma instituição beneficente da cidade, para posterior distribuição a crianças carentes no Natal.



O encontro dos Amigos do BB chegou ao encerramento como sempre, com muita união, carinho e entusiasmo dos participantes, mostrando sua fé na vida e esperança de dias sempre melhores para nós e para toda a Humanidade, com todos se deixando levar pelo encanto da música que exalta a Paz e o Amor, ensinamentos imprescindíveis de Nosso Senhor Jesus Cristo. Que Ele nos proteja a todos!
Um feliz Natal e um Ano Novo repleto de bênção a todos!
Um grande abraço espinosense.

 

segunda-feira, 9 de dezembro de 2024 l6v31

3621 - Elogiável iniciativa em Espinosa j6335

Fazer o bem sem olhar a quem! Que coisa boa é ver gente benevolente utilizando o seu precioso tempo para praticar o bem. Ainda mais com o uso do esporte e em parceria com uma turma de amigos. Foi isto que fez a dupla Nego e Charles em Espinosa neste final de semana. Os amigos Nego e Charles idealizaram a realização de uma partida amistosa de futebol no Estádio Caldeirão, arregimentando os companheiros e reivindicando à população a doação de alimentos não perecíveis para serem distribuídos a famílias necessitadas da cidade.
Na manhã deste domingo, 8 de janeiro, os coordenadores das duas equipes lideraram seus parceiros no evento beneficente que, além de promover a prática saudável do futebol, arrecadou dezenas de quilos de alimentos que serão direcionados a pessoas em situação de carência.
Parabéns aos cidadãos Nego e Charles pela consciência social, pela empatia com os irmãos em dificuldade e pela generosidade em utilizar o seu tempo para praticar a solidariedade. Que este bonito exemplo seja copiado e se multiplique pela nossa amada cidade de Espinosa!
Um grande abraço espinosense.





domingo, 8 de dezembro de 2024 2e4h2t

3620 - A partida mais tensa e angustiante da gloriosa História do Atlético 2vt3k

Domingo, 8 de dezembro de 2024, 16 horas. Na derradeira rodada do Campeonato Brasileiro da Série A em que todas as dez partidas foram realizadas no mesmo horário, foi realizada uma das mais importantes, tensas, angustiantes e decisivas partidas de futebol da História gloriosa do Clube Atlético Mineiro. Depois de ser elogiado e saudado por boa parte da imprensa esportiva do país, no início do ano, como um dos mais poderosos elencos do futebol nacional, candidato favorito às mais importantes competições da temporada, o Atlético entrou em campo na sua bela Arena MRV com a tarefa de vencer ou apenas empatar com o Athletico na tentativa assustadora e vital de evitar o seu segundo rebaixamento à segunda divisão do futebol brasileiro, um desastre impensável para quem havia levantado o troféu de Pentacampeão Mineiro sobre o Cruzeiro em abril e sendo superado por Flamengo e Botafogo nas finais da Copa do Brasil e da Copa Libertadores, respectivamente, em novembro.
No encerramento do Brasileirão 2024, na 38ª e última rodada, lutavam para alcançar a glória do título de Campeão, apenas duas equipes, Botafogo e Palmeiras. Lá perto do fim da tabela de classificação, outras quatro equipes lutavam com todas as forças para não se juntarem às já rebaixadas equipes de Atlético-GO, Cuiabá e Criciúma. Fluminense, Athletico, Red Bull Bragantino e o meu Atlético estavam na expectativa de usarem todo o seu arsenal na briga contra a queda que tanto abalo causa na estrutura econômica e social de um clube de futebol. 
E a partida de 90 minutos que normalmente se estenderia por alguns poucos minutos de acréscimos, parecia um ano inteiro de sofrimento, tensão, tormento e medo. A possibilidade clara e palpável de queda para a Série B levava a gigantesca e apaixonada Massa Atleticana a acompanhar o duelo com o outro Athletico com um sentimento pesado de temor e inquietação, muitos imaginando a tragédia terrível do insucesso e alguns outros mais otimistas aguardando um renascimento da equipe.    
E logo que as partidas decisivas foram iniciadas simultaneamente, a saraivada de gols disparou em vários estádios pelo país, provocando alegrias e calafrios em milhões de torcedores. Os artilheiros mostravam seu apurado faro de gol, com Iury Alberto marcando para o Corinthians sobre o Grêmio, Alerrandro marcando para o Vitória sobre o Flamengo, Savarino marcando para o Botafogo contra o São Paulo e Serna marcando para o Fluminense contra o Palmeiras. Terminados os primeiros tempos, no momento de intervalos dos jogos, o Campeão era o Botafogo e o quarto rebaixado era o Athletico, mas um único gol poderia mudar tudo. Mas felizmente o gol saiu a favor do Galo, marcado por uma das "crias" da base atleticana que sofria há tempos um verdadeiro massacre de críticas dos sempre insatisfeitos e rabugentos corneteiros do clube. O jovem da camisa 44, que mesmo sendo meio-campista, era constantemente escalado na lateral-esquerda por falta de jogador da posição no desequilibrado elenco atleticano, apertou a defesa adversária na marcação e conseguiu tocar na bola diante do zagueiro que cometeu o pênalti. Rubens, que poucos apostavam em ser o iluminado do jogo decisivo do Galo hoje, sofreu o pênalti que Hulk bateu para a linda e arrojada defesa do goleiro Mycael. No rebote do goleiro, Rubens tocou forte para o fundo da rede, sepultando de vez o fantasma do rebaixamento. Com este alívio gigantesco vivenciado por nós, atleticanos, alguns minutos ainda restavam para nos manter com os corações sobressaltados com os minutos finais e os acréscimos determinados pelo árbitro. Foram os sete minutos mais lentos da História da Humanidade! O tempo pareceu estacionar definitivamente, deixando-nos angustiados à espera do apito final que nos livraria da queda para a segunda divisão e ainda nos daria a oportunidade de disputarmos em 2025 a Copa Sul-Americana, um consolo pela não classificação à Libertadores.   
O nosso gol salvador veio de uma jogada simples e por vezes, eficiente. Everson bateu o tiro de meta em direção de Deyverson, que deu um leve toque de cabeça para desviar a bola para o ataque. Rubens, que estava próximo da jogada, acreditou no lance e correu para sufocar o zagueiro Erick, conseguindo a falha do adversário, que cometeu a penalidade máxima. O cobrador oficial Hulk foi para a batida e o goleiro Mycael fez uma defesa espetacular, no seu canto direito. Mas no rebote, Rubens estava atento e de forma rápida, tocou forte e rasteiro no canto do goleiro e afastou definitivamente o risco de descenso, aliviando a alma de oito milhões de atleticanos aflitos e atormentados no mundo inteiro.    



ATLÉTICO 1 X 0 ATHLETICO
Motivo: 38ª rodada do Campeonato Brasileiro 2024
Local: Arena MRV, Belo Horizonte, Minas Gerais
Data: 08-12-2024, Domingo, 16h
Arbitragem:
Árbitro: Rafael Rodrigo Klein (FIFA) - RS
Assistente 1: Rafael da Silva Alves (FIFA) - RS
Assistente 2: Alessandro Álvaro Rocha de Matos - BA
Árbitro de vídeo (VAR): Rodrigo D'Alonso Ferreira - SC
Quarto árbitro: Roger Goulart - RS
Gol: Rubens, aos 27 minutos do 2º tempo (Atlético)
Cartões amarelos: Everson e Igor Gomes (Atlético), Thiago Heleno, Fernandinho e Canobbio (Athletico)
ATLÉTICO: 22-Everson; 26-Saravia (16-Igor Rabello), 21-Battaglia, 8-Junior Alonso e 13-Guilherme Arana; 18-Fausto Vera (2-Lyanco), 23-Alan Franco, 44-Rubens (17-Igor Gomes) e 6-Gustavo Scarpa; 9-Deyverson (45-Alisson) e 11-Hulk (11-Vargas)
Estiveram no banco de reservas: 31-Matheus Mendes, 25-Mariano, 3-Bruno Fuchs, 5-Otávio, 27-Paulo Vitor, 14-Alan Kardec e 30-Palacios
Treinador: Lucas Gonçalves
ATHLETICO: 41-Mycael; 29-Léo Godoy (11-Nikão), 45-Belezi, 44-Thiago Heleno e 37-Esquivel (6-Fernando); 5-Fernandinho (57-João Cruz), 26-Erick (88-Christian) e 23-Felipinho (90-Emersonn); 14-Canobbio, 92-Pablo e 28-Cuello
Estiveram no banco de reservas: 24-Léo Linck, 4-Kaíque Rocha, 15-Gamarra, 61-Léo Derik, 3-Gabriel, 8-Praxedes e 10-Zapelli 
Treinador: Lucho González



Alívio total. Esta é a sensação que tenho após o encerramento do Brasileirão 2024. Um cenário que parecia tranquilo até o meio da competição tornou-se assustador nos momentos finais, até a derradeira rodada. Mas com muita luta e garra, nossa marca registrada, conseguimos vencer o forte adversário, a colossal pressão, a enorme desconfiança da mídia e da própria torcida e o cansaço e desgaste físico e mental claramente visíveis nos semblantes dos jogadores. A todos eles, que se doaram com toda dedicação, dignidade e profissionalismo, o meu respeito e reconhecimento. No futebol, como na vida, não se ganha sempre. É preciso saber aceitar com honra e decência a derrota, sempre!
Ano que vem eu estarei como sempre, vestido com o Manto Sagrado e torcendo contra o tempo e o vento a favor do meu Clube Atlético Mineiro.
Um grande abraço espinosense.

O Botafogo sagrou-se Campeão Brasileiro, com todo o mérito. E o Athletico, no seu ano do centenário, juntou-se na queda aos times de Atlético-GO, Cuiabá e Criciúma. Que venha 2025!

sexta-feira, 6 de dezembro de 2024 2k4y47

3619 - E agora, Galo? 1d6g2f

O mundo do Clube Atlético Mineiro caiu em uma imensa depressão após os fracassos em série nas principais competições esportivas ao final desta temporada. Após ser batido pelo arquirrival Flamengo na final da Copa do Brasil em plena Arena MRV, o Atlético também viu sua esperança de conquistar a Glória Eterna se dissipar no ar diante de um iluminado Botafogo no Monumental de Núñez. E para piorar a já complicada situação, a equipe alvinegra não mais tem chance de se classificar através do Campeonato Brasileiro para a disputa da Copa Libertadores de 2025, pode também ficar fora da Copa Sul-Americana e, na pior das hipóteses, ser rebaixado à segunda divisão do Brasileirão, fato inimaginável até pouco tempo atrás. Juntando toda esta conjuntura de insucessos, o custo mostra-se terrível para a manutenção e sobrevivência econômica do clube, que mesmo com a transformação em SAF, ainda luta contra uma dívida bilionária que dificulta mais investimentos no elenco. Conforme cálculos de órgãos da imprensa, a perda de recursos futuros chega ao montante de R$ 437 milhões, no mínimo. Pela perda do título da Libertadores, foram R$ 100 milhões; pela não participação no Intercontinental de Clubes, em dezembro, seriam mais R$ 30 milhões; pela ausência no Mundial da FIFA em 2025, outros R$ 302 milhões; e na desclassificação para a disputa da Recopa com o Racing, outros R$ 5 milhões. E a perda financeira aumenta ainda mais com a não realização do direito de jogar a Libertadores de 2025, competição que mais premia os clubes participantes. Ou a Sul-Americana e ainda a Série A. Resumindo, um cenário devastador futebolisticamente e, principalmente, economicamente, pois não se faz futebol atualmente sem grana e grandes investimentos. A prova está diante dos nossos olhos: o Campeão Botafogo, que teve investimentos de grande monta na montagem de um elenco forte, qualificado e competitivo. O Botafogo do milionário John Textor investiu R$ 373,2 milhões de reais em 2024, com nada menos que 20 novos jogadores contratados: John e Raul (goleiros), Alexander Barboza, Lucas Halter, Pablo e Adryelson (zagueiros), Damián Suárez, Cuiabano, Vitinho e Alex Telles (laterais), Gregore, Óscar Romero, Allan, El Arouch e Thiago Almada (meio-campistas) e Jeffinho, Luiz Henrique, Savarino, Matheus Martins e Igor Jesus (atacantes). Desses, dez estiveram em campo como titulares na final da Libertadores. Com tamanha injeção de dinheiro é praticamente impossível que outras equipes possam competir com o Botafogo, exceto raríssimas exceções, como Palmeiras e Flamengo, gigantes econômicos similares que venceram os principais campeonatos dos últimos anos.



Quanto ao fracasso do meu Atlético na final da Copa Libertadores, nenhuma surpresa. Pelo menos para mim e para milhões que acompanham futebol sob análise imparcial, sensatez e foco em dados. Só mesmo um completo desinformado, ou fanático delirante, para não ver claramente que o time e o elenco do Botafogo são muito, mas muito mais qualificados que os do Atlético. Não há comparação! Então, mesmo com toda a imprevisibilidade do futebol que permite a ocorrência de zebras, a lógica, que acontece em mais de 90% das partidas, seria a vitória e a consequente conquista do título pelo Botafogo, o que efetivamente ocorreu. E deu a lógica, simplesmente! 
Na grande partida final realizada na linda Buenos Aires, surpreendentemente, logo no primeiro minuto de jogo, o volante Gregore fez enorme besteira e deu ao Galo a chance pedida a Deus para tentar destruir a supremacia botafoguense. Apostando na vantagem de um jogador a mais, confiando na eficiência da sua equipe, mas ainda respeitando a qualificada equipe do Botafogo, o treinador Gabriel Milito resolveu manter o mesmo time que entrou em campo, aguardando que pelo menos um gol seria marcado ainda no primeiro tempo, o que infelizmente não aconteceu. Algumas explicações podem ser listadas para tal fato. O elenco do Atlético não tem armadores, não tem volantes que possam atuar mais avançados na criação de jogadas, não possui reservas de qualidade para os titulares Hulk, Scarpa e Paulinho, os zagueiros são lentos e facilmente driblados e não tem nenhum reserva da posição na lateral-esquerda. O elenco atleticano é bastante curto, irregular e incompleto, eis a triste e irrefutável verdade. E para aguentar o desgaste de três competições pesadas disputadas simultaneamente, fatalmente se chegasse às finais iriam faltar qualidade e força no enfrentamento aos gigantes adversários, bem mais preparados mental, técnica e fisicamente. Paulinho, coitado, jogou por meses com uma contusão séria e dolorida, dando tudo pelo clube, tendo que se submeter a uma cirurgia agora nas férias. Bernard, grande jogador, infelizmente não se adaptou ainda ao time após seu retorno, ando por uma grave contusão que o afastou dos campos por bom período. E Hulk, mesmo sendo o nosso super-herói salvador nos momentos complicados, está visivelmente desgastado, cansado pela temporada exaustiva de muitos e muitos jogos decisivos em série. Com todos esses problemas estruturais, os atletas fizeram excelente campanha nos torneios e conseguiram a façanha de chegar a duas finais. Merecem o nosso apoio e reconhecimento. Pelo menos os meus, eles todos têm.
Com a perda do sonho de disputar a edição 2025 da Copa Libertadores e a diminuição severa da grana para investir, a direção do clube já adiantou que serão poucas as contratações para o novo ano. Certamente que muitos atletas serão dispensados, com as saídas de Mariano, Maurício Lemos, Alan Kardec e Eduardo Vargas já confirmadas. Aos que vão seguir carreira em outros clubes, o desejo de boa sorte e a gratidão pelo profissionalismo e pelos títulos conquistados. Aos que continuarão defendendo o nosso Manto Sagrado, a minha anuência e a torcida para que deem o seu máximo para honrar esta nossa camisa alvinegra mágica.


      
Após tamanha tristeza e frustração, especialmente para quem acreditou no sonho da conquista da Libertadores e viajou por dias e dias de carro ou ônibus em uma jornada cheia de aventura e cansaço, é completamente compreensível o sentimento de dor, irritação, revolta e enfurecimento da apaixonada torcida atleticana. É natural que os torcedores mais radicais se sintam ignorados, desprezados e enganados pelo clube e desabafem com um turbilhão de críticas a jogadores, treinador, comissão técnica e es do clube. Faz parte da Democracia o julgamento do trabalho realizado que decepcionou a todos. Até aí, tudo normal. O problema é quando o limite do respeito e da justiça é ultraado, com ataques desproporcionais às reputações alheias e até ameaças de morte. Aí a a ser caso de polícia. Quando a situação se limita ao mundo do futebol, está mais que claro que os homens que comandam a SAF do Atlético apostaram no grupo atual e não ultraaram o limite de investimentos que eles mesmos determinaram, com poucas contratações realizadas para reduzir as fragilidades do elenco. Isso é real e indiscutível. Dirigentes de Flamengo e Botafogo, e até do nosso arquirrival aqui de Minas, abriram os cofres e investiram pesado em contratações, conseguindo resultados bons ou excelentes. O Flamengo foi Campeão Carioca e Campeão da Copa do Brasil em 2024, enquanto o Botafogo venceu a Copa Libertadores e fatalmente será também o grande vencedor do Brasileirão. O Cruzeiro, bancado pelo milionário torcedor Pedrinho BH Lourenço, voltou ao noticiário mundial com a chegada à final da Copa Sul-Americana, mesmo perdendo a final para o Racing da Argentina. O Atlético de Gabriel Milito, infelizmente, sem maiores investimentos, fez milagre ao conseguir chegar às finais de Copa do Brasil e Libertadores, sendo merecidamente derrotado por equipes muito melhores em todos os sentidos, Flamengo e Botafogo. Até aí, então, nada de anormal acontecendo nos gramados dos estádios, somente a tão pujante lógica. Completamente fora da lógica será o descenso à Série B, uma catástrofe inesperada. E a resolução do problema do comando que se arrasta por décadas, efetivamente não virá desse expediente ineficaz de ficar trocando infinitamente de treinador, ano após ano, sem que um elenco deveras competente seja montado. É só observar quantos treinadores aram pelo clube nos últimos anos. Quem duvidará da competência de um Felipão, Cuca, Paulo Autuori, Levir Culpi, Marcelo Oliveira, Roger Machado, Oswaldo de Oliveira, Vagner Mancini, Eduardo Coudet, Jorge Sampaoli? Todos esses foram demitidos sumariamente após alguma série de resultados negativos. E se vierem Pep Guardiola, Carlo Lancelotti, Jürgen Klopp ou Mikel Arteta, terão o mesmo destino após uma série de derrotas e algum título perdido, sendo criticados sumariamente e quiçá chamados agressivamente de burros pelos bipolares cornetas.


 
Para a temporada de 2025, com a já confirmada carência de dinheiro no clube, certamente não veremos a chegada de grandes nomes para reforçar o time, o que é preocupante. Precisamos urgentemente de um armador de qualidade, como o Rodrigo Garro que joga no Corinthians. E de um atacante jovem e goleador como o Yuri Alberto, também do Corinthians. E de atacantes, pelo menos dois, de velocidade e talento pelos lados de campo, como possui o Botafogo, com Luiz Henrique e Savarino. Se Guilherme Arana continuar, precisamos de um reserva para sua posição. E ainda necessitamos de uns dois volantes de qualidade para sair jogando e criando chances de gol para os atacantes, como faz brilhantemente o Gérson no Flamengo. E precisamos de uns dois jovens e rápidos zagueiros para dar mais mobilidade e segurança à defesa. Estou sonhando? Não! Estou apenas detectando as carências do nosso elenco, esperando que a diretoria tenha humildade para reconhecer os erros cometidos  e que se esforce para que boas aquisições sejam realizadas, isto se as metas futuras realmente sejam conquistas de títulos nacionais e internacionais e não só o sexto e importante Campeonato Mineiro.



Especificamente sobre a batalha de Buenos Aires, não podemos ser injustos com ninguém, nunca! E devemos compreender que profissionais do futebol, como quaisquer outros, são seres humanos falíveis. Por isso não podemos simplesmente condenar ao "cancelamento" ou ao fuzilamento moral os profissionais do clube pelos insucessos e erros cometidos, sobretudo nesta final da Libertadores. Ataques raivosos e ameaças físicas não devem ser aceitas, mas críticas duras, respeitosas e com bons argumentos sempre serão bem vindas. Especificamente na derrota para o Botafogo, que jogou o tempo inteiro com um jogador a menos, falhamos demais, de forma inaceitável para quem almeja a conquista da taça. O técnico Gabriel Milito escolheu a estratégia mais segura (infelizmente não bem-sucedida) no primeiro tempo ao ter um jogador a mais em campo, apostando na manutenção da escalação inicial, o que efetivamente não funcionou, ocorrendo o contrário do imaginado, ou seja dois gols tomados ao invés de marcar um apenas. No primeiro gol, de Luiz Henrique, tínhamos oito jogadores na área e mais o goleiro Everson contra cinco botafoguenses, mas nem assim conseguimos evitar o gol. Nada adianta ter tamanha quantidade de jogadores na defesa se estes não marcarem em cima os adversários. Bobeira generalizada que custou caro. No segundo gol, um vacilo juvenil do ótimo lateral-esquerdo do Galo e da Seleção Brasileira, Guilherme Arana, que protegeu mal uma bola para o goleiro Everson, que afoito, cometeu o pênalti infantil no lépido e talentoso Luiz Henrique. E para arrematar o terrível dia de vacilos monumentais em Buenos Aires, os nossos dois zagueiros foram facilmente driblados pelo atacante artilheiro Júnior Santos em um espaço de 30 centímetros junto à bandeirinha de escanteio, jogada que resultou no seu gol, terceiro do Botafogo, que sacramentou inapelavelmente a vitória e a expressiva e justa conquista do clube carioca. Nada a contestar, venceu o melhor! E pronto, ponto final!





Saber ganhar é essencial. Saber perder, é ainda mais essencial, sobretudo para quem necessita exercitar em plenitude a humildade. Reconhecer o valor, a excelência e a superioridade do adversário é tarefa para gigantes, como o nosso Clube Atlético Mineiro. Assim, congratulações a Flamengo e Botafogo e às suas apaixonadas torcidas pelas grandes e justas conquistas. 
Dito isso, eis que de repente um novo, surpreendente e assustador cenário se descortina diante do Atlético, podendo causar consequências inimagináveis. O fantasma do rebaixamento, que parecia tão distante, aparece repentinamente após o encerramento da penúltima rodada do Brasileirão. Depois da melancólica derrota para o Vasco da Gama por 2 x 0 em São Januário, a situação complicou demasiadamente. Junto com Fluminense, Athletico e Bragantino, o Atlético vai para a última rodada do campeonato necessitando desesperadamente de um empate com o xará paranaense, sem depender de outros resultados, para não ser rebaixado pela segunda vez à Série B. Sempre digo que a linha que separa a glória do fracasso é muito tênue, quase imperceptível. Poderemos ir da expectativa do prestígio total ao vexame da queda em pouquíssimo espaço de tempo. Coisas indecifráveis do futebol que parecem acontecer somente, ou mais, com o nosso amado Galo.

Em 2005, a torcida, apesar de triste, cantou o Hino e aplaudiu o time após a queda. 
Não consigo imaginar a repetição desta cena agora em 2024.


A situação é complicadíssima. Restando uma partida a se realizar e com uma vaga aberta para o descenso, temos Atlético com 44 pontos e 10 vitórias, Fluminense com 43 pontos e 11 vitórias, Athletico com 42 pontos e 11 vitórias, e Red Bull Bragantino com 41 pontos e 9 vitórias. Para se livrar do terror da queda, o Galo precisa da vitória ou apenas de um empate em casa com o Athletico. Seria simples, não fosse a atual situação de urucubaca que vive o clube, há doze partidas sem vencer, jogando mal e com o elenco desgastado e totalmente abatido, sem a mínima confiança. Nada parece funcionar em campo, o que deixa de cabelos em pé e revoltada a apaixonada e exigente torcida. E se o Galo perder, o que acontece? Aí o trem pode ficar não feio, mas horripilante. Se o Fluminense empatar fora de casa com o Palmeiras, que ainda briga pelo título com o Botafogo, e o Red Bull Bragantino vencer em casa o já rebaixado Criciúma, a vaca terá ido, irremediavelmente, pro brejo. Quem diria, hein? Quem, em sã consciência, poderia imaginar um desfecho desse para um dos considerados favoritos aos principais títulos na temporada? Esse nosso futebol é mesmo imprevisível, uma coisa maluca onde tudo pode acontecer. Até mesmo o Atlético ainda conseguir uma vaga na Copa Sul-Americana de 2025! Para este milagre tornar-se realidade, basta o Galo vencer o xará paranaense e contar com empate ou derrota do Grêmio contra o Corinthians e de derrota do Vitória para o Flamengo. Assim o time alvinegro mineiro ficará com 47 pontos ganhos e se manterá na 12º posição na tabela de classificação. É por este milagre que vou torcer no domingo, com toda a força do meu velho e testado coração atleticano. Certamente a tarde de domingo mexerá com os nervos de milhões de torcedores de futebol do país. 
Só tenho certeza de que, qualquer seja o desenlace desse filme, afortunado ou desgostoso, meu coração e minha alma continuarão coloridas de preto e branco. Seguirei adiante com a cabeça erguida, camisa preta e branca no corpo, orgulhoso de ser Atleticano até que a morte venha me buscar para a derradeira viagem. Aqui é GALO, para sempre! Na alegria ou na tristeza, na glória ou no fracasso.
Um grande abraço espinosense.    

quinta-feira, 5 de dezembro de 2024 4t29n

3618 - Que tal um SalDoce para temperar sua vida? 50561l

Que tal juntar três garotas bonitas, carismáticas e talentosas para construírem uma forma gostosa e alegre de fabricar música brasileira com muito suingue, criatividade e poesia? Misturando graça e meiguice, três meninas cariocas conseguiram aglutinar seus dons e bagagens musicais em um balaio sonoro autêntico e original, merecendo ganhar mais espaço e ouvintes que certamente se tornarão aficionados ao descobri-las neste imenso panorama da indústria musical brasileira. Falo delas, Brenda Luce (28 anos), Fernanda Francis (28 anos) e Marianna Eis (33 anos), as três artistas que conceberam o trio SalDoce.
Entre as suas canções, estão "Aquieta o Facho", gravada com o cantor Buchecha, e "Um Milhão e Meio", com participação de George Israel, ex-integrante do Kid Abelha.
As excelentes cantoras são também compositoras, criando muitas das canções que já gravaram com a participação essencial de Pedro, o produtor e faz-tudo desta saborosa banda que teve o nome SalDoce proposto por um amigo delas chamado Tiê. Depois de iniciar sua trajetória nos canais da Internet de forma um tanto amadora durante a terrível pandemia do Covid-19, o trio agora se dedica a profissionalizar mais a carreira musical com uma produção mais séria e madura. A cada o, a confiança de que o sucesso que buscam está sendo construído com paciência, dedicação e consciência do imenso talento que possuem. Resta ao mundo descobri-las o quanto antes para não perderem tanta beleza.



Com leveza, originalidade e um entrosamento perfeito, Brenda, Fernanda e Marianna prometem muito mais maravilhas sonoras em breve para certamente conquistarem mais e mais corações amantes da boa música. Há pouco, foi lançada a segunda música do álbum "Saldoce" que estará disponível em breve, denominada "Duvideodó". Já ouvi e adorei! Escuta aí você também, aposto que irá gostar. 
Um grande abraço espinosense.




SalDoce
(Marianna Eis)

Se eu sou o sal cê é o doce
Se eu sou o arroz cê é o feijão
Se eu sou o mar cê é o rio
Se eu sou a cabeça cê é o coração
Mas a gente se encontra
A gente se encontra

Onde cê me olhar
Onde cê me tocar
Onde estiver por perto
Onde cê caminhar
Onde em mim pensar
O amor é céu aberto
E o amor que cê me trouxe 
É SalDoce
E o amor que cê me trouxe
É SalDoce

Se eu sou o sal cê é o doce
Se eu sou o arroz cê é o feijão
Se eu sou o mar cê é o rio
Se eu sou a cabeça cê é o coração
Mas a gente se encontra
A gente se encontra

Onde cê me olhar
Onde cê me tocar
Onde estiver por perto
Onde cê caminhar
Onde em mim pensar
O amor é céu aberto
E o amor que cê me trouxe 
É SalDoce
E o amor que cê me trouxe
É SalDoce

terça-feira, 3 de dezembro de 2024 4fq42

3617 - "A Céu Aberto" ("A Cielo Abierto", "Upon Open Sky") u1v4x

Uma boa dica para vocês, meus amigos futebolistas atualmente em maré baixa. Se você, cruzeirense, anda desencantado da vida por cinco anos sem ganhar um Campeonato Mineiro, pelos três anos seguidos atuando na Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro, pelo fracasso na final da Copa Sul-Americana e pela falta de títulos importantes nos últimos anos, exceto a conquista da Série B em 2022; e você, atleticano, que amarga a frustração e a tristeza por ter sido derrotado nas duas finais de torneios importantes como a Copa do Brasil e Copa Libertadores nesta temporada e ainda por ficar de fora da disputa da maior competição de clubes do continente no ano que vem, uma boa maneira de se distrair e esquecer temporariamente situação tão desalentadora é preencher seu valioso tempo assistindo, no conforto de casa, a uma boa produção cinematográfica.
E a Netflix lhe oferece esta oportunidade, com um filme bem bacana disponível em seu canal de streaming. Trata-se do drama mexicano/espanhol de 2023, "A Céu Aberto" ("A Cielo Abierto", "Upon Open Sky"), que dura 1h50. Explorando a trágica perda de um pai e o trauma causado em seus filhos, o filme trata de um obstinado desejo de vingança e da evolução dos relacionamentos das pessoas afetadas, com amor e ódio competindo nas suas inseguras mentes. Para não dar muito spoiler da história, o que posso contar é que um trágico acidente na estrada altera completamente a vida de uma família, especialmente dos filhos, que partirão em uma longa viagem em busca de uma reparação. Nesta jornada, os jovens ganharão diversos aprendizados que serão de suma importância para suas vidas futuras, especialmente a prática do perdão.



Elenco:
Federica García - Paula
Theo Goldin - Salvador
Máximo Hollander - Fernando
Julio Cesar Cedillo - Lucio Estrada
Sergio Mayer Mori - Eduardo
Julio Bracho - Cláudio
Cecilia Suárez - Maru
Manolo Cardona - Fernando Villa

Roteiro: Guillermo Arriaga
Direção: Mariana Arriaga e Santiago Arriaga
Fotografia: Julián Apezteguía

O filme em questão não é nenhuma obra-prima, mas tem tudo o que gosto em cena, uma ótima história, uma direção exata e sem firulas, um time de atores com excelentes atuações e cenas belíssimas de paragens norte-americanas. E um final que não nos decepciona. Assista com atenção que será um prazer, eu garanto.
Um grande abraço espinosense. 

segunda-feira, 2 de dezembro de 2024 44u6l

3616 - A história de Ayrton Senna em minissérie na Netflix 3gc3l

No dia posterior a triste e frustrante derrota do meu Atlético para o Botafogo na final da Copa Libertadores da América, tomado por uma gripe pesada que me roubou o que restava de vigor, ânimo e coragem, preenchi a tarde inteira do domingo nublado e chuvoso em Montes Claros na tentativa de amenizar a ressaca e a desilusão assistindo à nova série disponível na Netflix desde 30 de novembro, que relata a bonita e vitoriosa trajetória de um dos maiores esportistas do Brasil, Ayrton Senna da Silva.
A produção em formato de minissérie intitulada "Senna" conta a história do arrojado piloto brasileiro desde a infância até sua partida triste, trágica e inesperada em uma colisão forte e fatal na curva Tamburello no Circuito de Ímola, na Itália, durante o Grande Prêmio de San Marino em um dia de feriado no Brasil, 1º de maio de 1994. Jamais me esquecerei deste fatídico dia. Era dia de feriado no Brasil, mas caiu em um domingo. Juntamente com uma turma de peladeiros espinosenses, estávamos na AABB de Montes Claros para participar de um amistoso de futebol contra uma turma de associados do clube. Entre esses estava o Luiz Carlos, uma pessoa bastante querida por todos e que havia trabalhado e jogado bola pela equipe da empresa M. Teixeira em Espinosa. O destino também o atingiria em cheio, com sua morte, em acidente automobilístico, uma semana depois. Após o jogo amistoso realizado na parte da manhã, fomos nos confraternizar nos quiosques do clube. Entre muita resenha e alegria, tudo se entristeceu de repente quando alguém trouxe a notícia do grave acidente mostrado na TV. Imediatamente alguns se despediram e foram embora, abalados. Outros permaneceram, mas visivelmente comovidos e preocupados. O clima geral já não era de alegria e gargalhadas. Um pouco mais tarde, depois das 14 horas, veio a notícia que definitivamente acabou com a festa e confraternização, com todos se retirando completamente abatidos e emocionados. Senna, ídolo de boa parte dos que ali estavam, estava morto. Inacreditável.  



A minissérie "Senna" se utilizou basicamente de cenas gravadas, inclusive com as belas tomadas das corridas nas pistas de kart, Fórmula Ford, Fórmula 3 até chegar à Formula 1. São bem poucas as imagens reais da carreira do astro do automobilismo brasileiro na produção. A história está contida em seis capítulos, de duração diversa, próxima de uma hora.

1. Vocação - 61 min
2. Determinação - 66 min
3. Ambição - 72 min
4. Paixão - 53 min
5. Herói - 70 min
6. Tempo - 59 min

Na minissérie, produzida pela Gullane e realizada com o apoio da Senna Brands e da família do piloto, há espaço para mostrar a paixão do menino Ayrton pelos carros de corrida, a obsessão em concretizar o sonho de ser Campeão, as emocionantes corridas vencidas e perdidas do Tricampeão Mundial pilotando as máquinas da Toleman, Lotus, McLaren e Williams, os relacionamentos conturbados com colegas e figurões do esporte e também os casos amorosos a que ele se entregava com atenção e vigor, mas sem jamais colocá-los acima da sua paixão maior, ser piloto e vencedor.



Elenco:
Gabriel Leone - Ayrton Senna da Silva
Kaya Scodelario - Jornalista Laura Harrison
Matt Mella - Alain Prost
Patrick Kennedy - Ron Dennis
Arnaud Viard - Jean-Marie Balestre
Steven Mackintosh - Frank Williams
Camila Márdila - Viviane, irmã de Ayrton
Nicolas Cruz - Leonardo, irmão de Ayrton
Rodrigo Veloso - Flávio, cunhado de Ayrton
Marco Ricca - Milton Guirado Theodoro da Silva, Miltão, pai de Ayrton
Susana Ribeiro - Neyde Joanna Senna da Silva, Zaza, mãe de Ayrton
Gabriel Louchard - Galvão Bueno
Pâmela Tomé - Xuxa
Alice Wegmann - Lilian Vasconcellos
Julia Foti - Adriane Galisteu
Christian Malheiros - Maurinho
Hugo Bonemer - Nelson Piquet
Kazuhiro Muroyama - Soichiro Honda
Joe Hurst - Keith Sutton
Johannes Heinrichs - Niki Lauda
Keisuke Hoashi - Osamu Goto
Leon Ockenden - James Hunt
Richard Clothier - Peter Warr
Terry Fullerton - Rob Compton
Tom Mannion - Sid Watkins
Tom Mckay - Alex Hawkridge
Pedro Tirolli - Bruno Senna
Antônio Menqui - Ayrton Senna criança
Sophia Turini - Viviane Senna criança
Sophie Vieira Silva Souza - Bianca adolescente

Produção: Fabiano Gullane e Caio Gullane
Roteirista-Chefe: Gustavo Bragança
Escrito por: Álvaro Campos, Gustavo Bragança, Rafael Spínola, Thais Falcão e Álvaro Mamute
Direção: Vicente Amorim e Júlia Rezende
Direção geral: Vicente Amorim
Showrunner: Vicente Amorim



Assisti de uma vez só a todos os seis episódios e gostei bastante da produção, que mostra com clareza a personalidade forte de Senna que não se intimidava com os colegas famosos e muito menos com o autoritário e ardiloso chefão da Fisa (Federação Internacional de Esporte Automobilístico) e da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), com quem teve pesadas discordâncias e atritos. Mas o que está causando algum furor nesses tempos de imenso poder das redes sociais e páginas de fofocas é o pouco tempo destinado à última namorada de "Beco", a modelo Adriane Galisteu, que na minissérie aparece por apenas 1 minuto e 33 segundos, enquanto a primeira e única esposa, Lilian Vasconcellos, e a famosa namorada Xuxa Meneghel tem um espaço bem grande na história. Nada se fala de outra namorada de Senna, Adriane Yamin, com quem ele teve um relacionamento amoroso que durou quatro anos, iniciado em 1984, quando ela tinha 15 anos e ele tinha 24.



O que importa realmente é podermos ter agora a oportunidade de revermos a história consagradora de um ícone do esporte brasileiro, nós que varávamos as noites em claro, para acompanharmos as corridas de Fórmula 1 na TV Globo para torcermos pelo sucesso de Ayrton Senna com a maior devoção. Foram três títulos mundiais (1988, 1990 e 1991), 41 vitórias, 65 poles e 80 pódios entre 1984 e 1994. Senna nos deu alegrias demais e será nosso ídolo para sempre. Não somente pelo seu talento e carisma insofismáveis, mas também pela sua clarividência, pelo fato de mesmo sendo personagem integrante de classe um tanto privilegiada, em perceber a pobreza à sua volta no país e de ter sentido a necessidade de criar uma instituição voltada à Educação das crianças menos favorecidas, coisa rara nos espaços da retrógrada, insensível e gananciosa elite brasileira. 
Um grande abraço espinosense.


sábado, 30 de novembro de 2024 1zcx

3615 - Botafogo é o grande Campeão da Copa Libertadores 2024 1j1nf



Deu a lógica! Nada a contestar, fez-se justiça. Com uma resiliência e uma bravura indiscutível em campo, o Botafogo de Garrincha, Didi e Nílton Santos de outrora e agora brilhantemente representado pelos jovens Luiz Henrique, Thiago Almada e Igor Jesus, fez História hoje na grande final da Copa Conmebol Libertadores da América, vencendo a partida contra o Atlético e levantando a taça de Campeão de forma inédita. Em um período extraordinário de excelente performance, o lendário clube da Estrela Solitária superou a frustração de não conquistar o Campeonato Brasileiro da temporada ada e mostrou todo o seu poderio neste ano de 2024, vencendo com completo merecimento a Copa Libertadores.
Sob o comando do treinador português Artur Jorge, o Botafogo do arrogante e polêmico milionário John Textor superou grandes equipes brasileiras, também com altíssimos investimentos financeiros, como o Flamengo, Palmeiras e Bahia, e está a um o de conquistar o seu segundo título do Campeonato Brasileiro.
Na Copa Libertadores, o Botafogo chegou ao topo de forma inédita, vencendo a final disputada em solo argentino, no Estádio Monumental de Núñez, contra o Atlético, com gols de Luiz Henrique, Alex Telles (de pênati) e Júnior Santos.



Milhares de torcedores atleticanos e botafoguenses se deslocaram para Buenos Aires de avião, carro, ônibus, moto e até de bicicleta, para estarem presentes no Estádio Monumental de Núñez e testemunharem um momento mágico e histórico. Antes de a bola rolar, os eternos craques Jairzinho, representando o Botafogo, e Diego Tardelli, representando o Atlético, levaram a cobiçada taça até a beira do gramado.
Dali a pouco, começava a batalha pela conquista continental. E o Fogão se deu melhor, conquistando o título e levantando a tão almejada taça.
Todo o planejamento da comissão técnica do Botafogo ruiu com menos de um minuto de jogo, com a expulsão merecida do meio-campista Gregore, que mesmo sem maldade, atingiu no rosto o volante atleticano Fausto Vera de forma violenta. Era tudo o que o Atlético precisava para tomar conta do jogo e construir o resultado que lhe daria a vitória. Mas nada disso aconteceu, muito pelo contrário. O Botafogo, de forma serena e resiliente, segurou a pressão, acomodou-se adequadamente em campo (mérito do treinador) e não só segurou as investidas rivais como se lançou ao ataque e conseguiu uma façanha extraordinária de marcar dois gols ainda no primeiro tempo, praticamente sepultando as chances atleticanas. Após mudanças no segundo tempo, o Galo melhorou e partiu para cima do Fogão, conseguindo diminuir o placar com Eduardo Vargas logo no início da segunda etapa. Mas parou por aí, pois várias oportunidades de gols foram desperdiçadas e no finalzinho do jogo, o artilheiro da Libertadores, Júnior Santos, aproveitou-se de mais um vacilo gigante da defesa atleticana e fechou a tampa do caixão, decretando a brilhante vitória e a expressiva conquista da primeira taça da Copa Libertadores da América pelo excelente e equilibrado time do Botafogo.
Foram três vacilos monumentais da defesa do Atlético que foram fatais para a derrota. No primeiro gol carioca, a defesa marcou de longe, só no olhar, os adversários, e viu a bola sobrar livre para o endiabrado Luiz Henrique balançar as nossas redes. No segundo gol, um vacilo gigante de Guilherme Arana e de Everson que resultou em um pênalti infantil. E no terceiro gol, um lance de pelada de aposentados, com o Júnior Santos se livrando facilmente de dois zagueiros, Battaglia e Alonso, em um curto espaço na linha de fundo. E ainda tem quem afirme ser culpa do treinador tamanhas mancadas.  
O Atlético pagou o preço por ter um elenco pouco qualificado para disputar três competições importantíssimas no ano, Copa do Brasil, Copa Libertadores e Campeonato Brasileiro. O treinador Gabriel Milito fez milagre com um elenco capenga, em que o time titular é muito bom e competitivo, mas que não possui reservas à altura dos titulares. Não há reserva para a lateral-esquerda, não temos armador e nenhum reserva de qualidade para Hulk e Paulinho, o que compromete demais o desempenho da equipe. Só para efeito de comparação, o Botafogo tem nada menos que quatro laterais-esquerdos, todos de boa qualidade: Alex Telles, Marçal, Hugo e Cuiabano. Com apenas oito meses de trabalho, o técnico ganhou o Pentacampeonato Mineiro e levou o time a duas das mais importantes competições do continente, sendo superado por equipes muito mais fortes e competitivas, com investimentos financeiros muito superiores, casos de Flamengo e Botafogo. Como o Atlético ficará fora da disputa da Libertadores em 2025, não acredito em grandes investimentos pela nossa SAF, o que é compreensível, mas não aceitável por parte da torcida, que deverá protestar pesado exigindo um elenco melhor e mais encorpado, o que é justo.     



RESUMO DA PARTIDA
ATLÉTICO 1 X 3 BOTAFOGO
Motivo: Final única da Copa Libertadores da América 2024
Local: Estádio Monumental de Núñez, Buenos Aires, Argentina
Data: 30 de novembro de 2024, Domingo, 17 horas
Arbitragem:
Árbitro: Facundo Tello (ARG)
Auxiliares: Ezequiel Brailovsky e Gabriel Chade (ARG)
Quarto Árbitro: Yael Falcón (ARG)
Quinto Árbitro: Cristian Navarro (ARG)
VAR: Mauro Vigliano (ARG)
Auxiliares do VAR: Christian Lescano, Carlos Orbe e Hernan Mastrangelo (ARG)
Gols: Eduardo Vargas (Atlético), Luiz Henrique, Alex Telles e Júnior Santos (Botafogo)
Cartões amarelos: Lyanco, Battaglia, Fausto Vera, Hulk (Atlético), Alex Telles, Almada, Igor Jesus, Vitinho (Botafogo)
Cartão vermelho: Gregore (Botafogo)
ATLÉTICO: 22-Everson; 2-Lyanco (25-Mariano), 21-Rodrigo Battaglia, 8-Junior Alonso e 13-Guilherme Arana; 23-Alan Franco, 18-Fausto Vera (20-Bernard) e 6-Gustavo Scarpa (11-Vargas); 10-Paulinho, 9-Deyverson (14-Alan Kardec) e 11-Hulk
Treinador: Gabriel Milito
Estiveram no banco de reservas: 31-Matheus Mendes, 26-Saravia, 3-Bruno Fuchs, 16-Igor Rabello, 44-Rubens, 5-Otávio, 17-Igor Gomes e 45-Alisson
Participaram da competição: Zaracho, Cadu
Participaram da competição:
BOTAFOGO: 12-John; 22-Vitinho, 34-Adryelson, 20-Barboza e 13-Alex Telles (21-Marçal); 17-Marlon Freitas, 26-Gregore, 7-Luiz Henrique (37-Matheus Martins), 10-Savarino (5-Danilo Barbosa) e 23-Almada (11-Júnior Santos); 99-Igor Jesus (28-Allan)
Treinador: Artur Jorge
Estiveram no banco de reservas: 1-Gatito Fernández, 3-Lucas Halter, 66-Cuiabano, 6-Tchê Tchê, 33-Eduardo, 70-Óscar Romero e 9-Tiquinho Soares
Participaram da competição: Bastos, Mateo Ponte, 



CAMPANHA DO BOTAFOGO NA LIBERTADORES 2024
SEGUNDA FASE:
21-02 - Quarta-feira - 21h30 - Félix Capriles - Aurora 1 x 1 Botafogo - Júnior Santos
28-02 - Quarta-feira - 21h30 - Nilton Santos (Engenhão) - Botafogo 6 x 0 Aurora - Júnior Santos (4), Tiquinho Soares e Savarino
TERCEIRA FASE:
06-03 - Quarta-feira - 21h30 - Nilton Santos (Engenhão) - Botafogo 2 x 1 Bragantino - Júnior Santos (2)
13-03 - Quarta-feira - 21h30 - Nabi Abi Chedid - Bragantino 1 x 1 Botafogo - Júnior Santos
FASE DE GRUPOS - GRUPO D:
03-04 - Quarta-feira - 19h - Nilton Santos (Engenhão) - Botafogo 1 x 3 Junior Barranquilla - Hugo
11-04 - Quinta-feira - 19h - Casa Blanca - LDU 1 x 0 Botafogo
24-04 - Quarta-feira - 19h - Nilton Santos (Engenhão) - Botafogo 3 x 1 Universitario - Eduardo (2) e Luiz Henrique
08-05 - Quarta-feira - 21h30 - Nilton Santos (Engenhão) - Botafogo 2 x 1 LDU - Hugo e Júnior Santos
16-05 - Quinta-feira - 19h - Monumental de Lima - Universitario 0 x 1 Botafogo - Jeffinho
28-05 - Terça-feira - 19h - Metropolitano Barranquilla - Junior Barranquilla 0 x 0 Botafogo
OITAVAS DE FINAL:
14-08 - Quarta-feira - 21h30 - Nilton Santos (Engenhão) - Botafogo 2 x 1 Palmeiras - Luiz Henrique e Igor Jesus
21-08 - Quarta-feira - 21h30 - Allianz Parque - Palmeiras 2 x 2 Botafogo - Savarino e Igor Jesus
QUARTAS DE FINAL:
18-09 - Quarta-feira - 21h30 - Nilton Santos (Engenhão) - Botafogo 0 x 0 São Paulo
25-09 - Quarta-feira - 21h30 - Morumbis - São Paulo 1 (4) x (5) 1 Botafogo - Almada
SEMIFINAL:
23-10 - Quarta-feira - 21h30 - Nílton Santos (Engenhão) - Botafogo 5 x 0 Peñarol - Savarino (2), Alexander Barboza, Luiz Henrique e Igor Jesus 
30-10 - Quarta-feira - 21h30 - Centenario - Peñarol 3 x 1 Botafogo - Almada
FINAL:
30-11 - Sábado - Monumental de Núñez - Botafogo 3 x 1 Atlético - Luiz Henrique, Alex Telles e Júnior Santos



São várias as premiações para o grande Campeão da Libertadores 2024. Além do prêmio para o vencedor, de USD 23 milhões, o título renderá a classificação para a edição 2025 e a participação no Mundial de Clubes da FIFA. O Vice-Campeão receberá a quantia de USD 7 milhões.
O atacante Júnior Santos, do Botafogo, foi o artilheiro da Libertadores 2024 com dez gols marcados. Paulinho, atacante do Atlético, ficou na segunda posição da artilharia, com sete gols marcados.
Parabéns ao qualificado e valente Botafogo de Futebol e Regatas pela inédita e merecida conquista, a maior e mais importante em seus 120 anos de existência, bem como aos seus milhões de apaixonados torcedores, entre eles os amigos Paulinho de Florival e os saudosos Nivaldo Faber e Mizael Nascimento.
Um grande abraço espinosense.

sexta-feira, 29 de novembro de 2024 dn1o

3614 - Duelo em Preto e Branco 1z2s1m

O cenário está montado, à espera do instante decisivo em que dois gigantes brasileiros, trajados de preto e branco, se enfrentarão diante do mundo do futebol na batalha derradeira em que apenas um sairá vencedor, empunhando em desmedida euforia a cobiçada taça de Campeão da Copa Conmebol Libertadores da América de 2024. Não poderia ser inferior a imensa ansiedade que invade os corações atleticanos e botafoguenses até que o árbitro argentino Facundo Tello autorize o início da partida final no Monumental de Núñez exatamente às 17 horas da tarde do sábado, 30 de novembro de 2024.
Aconchegado em nossa trincheira de apaixonado atleticano, eu confesso estar bastante confiante na conquista do título, mas, consciente e prudente, também completamente informado do poderio esportivo do rival carioca, que fez investimentos vultosos e no momento atual apresenta uma performance excepcional e agudamente vitoriosa, infinitamente superior ao futebol claudicante e inseguro exibido pela equipe do Atlético. Assim, na visualização límpida e imparcial da realidade, podemos afirmar com certeza que o Botafogo é o favorito a vencer o jogo e, consequentemente, conquistar o título. Porém, se nos limitarmos apenas aos números, o Atlético tem melhor campanha na Libertadores, com menos jogos, 12, e 8 vitórias, 2  empates e 2 derrotas. O Botafogo, que participou das primeiras fases, atuou em 16 partidas, com 7 vitórias, 6 empates e 3 derrotas.



Mas o que todos esperam saber é o que acontecerá no dia 30 de novembro, amanhã. O mundo inteiro estará de olho na decisão do mais importante torneio de futebol do continente. E é um privilégio e um orgulho ver o nosso Clube Atlético Mineiro sendo um dos protagonistas. E se vencermos o qualificado adversário? Uau! Será uma façanha extraordinária, um feito sublime, um frenesi encantado que fará alucinar por demais as mentes alvinegras mineiras, uma overdose de arrebatamento pulsando em cada molécula do nosso corpo atleticano, um bálsamo revivificador que explodirá em ondas gigantes nos loucamente apaixonados corações que torcem até mesmo contra o vento. Mas, se ao contrário, fracassarmos? Aí não tem jeito, invadirá em mim a tristeza e a frustração. Normal. Só não esperem de mim, atleticano enamorado e otimista que acredita sempre, a crítica raivosa, a depreciação, a maledicência, a ingratidão. Como esportista, saberei aceitar com quietude, placidez e humildade a derrota, reconhecendo a qualidade, eficácia, competência e superioridade esportiva do grande adversário na disputa limpa, ética, digna e justa. Assim é o futebol e assim é a vida, uma roda viva de altos e baixos, de vitórias e derrotas, de conquistas e insucessos, de euforias e abatimentos, de glórias e fracassos. Tão decente é saber ganhar quanto saber perder.



Não há como esquecer que o futebol é um dos esportes mais imprevisíveis, emocionantes e surpreendentes do mundo. É onde as mais incríveis surpresas ocorrem, com pequenos Davis derrotando imensos Golias, como na fábula bíblica. Mas Atlético e Botafogo são gigantes, conforme atesta incontestavelmente a História. Todavia, neste exato momento, o time da Estrela Solitária vive um momento mágico de preeminência, mostrando um desempenho extraordinário em campo, enquanto o rival Atlético, amarga uma fase terrível, com performances inseguras e vacilantes, com resultados extremamente negativos, sobretudo no Campeonato Brasileiro.


 
E aí, como fica o virginiano treinador do Atlético, Gabriel Alejandro Milito? Consciente do poderio do Botafogo, mas necessitando da vitória para conquistar o título, deve o técnico argentino armar sua equipe de forma ofensiva para buscar desde o início o triunfo na partida única da decisão, correndo o risco de facilitar o jogo rápido e envolvente do adversário? Ou, cônscio da potência e capacidade do oponente, o jovem treinador deve exercitar a humildade e escalar um time mais fechado, defensivo e seguro, apostando na resistência à intensa investida botafoguense praticamente certa, aguardando o desgaste do rival e uma oportuna chance para vencer a partida? Como é dura e difícil a vida de um comandante de um time de futebol! Se a sua estratégia, qualquer seja, funcionar a contento e a vitória acontecer, certamente será coberto de elogios, incensado, tratado como gênio. Se a ideia falhar e a derrota vier, por sua culpa própria ou erro individual ou coletivo de seus atletas em campo, o mundo desabará sobre sua cabeça, num tsunami de críticas duras, pesadas e violentas, decerto tachado de lunático e burro pelos mais radicais corneteiros. Infelizmente, é assim que funciona. O torcedor mais ilógico, exaltado e excêntrico sempre imagina que, mesmo distante de treinamentos e do ambiente cotidiano do clube, confortavelmente sentado na cadeira do boteco ou no sofá da sala a centenas de quilômetros, ele saberá mais que os profissionais que comandam o elenco em campo. E sem quaisquer responsabilidades sobre os resultados, já que basta mudar de ideia e pronto, está resolvido, sem nada de consequências para si. É muito fácil ser torcedor, pitaqueiro, palpiteiro, corneteiro. E engraçado.



Dito isso, só tenho uma certeza. Será um momento marcante, maravilhoso, extraordinário, histórico e emocionante na vida de quem ama o futebol, especialmente os aficionados por Atlético e Botafogo. Todos os demais torcedores e atletas de todos os times do continente gostariam de estar nesta decisão e serem protagonistas na busca pela Glória Eterna e a cobiçada taça de Campeão da Libertadores. E não há escapatória, somente um clube sairá vencedor da disputa. Para muitos, lamentavelmente, o perdedor será execrado, tratado como um fracassado, depreciado como um reles derrotado. Não para mim. Ao grande Campeão, os devidos aplausos e exaltações pela gigante conquista. Ao vencido, principalmente se for o meu amado Atlético, a minha gratidão, o meu reconhecimento pelo belo trabalho realizado por todos e o meu orgulho por vê-lo no topo da pirâmide do futebol sul-americano, brigando entre os grandes pelas conquistas mais importantes. Desde já registro o meu muito obrigado a Hulk, Paulinho, Gustavo Scarpa, Éverson, Deyverson, Guilherme Arana, Bernard, Rodrigo Battaglia, Junior Alonso, Lyanco, Fausto Vera, Alan Franco, Otávio e mais seus demais companheiros, Gabriel Milito e sua comissão técnica, todos os funcionários e es do clube, especialmente os senhores verdadeiramente atleticanos que nos salvaram da falência e extinção, Rubens e Rafael Menin, Renato Salvador e Ricardo Guimarães. Graças a todos esses profissionais qualificados, o Clube Atlético Mineiro ressurgiu das cinzas e hoje está de volta ao topo do futebol, sendo reverenciado como potência futebolística e sendo foco com extrema relevância da imprensa mundial.



Eu, como sempre, acredito na força, garra e superação do Galo. Em sua mais que centenária História gloriosa, o Atlético já demonstrou ao mundo a sua incrível capacidade de realizar valentes proezas e produzir milagres, mesmo sendo vítima de estranhas e tenebrosas transações (by Chico). São várias as nossas façanhas. A histórica goleada sobre o arquirrival por 9 x 2 em 27 de novembro de 1927, há 97 anos. O título de "Campeões dos Campeões" em 1937. A vitoriosa excursão pela gelada Europa nos anos 50. A vitória sobre a Seleção da Iugoslávia por 3 a 2, no Mineirão, com o time representando dignamente a Seleção Brasileira. Em 3 de setembro de 1969, a célebre vitória sobre a fabulosa equipe da Seleção Canarinho de Pelé, Gérson, Rivellino, Tostão e Jairzinho que logo adiante seria Tricampeã do Mundo no México. A vitória sobre o mesmo Botafogo em 1971, no Maracanã, com o gol de Dadá Maravilha de cabeça, dando-nos o título de Campeão Brasileiro. A hegemonia atleticana em Minas Gerais no período de 1978 a 1983, com o Hexacampeonato. O Bicampeonato da Conmebol em 1992 e 1997. O emocionante título da Copa Libertadores em 2013, com milagre de Victor e gol antológico de Leonardo Silva. A valiosa taça da Copa do Brasil de 2014, com duas vitórias exuberantes sobre o arquirrival nas finais e aquelas duas formidáveis viradas sobre Corinthians e Flamengo. Os Bicampeonatos do Brasileirão e Copa do Brasil conquistados por Hulk, Paulinho e companhia em 2021. E recentemente, os cinco títulos mineiros conquistados em sequência, sem dar chance ao principal adversário local. É muita História!



Para a grande final, eu vou cometer a ousadia de opinar sobre como escalaria o time para enfrentar o Botafogo amanhã. Lembrando que, o fato de ser sócio-torcedor GNV Branco (um dos mais baratos) não me dá o direito de escalar o time, função delegada a quem tem conhecimento, capacidade, visão técnica, informações físicas, táticas e psicológicas dos atletas e é muito bem remunerado para fazê-lo, o treinador Gabriel Milito. Minha reles opinião é como a de milhões de outros torcedores, sem valor algum. Mas a liberdade de opinar existe e é salutar, por isso eu colocaria em campo uma equipe bem segura na retaguarda, com um meio de campo bastante dinâmico e combativo e uma estratégia de cadenciar o jogo, apostando em uma saída rápida e mortal para o campo de ataque para abrir e manter o placar que nos dará a vitória. Colocaria em campo Éverson; Lyanco, Rodrigo Battaglia, Junior Alonso e Guilherme Arana; Otávio, Alan Franco, Fausto Vera e Gustavo Scarpa (este com mais liberdade para criar jogadas e encostar no ataque); e Paulinho e Hulk na frente, guardando o serelepe Deyverson para uma futura reviravolta no esquema de jogo. Se por infelicidade, sofrermos um gol, será hora de modificar imediatamente a estratégia e, com foco no ataque mas sem perder a consistência tática, buscar o empate e a virada. Se persistir o empate no tempo regulamentar, teremos que manter o posicionamento, aproveitando o provável desgaste do adversário para tentar vazar a forte defesa rival e conseguir a vantagem no placar. Se o empate persistir na prorrogação, aí será tempo e espaço para contarmos com as capacidades técnicas do nosso grande goleiro Éverson e dos nossos cobradores de pênaltis para chegar ao triunfo glorioso.


 
Que os bons ventos e as boas energias estejam pairando sobre a Nação Atleticana em Buenos Aires! Espero que a força da equipe seja ampliada exponencialmente pela energia positiva da Massa Atleticana e que venha a Glória Eterna, para nosso delírio e prazer! 
Vambora, GALO, fazer História! Eu acredito! 
Um grande abraço espinosense.

quinta-feira, 28 de novembro de 2024 4u3417

3613 - Final de campeonato na AABB MOC 1s66k

Na manhã nublada e mormacenta do domingo, 24 de novembro de 2024, estiveram presentes no Campo Emílio César Malveira (Biluzão) da AABB-Associação Atlética Banco do Brasil de Montes Claros, centenas de associados torcedores para acompanharem "in loco" as partidas finais das quatro categorias do XII Campeonato Interno de Futebol Society, edição 2024. Nesta temporada o grande homenageado do torneio foi o associado peladeiro, desportista e empresário Jorge Antônio dos Santos, o querido Jorginho.



Com 659 associados peladeiros participando, a competição contou com patrocínios de várias empresas, com 232 partidas realizadas, 880 gols marcados e uma excelente média de 3,8. Durante o evento, marcaram presença, além do presidente do clube abebeano, Silvano Tolentino Câmara e sua esposa Sofia, os senhores Rafael Leite, vice-presidente da Fenabb, o gerente da agência de Montes Claros, Luciano, os membros da diretoria Mauro Ramires, Mauro Rodrigues, Deraldo Henrique, Betão, Olício e Denarte D´Ávila, o prefeito eleito de Montes Claros, Guilherme Guimarães, o deputado estadual Oscar Teixeira, o ex-atleta profissional do Cruzeiro Esporte Clube, Roberto Juceli Weber, o atacante Roberto Gaúcho (vencedor da Copa Libertadores de 1997 e de duas Copas do Brasil em 1993 e 1996), o associado Douglas Paula e dois homenageados, o associado peladeiro mais idoso da competição, o querido Geraldo Newton Versiane Lopes, o Newtinho, e também o mais jovem, o Luiz Miguel. 
Absolutamente necessário enaltecer o trabalho brilhante realizado pelos árbitros Edvaldo Bento, Júlio César Júnior, Mirabela, Fábio, Hélio e Alex Gatinha, pelos mesários Thiago, Alan e Francine e pelos funcionários da AABB, o homenageado Emílio César Malveira, o Bilu, Ildefonso, Vicente Kléber, Arlindo, Zé Cordeiro, João Batista e todos os demais. Reconhecimento ao ótimo trabalho de transmissão dos jogos realizado pelo locutor Rogeriano Cardoso (Buiu) e pelo repórter Jânio e ao registro fotográfico do evento pelo Jailson.
Agradecimentos devem ser feitos aos participantes, aos patrocinadores, aos coordenadores das equipes e a todos os que, de alguma forma, deram sua contribuição a tão bem-sucedido evento esportivo e social.
Patrocinaram o evento: 
Belgo Cercas e Cia., Cazza Imóveis, Central Distribuidora, Fogo no Espeto, Genvet, Jac´s Fast Food, JL Express, Metalport Portas Automáticas, Sementes Grão de Minas e Superação Supermercado (Categoria Sênior)
Artven, Cazza Imóveis, Classe A Acabamentos, Danilo, Fogo no Espeto, Instituto Embelleze, JL Express, Master, Qualividros, Solar MOC, Sollo Tijolo Ecológico, Supermercados BH, e e Zeus Elétrica (Categoria Supermáster)
Carbono Tijolo Ecológico, Center Pão, DTI, Edy Mendes, Embalamontes, Fogo no Espeto, JL Express, Master Autos, Portal Veículos, Risco Zero, Salve Gole Delivery, e e Zeus Elétrica (Categoria Máster)
Academia Brasileira de Bombeiros Civis, Alencar Estética Automotiva, André Imóveis, BETesporte, Djams Marcenaria, Embalamontes, Fogo no Espeto, Sérgio Turismo e Viagens, Sone´car, e, VM Imóveis e Zeus Elétrica (Categoria Aberto)



Assim ficaram os resultados das finais e as premiações nas quatro categorias da competição:
CAMPEÕES:
SÊNIOR: Fogo no Espeto venceu Genvet nos pênaltis, após empate em 1 x 1
SUPERMÁSTER: JL Express venceu Solar MOC nos pênaltis, após empate em 2 x 2
MÁSTER: Salve Gole venceu e/Zeus Elétrica nos pênaltis, após empate em 1 x 1   
ABERTO: Embalamontes venceu BETesporte por 3 x 1




CATEGORIA SÊNIOR: Fogo no Espeto 1 x 1 Genvet - gols de Héber (FOG) e Marcelo (GEN)
MELHOR JOGADOR: Héber (Fogo no Espeto)
MELHOR GOLEIRO: Eduardo (Fogo no Espeto)
ARTILHEIRO: Israel (Genvet) - 13 gols marcados
DESTAQUE DA PARTIDA FINAL: Jair (Fogo no Espeto)



CATEGORIA SUPERMÁSTER: JL Express 2 x 2 Solar MOC - gols de Heberth Halley e Toninho (JLE) e Magal (2) (SOL)
MELHOR JOGADOR: Balu (Solar MOC)
MELHOR GOLEIRO: Pedrinho (JL Express) 
ARTILHEIRO: Madureira (Classe A) - 14 gols marcados
DESTAQUE DA PARTIDA FINAL: Heberth Halley (JL Express)

 

CATEGORIA MÁSTER: Salve Gole 1 x 1 e/Zeus Elétrica - gols de Daniel (SAL) e Clayton (SUP) 
MELHOR JOGADOR: Vinícius (e/Zeus Elétrica)
MELHOR GOLEIRO: Ronério (Salve Gole)
ARTILHEIROS: Thiago Faysson (Embalamontes), Vinícius (e/Zeus Elétrica) e Rafael Oliveira (Master Truck) - 11 gols marcados
DESTAQUE DA PARTIDA FINAL: Maycon (Salve Gole)


CATEGORIA ABERTO: Embalamontes 3 x 1 Betesporte - gols de Grilão (2), Jeferson (EMB) e Sávio (BET)  
MELHOR JOGADOR: Grilão (Embalamontes)
MELHOR GOLEIRO: Madson (Embalamontes)
ARTILHEIRO: Marcelinho (Embalamontes)
DESTAQUE DA PARTIDA FINAL: Grilão (Embalamontes)
HOMENAGEADOS:
- Jorge Antônio dos Santos (Jorginho) - Nome do Campeonato
- Geraldo Newton Versiane Lopes (Newtinho) - Atleta mais idoso
- Luiz Miguel - Atleta mais jovem
- Emílio César Malveira (Bilu) - Coordenador

Após os jogos decisivos e a cerimônia de entrega de taças e medalhas, a galera toda se esbaldou até o início da noite do domingo na tradicional e gigante confraternização com muita cerveja, música e resenha. 
Parabéns a todos os participantes da competição, em especial aos grandes campeões!
Um grande abraço espinosense.